Codinome Daniel

Núcleo Experimental celebra a vida e a obra de Herbert Daniel no musical Codinome Daniel, que estreia dia 12 de janeiro

Crédito: Ale Catan

Com dramaturgia e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo conta a história do jornalista que lutou pela causa LGBTQIAPN+ em plena ditadura militar brasileira.

Conhecido por dar voz a grupos minoritários e por sua pesquisa sobre o modo brasileiro de se fazer Teatro Musical, o Núcleo Experimental homenageia em seu novo trabalho o jornalista Herbert Daniel (1946-1992), ativista LGBTQIAPN+ na luta pelo direito das pessoas com HIV/Aids.

Codinome Daniel estreia no dia 12 de janeiro de 2024 na sede do grupo na Barra Funda, onde segue em cartaz até 4 de março, com apresentações às segundas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h.

O trabalho tem direção, dramaturgia e letras de Zé Henrique de Paula e música original e direção musical de Fernanda Maia. Já o elenco traz Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.

“Pretendemos levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade”, comenta Zé Henrique de Paula.

Um dos elementos de frente da luta armada, Herbert se exilou em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e, uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids.

Sua importância se deve ainda ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela VIDDA e um dos fundadores do Partido Verde.

Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental.

Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS.

“Acreditamos que o teatro – uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) – pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente.

Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social”, acrescenta o diretor.

Codinome Daniel é a terceira parte do que o grupo chama de Uma Trilogia Para a Vida, junto com os espetáculos.

Lembro todo dia de você e Brenda Lee e O palácio das princesas.

Como fio condutor das três peças está um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje.

Um pouquinho mais sobre

A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho, nome de batismo do homenageado, é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil.

Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil.

Estudante de medicina na UFMG, engajou-se em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960.

Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte.

Na militância clandestina, ele descobriu e assumiu sua homossexualidade.

De um lado, encontrava-se acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; do outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha.

Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”.

Herbert teve, então, que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”.

Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário.

No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França.

No exterior, contraiu HIV e tornou-se, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS.

Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade.

Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” – referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física – mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.

“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norte-americano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 (Revolucionário e Gay: a extraordinária vida de Herbert Daniel).

“Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.”

A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de Codinome Daniel.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula

Música original: Fernanda Maia

Direção: Zé Henrique de Paula

Direção musical: Fernanda Maia

Elenco: Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.

Assistência de direção musical: Guilherme Gila

Assistência de direção: Rodrigo Caetano

Cenografia: César Costa

Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula

Iluminação: Fran Barros

Desenho de som: João Baracho

Preparação de elenco: Inês Aranha

Visagismo: Dhiego D’urso

Cenotécnica: Jhonatta Moura

Produção: Laura Sciulli

Assistência de produção: Cauã Stevaux

Fotos: Ale Catan

Design gráfico: Laerte Késsimos

Textos para programa: Isa Leite

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Redes sociais: 1812 Comunica

Estagiários: Mafê Alcântara (direção), Victor Lima (produção), Verena Lopez (som), Luis Henrique (luz), Pedro Bezerra (cenografia)

SERVIÇO

Codinome Daniel, do Núcleo Experimental

Temporada: 12 de janeiro a 4 de março de 2024

Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h

Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)

Venda pelo site Sympla

Classificação: 12 anos

Duração: 120 minutos

Mais informações em @nucleoexp

Este projeto foi contemplado na 40a. edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.


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Cássia Rejane: Muito mais que Eller’

Trupe Lendas e Canções apresenta o espetáculo ‘Cássia Rejane: Muito mais que Eller’, no Sesc Taguatinga Norte

Banner do espetáculo 'Cassia Rejane: muito mais que Eller!'
Banner do espetáculo ‘Cassia Rejane: muito mais que Eller!’

Hoje (18), às 20h, no Sesc Taguatinga Norte, o público poderá relembrar um ícone da MBP: Cássia Eller! O espetáculo ‘Cássia Rejane: Muito mais que Eller, será apresentado pela Trupe Lendas e Canções, com a parceria de Matriz Cultural e Pinheiro Produções.

O ESPETÁCULO

Trata-se da produção de um espetáculo no formato Musical (contação de histórias), apresentando ao público, a filha, a garotinha, a mulher, a mãe e o início do que viria a se tornar a artista Cássia Eller.

O espetáculo foi concebido através de histórias contadas pelo núcleo familiar de Cássia Eller, sua mãe e seus quatro irmãos. São lembranças da infância e da adolescência da cantora que nos dão uma visão mais ampla de quem era e como pensava Cássia Rejane, uma pessoa ímpar e um ser humano sensacional.

O Início

Através de conversas preliminares e soltas entre Carla Eller e o Diretor do espetáculo e Eliéser Lucena, a irmã de Cássia descrevia uma pessoa cada vez mais interessante, brilhante e completamente diferente do furacão visto nos palcos. Aí surgiu a ideia de ser levado ao Brasil uma forma diferente e humana, uma lenda da MPB.

