Lela & Cia. – Nova Temporada Online, da britânica Cordelia Lynn, estreia versão audiovisual dia 2 de julho de 2021

fotos de Leekyung Kim

Com direção de Alvise Camozzi, espetáculo apresenta mulher que tenta desesperadamente contar uma história, mas sempre é interrompida por vozes masculinas

Todos possuem voz e história, mas se conhecem apenas aquelas que não foram silenciadas. Inspirado em fatos reais, Lela & Cia., da dramaturga britânica Cordelia Lynn, estreou em 2019 com uma temporada de grande sucesso. Agora, o espetáculo ganha versão audiovisual que faz temporada de 2 a 25 de julho, retirada de ingressos gratuitos pelo Sympla.

Com direção de Alvise Camozzi, tradução de Malu Bierrenbach (que também está no elenco ao lado de Conrado Caputo), a trama traz uma personagem que quer desesperadamente quer contar sua história. O monólogo de Lela – ironicamente interrompido por vozes masculinas – manifesta os conflitos de um mundo estilhaçado pela violência. Há aqui uma narrativa ocupada, e que sofre continuamente com as tentativas de ser silenciada.

Sobrevivendo a uma das grandes questões da dramaturgia – “por que esse texto e por que agora?” – Lela & Cia. é um grito, em primeiro plano, sobre o que é ser mulher; mas também é a comprovação de que, mais do que falar, é preciso ser ouvida – e fazer surgir, assim, um testemunho, que dá coerência à própria história e que tem por consequência o alívio ou o luto (possivelmente ambos).

Adaptar-se é a palavra-chave

“Sair do palco e ir para as telas… Os artistas logo entenderam que teriam que agir assim neste biênio pandêmico. Não foi fácil, porém seria a única forma de continuarmos nos expressando artisticamente. A linguagem, os tempos, a percepção, a resposta. Tudo muda. Nossa peça online não é cinema e tampouco teatro.

É melhor? Pior? Digo que foi o possível fazer neste momento de pandemia.

Adaptar-se é a palavra-chave. Na arte a novidade sempre é bem-vinda pois estimula descobertas, que podemos abraçar ou descartá-las mais adiante. Mas não vejo a hora de voltarmos para nossos velhos teatros/espaços cênicos onde a aglomeração com a plateia, viva e vibrante, é o que faz o teatro ser este meio único”, diz Malu Bierrenbach, também idealizadora do projeto.

“Adaptar um espetáculo teatral para vídeo é sempre complexo, pois a peculiaridade do teatro é justamente ser ao vivo e só existe no tempo presente do seu ser agido (da sua realização), frente, em volta, no meio, juntamente ao público, que por sua vez, simultaneamente assiste. A participação ao vivo do público é outra condição necessária. A com-presença simultânea entre a apresentação (ou também representação) e o público é outro fator fundamental para permitir que a obra possa ser compreendida como teatro, e não como outra linguagem artística.

Para realizar um vídeo de um espetáculo o primeiro problema que surge é justamente aquele de aceitar essa condição de ruptura: a obra perde seu ‘status’ teatral para se tornar outra linguagem em vídeo.

Penso que a riqueza das possibilidades que a experiência do teatro proporciona seja tão complexa e multiforme, que uma vez aplicada às outras linguagens pode plasmar obras híbridas e surpreendentes. Minha opinião é que não podemos falar de teatro em frente a um vídeo, mas de outra experiência sensível que podemos nomear diversamente.

O registro tenta devolver as atmosferas e as dinâmicas do espetáculo ao vivo. Nos vídeos que precisamos produzir para participar dos festivais de teatro, por exemplo, tentamos aproveitar os recursos que o meio audiovisual pode fornecer para evidenciar os aspectos que consideramos mais impactantes visualmente. As câmeras são aproximadas para evidenciar a atuação particularmente física por parte dos atores, por exemplo; usamos mais planos se a dinâmica cênica é complexa.

São muitas as possibilidades audiovisuais para devolver as sugestões do que poderia ser o trabalho realizado vivo, apesar da sua ruptura fundamental, o que estamos assistindo no vídeo nunca será teatro, o vídeo portanto terá uma função ‘ilustrativa’, ou evocativa.

