1618
Resenha do livro “1618” de César Bravo, pela Editora DarkSide Books
RESENHA
Resenha do livro “1618”, de César Bravo, pela Editora DarkSide Books.
Em uma cidade do noroeste paulista estão acontecendo coisas estranhíssimas.
Plantas que nunca ninguém havia visto, nascem por todos os lados.
Será que são venenosas? Perigosas? De onde vieram?
Além disso, os moradores da cidade começaram a receber mensagens surpreendentes em seus celulares, onde são expostos seus segredos mais sórdidos.
Quem será que as está enviando? Por qual motivo?
E o pior! Os rádios estão com interferências, ruídos estranhos… Ou serão vozes?
Tudo isto está causando uma tremenda confusão.
Bem-vindos à Terra Cota!
Terra Cota, cidade vizinha a Três Rios, ficou por muito tempo isolada por causa da pandemia, e no período pós-pandemia continuou isolada, pois a serra de acesso está cheia de problemas.
Seus moradores estão passando por um período muito turbulento, cheio de acontecimentos estranhos e sinistros.
Mas, para saber exatamente o que acontece em Terra Cota, você precisa ler “1618”.
Um livro muito instigante, cheio de mistério e terror, que vai segurar o leitor até a última página.
Super recomendo.
Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube
SOBRE A OBRA
O livro 1618, nasceu, pasmem, de uma ligação estranha que o autor recebeu em seu celular.
Era um remetente e o assunto era o mesmo nome.
Mesmo após ler, e deletar imediatamente a mensagem, não houve jeito, ela ficou gravada em sua mente subconsciente.
Em um período bem recente, Cesar Bravo começou a se interessar muito por anomalias eletrônicas, mensagens que não deveriam existir, principalmente no rádio e nas TVs.
Levando em consideração que o terror é para ele um ambiente confortável, esses temas receberam uma perspectiva diferente em seu livro, e todos esses interesses pelo mundo da frequência, inteligência desconhecidas e ressonância estão inseridos no trabalho , tais como as críticas sociais que ele faz.
“1618 é algo bastante novo para o mercado brasileiro, mas estou confiante que os leitores vão precisar respirar bem fundo ao final do livro.
Até esse mês, agosto de 2023, tenho quatro livros publicados. Em ordem cronológica eles são: Ultra Carnem, VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue, DVD: Devoção Verdadeira a D. e 1618. Também tenho motivos de muita alegria como colaborador de Livros de Sangue (autoria de Clive Barker, nesse fiz a abertura), The Dark Man: O Homem que Habita a Escuridão (Stephen King, traduzi esse livro), Polteregeist (fechamento e contribuí com um conto inédito), Medicina Macabra, Stranger Things entre outros. Organizei ainda uma coletânea em homenagem a Stephen King com grandes nomes da literatura nacional, o livro Antologia Dark Em Ultra Carnem, eu mostrei o recorte de um Brasil grotesco que as pessoas ainda não viam — ponto pra mim! Em VHS, consegui homenagear junto com a DarkSide todas as videolocadoras que ajudaram a nos educar (e deseducar) para que nos tornássemos fãs e construtores do terror — ponto pra gente! Em DVD (que aliás chegou nas finais do Jabuti), estávamos no meio da pandemia da COVID, e eu ouvi de muitos leitores que esse livro os ajudou a aguentar o tranco e se refugiar em um mundo que, pasmem, era bem mais suportável que a realidade — ponto para os leitores! Já 1618 é meu retorno aos romances mais tradicionais, traz toda minha bagagem criativa desses anos, e é um livro que consegue abraçar muito mais meus diferentes leitores. Depois de tanto tempo olhando para baixo, para os porões do Inferno, 1618 nos aponta uma nova e empolgante direção — ponto pra todos nós!”
César Bravo
SINOPSE DO LIVRO
Terra Cota é uma cidade que, à primeira vista, pode parecer normal, mas ela guarda algo indizível e sombrio em seu interior.
Depois do cultuado Ultra Carnem, e dos celebrados VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue e DVD: Devoção Verdadeira a D., o novo livro de Cesar Bravo, 1618, apresenta uma frequência particular do terror enraizado na nossa sociedade e nessa tal tecnologia que parece nos unir.
Bravo possui uma sintonia fina capaz de captar todos os nossos medos e silêncios.