A isso, soma-se um pedido da mãe de Cássia Eller, Nanci Ribeiro, em mostrar um viés diferente da filha, evidenciando algo que, por anos foi ignorado: a face de Cássia, vista através dos olhos da família.

Primeiras apresentações

Durante as conversas com Nanci Ribeiro, foi escolhido o dia 10 de dezembro de 2021, como um marco no lançamento do projeto já que é a data de nascimento de Cássia Eller. A proposta foi de uma festa de aniversário um pouco diferente do convencional, onde contamos com a presença da família, amigos mais próximos e algumas pessoas da imprensa.

No dia 06 de março de 2022, Cássia Rejane – Muito mais que Eller, foi apresentado no Teatro Municipal de São José dos Campos, SP, para um público de aproximadamente 300 pessoas. Estavam na plateia convidados, jornalistas e empresários locais.

Concepção

Para a realização do espetáculo, foram compostas 11 canções inéditas que resumem as fases de Cássia Eller, entre 1962 (ano em que nasceu) até 1989 (ano em que aparece nacionalmente com “Por Enquanto”, de Renato Russo) e escritas cenas que, associadas às canções, dão desfecho aos sonhos de uma Cássia criança e adolescente diferenciada.

Prólogo – Nascimento

Projeção de vídeo em telão.

Música: 62

Cena 1 – Febre

Doença que levaria a um problema cardíaco (febre reumática provável causa da partida precoce)

Música: Febre de Viver

Cena 2 – A mãe

“…uma mãe que perde um filho, pode qualquer coisa…” (Nanci Ribeiro)

Música: Onde Moram os Imortais

Cena 3 – Os irmãos

Mastigar as bolachas Maria, obrigar a comerem. Dar injeção nos irmãos, com agulha de costura…

Música: Pra quando você voltar

Cena 4 – Vida nômade

Infância no RJ, DF, BH e Santarém

Música: Sou Tudo o que Posso Sonhar

Cena 5 – Veja Você

Seleção para o espetáculo Veja Você Brasília, de Oswaldo Montenegro

Música: Veja Você

Cena 6 – Eugênia

Momento em que será retratada uma relação tranquila e longe dos holofotes

Música: Estrelas na Janela

Cena 7 – Amigos

Gente que viveu o sonho, mas por algum motivo, parou. Cássia foi até o fim.

Música: Em Silêncio

Cena 8 – Estrada de Pedras

Situação ruim em São Paulo, com Eugênia.

Música: Alma Itinerante

Cena 9 – Francisco, um sonho, um presente. Desde a infância Cássia sonhava ser mãe.

Música: Recomeçar

Epílogo

Deu certo. Cássia é uma realidade. Projeção em telão.

Música: A Alma Grita

Mídia

Cássia Rejane – Muito mais que Eller foi noticiado na Rede Globo de Brasília, na BAND em São José dos Campos – SP, CNN nacional, no jornal Metrópoles e em vários blogs e sites de notícias sobre cultura arte e entretenimento, atingindo todo o Vale do Paraíba – SP, o Distrito Federal, sem deixar de ter um alcance global, através das redes e mídias sociais.

Trupe Lendas e Canções

Grupo formado pelos músicos de Brasília Eliéser Lucena (direção e percussão), Silvana Lucena (teclado), Elvis Santos (baixo), Marcelo Mosmann (bateria), Isadora Salviano (voz), Tel Bapi (atriz), Hila Maria (contadora de histórias), Milton Norberto (Guitarrista), tem a responsabilidade de montar e apresentar o espetáculo Cássia Rejane – Muito Mais que Eller.

O grupo se define como tocadores, cantadores e contadores de histórias, trazendo ao público sempre uma forma diferente de mostrar uma história, através das artes que no caso de Cássia Rejane, música, teatro e contação de histórias.

Parcerias

Em 2023 a Matriz Cultural fecha parceria participativa com a Pinheiro Produções (de propriedade da agente cultural paraense Fabiane Pinheiro). Produtora sedia em Belém – PA, com ações relevantes em âmbito local e nacional, estabelecendo conexões com importantes centros e agentes culturais no Brasil e no exterior.

Apresentações de Cássia Rejane – Muito Mais que Eller

10/12/2021 – Teatro da Escola Parque – Brasília/DF

06/03/2022 – Teatro Municipal de São José dos Campos/SP

05, 06 e 07/06/2022 – Clube do Choro de Brasília

25/06/2022 – Feira do Livro de Brasília – Brasília/DF

23/07/2022 – Sarau da Academia Cruzeirense de Letras

06/08/2022 – Feira do Livro do Cruzeiro – Brasília/DF

01/10/2022 – SESC Taguatinga – Brasília/DF

29/10/2022 – Bienal do Livro – Brasília/DF

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Natura Musical

Natura Musical apresenta: Trem Tan Tan faz show de lançamento do novo álbum ‘Trem Negreiro’


Sob a coordenação artística de Babilak Bah, coletivo acaba de lançar trabalho digital inédito e se prepara para apresentação no dia 26 de setembro, no Teatro Feluma, com as participações especiais de Tom Nascimento, Everton Coroné, Raphael Sales e coral Fora da Caixa.


