A Feira vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017
A FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos terá uma edição especial este ano de 2023, dentro de uma cessão de espaço do SESC Sorocaba. Em sua 7ª edição, a Feira, idealizada pelo escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017.
Além de servir como uma vitrine para a produção da arte literária, a FLAUS apresenta uma série de outras atividades como contação de histórias, oficinas de poesia, palestras, lançamento de livros e o tradicional Sarau da FLAUS. Além disso, anualmente a FLAUS homenageia um escritor sorocabano. Este ano a homenageada será a escritora Neide Baddini Mantovani.
Além da versão presencial, a FLAUS mantém uma versão online. Os destaques deste ano são a palestra “Os Desafios do Mercado do Livro em Angola”, ministrada pelo escritor e jornalista Fernando Guelengue, de Angola; o poeta Anderson Valfré que, de Minas Gerais, falará sobre o projeto Transvê Poesias (projeto realizado em todo o Brasil) e a escritora Conceição Maciel, do Pará, que falará de sua trajetória literária.
A FLAUS no SESC ocorrerá nos dias 8 a 10 de dezembro, sempre a partir das 14 horas. No dia 16, a Feiraretorna ao seu lugar de origem, a Praça Cel. Fernando Prestes, das 9 às 14 horas.
Programação da FLAUS 2023
Dia 08.12
14h – Abertura Oficial da FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos e lançamento do livro “Prelo” do escritor Carlos Baptistella
14h30 – Lançamento do livro “A Floresta onde tudo pode acontecer”, vol. 3, do escritor Antônio L. Pontes
15h – Palestra: “Escrita de bicha: processos criativos na produção de uma literatura engajada”, ministrada pelo escritor sorocabano Lucas Leandro
15h30 – Homenagem da FLAUS a escritor/a sorocabano
17h – Bate-papo e sessão de autógrafos do livro “No palco feminista”, da escritora Adriana Rocha Leite. Presença da prefaciadora Manu Barros.
18h – Entrega de troféus dos Premiados no 3º Concurso Literário da FLAUS com transmissão online do evento
20h30 – Lançamento do livro “Entre ingás e framboesas”, da escritora Aparecida Vines
Dia 09.12
14h – Oficina de Poesia para crianças e adolescentes (10 a 14 anos) com a escritora Vânia Moreira
14h45- Palestra motivacional: “Prepare-se para vencer” – com a escritora Laude Kämpos
15h (Banca da FLAUS) – Lançamento do livro “Sorocabanas – a mulher na História de Sorocaba”, do escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.
15h30 – Sarau da FLAUS
18h – Lançamento do livro: “Revoluções Minimalistas: contos reflexivos fantásticos a partir de perspectivas inusitadas” do escritor Bruno Franques
Dia 10.12 14h45 – Palestra: “Genealogia: o estudo da tolerância” com o escritor Luiz Nitsche 15h45 – Palestra: “A importância dos livros e da leitura em minha vida” com o escritor Nelson Malzoni 16h15 – Sessão de autógrafos do livro “O Zoom da vida profissional” da escritora Kátia Regina Vieira Pinho Alvarez Alves 16h30 – Lançamento do livro “Teu sangue vermelho na minha parede”, do escritor Baga Defente com transmissão online do evento
Adaptação do ensaio homônimo de Virginia Woolf, Um Teto Todo Seu estreia no dia 24 de agosto na Oficina Cultural Oswald de Andrade
Espetáculo tem direção de Marcia Abujamra e é protagonizadopor Noemi Marinho e Luciana Carnieli. Projeto ainda conta com um ciclo de palestras sobre alguns dos principais temas discutidos na obra
Considerado um dos textos fundadores da crítica feminista, o ensaio Um Teto Todo Seu, da inglesa Virginia Woolf (1882-1941), serve como ponto de partida para o espetáculo homônimo dirigido por Marcia Abujamra e estrelado por Noemi Marinho e Luciana Carnieli. A adaptação estreia no dia 24 de agosto na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde segue em cartaz até 9 de setembro, com apresentações às quintas e sextas, às 19h30, e aos sábados, às 15h e às 18h.
Escrito em 1928, o ensaio é fruto de duas palestras que a autora foi convidada a dar em duas universidades para mulheres sobre o tema “Mulheres e Ficção”. Seu principal argumento é que a mulher deveria ter recursos materiais e um espaço com tranca na porta para poder se dedicar a escrever ficção, pois essas são condições capazes de afetar os aspectos psicológicos da escritora e o próprio processo criativo.
Em cena, estão duas personagens: a própria Virginia Woolf, interpretada por Luciana Carnieli, e uma artista de teatro dos nossos dias, vivida por Noemi Marinho. Cabe a essa artista mediar o encontro com a palestrante, conversar com ela, atualizar e problematizar algumas das questões apresentadas.
“Em seu ensaio, a autora alia fatos e ficções, realidade e histórias que inventa. Assim é o fictício encontro que propomos entre Virginia Woolf e uma artista de teatro do nosso tempo para que possamos questionar e apresentar um pouco da realidade da mulher hoje”, comenta a diretora Marcia Abujamra sobre o trabalho.
