Novo gênero literário nasce no Brasil!
A Ode Histórico-Patrimonial Brasileira é um novo gênero literário, criado pela poeta sul-mato-grossense Suziene Cavalcante

SUZIENE CAVALCANTE FAZ HISTÓRIA COM O PRIMEIRO HINO AO
TEATRO AMAZONAS

Obra poética consagra um dos maiores ícones culturais do Brasil em forma lírica e inaugura mais um novo gênero literário.
O imponente Teatro Amazonas, joia arquitetônica encravada no coração da floresta amazônica, acaba de receber uma homenagem inédita e histórica: o seu primeiro hino poético oficial, escrito pela renomada poeta brasileira Suziene Cavalcante.
A obra intitulada ‘Hino ao Teatro Amazonas’ transcende os limites da poesia tradicional e se consolida como um marco na literatura nacional, ao unir lirismo elevado, reverência simbólica e consciência histórica em versos que celebram não apenas o edifício, mas também a alma da cultura amazônica e brasileira.
Inédita e revolucionária: mais uma criação histórica de Suziene Cavalcante
O hino representa mais do que uma homenagem. Ele marca a criação de um novo gênero literário: o hino-poema artístico, que funde solenidade institucional com profundidade lírica e estética literária.
Suziene Cavalcante, já reconhecida nacionalmente por criar as ‘biografias poéticas’, as ‘histórias de cidades, estados e países em poesia’, e por compor hinos inéditos a profissões, instituições e símbolos da nação, inaugura agora mais esse gênero inovador e solene, que funde arte e patrimônio.