Grupo Trem Tan Tan
Foto: Lucas Bois

O grupo musical mineiro Trem Tan Tan, conhecido nacionalmente pela luta antimanicomial e inclusão da pessoa com sofrimento mental na sociedade, acaba de lançar o seu novo álbum, Trem Negreiro, patrocinado por Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

As músicas já podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais e o clipe da canção que dá nome ao trabalho está disponível no YouTube.

O show comemorativo será realizado no dia 26 de setembro, terça-feira, às 20h, no Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte), com as participações especiais de Tom Nascimento, Raphael Sales, Everton Coroné e coral Fora da Caixa, que marcam presença em canções do novo trabalho.

A iniciativa conta também com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, através do Fundo Municipal de Cultura e a entrada é gratuita com retirada de ingressos pelo Sympla.

Grupo Trem Tan Tan
Foto: Lucas Bois
Grupo Trem Tan Tan
Foto: Lucas Bois

O álbum tem coordenação artística do multiartista Babilak Bah e direção musical e arranjos do talentoso trombonista Leonardo Brasilino, com arranjos de base de um dos seus participantes, Mauro Camilo.

As composições do novo trabalho do grupo Trem Tan Tan passeiam por diversos ritmos brasileiros. “As canções perpassam o frevo, ijexá, samba e funk-rock, destacando belas melodias, como a balada Pandemia dura que faz uma crônica do período do caos de saúde mundial que nos trouxe dor e solidão.

Já No morro mora gente boa retrata o cotidiano das periferias brasileiras e faz a denúncia da violência policial nos morros da cidade.

Outra música em destaque é o funk-rock Os meus remédios têm dupla personalidade, que retrata o quanto os medicamentos e os efeitos colaterais, não passam de verdadeiras drogas e chamam a atenção para o uso e abuso na sua indicação e uso.

No repertório também há espaço para o lirismo e canções românticas que abordam os dramas do coração como no samba canção Isaura e o samba-rock Samba sentimental. Já o ijexá que batiza o álbum convoca para a celebração da alegria, da cultura do autocuidado, além da conexão com a ancestralidade com a música título: Trem Negreiro, relata Babilak Bah.

Oito das dez canções que ilustram o álbum Trem Negreiro foram compostas pelo coletivo Trem Tan Tan e outras duas são parcerias com poetas da cena literária de Belo Horizonte: Wir Caetano e Cândidos Kamayurá. O novo trabalho conta com participações especiais. “Tom Nascimento compartilha o seu talento na música A voz do Bispo; Raphael Sales em Gentileza nessa dança, A voz do Bispo, Não me calo nem pranto, e No morro mora gente boa; Victor Melo participa nas canções Pandemia dura e Isaura.

Já a música que dá nome ao álbum conta com os musicistas Cassiano Luiz, Jorge Bonfá, Almin Bah, Gilson júnior, Everton Coroné e Pablo Cavaquinho, além do coral “Fora da Caixa, formado por cidadãos com sofrimento mental, com direção de Tata Santana”, destaca o coordenador artístico do Trem Tan Tan.

Babilak Bah destaca a importância do álbum. “O novo trabalho autoral do coletivo vem coroar duas décadas de resistência, luta política e inclusão através da cultura, provocando reflexões sobre a loucura e a questão étnico racial com letras e melodias que estabelecem uma sintonia com a atualidade da revisitação histórica e a reivindicação pela cidadania, direitos e equidade que marca a sociedade brasileira”, diz.

O lançamento do álbum Trem Negreiro, do grupo Trem Tan Tan foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC), ao lado da Casa Sonora, Djalma Ramalho, Maíra Baldaia, Sérgio Pererê e Tavinho Leoni. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 160 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira como Maíra Baldaia, Sérgio Pererê e Meninos de Araçuaí.

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem-estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura.

Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.

Todo o material pode ser visto e ouvido pelas nas redes sociais do coletivo Trem Tan Tan:

Instagram: https://www.instagram.com/tremtantan/

Facebook: https://web.facebook.com/profile.php?id=100063737949775

YouTube: https://www.youtube.com/@tremtantan2274

Sobre o Trem Tan Tan

O Trem Tan Tan é um coletivo de compositores surgido nas oficinas de música e artes da política de saúde mental de Belo Horizonte. O grupo já participou de vários projetos culturais do estado de Minas Gerais e em inúmeros espaços culturais do país levando a bandeira da criatividade e da luta antimanicomial, tornando-se referência para cidadãos e outros grupos excluídos no campo da saúde mental no Brasil.