No caso de Lela & Cia., a questão principal é que nenhuma dessas possibilidades pode devolver o princípio fundamental no qual se sustenta o conceito de encenação, pois o espaço no qual o espetáculo acontece é um espaço sonoro, improdutivo na tela. A polifonia de vozes masculinas que silenciam Lela, sua história, sua versão, sua confissão, pertencem ao espaço. Uma dúzia de caixas de som, aparentes, em cima de pedestais, formam uma instalação cenográfica e sonora. Nem sempre sabemos quando as caixas de som são acionadas pelo ator, quando se acionam sozinhas, se os sons que o público ouve saem todos daquelas caixas ou vêm de outras escondidas, do jeito tal que talvez os sons que ouvimos na plateia, às vezes são ao vivo, outras vezes gravados, outras vezes poderiam ser fruto da nossa imaginação, essa incerteza pode acontecer somente se o público está no espaço da encenação.

Dramaticamente o antagonista de Lela é “o homem”, uma figura masculina genérica que representa todas as figuras masculinas específicas que humilharam a protagonista ao longo da vida toda: o pai, o cunhado, o marido, os amigos do marido, os clientes dela, uma vez obrigada pelo marido a se prostituir. O antagonista é um corpo ‘polifônico’ no espaço. Mas não é só um corpo em cena, é também o espaço sonoro no qual acontece o espetáculo, é o espaço, masculino, que silencia Lela. O ator em cena é a extensão física de uma ideia, um conceito de violência tão endêmico que nos parece surreal, impalpável, inexplicável, intangível. O espectador está no mesmo espaço de Lela, portanto não é somente através dos ouvidos que sente os sons do homem, mas é através do corpo todo durante a performance.

A experiência que um vídeo pode devolver sempre será ‘mono-sensorial’ e bidimensional. Estamos em frente à tela, não dentro dela. Não é por acaso que todas as experiências imersivas das novas tecnologias tentam encurtar esse hiato que somente a experiência ao vivo devolve: o estar dentro do espaço da experiência sensível.

O problema, portanto, é que no vídeo não tem o espaço. É um problema grave para o nosso trabalho, do momento que é o espaço que comunica ao espectador o sentido do trabalho artístico. Precisamos encontrar uma solução e colocar o problema na encenação. Repensar a encenação para outra linguagem expressiva. Esse é o motivo principal que nos leva a trabalhar em cima de uma encenação já realizada, para o novo meio. Essa nova gravação do espetáculo se torna conceitualmente necessária para inventar outras estratégias estéticas para compensar a impossibilidade de passar o elemento fundamental de sua encenação.

Lela estará num ambiente vazio, mas não neutro. Abandonado talvez. Marcas de quadros nas paredes, uma sujeira do tempo no chão, poeira… Um apartamento que agora não é mais habitado. Lela estará sentada no fundo da sala, em frente a uma tela enorme, em volta da Lela, as caixas de sons cuidadosamente em um círculo mágico que a prende.

Quando ouvimos a voz do homem, inicialmente, não o veremos. As incursões visuais do homem, serão parciais, fragmentos de rostos, de mãos, na montagem do vídeo, como a indicar uma possível fantasia da narrativa. Num ato violento de silenciamento psicológico. O espetáculo original será presente, mas não será exatamente o mesmo, pois o mesmo espetáculo existe somente ao vivo”.

Alvise Camozzi, diretor de Lela & Cia.

SINOPSE

Todos possuem voz e história, mas se conhecem apenas aquelas que não foram silenciadas. Lela & Cia é um grito, em primeiro plano, sobre o que é ser mulher, mas também é a comprovação de que, mais do que falar, é preciso ser ouvida – e faz surgir assim um testemunho que dá coerência à própria história e que tem por consequência o alívio ou o luto (possivelmente ambos).

FICHA TÉCNICA:
De Cordelia Lynn – “Baseado em fatos reais”.
“Concebido e elaborado com Desara Bosnja e 1989 Productions”.