A primeira adaptação da obra foi feita por Veronica Stigger e o dramaturgismo do espetáculo foi desenvolvido em processo colaborativo entre elenco e direção.
Ciclo de palestras e encontros
Diante dos questionamentos levantados por Woolf que mostram a imensa desigualdade – que ainda permanece – entre homens e mulheres na sociedade, tornou-se importante ouvir e discutir com importantes pesquisadoras e ativistas qual a realidade da mulher brasileira hoje.
Para isso, o grupo promove um ciclo de palestras e encontros no qual serão debatidos temas como a condição político-social da mulher e seus impactos sobre a criação, a participação da mulher na história das artes e na literatura e feminismo e educação. Serão quatro mesas com Margareth Rago, Rosane Borges, Cidinha da Silva, Maria de Lourdes Eleutério, Elizandra Souza, Fábia Mirassos e Sandra Guardini Vasconcelos. Além disso, a diretora e as atrizes do espetáculo participam de uma conversa sobre o processo de criação do trabalho.
Programação das palestras, encontros e debates
1º Encontro – Um Teto Todo Seu, com Sandra Guardini T. Vasconcelos
15 de agosto de 2023 às 19h00
2º. Encontro – Mesa – Mulheres, Feminismos e Educação no Brasil: Processos históricos, com Margareth Rago e Rosane Borges
22 de agosto de 2023 às 19h00
3º. Encontro – Mesa – Mulheres nas Artes e na Literatura: Processos de criação, com Cidinha da Silva e Maria de Lourdes Eleutério
Tema: Processos de criação, diversidade e a literatura negra periférica
5 de setembro de 2023 às 19h00
5º. Encontro – Conversa com Marcia Abujamra, Noemi Marinho e Luciana Carnieli
Tema: Processo de criação do espetáculo
9 de setembro de 2023 às 16h30
FICHA TÉCNICA
Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf
Com: Noemi Marinho e Luciana Carnieli
Direção: Marcia Abujamra
Primeira adaptação: Veronica Stigger, a partir da tradução de Bia Nunes de Sousa
Dramaturgismo: Marcia Abujamra, Noemi Marinho e Luciana Carnieli
Cenário: Marisa Bentivegna
Figurinos: Marichilene Artisevskis
Iluminação: Marisa Bentivegna
Sonoplastia: Aline Meyer
Operação de luz: Claudio Gutierres
Operação de som: Julia Mauro – Lab Som
Curadoria e organização das palestras: Antonio Duran
Projeto gráfico: Heron Medeiros
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção executiva e administração: Maurício Inafre
Fotos: João Caldas
Assist. de fotografia: Andréia Machado
Uma produção da Dispositivo Produções Artísticas
SINOPSE:
O espetáculo é uma adaptação do ensaio Um Teto Todo Seu (1928) de Virginia Woolf, um dos textos fundadores da crítica feminista. Fruto de palestras que a autora foi convidada a dar em duas Universidades para mulheres sobre o tema “Mulheres e Ficção”, seu principal argumento é que a mulher deveria ter recursos materiais e privacidade para poder se dedicar a escrever ficção, pois essas são condições capazes de afetar os aspectos psicológicos da escritora e o próprio processo criativo.
Com as atrizes Noemi Marinho e Luciana Carnieli propomos um encontro entre Virginia Woolf e uma artista de teatro de hoje. O espetáculo tem direção de Marcia Abujamra.
SERVIÇO
Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf
Temporada: 24 de agosto a 9 de setembro de 2023,
Quintas e sextas, às 19h30, e sábados, às 15h e 18h
Oficina Cultural Oswald de Andrade – Sala 11 – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Ingressos: gratuitos, distribuídos 1 hora antes do início do espetáculo
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 30 lugares
Acessibilidade: sala acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Libras nos dias 01 e 08 de setembro.
Projeto Guerra e Paz reúne seis artistas para celebrar os 120 anos de Portinari no RibeirãoShopping
Exposição teve início no dia 1º de agosto e segue até o dia 10, no Jardim Suspenso do empreendimento. Depois, irá para o espaço da FIl, no centro de Ribeirão Preto
O RibeirãoShopping inaugurou nesta terça-feira, 1º de agosto, uma exposição que irá celebrar os 120 anos de Portinari. Intitulado de projeto Guerra e Paz, com a participação de seis artistas, a mostra faz parte da atividade prévia da 22ª FIL – Feira Internacional do Livro.
A ideia de trabalhar com a obra de Portinari surgiu do tema desta edição da festa literária: “Entre os extremos, as dualidades – a literatura como elo” e da intenção de fazer parte das festividades dos 120 anos de nascimento do artista de Brodowski. A atividade cultural segue até o dia 10 de agosto, no Jardim Suspenso do RibeirãoShopping
Convidados em geral, imprensa, artistas, intelectuais e autoridades marcaram presença no café da manhã de lançamento do projeto, como as jornalistas Adriana Silva e Dulce Neves – em nome da diretoria da Fundação do Livro e Leitura; Angélica Fabbri, coordenadora do Museu Casa de Portinari; Eliane Ratier, presidente da Alarp (Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto); o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Leão; Marcos Botelho, superintendente do RibeirãoShopping e o prefeito municipal, Duarte Nogueira.
