Pondé lança livro sobre a imperfeição da natureza humana

Filósofo faz pensar sobre o aperfeiçoamento humano a partir dos conceitos de perfectibilidade e imperfectibilidade

Capa do livro 'Diálogos sobre a Perfectibilidade e Imperfectibilidade Humana', de
 Luiz Felipe Pondé
Capa do livro ‘Diálogos sobre a Perfectibilidade e Imperfectibilidade Humana’, de
Luiz Felipe Pondé

Será possível aos homens se aperfeiçoarem, de fato, com o passar do tempo e com as experiências adquiridas? Em Diálogos sobre a natureza humana, o renomado filósofo e professor Luiz Felipe Pondé traz uma discussão complexa e, para alguns, talvez um tanto polêmica, ao colocar em xeque a ideia da natureza perfeita e imperfeita do ser humano.

Ao revisitar de maneira aprofundada o tema – anteriormente abordado por ele no livro O homem insuficiente –, o autor entrega conceitos importantes aplicados às vivências contemporâneas.

Mas o que são os conceitos de perfectibilidade e imperfectibilidade? Para pensadores como Jean-Jacques Rousseau, com os quais Pondé dialoga na obra, a perfectibilidade é a capacidade do ser humano de evoluir, não no sentido darwinista, mas de melhorar a sociedade por meio do desenvolvimento moral e intelectual do indivíduo.

Por outro lado, a imperfectibilidade, presente em muitas tradições religiosas, sugere que a humanidade é inerentemente imperfeita. O filósofo aprofunda o debate entre esses dois pensamentos distintos, desde a Grécia Antiga, passando pelo Cristianismo até o Iluminismo.

O grande trunfo da defesa da perfectibilidade é achar
}que só há esperança se há perfectibilidade,
e aí a esperança fica hipotecada, o tempo todo,
ao otimismo como estrutura do mundo –
o que é, evidentemente, falso. 
(Diálogos sobre a natureza humana, p. 225)

A leitura de Diálogos sobre a natureza humana ajuda a entender o cenário mundial, cercado por guerras, disputas territoriais, colapso do meio ambiente, declínio das economias e avanço do fanatismo. Com uma abordagem filosófica, Luiz Felipe Pondé lança sua reflexão crítica sobre o comportamento humano sob a ótica da perfectibilidade para, em seguida, colocá-la ao agudo exame da dúvida.

FICHA TÉCNICA:

Título: Diálogos sobre a natureza humana – Perfectibilidade e imperfectibilidade

Autor: Luiz Felipe Pondé

Editora/selo:nVersos

ISBN: 978-65-87638-93-5

Formato: 14 x 21 cm

Páginas:256

Preço: R$ 59,90

Preço e-book: R$ 42,90

Links de venda do livronVersos Editora | Amazon | Amazon E-book

Sobre o autor

Luiz Felipe Pondé

Luiz Felipe Pondé, renomado filósofo e escritor brasileiro, nascido em Recife – PE, é também palestrante, colunista da Folha de S. Paulo, diretor do laboratório de política, comportamento e mídia da PUC-SP e apresentador do programa Linhas Cruzadas, transmitido pela TV Cultura.

É autor dos livros “Contra um Mundo Melhor”, “Marketing Existencial”, “Do Pensamento no Deserto”, “Guia politicamente incorreto da filosofia”, “Conhecimento na Desgraça”, “O Homem Insuficiente”, “Crítica e Profecia”, entre outros.

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SOBRE A EDITORA:
A nVersos Editora lançou o primeiro livro em 2011 e, desde então, segue aprimorando continuamente o catálogo, a fim de garantir a pluralidade de leitores e de saberes. O objetivo principal da editora é a superação e a expansão do conhecimento, por isso tem como missão publicar obras que façam parte da busca por novos conhecimentos e que proporcionem o enriquecimento intelectual do leitor, ao contribuir para a propagação da publicação de livros relevantes para resolução de problemas e na formação cultural de todos. problemas e na formação cultural de todos.

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Espanto que deu início à filosofia é tema do novo livro de Luiz Felipe Pondé

Publicado pela Editora Nacional, ‘A filosofia e o mundo contemporâneo: meditações entre o espanto e o desencanto’ também traz reflexões sobre assuntos do mundo moderno

O espanto diante de uma natureza imensa e complexa e o desencanto diante do indecifrável universo são dois fatores que deram início à filosofia na Grécia antiga. De lá para cá, a humanidade encontrou poucas respostas e ainda busca  entender o sentido da própria existência. É com base nesse conflito que o escritor e filósofo Luiz Felipe Pondé acaba de lançar sua mais nova obra, A filosofia e o mundo contemporâneo: meditações entre o espanto e o desencanto, publicada pela Editora Nacional.

