Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo

Nesta edição, Helio Rubens aborda a Guerra de Israel e o Hamas

Helio Rubens
Helio Rubens
A ONU, como facilitadora da paz mundial"
“A ONU, como facilitadora da paz mundial”
Criador de imagens do Bing

A resposta armada de Israel contra o Hamas é proporcional à ação inesperada do ataque do Hamas? Qual tem sido o papel da ONU? E o conflito tem solução?

Nesta edição da coluna ‘Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas‘, publicada pela TVITAPÊ (Programa Telescópio), pelo programa Telejornal A Voz do Povo e pelo Jornal Cultural ROL, o jornalista Helio Rubens discorre sobre a violenta resposta armada de Israel contra o Hamas, o papel da ONU em relação ao conflito, e aponta uma solução.

TRECHO DO TELEJORNAL ‘A VOZ DO POVO’ – TERÇA-FEIRA 12/12/2023

Acesse o linque: https://www.facebook.com/100010112403173/posts/pfbid02DzvoorXSGDzDFD6sPDEhtJKGajZHmxSbJdkkqVjE7Ht96CPL5WYqsLoo3upEwHrUl/?app=fbl

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Uma resolução histórica para proteger o patrimônio cultural

 “… a Resolução 2347, do Conselho de Segurança da ONU, reconhece formalmente que a defesa do patrimônio cultural é imperativa para a segurança.”

A quantidade de conflitos armados tem aumentado muito desde os anos 1980 – primeiro na Ásia Central (Afeganistão), depois em partes do Oriente Médio (Iraque e Síria) e da África Ocidental (Mali). Isso levou ao aumento da destruição de sítios históricos por grupos terroristas e a uma explosão do tráfico de artefatos culturais. A comunidade internacional respondeu ativamente à destruição causada pelo grupo Estado Islâmico (EI, ISIS ou Daesh), com uma gama muito maior de instrumentos à sua disposição – o que possibilita aumentar a proteção da Memória Cultural da Humanidade.

Em 2017, a comunidade internacional demonstrou que estava unida em sua determinação política de proteger o patrimônio cultural – a Resolução 2347 (link is external), do Conselho de Segurança da ONU, reconhece formalmente que a defesa do patrimônio cultural é imperativa para a segurança.

Demorou muito tempo para que as sementes da ideia de imunidade dos bens culturais em tempos de guerra florescessem em uma decisão histórica. Isso marca uma nova consciência mundial sobre o papel que a cultura desempenha na manutenção da segurança.

O processo começou ao final do século XIX, quando 15 Estados europeus se reuniram em Bruxelas (Bélgica), em 27 de julho de 1874, para examinar o projeto do acordo internacional sobre as Leis e Costumes da Guerra. Um mês depois, o Artigo 8(link is external) da Declaração de Bruxelas estipulou que: “Todo confisco ou destruição de, ou dano intencional a, […] monumentos históricos, obras de arte e ciência serão submetidos a procedimentos legais pelas autoridades competentes”.

Vinte e cinco anos depois, em 1899, por a iniciativa do Czar Nicolau II, da Rússia, foi realizada, nos Países Baixos, uma conferência internacional para a paz com o objetivo de revisar a Declaração – que nunca foi ratificada – e adotar a Convenção a Respeito das Leis e dos Costumes da Guerra em Solo (link is external).

Também conhecida como a Convenção de Haia de 1899, ela avançou consideravelmente a lei internacional e estabeleceu o princípio de imunidade dos bens culturais. Segundo o Artigo 27 (link is external) da Convenção (revisado durante a Segunda Convenção de Haia, em 18 de outubro de 1907): “Em cercos e bombardeios, todas as medidas devem ser tomadas para poupar, o tanto quanto possível, edifícios dedicados a religião, arte, ciência ou para fins de caridade, monumentos históricos, hospitais […] desde que eles não estejam sendo usados no momento para fins militares. É dever de quem estiver sitiado indicar a presença de tais edifícios ou lugares com sinais distintivos ou visíveis, que serão notificados antecipadamente ao inimigo”.

Três décadas depois, em 1935, o preâmbulo do Tratado sobre a Proteção de Instituições Artísticas e Científicas e Monumentos Históricos – uma iniciativa pan-americana também conhecida como Pacto de Roerich – formulou a ideia de que os bens culturais que “formam o tesouro cultural dos povos devem “er respeitados e protegidos em tempos de guerra e de paz”.