Tudo é desencadeado em um dia comum na pacata cidade quando uma estranha anomalia tecnológica começa a expor os segredos mais obscuros de seus habitantes através de mensagens no celular.
A sujeira de Terra Cota começa a ser desenterrada.
A cada notificação recebida, um crime é revelado, um caso sórdido compartilhado, mentiras e estranhos desejos da carne se manifestam pelos aparelhos.
Descendo um degrau por vez, os moradores se entregam ao mais profundo pânico de terem suas verdades expostas.
Falsas realidades são destruídas a cada notificação.
Enquanto centenas de mensagens chocam e entretêm a tediosa vida dos moradores locais, os animais começam a se comportar de maneira brutal, números enigmáticos aparecem no visor como presságios de uma sorte agourenta, pessoas alegam se conectar através de aparelhos eletrônicos com seus entes queridos que já se foram.
Dia após dia, a atmosfera de Terra Cota vai ficando cada vez mais densa, absurda e sombria.
Todos querem desaparecer.
Todos querem monitorar. Todos querem se conectar e descobrir a verdade por trás do fenômeno e até uma planta desconhecida desenvolve uma estranha predileção por antenas e equipamentos elétricos e se espalha por toda a região.
A esquecida cidade do noroeste paulista, vizinha de Três Rios ― cidade que os fãs de Cesar Bravo já conhecem de seus livros anteriores ―, mergulha em caos enquanto tenta se recuperar da pior epidemia dos tempos modernos, sem imaginar que está sendo vítima de um novo ataque.
Em meio a assassinatos, teorias da conspiração e crimes soterrados pelo tempo, 1618 transita pelo mundo do horror e da ficção científica, quebrando protocolos e oferecendo uma história ágil, atual e estranhamente familiar.
Segundo Christiano Menezes, o diretor editorial da DarkSide® Books, “esse novo experimento literário de Bravo é vívido. É como um som poderoso que podemos enxergar”.
Em seu novo livro publicado pela DarkSide® Books, Cesar Bravo faz todo tipo de provocação, e abre caminho para que um horror enraizado em nosso solo ganhe mais voz.
Com sangue, humor e muita acidez, a voz singular e muito brasileira do escritor nos leva a questionar: quando pedimos ajuda às estrelas, alguém se lembra de perguntar quem está ouvindo?
SOBRE O AUTOR
Para quem gosta de um bom terror, algo aterrorizante, podemos facilmente nos lembrar de nomes como Stephen King, Edgar Allan Poe ou Lovecraft.
Porém, na literatura brasileira, temos nomes de peso que desempenham um papel mega importante no cenário nacional.
Entre eles se destaca César Bravo.
César Bravo nasceu em Monte Alto, região de Ribeirão Preto, em 27 de junho de 1977. Farmacêutico de formação.
Desde de criança, sempre foi fã de histórias de terror.
“Começou a escrever profissionalmente na internet. Sua primeira publicação foi com a Editora Multifoco, em 2012, organizando e escrevendo em outras publicações da mesma editora. Através da plataforma de publicações independentes da Amazon Brasil, Cesar publicou uma coletânea de contos, Calafrios da Noite. Outros livros publicados da mesma forma foram Além da Carne, Caverna de Ossos e Ouça o que eu digo. Em 2013, ganhou o Prêmio FNAC Novos Talentos da Literatura, o que levou a uma publicação pela Editora Novo Século.” (Fonte : Wikipédia)
Este sombrio escritor brasileiro escreve principalmente histórias de terror e suspense, mas já organizou antologias e também já escreveu romances e contos.
Em 2016 escreveu o o livro “Ultra Carnem”, pela DarkSide Books. Em 2019, publicou “VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue”.
Em 2020, publicou a sequência “DVD: Devoção Verdadeira a D.”, livro finalista do Prêmio Jabuti.
Seus livros têm em comum, além do gênero, o fato de se passarem na cidade paulista fictícia de Três Rios e região.
Seu livro mais recente, “1618”, um romance híbrido que mistura Sci-Fi, Terror e a realidade sombria de muitas cidades brasileiras, chegou aos leitores em novembro 2022.
César também é editor na DarkSide Books.
De acordo com o escritor Andrew Pyper, César tem uma mente sombria capaz de criar grandes histórias.
O autor Hans-Åke Lilja afirmou que o autor brasileiro tem uma das mentes mais sombrias que já viu.