Tradução: Malu Bierrenbach

Direção: Alvise Camozzi

Idealização: Malu Bierrenbach

Elenco: Malu Bierrenbach e Conrado Caputo

Cenário: Camila Schmidt

Direção Musical: Dan Maia

Iluminação: Mirella Brandi
Direção de Fotografia: Marcelo Felipe Sampaio

Câmera e Edição: Marcelo Felipe Sampaio
Registro do Espetáculo em 2019: Leekyung Kim

Direção de Cena: Vanda Dantas
Captação de Áudio: Vanda Dantas
Fotos: Leekyung Kim
Imagem do Material Gráfico: Cris Bierrenbach

Arte Gráfica: Felipe Apolo

Consultoria de Produção: Daniel Pinheiro, Ju Paié e Karol Garrett

Assessoria de Transmissão Online: Cesar Kawamura e Flávio Flocke

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Assessoria de Mídias Sociais: Felipe Apolo e Tobias Caiado
Assistente de Produção: Nina Marcci

Coordenação de Produção: Vanda Dantas

Direção de Produção: Alexandre Brazil

Gestão de Produção: Cachorro Morto e Escritório das Artes

SERVIÇO

Lela & Cia. – Nova Temporada Online

De 02/07 a 25/07

Segunda a Sábado, às 19h

Domingo com sessão dupla às 16h e 19h.

Observação: Não haverá apresentações entre os dias 11/07 a 15/07.

Classificação: 14 anos.
Reserve seu ingresso gratuito
na plataforma da SYMPLA
www.sympla.com.br

Parte deste projeto foi realizado com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc para a Cidade de São Paulo.




Peça-filme da Cia. do Sopro faz nova temporada online com exibição gratuita pelo YouTube

Link para download de fotos

Todos os Atos Humanos tratam, de forma simbólica, do ‘feminino’ refém do patriarcado, da violência explícita ou mesmo velada a que a mulher vem sendo submetida ao longo da história

Filha relata ao público o seu crime de parricídio em peça-filme que faz nova temporada de estreia de 23 de maio a 6 de junho pelo Youtube. Como Todos os Atos Humanos trata, de forma simbólica, do ‘feminino’ refém do patriarcado, da violência explícita ou mesmo velada a que a mulher vem sendo submetida ao longo da história.  À medida que vai contando seu crime, deixa entrever agudos e finos traços de inteligência e sensibilidade que revelam o seu raciocínio lógico, mas que também confundem, desarrumam e inquietam.

 A temporada foi contemplada pelo Prêmio Zé Renato (circulação).

A partir das obras de Marina Colasanti, Nelson Coelho (1928-2014) e Giorgio Manganelli (1922-1990), a peça-filme tem dramaturgia e atuação de Fani Feldman, direção de Rui Ricardo Diaz, assistência de direção de Plíneio Meirelles, preparação de Antonio Januzelli e direção de vídeo de Munir Pedrosa.

A PEÇA- FILME

Construída a partir de referências visuais dos pintores Francis Bacon, Edvard Munch e René Magritte, a peça aborda a ‘naturalização da violência’ e leva à cena uma narrativa tétrica na qual a filha, obcecada por seu pai e por ele subjugada, termina por incidir simbolicamente no aniquilamento arquetípico do patriarcado e de toda a vigília que a redoma masculina exerce sobre a mulher.

A peça se utiliza do tom vertiginoso, irônico e fantástico de Marina Colasanti, Nelson Coelho e Giorgio Manganelli para contar a história de uma filha que comete parricídio. O espetáculo não tenta agarrar a moral linear conhecida que apazigua, mas procura desvendar uma lógica própria, para além de conceitos e/ou preconceitos. A princípio, o ato de perversidade, pode soar apenas cruel e absurdo, mas aos poucos se torna semelhante a toda e qualquer busca por sobrevivência e comparado a todos os atos essencialmente humanos. “Como Todos os Atos Humanos é, para mim, mais do que minha própria voz em estado de grito. Um suspiro aliviado que me sai violento, brutal e inteiro”, diz Fani Feldman.

TEATRO X PANDEMIA

“DA PEÇA DE TEATRO À PEÇA-FILME”

“DO TEATRO À TELA” “

“DA PRESENÇA À VIRTUALIDADE”

“Peça-filme” foi o termo que a Cia. do Sopro adotou para a sua versão audiovisual do espetáculo “Como Todos os Atos Humanos”, a qual não se trata apenas da peça filmada, mas sim de uma outra linguagem da cena para a tela. Deixa de ser teatro propriamente dito, mas também não passa a ser um filme. Talvez, algo entre. Na experiência online, não temos mais o “aqui”, mas o “agora” permanece, e é sobre ele que os “artistas da presença” em meio a uma pandemia, vem se debruçando. Um momento de resistência, sobrevivência e reinvenção, e é claro que de todo momento caótico, a adversidade pode ser capaz de gerar um mundo de novas possibilidades. Que assim seja.