Desde 2019, o coletivo Trem Tan Tan se prepara para esse momento, depois de atravessar por um processo de imersão subjetiva e auto avaliação crítica a partir de sua trajetória, além de participar de oficinas com vários artistas da cena local com a perspectiva de avanço de sua linguagem na busca de aprimoramento técnico, ao realizar uma jornada que envolve ensaios contínuos, oficinas de criação para ampliar o processo de composição além de promover discussões sobre a loucura e a cidade, ao atravessar esse longo processo de investigação musical.

Ficha Técnica do show de lançamento:

Trem Tan Tan: Mauro Camilo, Marcos Evando, Marcos Alexandre, Rogéria Ferreira e Babilak Bah

Músicos suportes: Almin Bah, Leonardo Brasilino, Jorge Bonfá. Gilson Junior e Buiu

Participações especiais: Tom Nascimento, Raphael Sales, Victor Melo e coral Fora da Caixa

Produção: ZenPreto Produções

Serviço

Show de lançamento de “Trem Negreiro”, novo álbum do grupo Trem Tan Tan

26 de setembro, terça-feira, às 20h, no Teatro Feluma – Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte

Entrada franca, necessário retirar ingressos previamente pelo Sympla clicando aqui.

Para quem não puder prestigiar presencialmente, o show será transmitido ao vivo pelo YouTube

Produção: ZenPreto Produções

Patrocínio:

Natural Musical, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais

Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, através do Fundo Municipal de Cultura

Trem Tan Tan nas redes sociais

Instagram: https://www.instagram.com/tremtantan/

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YouTube: https://www.youtube.com/@tremtantan2274

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Versão brasileira do musical ‘Cabaret’

Com estreia prevista para março de 2024 marca a retomada da parceria artística de Kleber Montanheiro e Marilia Toledo 

Marília Toledo e Kleber Montanheiro
Marília Toledo e Kleber Montanheiro

A dramaturga, diretora e produtora cultural Marilia Toledo e o diretor, artista e produtor cultural, Kleber Montanheiro, figuras renomadas do cenário teatral brasileiro, anunciam a montagem do clássico musical Cabaret (com músicas de John Kander, letras de Fred Ebb) no Brasil em 2024. O musical, criado em 1966, está em cartaz em Londres e também tem previsão de estreia na Broadway, também no primeiro semestre de 2024.

Com estreia programada para março de 2024 no 033 Rooftop do Teatro Santander, a montagem vai transportar o público para a atmosfera única e envolvente do Cabaret, com uma proposta imersiva inspirada nas montagens de sucesso internacional.  A negociação dos direitos de “Cabaret” teve início em julho de 2022, com o contrato sendo assinado em novembro do mesmo ano.

Marília, autora, idealizadora e diretora dos musicais “Ney Matogrosso – Homem com H” e “Silvio Santos Vem Aí”, assume a produção, enquanto Kleber, responsável pelos sucessos como “Tatuagem” (acaba de ganhar o APCA por este trabalho) e “Carmen, a Grande Pequena Notável”, encarrega-se da direção. 

A dupla Marília e Kleber não é estranha ao sucesso. Fundadores do Miniteatro na Praça Roosevelt em 2009, trabalharam juntos em peças como “Amídalas”, escrita por Marília e dirigida por Kleber, “A Odisseia de Arlequino”, ambas premiadas. Agora, após mais de 14 anos de hiato, retomam a parceria para trazer ao público brasileiro uma nova perspectiva sobre um clássico.

As audições para o elenco acontecem em novembro de 2023. 

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Com Laila Garin no papel-título, o musical Carmen, a Grande Pequena Notável ganha temporada gratuita no Teatro do SESI-SP, em 2023

Adaptação do premiado livro de Heloísa Seixas e Julia Romeu apresenta a trajetória de Carmen Miranda para toda a família com linguagem de Teatro de Revista. A direção é de Kleber Montanheiro

Com a proposta de apresentar a trajetória de Carmen Miranda (1909-1955) para toda a família, o musical Carmen, a Grande Pequena Notável, dirigido por Kleber Montanheiro, ganha temporada, pela primeira vez, gratuita no Teatro do SESI-SP, entre 26 de janeiro e 12 de fevereiro. A estreia marca a apresentação de número 100 do musical.

As apresentações acontecem às quintas, sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, e os ingressos podem ser reservados de graça, semanalmente, por meio da plataforma Meu SESI, todas as segundas-feiras, a partir das 8h.

Visto por milhares de pessoas, o espetáculo estreou em 2018 no CCBB São Paulo, no contexto das comemorações aos 110 anos de Carmen Miranda. Desde então, teve várias temporadas na capital paulista e uma temporada na cidade do Rio de Janeiro.

Desta vez, a atriz Amanda Acosta é substituída em cena pela premiada Laila Garin no papel da protagonista. O elenco ainda conta com a participação de   Daniela Cury, Gustavo Rezende, Luciana Ramanzini, Jonathas Joba, Júlia Sanches e Roma Oliveira, além dos músicos Maurício Maas, Betinho Sodré, Monique Salustiano e Wagner Passos, que também estão em cena no palco do Teatro do SESI-SP.

