Carlos Carvalho Cavalheiro disponibiliza obra histórica para download

A obra provoca reflexões sobre os lugares de memória da região central de Sorocaba e como tais espaços dialogam com as pessoas, resultando em processos educativos

Carlos Cavalheiro

Publicado pela A.R. Publisher Editora em 2018, a obra  ‘Tá Vendo Aquele Edifício, Moço?: Lugares de Memória, Produção da Invisibilidade e Processos Educativos na Cidade de Sorocaba“, foi resultado da pesquisa de mestrado acadêmico do historiador e pesquisador Carlos Carvalho Cavalheiro e  tem como pano de fundo um dos versos da música ‘Cidadão’, composição de Lúcio Barbosa, e que foi sucesso na voz de vários cantores, dentre eles, Zé Ramalho e Zé Geraldo.

A obra provoca reflexões sobre os lugares de memória da região central de Sorocaba e como tais espaços dialogam com as pessoas, resultando em processos educativos.

A pesquisa qualitativa procura entender como se dá a produção de lugares de memória, de acordo com o conceito desenvolvido pelo historiador Pierre Nora (1993), restringindo-se à análise de espaços públicos do centro histórico de Sorocaba, cidade do interior paulista. Compreender a produção desses lugares de memória é, também, entender como ocorre o contraponto, ou seja, a produção das invisibilidades ou os lugares amnésicos. Disso decorre que a relação entre as pessoas e esses lugares de memória, enquanto espaços públicos produzem processos educativos que podem interferir na qualidade da formação do sujeito histórico e de sua cidadania. A pesquisa procura, ainda, evidenciar os movimentos de resistência contra-hegemônicos.

Segundo Cavalheiro, “os monumentos, as evocações do passado, a memória que se preserva – e aquela que se faz questão de esquecer – possuem um caráter ideológico e também educativo. As imagens e símbolos que emergem desses lugares têm uma intencionalidade que é a de formar o cidadão idealizado dentro de uma visão de mundo”.

A obra, agora, foi disponibilizada pelo autor. Clique aqui para acessarDOWNLOAD

 

 

 

 




Professor Carlos Cavalheiro lança dois livros em fevereiro

O escritor, historiador e poeta Carlos Carvalho Cavalheiro lançará em fevereiro seus dois mais recentes livros: “Ergástulo” e “’Tá vendo aquele edifício, moço?”. O lançamento ocorrerá durante a Feira do Beco do Inferno, a ser realizada no dia 10

Carlos Carvalho Cavalheiro

            O escritor, historiador e poeta Carlos Carvalho Cavalheiro lançará em fevereiro seus dois mais recentes livros: “Ergástulo” e “’Tá vendo aquele edifício, moço?”. O lançamento ocorrerá durante a Feira do Beco do Inferno, a ser realizada no dia 10.

          “Ergástulo” é uma reunião de poemas escritos desde a década de 1990 até os dias atuais. Além do titulo de uma das poesias do livro, a palavra ergástulo remete à prisão, aqui em sentido metafórico, que o poeta utiliza para demonstrar sua insatisfação diante de questões várias. De acordo com o poeta e ativista cultural Valdecy Alves, autor do prefácio do livro, “em cada verso, muitas vezes versos de uma só palavra, um rio, um fluxo do tempo, vai-se à poesia viva de Carlos Carvalho Cavalheiro, anunciando a tudo e a todos, leito abaixo, que mais na frente se encontra o mar. Sim, anuncia a cada avançar centimétrico: – o mar existe além!”.

          Cavalheiro escreve poesias desde o final da década de 1980, tendo colaborado com diversos jornais e realizado exposições. “Ergástulo” é seu primeiro livro de poemas, mesmo já tendo publicado mais de 20 títulos com assuntos e temas diversos que passeiam por pesquisas históricas, folclore, teologia, ficção entre outros.

          Por sua vez, o livro “’Tá vendo aquele edifício, moço? – Lugares de memória, produção da invisibilidade e processos educativos na cidade de Sorocaba” é resultado de pesquisa de dissertação de Mestrado em Educação, cursado na UFSCar, campus Sorocaba, de 2015 a 2017. O livro já tinha recebido uma edição pela “Novas Edições Acadêmicas” em 2018. Esta versão agora teve um tratamento editorial que procurou popularizar o texto, aliviando-o do aspecto de produção acadêmica.