 

Fonte de pesquisas no site da UNESCO:

https://pt.unesco.org/…/uma-resolucao-historica…

 

 

 

 

 

 




Célio Pezza – ONU

Célio Pezza  – Crônica # 356

 

Célio Pezza  – ONU

 

Em 26 de junho de 1945, na cidade de São Francisco, EUA, representantes de 50 países, assinaram a Carta de São Francisco, criando a ONU, para manter a paz mundial. Essa carta entrou em vigor no dia 24 de outubro do mesmo ano, com o seguinte slogan: Nós, os povos das Nações Unidas, unidos para um mundo melhor. Os propósitos e princípios são:

Manter a paz e a segurança internacionais, tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir atos de agressões ou qualquer outra ruptura da paz. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.

Hoje, decorridos 72 anos de sua criação, vemos, com tristeza, que não conseguiu cumprir com seu objetivo principal de manter a paz e a segurança no mundo. Aliás, não tivemos um ano sequer sem um conflito em alguma parte do mundo desde a sua criação. Podemos até dizer que a ONU, atualmente, é somente mais uma organização geradora de eventos, reuniões, relatórios, jantares, comemorações fúteis entre seus membros e desperdício de dinheiro. Quando ela pede um cessar fogo, é simplesmente ignorada, como no caso da Síria, os ataques de Israel na Faixa de Gaza e muitos outros. Na verdade, nem seus membros respeitam suas recomendações, pedidos e muito menos os direitos humanos. A ONU tem um Conselho de Segurança expectador de genocídios em várias partes do mundo e muitos países em desenvolvimento a acusam de ser um órgão antidemocrático e dominado pelos países ricos. Além de não fazer nada que vá ao encontro dos objetivos de sua criação, ainda é acusada pela organização britânica Save the Children (Salvem as Crianças), de cometer abusos sexuais contra crianças no Haiti, Costa do Marfim, Sudão e outros países, onde os funcionários da própria ONU estariam cometendo ou acobertando esses crimes. De acordo com o jornal britânico The Guardian, a ONU gastou mais de US$ 500 bilhões desde a sua criação, o que é um absurdo se consideramos os seus resultados.

Resumindo, a ONU é um órgão sem nenhuma força para cumprir seus objetivos e que serve para impor a vontade de alguns membros sobre o resto do mundo, além, é claro, de uma infinidade de relatórios ricamente ilustrados, grandes eventos, homenagens aos seus membros e um enorme desperdício de dinheiro. Se a ONU fosse extinta hoje, provavelmente ninguém realmente preocupado com a humanidade sentiria sua falta; pelo contrário, aplaudiriam e brindariam à sua extinção. Interessante que a própria ONU emitiu um relatório onde apontou que para acabar com a pobreza extrema no mundo, precisaria ser investido US$ 270 bilhões em áreas rurais e urbanas, ou seja, o que ela gastou já daria para acabar com o sofrimento real de grande parte da população. Fechar a ONU e destinar toda a sua arrecadação para o combate à fome seria uma grande vitória da humanidade.

 

Célio Pezza 

Junho, 2017




Célio Pezza – Crônica # 356 – 'ONU'

Célio Pezza  – Crônica # 356  – ‘ONU’

 

Em 26 de junho de 1945, na cidade de São Francisco, EUA, representantes de 50 países, assinaram a Carta de São Francisco, criando a ONU, para manter a paz mundial. Essa carta entrou em vigor no dia 24 de outubro do mesmo ano, com o seguinte slogan: Nós, os povos das Nações Unidas, unidos para um mundo melhor. Os propósitos e princípios são:

Manter a paz e a segurança internacionais, tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir atos de agressões ou qualquer outra ruptura da paz. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.

Hoje, decorridos 72 anos de sua criação, vemos, com tristeza, que não conseguiu cumprir com seu objetivo principal de manter a paz e a segurança no mundo. Aliás, não tivemos um ano sequer sem um conflito em alguma parte do mundo desde a sua criação. Podemos até dizer que a ONU, atualmente, é somente mais uma organização geradora de eventos, reuniões, relatórios, jantares, comemorações fúteis entre seus membros e desperdício de dinheiro. Quando ela pede um cessar fogo, é simplesmente ignorada, como no caso da Síria, os ataques de Israel na Faixa de Gaza e muitos outros. Na verdade, nem seus membros respeitam suas recomendações, pedidos e muito menos os direitos humanos. A ONU tem um Conselho de Segurança expectador de genocídios em várias partes do mundo e muitos países em desenvolvimento a acusam de ser um órgão antidemocrático e dominado pelos países ricos. Além de não fazer nada que vá ao encontro dos objetivos de sua criação, ainda é acusada pela organização britânica Save the Children (Salvem as Crianças), de cometer abusos sexuais contra crianças no Haiti, Costa do Marfim, Sudão e outros países, onde os funcionários da própria ONU estariam cometendo ou acobertando esses crimes. De acordo com o jornal britânico The Guardian, a ONU gastou mais de US$ 500 bilhões desde a sua criação, o que é um absurdo se consideramos os seus resultados.