Abrindo a programação teatral do Centro Cultural Fiesp, o espetáculo celebra e homenageia a grande personalidade que foi Carmen Miranda, em memória ao seu legado enquanto artista na cultura popular brasileira. Para Débora Viana, Gerente Executiva de Cultura da instituição, “a peça é intergeracional, pois rememora e apresenta Carmen para os públicos de todas as idades, reafirmando a vocação do SESI São Paulo em difundir e democratizar o acesso à cultura, por meio de uma verve artística de excelência”.

O musical é inspirado no livro homônimo de Heloísa Seixas e Julia Romeu, vencedor do Prêmio FNLIJ de Melhor Livro de Não Ficção (2015) e tem como proposta apresentar o universo artístico da homenageada.

Portuguesa radicada no Brasil, ela se tornou um dos maiores símbolos da cultura brasileira para todo o mundo. Para contar sua história, a produção adota a estrutura, a estética e as convenções do Teatro de Revista Brasileiro, grande destaque na época, no qual Carmen Miranda também se destacou.

“Utilizamos a divisão em quadros, o reconhecimento imediato de tipos brasileiros e a musicalidade presente, colaborando diretamente com o texto falado, não como um apêndice musical, mas sim como dramaturgia cantada”, explica o diretor Kleber Montanheiro. Esse tradicional gênero popular faz parte da identidade cultural brasileira, mas, recentemente, está em processo de desaparecimento da cena teatral por falta de conhecimento, preconceito artístico e valorização de formas americanizadas e/ou industrializadas de musicais.

A encenação tem a proposta de preservar a memória sobre a pequena notável, como a cantora era conhecida, e a época em que ela fez sucesso tanto no Brasil como nos Estados Unidos, entre os anos de 1930 e 1950. Por isso, os figurinos da protagonista são inspirados nos desenhos originais das roupas usadas por Carmen Miranda; já as vestes dos demais personagens são baseadas na moda dessas décadas.

“As interpretações dos atores obedecem a prosódia de uma época, influenciada diretamente pelo modo de falar ‘aportuguesado’, o maneirismo de cantar proveniente do rádio, onde as emissões vocais traduzem um período e uma identidade específica”, revela Montanheiro.

A cenografia reproduz os principais ambientes propostos pelo livro. Esses espaços físicos são o porto do Rio de Janeiro, onde Carmen desembarca criança com seus pais; sua casa e as ruas da Cidade Maravilhosa; a loja de chapéus, onde Carmen trabalhou; o estúdio de rádio; os estúdios de Hollywood e as telas de cinema; e o céu, onde ela foi cantar em 5 de agosto de 1955. Cada cenário traz ao fundo uma palavra composta com as letras do nome da cantora em formatos grandes. Por exemplo, a palavra MAR aparece no porto, e MÃE, na casa dos pais da cantora.

Sobre Kleber Montanheiro – direção, cenários e figurinos

Multiartista com 30 anos de carreira, é diretor cênico, cenógrafo, figurinista, iluminador e artista visual em expografia. Indicado a mais de 25 prêmios (FEMSA, APCA, Shell, Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio DID – Destaque Imprensa Digital) em diversas categorias, foi contemplado pela maioria delas. Destacam-se em sua direção espetáculos como “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Holanda; “Carmen, a Grande Pequena Notável”, de Heloísa Seixas e Júlia Romeu; “Nossos Ossos”, do livro homônimo de Marcelino Freire e, atualmente, “Tatuagem”, um musical adaptado do filme de Hilton Lacerda, da qual recebeu indicações aos prêmios Bibi Ferreira e APCA como melhor diretor. Por “Carmen, a Grande Pequena Notável”, recebeu o Prêmio São Paulo de melhor figurino. Está indicado ao prêmio DID – Destaque imprensa Digital como melhor diretor pelo espetáculo musical “Tatuagem”.

Sobre Heloisa Seixas – autora do livro e adaptadora teatral

A carioca Heloisa Seixas trabalhou muitos anos na imprensa do Rio de Janeiro antes de se dedicar exclusivamente à literatura. É autora de mais de 20 livros, incluindo romances, contos, crônicas e obras infanto-juvenis, além de peças de teatro. Foi quatro vezes finalista do prêmio Jabuti, com os livros “Pente de Vênus”, “A Porta”, “Pérolas Absolutas” e “O Oitavo Selo”, este último também finalista do prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos.

Seu livro mais recente é o romance “Agora e na Hora”, lançado em abril pela Companhia das Letras. Além dos musicais “Era no Tempo do Rei” e “Bilac Vê Estrelas”, ambos em parceria com Julia Romeu, Heloisa fez para o teatro a peça “O Lugar Escuro”, uma adaptação de seu livro homônimo sobre a doença de Alzheimer. Este espetáculo rendeu para a atriz Camilla Amado o Prêmio Especial APTR de 2014.