Fani Feldman

Sinopse

“Como Todos os Atos Humanos”, aborda a “naturalização da violência”, leva à cena, numa alusão inversa de Electra, uma narrativa tétrica na qual a filha, obcecada por seu pai é por ele subjugada e, ao contrário do que dita sua paixão e admiração, o extermina furando seus olhos com um estilete. Ao cometer esse “parricídio ocular”, ela termina por incidir simbolicamente no aniquilamento arquetípico do patriarcado e de toda a vigília que a redoma masculina exerce sobre a mulher.

Sobre FANI FELDMAN

Atriz e produtora cultural, formada pela Escola de Arte Dramática EAD–ECA-USP e pela Escola Livre de Teatro. No teatro, seus trabalhos mais recentes são “Insones”, com direção de Kiko Marques; “Hotel Mariana”, com direção de Herbert Bianchi; “Scavengers”, com direção de Francisco Medeiros; “Como Todos os Atos Humanos”, com direção de Rui Ricardo Diaz; “O Burguês Fidalgo”, com direção de Hugo Possolo (Parlapatões); “O Anjo de Pedra”, texto de Tennessee Williams, direção de Inês Aranha; entre outros. Ainda em 2021 será Medea, em MEDEA de Eurípedes por Mike Bartlett, dirigida por Zé Henrique de Paula, com estreia prevista para o segundo semestre. Fani Feldman atuou na série “Impuros”, da FOX Premium, como a personagem Cleo, disponível na Globoplay e na Amazon Prime.

Sobre RUI RICARDO DIAZ 

Na TV, estará na segunda temporada da série “Segunda Chamada” da TV Globo; protagonizou a série “Impuros”, da FOX Premium, com direção de Renê Sampaio e Tomás Portella; foi o Barão na novela da TV Globo “O Tempo não Para”. Está ainda na série “Irmãos Freitas” do canal Space. Esteve na série “Augustas”, da TNT; e também na série “Supermax”, da Rede Globo; além de “Death Corner”, com direção de Frederic Berthe (STUDIO+). No cinema, seu mais recente trabalho é “Blitz”, de Bosco Brasil, com direção de Renê Brasil. Deu vida ao ex-presidente Lula no filme “Lula, o Filho do Brasil”, pelo qual foi indicado pela ACIE como melhor ator. Protagonizou o filme “Aos Ventos Que Virão”, de Hermano Penna; e atuou em “Rondon, o Desbravador”, de Marcelo Santiago; “A Floresta Que Se Move”, de Vinicius Coimbra; “De Menor”, de Caru Alves de Souza (melhor filme no Festival do Rio de Janeiro/2013). Na TV fez também a novela “Lado a Lado”, da TV Globo, em 2013. Estudou no Teatro da Universidade Católica da PUC (TUCA), em 1994/95, na Faculdade Belas Artes de São Paulo em 1998 e na International School of Corporeal Mime, em Londres, 2007. Entre suas peças, destaque para “A Hora e Vez” da Cia. do Sopro com direção de Antonio Januzelli; “O Anjo de pedra”, de Tennessee Williams; “A propósito da chuva”, de Dostoievski; “O Cobrador”, de Rubem Fonseca. Trabalhou com os diretores Cacá Carvalho, Paulo Fabiano, Inês Aranha, Marcello Airoldi, entre outros.

Sobre ANTONIO JANUZELLI

Professor de teatro da EAD/ECA – USP desde os anos 70, pesquisa o trabalho do intérprete no processo que desenvolve há mais de 20 anos, o “Laboratório Dramático do Ator”. Autor dos livros “Aprendizagem do Ator” Ed. Ática/SP e “Práticas do ator – Relatos de mestres”, este último a ser editado, Januzelli já publicou diversos artigos em importantes revistas e ministrou cursos no Brasil e no exterior. Formou-se em Direito pela PUC – Campinas em 1966, como ator pela Escola de Arte Dramática – USP em 1970 e fez Mestrado e Doutorado em Teatro pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre 1884 e 1992. Entre os tantos trabalhos que dirigiu em teatro, destaque para o espetáculo “O Porco”, de Raymond Cousse, indicado ao prêmio Shell de melhor ator em 2005, “Um segundo e meio”, de Marcello Airoldi, “Fogo-Fátuo”, de Samir Yazbek,  “Querido pai”, a partir de Carta ao Pai, de Franz Kafka, “De Verdade”, de Sandor Marai e “Se eu fosse eu”, a partir de textos de Clarice Lispector.