          “Muita gente sente um distanciamento do texto pelo excesso de normas que o rigor acadêmico exige, mas que para o público geral é irrelevante ou, o que é pior, serve apenas para afastá-lo. Desse modo, com uma formatação mais leve, o texto tende a atrair um público maior”, defende o autor.

          O livro traz uma reflexão sobre os lugares de memória da região central de Sorocaba, investigando o modo como esses locais se constituem e como se produzem, também, os lugares amnésicos, ou seja, aquelas memórias que vão sendo esquecidas. A pesquisa também traz diferentes usos da memória enquanto ferramenta pedagógica, tanto em Sorocaba quanto em Porto Feliz, cidade em que o autor trabalha como professor de História. A análise da cidade e do uso dos espaços urbanos não passa despercebida nessa pesquisa que aprofunda questões relacionadas à Cidade Educadora, ao direito à cidade e a valorização do patrimônio histórico e cultural, bem como as intervenções urbanas realizadas por artistas.

          Para analisar os lugares de memória, Carlos Cavalheiro propôs uma categorização: lugares de memória oculta, lugares de memória invisível e lugares de memória visível e decifrável. Os de memória oculta, entende o autor, são aqueles que por diversos motivos existem enquanto marcos (monumentos, placas comemorativas, esculturas, prédios etc.), mas são obstaculizados pela imposição de faixas, de placas de trânsito, por falta de indicações. Já os de memória invisível são os lugares em que não existe marcos aparentes, porém, há registros (em livros, jornais, filmes, memória viva das pessoas, fotografias) que ainda sustentam essa memória. Um exemplo é a antiga Igreja de Santo Antônio, ao lado do Mercado Municipal, demolida na década de 1950 sem deixar nenhum resquício nos arredores.

          Os lugares de memória visível e decifrável são os monumentos aparentes, como a estátua do fundador da cidade, Baltazar Fernandes. O autor defende que por ser visível há nesse lugar um texto, uma mensagem que interessa a alguém e que, portanto, deve ser decifrada.

          Ambos os livros foram editados em 2018, mas por atrasos na entrega, serão lançados este ano.

          O livro “Ergástulo” foi publicado pela Editora UNY, de Rio Claro, e teve como ilustração de capa um desenho de Luiz Fernando Gomes. “Tá vendo aquele edifício, moço?” foi editado pela A. R. Publisher de Maringá (PR).

         Os livros serão lançados na Feira do Beco do Inferno, na Praça Frei Baraúna, no dia 10 de fevereiro de 2019. “Ergástulo” será vendido por R$ 25,00 e “Tá vendo aquele edifício, moço?” pelo preço de R$ 30,00.




Carlos Carvalho Cavalheiro: 'Livro traz reflexões sobre Lugares de Memória em Sorocaba'

Resultado da dissertação de Mestrado em Educação, defendida na UFSCar, campus Sorocaba, o livro traz uma reflexão sobre os lugares de memória da região central de Sorocaba e como tais espaços dialogam com as pessoas, produzindo processos educativos

 

O livro “Tá vendo aquele edifício, moço? – Lugares de memória, produção de invisibilidade e processos educativos na cidade de Sorocaba”, do historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, acaba de ser publicado pela Editora “Novas Edições Acadêmicas”.
Resultado da dissertação de Mestrado em Educação, defendida na UFSCar, campus Sorocaba, o livro traz uma reflexão sobre os lugares de memória da região central de Sorocaba e como tais espaços dialogam com as pessoas, produzindo processos educativos.
“Os monumentos, as evocações do passado, a memória que se preserva – e aquela que se faz questão de esquecer – possuem um caráter ideológico e também educativo. As imagens e símbolos que emergem desses lugares têm uma intencionalidade que é a de formar o cidadão idealizado dentro de uma visão de mundo”, defende o autor.
A editora “Novas Edições Acadêmicas” pesquisa teses e dissertações que possuem interesse editorial. A partir disso, oferece a publicação em forma de livro que é vendido pelo sistema eco-friendly de impressão sobre demanda, ou seja, de acordo com a aquisição de exemplares.
O catálogo da editora é internacional, o que facilita na divulgação da obra.
O autor é escritor, pesquisador e historiador, professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz e colaborador dos jornais Tribuna das Monções e ROL.
Os interessados em adquirir exemplar do livro podem entrar em contato com a Editora pelo e-mail:d.bernardi@nea-edicoes.com ou pelo site  www.nea-edicoes.com