Sobre Julia Romeu – autora do livro e adaptadora teatral

Em parceria com Heloisa Seixas, Julia Romeu escreveu os musicais “Era no Tempo do Rei” (2010), com músicas de Aldir Blanc e Carlos Lyra; e “Bilac Vê Estrelas” (2015), que venceu os prêmios Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro, Shell e APTR, com canções de Nei Lopes. As duas também são autoras do livro “Carmen: A Grande Pequena Notável”, a biografia de Carmen Miranda para crianças, vencedora do Prêmio FNLIJ de Melhor Livro de Não Ficção de 2015. Além disso, ela trabalha como tradutora literária há mais de dez anos e é mestre em Literaturas de Língua Inglesa pela UERJ.

Sobre o SESI-SP

O SESI-SP é uma instituição que trabalha pela educação de forma ampla e onde a cultura é parte importante nesse processo. Desta forma, todas as ações e projetos desenvolvidos pela instituição visam à formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita, além da promoção da economia criativa nacional.

Ficha Técnica

Autoras do livro e adaptação teatral: Julia Romeu e Heloísa Seixas. Direção, cenários e figurinos: Kleber Montanheiro. Desenho de luz: Marisa Bentivegna. Direção Musical: Ricardo Severo. Visagismo: Anderson Bueno
Elenco: Laila Garin (Carmen Miranda), Daniela Cury, Gustavo Rezende, Luciana Ramanzini, Jonathas Joba, Júlia Sanches e Roma Oliveira. Músicos: Maurício Maas, Betinho Sodré, Monique Salustiano e Wagner Passos. Direção de produção: Maurício Inafre. Produção: Uma Arte Produções Artísticas & Cia Da Revista. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Realização: SESI-SP.

Serviço

Carmen, a Grande Pequena Notável, com direção de Kleber Montanheiro
Temporada: 26 de janeiro e 12 de fevereiro, às quintas, sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h

Teatro do SESI-SP – Avenida Paulista, 1313, Bela Vista

Ingressos: gratuitos. As reservas para as apresentações da semana são disponibilizadas pela plataforma MeuSESI (https://www.sesisp.org.br/eventos) todas as segundas-feiras, a partir das 8h.

Classificação: Livre. Recomendado para crianças a partir de 5 anos
Duração: 80 minutos
Capacidade: 456 lugares
Acessibilidade: Sala tem acessibilidade para pessoas com deficiências e mobilidade reduzida.




Abertas as inscrições para o Prêmio da Música Popular Mineira

As inscrições se encerram no dia 17 de novembro. Os candidatos poderão se inscrever, gratuitamente, no saite da Rádio Inconfidência

As inscrições para o edital da segunda edição do Prêmio da Música Popular Mineira  iniciaram nesta quarta-feira (10). Os candidatos poderão se inscrever, gratuitamente, entre os dias 10 e 17 de novembro, no site da Rádio Inconfidência. Podem participar compositores, músicos e intérpretes mineiros ou artistas que residem em Minas Gerais desde 01 de janeiro de 2020. O objetivo da premiação é valorizar e reconhecer os talentos mineiros e promover a música produzida no estado. A iniciativa prevê R$ 63 mil em prêmios, divididos em cinco áreas.

Este ano a premiação também faz uma homenagem aos 75 anos de nascimento do compositor mineiro Fernando Brant. Com nove prêmios de R$ 7 mil nas categorias “Melhor música” e “Melhor álbum”, além de troféus. O encerramento será no Palácio das Artes, com show transmitido pela Rede Minas, no início de 2022. Os trabalhos contemplam cinco áreas com grande variedade de estilos, como MPB, Pop rock, Música instrumental, Música regional, indígena e afro mineira, e obras infantis.

Sobre o prêmio:

O II Prêmio da Música Popular Mineira é promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Rádio Inconfidência. Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o edital tem patrocínio da Cemig. A ação faz parte do “Descentra Cultura”, plano da Secult de regionalização e democratização ao acesso aos bens e serviços da Cultura visando à descentralização de recursos, formação e atividades culturais pelos municípios mineiros.

Como participar:

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online, por meio do site www.inconfidencia.com.br. Antes, o candidato deve ler atentamente o edital do II Prêmio da Música Popular Mineira, que também está disponível no site da Rádio Inconfidência. O período de inscrições acontece entre os dias 10 e 17 de novembro.

Edital e mais informações: http://inconfidencia.com.br/




Depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, Elizeth a Divina faz apresentação única dia 17 de abril no Teatro J. Safra com transmissão online

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A Peça conta momentos marcantes da história da cantora Elizeth Cardoso, seus grandes encontros, com amigos, parceiros históricos, as suas paixões e seus shows

“Sempre fui preocupada por ser rotulada como cantora de classe A. 