Resumindo, a ONU é um órgão sem nenhuma força para cumprir seus objetivos e que serve para impor a vontade de alguns membros sobre o resto do mundo, além, é claro, de uma infinidade de relatórios ricamente ilustrados, grandes eventos, homenagens aos seus membros e um enorme desperdício de dinheiro. Se a ONU fosse extinta hoje, provavelmente ninguém realmente preocupado com a humanidade sentiria sua falta; pelo contrário, aplaudiriam e brindariam à sua extinção. Interessante que a própria ONU emitiu um relatório onde apontou que para acabar com a pobreza extrema no mundo, precisaria ser investido US$ 270 bilhões em áreas rurais e urbanas, ou seja, o que ela gastou já daria para acabar com o sofrimento real de grande parte da população. Fechar a ONU e destinar toda a sua arrecadação para o combate à fome seria uma grande vitória da humanidade.

 

Célio Pezza 

Junho, 2017




Artigo de Celio Pezza: 'Para que serve a ONU?'

Crônica # 297: Para que serve a ONU?

 

Colunista do ROL
Celio Pezza

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi criado após a Segunda Guerra Mundial, em outubro de 1945, com o objetivo de manter a paz e a segurança entre países.

Atualmente a ONU tem como missão promover o direito internacional entre as Nações, assegurar a segurança internacional, promover o desenvolvimento econômico e social, fazer respeitar os direitos humanos e defender a paz mundial. Ela tem como membros permanentes as cinco maiores potências militares (EUA, Rússia, Inglaterra, França e China), que também financiam grande parte de suas despesas.

Esse grupo privilegiado tem o direito de vetar outros países de pertencerem à ONU, assim como barrar qualquer resolução que seja apreciada.

Também tem dez membros rotativos, que são eleitos pela Assembléia Geral da ONU por um período de dois anos.

Além disso, tem 193 países-membros, que ajudam a pagar as suas contas.

Desde sua fundação, já houveram vários pedidos para uma reforma, alguns querendo uma atuação real da ONU para resolver os conflitos mundiais e outros querendo que ela se dedique somente a trabalhos humanitários.  Também já foi acusada de desperdício e ineficiência em todos os seus setores.

A verdade é que, atualmente, a ONU não atende nem de longe os motivos para os quais foi criada e se tornou uma organização geradora de eventos, reuniões, relatórios, jantares, comemorações e desperdício de dinheiro.

Também temos inúmeros casos, onde a ONU pediu um cessar fogo, mas foi simplesmente ignorada, como os ataques de Israel à Faixa de Gaza, o conflito na Síria onde está ocorrendo um verdadeiro massacre da população civil, o drama dos refugiados e outros.

Isso mostra que é uma organização impotente, pois nem seus membros respeitam os direitos humanos.

Também não é uma instituição democrática, visto que seus membros permanentes ditam as regras.

Evidente que tudo que não é do interesse destes países será vetado, como por exemplo, acabar com um conflito no Oriente Médio.

Além de não fazer nada que vá de encontro aos objetivos de sua criação, também é acusada pela organização britânica ‘Save the Children’ (Salvem as Crianças), de cometer abusos sexuais contra crianças no Haiti, Costa do Marfim, Sudão e outros países, onde os funcionários da própria ONU estariam cometendo ou acobertando esses crimes.

Ela tem um Conselho de Segurança expectador de genocídios em várias partes do mundo e países em desenvolvimento a acusam de ser um órgão antidemocrático dominado pelos países ricos, além de ser uma organização inchada e ineficiente, que investe mais na criação de metas e relatórios do que na apresentação de resultados.

De acordo com o jornal inglês ‘The Guardian’, a ONU gastou mais de US$ 500 bilhões desde a sua criação, o que é um absurdo se considerarmos seus resultados.

Resumindo, a ONU é um órgão sem força para cumprir seus objetivos e que serve para impor a vontade de algumas potências, além, é claro, de uma infinidade de relatórios, grandes eventos e homenagens aos seus membros.

A verdade é que se extinguida, provavelmente ninguém sentirá sua falta.

Célio Pezza

Janeiro, 2016