Produtores culturais de Porto Feliz no Mapa da Cultura

O Mapa da Cultura é um espaço para integrar e dar visibilidade para projetos, artistas, espaços, eventos culturais e seus produtores

Carlos Cavalheiro

Os professores de Porto Feliz, Sonia Jaqueline Oliveira, Ivan Vagner Marcon e Carlos Carvalho Cavalheiro estão registrados no Mapa da Cultura, instrumento de conhecimento das produções culturais realizado pelo Ministério da Cultura (hoje Secretaria da Cultura).

De acordo com o texto informativo dessa plataforma, “O Mapa da Cultura é um espaço para integrar e dar visibilidade para projetos, artistas, espaços, eventos culturais e seus produtores. Ele é a principal base de informações e indicadores do Ministério da Cultura, se constituindo o pilar principal do SNIIC.

Neste mapa estão reunidas informações do antigo Registro Aberto da Cultura – RAC, da Rede Cultura Viva, do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas – SNBP e do Cadastro Nacional de Museus. Além disso, o Ministério da Cultura irá unir esforços com o sistemas de informação de estados e de municípios e, mais do que isso, irá auxiliá-los na consolidação de seus sistemas de informações e indicadores culturais”.

Sonia Jaqueline Oliveira

O professor Carlos Carvalho Cavalheiro reconhece a importância do mapeamento cultural para a realização de políticas públicas referentes ao desenvolvimento cultural. “Em 2004 eu já defendia a ideia de mapeamento cultural como instrumento necessário para uma Gestão Cultural”, diz o professor ao se referir a um artigo de sua autoria publicado na internet.

O artigo em questão está disponível na página: https://www.lainsignia.org/2004/noviembre/cul_028.htm

Ivan Wagner Marcon

Na gestão da Secretária de Cultural de Sorocaba, Jaqueline Gomes da Silva, foi criado um Mapa da Cultura, talvez o primeiro no gênero, desenvolvido pelos técnicos de informática da Prefeitura Municipal. Carlos Cavalheiro foi um dos agentes culturais que prestaram consultoria para a criação desse mapa. Esse mapa continua ativo na página: http://cultura.sorocaba.sp.gov.br/mapeamento/

Sonia Jaqueline Oliveira está inscrita como Agente Cultural na categoria de Contadora de História. Porém, realiza outras atividades como educadora, atriz, escritora. Ivan Vagner Marcon está cadastrado como ator de teatro, reside em Porto Feliz e é professor na cidade de Cerquilho (SP). Além de ator de teatro, Ivan é poeta, literato, educador.  Carlos Carvalho Cavalheiro está cadastrado como Historiador, mas também exerce atividades na área de Educação, Produção de vídeos, Literatura, Pesquisa de Cultura Popular.
Carlos e Sônia Jaqueline agentes culturais são professores da rede pública municipal de Porto Feliz (SP).

 

 

 

 

 




Sonia Jaqueline de Oliveira, de Porto Feliz, recebe o Prêmio Mestre Cultura Popular 'Edição Leandro Gomes de Barros'- 2017, concedido pelo Ministério da Cultura

Sonia Jaqueline recebeu o prêmio pela realização do seu trabalho voluntário como narradora oral tradicional através do projeto de incentivo a oralidade e  literatura “Alinhavando Histórias em Canto Prosa e Verso”

 

A cidadã porto-felicense Sonia Jaqueline Anastácio da Silva Oliveira recebeu o Prêmio Mestre Cultura Popular ‘Edição Leandro Gomes de Barros ‘- 2017, concedido pelo Ministério da Cultura- MinC, pela realização do seu trabalho voluntário como narradora oral tradicional através do projeto de incentivo a oralidade e  literatura ‘Alinhavando Histórias em Canto Prosa e Verso.’

Sendo a única na região de Itu e Sorocaba e região a receber o prêmio, a  Contadora de Histórias e ativista cultural comemora com orgulho: “… minha missão é preservar a tradição e passar para os mais novos”.

 A paranaense Sonia Jaqueline  nasceu na cidade de Leópolis. Cresceu ao som da sanfona de seu pai e ouvindo causos contados por seus avós. Em meio às histórias, o cheiro de cravo e canela, dos doces caseiros do fogão de lenha, recorda que  vivia a brincar descalça no chão batido vermelho do quintal. Foi a arte de recontar, ‘prosear’ as histórias nas brincadeiras de infância que conduziram a menina Sonia Jaqueline aos pilares de sua trajetória artística: teatro e arte da  narração de histórias.

Moradora há quarenta anos  na terra das Monções, Porto Feliz – SP, recebeu o certificado de ‘Mulher Destaque’ porto-felicense em 2012, o Prêmio ‘Professor Pedro Moreau’ educadora do ano 2013  e, em 2014, por seu trabalho em prol da cidade, o título de Cidadã Porto-Felicense. Em 2016, foi agraciada pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA) com a medalha ‘Emissária da PaZ’ e diploma de ‘Personalidade do ano’, em 2015, na cidade de Campinas.  Foi agraciada com a Medalha da Paz e Personalidade do Ano 2015, pela FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos Ciências Letras e Artes na cidade de Campinas. Em 2018, recebeu a Comenda da Academia Literária Internacional – ALPAS 21- RS ‘Personalidade Cultural 2017’ e foi vencedora da enquete ‘Melhores do Ano 2017 em Porto Feliz’, promovida pelo jornal cultural ROL – REGIÃO ON LINE.

Especialista na ‘Arte de Contar Histórias’,  é membro do RIC – Rede Internacional Cuentacuentos/Espanha. Tem participação ativa em eventos culturais, ministrando palestras e oficinas sobre a performance da arte milenar  de narrar histórias. Em participação literária, foi selecionada para publicação em várias antologias dentro e fora do Brasil.

Em sua caminhada de quase vinte anos contando histórias, relata que foram dezenas de cursos e oficinas sobre arte e educação, atualmente apresenta quatro pós-graduação psicopedagogia, gestão em educação, educação especial e arte de contar histórias, tendo sua segunda graduação em  Arte em 2018.

Em 2016,  formou o primeiro de Narração Oral Tradicional do município, Narração Oral Tradicional – ‘Viva História VIVA’ de Porto Feliz, o qual conta hoje com cerca de trinta integrantes apresentando-se em vários espaços culturais da região com muita alegria, divulgando a história da epopeia monçoeira de Porto Feliz, recebendo também vários turistas no Parque das Monções.

Para Sonia Jaqueline, estar ao lado de pessoas tão queridas e especiais no grupo Viva História VIVA, é motivo de esperança, despertando a certeza e a segurança da continuidade das histórias dos nossos ancestrais, nossas ‘raízes’, que serão preservadas no futuro. Parafraseando o grande Ruben Alves, “O mundo necessita esperançar, para isto é preciso de mais faze-dores, conta-dores e ouvi-dores”, ela reafirma: “A cultura é salvadora”.

Um lugar onde ela se sente bem, é sempre aos pés das pessoas idosas, os verdadeiros guardiões do saber, onde ‘sabedoria e tempo caminham sempre juntos!’