Um templo da arte no coração da floresta
O Hino ao Teatro Amazonas exalta a grandiosidade do monumento como símbolo da civilização e da cultura em meio à selva, descrevendo-o como um ‘sagrado palácio da arte, uma ‘rosa neoclássica no Equador, e ‘guardião do belo no verde-terno’.
O poema é um verdadeiro documento cultural lírico, que resgata a história do teatro, nascido no apogeu do ciclo da borracha, e celebra suas colunas neoclássicas, seus lustres italianos, sua cúpula ornamentada e sua função como sede do Festival de Ópera e centro da vida artística amazônica.
Um poema que eterniza
Com riqueza metafórica e beleza sonora, o hino transforma o Teatro Amazonas em personagem lírico da história nacional. Em seus versos, Suziene pergunta:
“O céu te olhava quando o sol te pintou?
A lua coube em teu palco de amor?”
Tais versos não apenas embelezam, mas eternizam o Teatro Amazonas como símbolo de identidade, orgulho e arte nacional.
Cultura e futuro: um legado para o Brasil
Com essa obra, Suziene Cavalcante mais uma vez contribui para o patrimônio imaterial do Brasil, reforçando a importância de preservar e exaltar os grandes marcos da cultura brasileira através da poesia elevada. O hino pode agora ser recitado, ensinado, interpretado e musicado, abrindo caminho para que o Teatro Amazonas brilhe também nas páginas da literatura nacional.
Sobre a autora
Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis, Mato Grosso do Sul, é poeta brasileira e criadora de gêneros literários inéditos no Brasil. Suas obras incluem hinos poéticos a símbolos nacionais, biografias em versos de personalidades históricas, e histórias de cidades, estados e países em forma lírica. Reconhecida por sua profundidade estética, consciência histórica e beleza verbal, tem sido aclamada por diversas instituições culturais brasileiras e internacionais.
O Brasil reconhece este marco na literatura!
Hino ao Teatro Amazonas
Sagrado Palácio da arte…
Joia da floresta, da brasilidade!
No coração da selva pulsa o teu esplendor…
Ó rosa da arquitetura de magnitura que beija o equador!
Catedral da cena em flores do trópico…
Nasces do verde, no Éden- ótico…
Lá Gioconda em teu batismo ecoou!
Majestade neoclássica em solo ancestral…
Foste sonhado por barões em delírio Imperial…
Altar da expressão sob o céu tropical!
Em ti, a Amazônia veste-se de gala!
E a humanidade, diante de tu’arte se cala!
Ó poema de mármore que fala! No tom florestal de Manaus!
Ó belo Teatro, a um céu no mato te assemelhas!
Penso, sonhando, que lá no céu os anjos contemplam tuas estrelas!
Teus arcos murmuram histórias primeiras…
Teu corpo nobre, barroco e marfim…
Lustres da Itália, dourados varandins…
É a cultura no clarim das palmeiras!
Na aurora do século, em que o látex brilhava…
Teu templo erguia-se, e a borracha reinava… E tu triunfavas!
Século da opulência, foste templo-farol…
Estrela que pulsa ao lado do sol!
Espelhos da França, em temperança de crisol…
Encenavas!
Tuas colunas com alma francesa…
Sustentam dramas, danças, realezas…
Ó cúpula rosada c’a graça de Veneza…
Ecos da ópera, violinos, tenores…
Flanam no ar com mil esplendores…
Teus palcos mui civilizadores, são grandezas!
Ó Teatro-Castelo, Guardião do belo, ergues no verde-terno teu jardim de esmeralda!
Céu de pedra no Éden altaneiro…
Com alma francesa e rosto brasileiro…
A arte vestida do brilho primeiro da alva, e da forma mais alta!
O céu te olhava quando o sol te pintou?
A lua coube em teu palco de amor?
Teus veludos dourados são um esplendor…luz dalva!
Ó Teatro Amazonas, sonhado mirante!
Da arte és clarim, da selva, diamante…
Tuas colunas erguem-se como oração grega…
Em cores suaves teu domo flameja…
Guardião da cultura no coração da natureza …pasmante!
Ali, onde a lágrima vira linguagem…
Os anjos da arte, em ti, em miragens…
Colosso encantado, erudita paisagem…
És livro aberto d’arte que pulsa…
Santuário culto que o mundo ilustra…
O céu em mosaico nos átrios de tua Cúpula…
Rei em naturagens!
Entre verdes infindos, igarapés cintilantes…
Rios que dançam c’os peixes valsantes…
Teatro-mãe da selva, em voz de cristal…
Trono esculpido na história cultural…
Sopro brilhante da civilização atuante!
Colunas neoclássicas, gregas em alma…
Posturam-se firmes como a estrela d’alva…
És sinfonia das mais puras almas…
De Paris vieram traços e molduras…
Do Velho Mundo, tuas estruturas…
Teu salão, um nobre véu de formosura, mui alva!
Sede do Festival de Ópera com aclamação…
Do balé Amazônico, da pura erudição!
Teus espelhos da França, o piano alemão…
És símbolo da selva que canta e pensa…
Da Amazônia sublime que se imprime imensa…
Um poema de mármore incandescência de teu chão!
Mosaicos brilham em traços harmônicos…
Como os espelhos d’água dos rios Amazônicos…
Veludos dourados, burlescos sinfônicos…
Extensão da Criação!
És o enlace entre o humano e o eterno…
Palácio barroco no verde moderno!
Nos teus corredores respiram esplendores em tom discreto…
Ergues no verde tua voz de cristal…
Coroa imponente da arte imortal…
De óperas e peças da vida real…
Teatro-Castelo!
Que nunca se calem tuas cortinas…
Nem se apaguem tuas luzes divinas…
Teu legado beija a imensidão de cima…
E a vida se curva à arte encenada…
Templo de vozes, luzes dramatizadas…
A rosa mais bela da floresta encantada!
Fortaleza florestina!
És mais que Teatro, és memória e raiz…
És a voz que a floresta cantou mais feliz!
Rei do luxo entre as flores de lis…
Reinas altivo na selva infinita…
És sonho esculpido na floresta da vida…
No peito do mundo és jóia esculpida…
E teu hino eu fiz!
Suziene Cavalcante: Poeta brasileira
Fotos da apresentação do Hino no Teatro Amazonas


Teatro Amazonas