Sobre a CIA DO SOPRO

A Cia. do Sopro nasceu com o espetáculo “A Hora e Vez” a partir de “A Hora e Vez de Augusto Matraga” de Guimarães Rosa, com direção de Antonio Januzelli e atuação de Rui Ricardo Diaz. O espetáculo teve sua estreia em 2014 no projeto Teatro Mínimo no SESC Ipiranga-SP. Em seguida, em 2015 o espetáculo foi contemplado com o “Prêmio Zé Renato” – 1ª edição, realizando nova temporada em São Paulo e em 2016 realizou outra temporada via ProAc ICMS. Em 2017 integrou a Mostra “Solos e Monólogos no CCBB” entre outras realizações. O segundo trabalho da Cia. do Sopro, “Como Todos os Atos Humanos”, fez sua estreia em agosto de 2016 no Teatro do Núcleo Experimental, permanecendo em cartaz por três meses na cidade de São Paulo. Em 2018 abriu a Mostra Solos Monólogos no CCBB, e percorreu diversos lugares como Itaú Cultural na Av. Paulista, SESC São José dos Campos entre outros. Entre março e abril de 2020 os dois trabalhos entraram em cartaz no Teatro Poeirinha no Rio de Janeiro, ambas as peças tiveram sucesso de público e sessões esgotadas, mas infelizmente tiveram suas temporadas interrompidas pela pandemia. Em maio o solo “Como Todos os Atos Humanos”, contemplado pelo Prêmio Zé Renato 10 ª edição, retornaria a São Paulo para mais uma temporada, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, mas dadas as circunstâncias pandêmicas, a Cia. transformou o espetáculo em uma peça/filme (nome adotado para a versão online da peça) para sua veiculação. Ainda em 2020, a Cia. do Sopro foi contemplada pelo ProAC, para a sua próxima montagem, MEDEA, de Mike Bartlett, com direção de Zé Henrique de Paula. Com prazos prorrogados por conta da pandemia, o espetáculo está em fase de “gestação” e tem sua estreia prevista para o segundo semestre de 2021.

Ficha Técnica

Dramaturgia e atuação: Fani Feldman

Direção: Rui Ricardo Diaz

Assistência de direção: Plínio Meirelles

Preparação: Antonio Januzelli

Iluminação: Osvaldo Gazotti

Cenário e figurino: Daniel Infantini

Direção de vídeo e montagem: Munir Pedrosa

Fotografia: Will Prado

Técnico de som: Marcos Ventura

Câmeras: Munir Pedrosa e Will Prado

Idealização: Cia. do Sopro

Produção: Fani Feldman – Quincas Artes.

Serviço

“COMO TODOS OS ATOS HUMANOS”

De 23 de maio a 6 de junho

Segunda a sexta às 16h e 21h

Sábados e Domingos às 21h

Exibição online e gratuita pelo youtube/ciadosopro

Na estreia, em todas as sessões semanais das 16h, e no último final de semana, após as transmissões, teremos bate-papos via zoom.

 

 




Cultura Livre estreia nova temporada na TV Cultura neste sábado (1º/8)

Com formato e quadros inéditos, programa apresentado por Roberta Martinelli recebe Rubel

Neste sábado (1º/8), o Cultura Livre estreia nova temporada em formato diferente. Por conta da pandemia da Covid-19, o programa será gravado à distância, com Roberta Martinelli apresentando a atração no estúdio e conversando com os convidados remotamente. Os músicos mostrarão suas composições de forma intimista. O programa vai ao ar aos sábados, às 18h, na TV Cultura.

“O Cultura Livre sempre mostrou a música brasileira que acontece agora e nesse momento não seria diferente. Vamos mostrar a força da música mesmo em casa. O mundo ficou assim (espero que temporariamente), a arte teve que se adaptar e a gente também. Estamos de volta adaptados, cantando e buscando um mundo melhor”, diz Roberta Martinelli.