Prefiro ser um abecedário inteiro.” (Elizeth Cardoso) 

 

Um musical com a missão de resgatar a memória de uma das maiores intérpretes da música brasileira: Elizeth Cardoso.

Após ser sucesso de público e crítica na cidade do Rio de Janeiro e render à atriz Izabella Bicalho o Prêmio FITA de melhor atriz, além de indicações aos prêmios APTR e Cesgranrio de melhor espetáculo, “Elizeth A Divina_ o musical” chega a São Paulo para única apresentação no Teatro J.Safra em formato online, no dia 17 de abril.

A cantora Elizeth Cardoso ao longo de 4 décadas emocionou plateias por todo o Brasil e exterior, com sua voz emocionante e seu timbre único. Foi a primeira cantora negra a fazer sucesso, foi uma das musas da Bossa Nova, foi a primeira cantora popular a se apresentar no teatro municipal. Além de ter a grande sensibilidade de enxergar os novos talentos e lançar para o sucesso importantes compositores como Paulinho da Viola e Cartola. Uma grande artista bem a frente do seu tempo.

Além de ser a dramaturga do espetáculo, Izabella Bicalho interpreta Elizeth Cardoso, acompanhada pelos atores Cilene Guedes, Jefferson Almeida, Dennis Pinheiro e pelos músicos Tony Lucchesi (piano, direção musical e arranjos), Pedro Henning (violão e contrabaixo) e Thiago Faria (bateria e percussão).

O texto

Inspirado no livro biográfico da artista, “Elizeth Cardoso, uma Vida”, de Sérgio Cabral, o texto de Izabella Bicalho é fruto também da profunda pesquisa ao acervo de Elizeth Cardoso, adquirido pelo Instituto Moreira Salles em 2003, de depoimentos de amigos próximos, como Hermínio Bello de Carvalho, e do neto Paulo César, que conviveu intensamente com a cantora – da infância até os 15 anos – quando em seus braços Elizeth deu o último suspiro.

“Elizeth foi uma grande mulher à frente do seu tempo. Uma guerreira do amor, uma mulher empoderada quando ainda nem sonhávamos em falar disso. Mergulhar no seu universo é penetrar no melhor da música brasileira. Ary Barroso, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e muitos outros compositores dedicaram suas composições à cantora. Uma mulher que por mais de quatro décadas se manteve em sintonia com os movimentos artísticos se atualizando e se reinventando como artista!”, comenta a atriz e autora do espetáculo, Izabella Bicalho.

Sinopse

A cena se passa no Camarim do teatro João Caetano, numa tarde de verão, quando uma chuva torrencial inundou o Rio de Janeiro. Dentro do teatro estão Elizeth com sua banda do Zimbo trio, Jacob do Bandolim com seu conjunto, Época de Ouro,  e seu amigo, diretor musical  e idealizador do show, Hermínio Bello de Carvalho, amigo íntimo da cantora. Ainda está com ela sua amiga do peito, Eneida de Moraes – importante jornalista da época. Todos estão apreensivos com a possibilidade de cancelamento do show devido às inundações. Nas conversas de camarim, memórias vêm à tona, e momentos importantes da vida íntima da cantora vão sendo revelados ao público. No repertório, estão canções clássicas da MPB, sucessos da cantora que foram muitas vezes especialmente compostos para ela por Ary Barroso, Cartola e Vinicius de Moraes, entre outros.

Repertório musical (em ordem alfabética)

Apelo (Vinicius de Moraes e Baden Powell)

As Praias Desertas (Tom Jobim)

Barracão de Zinco (Luiz Antonio e Oldemar Magalhães)

Camarim (Cartola e Hermínio Bello de Carvalho)

Canção da Volta (Antônio Maria e Ismael Neto)

Canção de Amor (Elano de Paula e Chocolate)

Canção do Amor Demais (Vinicius de Moraes e Tom Jobim)

Carinhoso (Pixinguinha)

Chão de Estrelas (Orestes Barbosa e Sílvio Caldas)

Cidade Vazia (Baden Powell)

É Luxo Só (Ary Barroso)

Feitiço da Vila (Noel Rosa)

Ingênuo (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho)

Isso Aqui É o Que É (Ary Barroso)

Jamais (Jacob do Bandolim)

Leva Meu Samba (Ataulfo Alves)

Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá e Antônio Maria)

Meiga Presença (Otávio de Moraes e Paulo Valdez)

Mulata Assanhada (Ataulfo Alves)

Naquela Mesa (Sergio Bittencourt)

Nossos Momentos (Luiz Reis e Haroldo Barbosa)

Olhos Verdes (Vicente Paiva)

Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes)

Todo Sentimento (Chico Buarque e Cristóvão Bastos)

 

Serviço:

Teatro J. Safra

Genêro: Teatro Musical

Classificação etária: livre

Duração: 100 minutos

Dia: 17 de abril de 2021, sábado, às 20h

Valor do ingresso: R$40,00

Link para compra: https://www.eventim.com.br/artist/elizeth-adivina/

Ficha Técnica:

Idealização: Izabella Bicalho

Dramaturgia: Izabella Bicalho

Direção: Sueli Guerra

Direção Musical: Tony Lucchesi

Elenco: Izabella Bicalho, Cilene Guedes, Jefferson Almeida e Dennis Pinheiro

Músicos:  Tony Lucchesi  (piano), Thiago Faria (violão e contrabaixo) e Pedro Henning (bateria e percussão)

Cenário: Nello Marrese

Figurino: Reinaldo Elias

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Visagismo: Lucio Matias

Produção executiva: Flávia Primo

Direção de produção: Daniela Santos

Assistente de produção:Fernanda Barichello

Patrocínio:  SKY

Realização: Baile Soluções Culturais

Co-Produção Ibproduções  e Primo 88 Produções

Identidade Visual: Julliana Della Costa

Marketing: Criação Cultura

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Sobre IZABELLA BICALHO

Com mais de 40 anos de carreira, a atriz Izabella Bicalho, indicada melhor atriz pelos prêmios Shell, Aptr, Cesgranrio, Contigo e Prêmio Bibi Ferreira, vem na última década se destacando no cenário dos grandes musicais do teatro brasileiro. Entre eles produziu e protagonizou o musical  Gota D’água, direção de João Fonseca. Estrelou em montagens de sucesso como: Tim Maia – o musical, Bilac Vê estrelas, O beijo no asfalto – o musical, Era no tempo do rei e Sambra – 100 anos de samba. Também foi dirigida por Miguel Falabella em South American Way e Império, e por Ney Matogrosso no emocionante musical Somos irmãs.

Na televisão, quando criança encantou interpretando Narizinho, no Sítio do Pica Pau Amarelo. Depois seguiu sua carreira atuando em novelas da Rede Globo, tais como: Sangue Bom, Ti Ti Ti Remake, Negócio da China, História de Amor, Pacto de Sangue, Roque Santeiro, Sétimo Sentido, Agua Viva.  Nas minisséries:  Capitu, Hoje é dia de Maria, O Memorial de Maria Moura e Anos Dourados. Nas séries: Mulher, A Vida como Ela é, O Caçador e Homens são de Marte. Em 2020, estára no ar na novela “Genesis”, próxima novela da Record.

Em 2016 esteve no elenco de ON LINE, espetáculo de Paulo Gustavo, posteriormente o musical em homenagem a uma das maiores cantoras brasileiras, Elizeth Cardoso,  o musical Elizeth A Divina, em que assinou o texto da  obra lhe rendendo o prêmio FITA de Melhor atriz.  Seguido de Cássia Eller – O Musical com direção de João Fonseca e Isso que é amor o Musical, com direção de Ulysses Cruz. Izabella está no elenco da nova novela da Record, “Genesis”.

Sobre Sueli Guerra

Diretora, coreógrafa, bailarina e atriz. Coreografou filmes como “Madame Satã” e “Chatô”, e programas de TV como “Aquarela do Brasil”. Integrou a Cia de Teatro Aberto, onde dirigiu “O crime do Professor de Matemática” e “A Guerra Conjugal”, com Leonardo Netto. Sueli é uma das mais requisitadas diretoras de movimento em teatro, tendo em seu histórico musicais como: “Bilac Vê Estrelas; “O Beijo no Asfalto”; “Tim Maia – Vale Tudo’’, “Oui Oui, a França é Aqui”; “Era no Tempo do Rei” – todos com direção de João Fonseca; além de “Billie Holiday – Amargo Fruto”; “Rádio Nacional”; “Os Saltimbancos”, entre outros.

Sobre Tony Lucchesi

Diretor musical, arranjador e preparador vocal dos espetáculos “Elizeth, a Divina” (2018), “Bibi – Uma Vida em Musical” (2017) , “VAMP” (2017) (também compositor das canções originais), “60! Doc. Musical – Uma Década de Arromba” (2016), “Rock In Rio Now” (Lisboa – 2016), “Rock In Rio – 30 anos em 15 minutos” (RIR 2015) e “O Primeiro Musical a Gente Nunca Esquece” (2015).

Diretor musical da 3a edição do “Broadway Brasil”, um evento de formação para Teatro Musical, que acontece fora do Eixo RJ/SP que proporciona a formação / descoberta de novos talentos para o gênero – Direção geral de André Gress, com Annette Tanner (Broadway Dreams Foundation), Nick Adams e Dan Knechtges.

Arranjador Vocal das edições do Programa “The Voice Brasil” (Tv Globo);

– Destaque Imprensa Digital de São Paulo – Melhor Direção Musical por “60! Doc Musical – Uma Década de Arromba” (2017)

– Prêmio Bibi Ferreira – Melhor Direção Musical por “Bibi – Uma Vida Em Musical” (2018)

– Prêmio Reverência – Melhor Direção Musical por “Bibi – Uma Vida Em Musical”.