O livro reúne reflexões pertinentes ao mundo em que vivemos hoje, abordando temas inquietantes, como desapego, liberalismo, saúde mental, envelhecimento e morte. Pondé aponta no livro que, independentemente das respostas para as dúvidas do ser humano, a dualidade e a oscilação são inerentes à própria existência.

O autor organizou a obra em 24 meditações com base no conceito proposto por Rousseau, que traz reflexões livres sem necessariamente ter um porto onde chegar. Segundo Pondé, a obra propõe o exercício de pensar sem ter respostas prontas. “Essa é uma boa metáfora para este livro. Este ângulo é tanto uma condenação a você ficar na condição de um náufrago quanto entender que todo filósofo é um náufrago quanto às certezas que o senso comum tem”, explica o autor.

Pondé convida o leitor para ingressar nesse processo filosófico desafiador já nas primeiras páginas. “A peregrinação que aqui iniciamos pretende levar você, caro leitor, ao encanto com nossa disciplina e, muitas vezes, também ao desespero com o ofício do filósofo. Estas meditações não são para os fracos. Cada uma das meditações que se seguem deve ser contemplada como um desses infinitos estilhaços”.

O livro está disponível na versão impressa (R$ 29,90) e digital (R$ 19,90) nas principais livrarias do país e lojas virtuais.

Sobre o autor:

Luiz Felipe Pondé é doutor em Filosofia pela Universidade de Paris e pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Autor de inúmeros livros, atua como diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), comentarista do Jornal da Cultura e colunista da Folha de S.Paulo.

Sobre a Editora:

A Companhia Editora Nacional foi fundada em 1925 por Monteiro Lobato e Octalles Marcondes. O criador do icônico “Sítio do Pica Pau Amarelo”, além de autor, também foi editor e tradutor, além de responsável por diversas inovações na indústria do livro – desde a importação de novas tecnologias de impressão até uma revolução nas dinâmicas de distribuição.

Depois de 50 anos de um grande trabalho, a Companhia Editora Nacional foi adquirida pelo Grupo IBEP, que se transformou em uma das maiores companhias brasileiras do mercado do livro. 2020 foi o ano que marcou uma grande mudança na editora, que compreende uma reflexão sobre a nossa marca e a redefinição das nossas propostas de valor.

A Editora Nacional completará seu centenário em 2025 com diversas novidades, inclusive com novas linhas editoriais, que contam com títulos de ficção e não ficção que contribuem para a discussão de temas relevantes como racismo, identidade de gênero, sustentabilidade, política e os conflitos geracionais, entre tantos outros assuntos contemporâneos.

Informações à Imprensa – Editora Nacional
Alexandre Poletto (11) 939322834
alexandre@polettocomunicacao.com.br




Luiz Felipe Pondé fala sobre fascismo e nazismo, no Matéria de Capa

Programa inédito com o filósofo vai ao ar no domingo (14/6), às 18h30, na TV Cultura

Com a apresentação da jornalista Andresa Boni, o Matéria de Capa deste domingo (14/6), às 18h30, na TV Cultura, fala sobre os 75 anos do final da Segunda Guerra, marcado em 2020. Para falar sobre o assunto, o programa conta com a participação do filósofo Luiz Felipe Pondé.

Um conflito provocado por duas forças políticas de extrema direita em ascensão na Europa: na primeira metade do século passado, o nazismo, na Alemanha de Hitler, e o fascismo, na Itália de Mussolini. Mas, afinal, o que são exatamente essas ideologias e qual é a semelhança entre elas? Como se deu o crescimento desses dois extremos?

São muitas as questões que envolvem o nazismo e o fascismo. Entre outras, porque elas ainda hoje exercem atração sobre alguns grupos em diversos países? E não são poucos os políticos que, atualmente, se sentem atraídos pelas armas utilizadas por aqueles regimes para se sustentar no poder. Ou seja, a destruição da democracia representativa, a eliminação de qualquer tipo de oposição, o controle absoluto do judiciário e o fim da liberdade de imprensa.