O programa apresenta também dois novos quadros. O primeiro é o Canção do Isolamento, em que artistas cantam músicas inspiradas na quarentena – canções que podem ter sido compostas no período ou resgatadas nesse momento. Os vídeos são recheados por letterings com curiosidades do artista e das músicas tocadas.

Já o Clássico da Semana apresenta os discos brasileiros que fazem aniversário em 2020. Os 50 anos do Força Bruta, de Jorge Ben Jor, os 45 anos do Refazenda, de Gilberto Gil, e os 35 anos do primeiro álbum da Legião Urbana são alguns dos clássicos presentes no quadro, que usa o rico material de arquivo da TV Cultura.

Programa de estreia da nova temporada

A atração de estreia do novo Cultura Livre, no dia 1º de agosto, é o cantor e compositor Rubel. Após estudar nos Estados Unidos, ele voltou ao Brasil com seu primeiro disco na mala, o Pearl, de 2013. Disco que estourou em 2015 por causa do hit Quando Bate Aquela Saudade. Três anos depois, em 2018, o cantor lançou o disco Casas, que tem as participações de Emicida e de Rincon Sapiência. E que contou com mais um hit, a música Partilhar, regravada com a dupla AnaVitória.

No programa, o cantor fala sobre como a quarentena mudou sua vida, como a descoberta do hip hop e do rap foram fundamentais para a criação do seu segundo disco, o Casas, e como surgiu a parceria com Adriana Calcanhotto, entre outros assuntos. No setlist, músicas como PinguimColégio e Sapato.

Já o quadro Clássicos da Semana apresenta o disco Força Bruta (1970), de Jorge Ben. No Canções do Isolamento é a vez do baiano Lucas Santanna apresentar uma canção inédita.

Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal – Lei de Incentivo à Cultura

 

 

 

 




Cultura Livre estreia nova temporada com formato e quadros inéditos

O primeiro programa tem como convidado o cantor e compositor Rubel

No dia 1º de agosto o Cultura Livre estreia nova temporada em formato diferente. Por conta da pandemia da Covid-19, o programa será gravado à distância, com Roberta Martinelli apresentando a atração no estúdio e conversando com os convidados remotamente. Os músicos mostrarão suas composições de forma intimista.

“O Cultura Livre sempre mostrou a música brasileira que acontece agora e nesse momento não seria diferente. Vamos mostrar a força da música mesmo em casa. O mundo ficou assim (espero que temporariamente), a arte teve que se adaptar e a gente também. Estamos de volta adaptados, cantando e buscando um mundo melhor”, diz Roberta Martinelli.

O programa apresenta também dois novos quadros. O primeiro é o Canção do Isolamento, em que artistas cantam músicas inspiradas na quarentena – canções que podem ter sido compostas no período ou resgatadas nesse momento. Os vídeos são recheados por letterings com curiosidades do artista e das músicas tocadas.

Já o Clássico da Semana apresenta os discos brasileiros que fazem aniversário em 2020. Os 50 anos do Força Bruta, de Jorge Ben Jor, os 45 anos do Refazenda, de Gilberto Gil, e os 35 anos do primeiro álbum da Legião Urbana são alguns dos clássicos presentes no quadro, que usa o rico material de arquivo da TV Cultura.

Programa de estreia da nova temporada

A atração de estreia do novo Cultura Livre, no dia 1º de agosto, é o cantor e compositor Rubel. Após estudar nos Estados Unidos, ele voltou ao Brasil com seu primeiro disco na mala, o Pearl, de 2013. Disco que estourou em 2015 por causa do hit Quando Bate Aquela Saudade. Três anos depois, em 2018, o cantor lançou o disco Casas, que tem as participações de Emicida e de Rincon Sapiência. E que contou com mais um hit, a música Partilhar, regravada com a dupla AnaVitória.

No programa, o cantor fala sobre como a quarentena mudou sua vida, como a descoberta do hip hop e do rap foram fundamentais para a criação do seu segundo disco, o Casas, e como surgiu a parceria com Adriana Calcanhoto, entre outros assuntos. No setlist, músicas como PinguimColégio e Sapato.

Já o quadro Clássicos da Semana apresenta o disco Força Bruta (1970), de Jorge Bem. No Canções do Isolamento é a vez do baiano Lucas Santanna apresentar uma canção inédita.

Cultura Livre vai ao ar aos sábados, às 18h, na TV Cultura e no aplicativo Cultura Digital.