O educador Tino Nascimento apresentou no local uma interação artística sobre o livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri.
“Para nós, receber uma exposição que comemora os 120 anos de Portinari, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, é uma grande honra. O RibeirãoShopping busca atrações culturais que valorizam o conhecimento e a importância da arte em nossas vidas.
Além disso, ficamos lisonjeados em ser palco da atividade prévia da Feira Internacional do Livro, de 2023, o evento cultural mais expressivo da nossa região”, acrescenta Maira Lisa Ferrari, gerente de marketing do RibeirãoShopping.
Segundo a curadora da FIL, Adriana Silva, não foi uma tarefa fácil definir os seis artistas a serem convidados. “Muitas variáveis conduziram a escolha. Era desejo garantir a presença de gerações distintas e estilos diferentes, mas com afinidade em relação a obra de Candido Portinari. Ao final, três homens e três mulheres foram convidados para produzirem uma releitura da obra Paz”.
Em parceria com o Museu Casa de Portinari serão expostas a reprodução das obras Guerra e Paz para apreciação de quem for visitar os artistas no período em que estiverem pintando, ao vivo, suas obras originais. A abertura da atividade será no dia 1º de agosto com a presença da museóloga Angélica Fabbri, diretora executiva da ACAM Portinari e gestora do Museu Casa de Portinari em Brodowski-SP.
Ao longo da semana, o espaço receberá estudantes de várias escolas para bate-papo com os artistas, contações de histórias com o educador Tino Nascimento e mediações de leitura do livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri.
Depois de concluída as obras dos artistas convidados, as mesmas serão levadas para o espaço da FIL, no centro da cidade e ficarão expostas até o dia 20 de agosto.
SOBRE OS SEIS ARTISTAS
Clara Calchick pinta desde 1983. Ela participou de 90 Salões de Arte Nacionais – coletivos e individuais. No exterior possui obras na Galerie D’Art, em Zurique e na Galerie Menorca’s, na Espanha. Nascida em Uberlândia, Clara veio para Ribeirão Preto aos quatro anos.
Estudou piano e canto lírico, destacando-se como mezzo-soprano especializada em música clássica. Seus primeiros passos artísticos foram guiados por uma influência inusitada: a escola japonesa onde sua madrinha lecionava. Lá mergulhou no mundo da pintura figurativa japonesa, cujo traço peculiar a inspirou a explorar a liberdade do abstrato.
Entregou-se ao desafio de expressar suas emoções e ideias de forma abstrata, decisão que a levou a se dedicar intensamente à técnica para tornar-se referência no abstracionismo.
Carlos Palladini nasceu em Mococa (SP), em 1952, onde iniciou seus estudos em desenho. Em 1971, transferiu-se para o Rio de Janeiro para estudar na Escola de Belas Artes (UFRJ) onde fez o curso de Arquitetura.
Uma década depois retornou à sua cidade natal para trabalhar como arquiteto e continuou dedicando-se à pintura. Palladini realizou exposições individuais e participou de várias mostras coletivas. Após cursar mestrado na FAUUSP, mudou-se para Ribeirão Preto, onde vive atualmente.
Sua última exposição individual de pinturas foi no ano passado na Galeria Tóia Fonseca. Sua ligação com o desenho é anterior à arquitetura, vem da infância. Sua trajetória o insere na linhagem dos arquitetos-artistas que utilizam o conhecimento técnico do desenho para as artes plásticas a partir da arquitetura.
Segundo o arquiteto Mauro Ferreira, “o trabalho de Palladini designa seu lugar no mundo, como artista e arquiteto ao mesmo tempo: são as mulheres de Mococa, geometrizadas como a arquitetura, suas curvas enquadradas pelo rigor necessário à arquitetura, as pinceladas vigorosas em grandes manchas de um painel colorido que, vistas à distância, imprimem racionalidade ao plano da composição
Joyce de Sousa, conhecida como Joy é muralista e ilustradora. Ela atua como artista urbana desde 2002. Sua identidade visual se baseia no retrato feminino através de uma estética que representa o empoderamento e a força da mulher por meio de uma paleta de cores vibrante.
Participou de Festivais de Graffiti em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colaborou para a criação do coletivo “Monas”, em Ribeirão Preto, que valoriza a cena feminina na arte urbana. Recentemente estava em Pelotas (RS) e organizou o Festival Elas na Rua, que é o primeiro Festival só de Mulheres no Rio Grande do Sul.
Graduada em Artes Plásticas, trabalhou como arte-educadora em escolas durante 11 anos, além de projetos sociais dentro da Fundação Casa. Atualmente dedica-se com exclusividade ao seu trabalho como artista urbana e fotógrafa. Seu principal objetivo é levar sua arte para todo o Brasil, apoiando e incentivando projetos que valorizem as mulheres na arte.
Waldomiro Sant’Anna cursou a Faculdade de Belas Artes de São Paulo na década de 1970. Ele fez diversos cursos de especialização e frequentou atelier de vários artistas durante a sua formação. Como professor de artes em escolas de nível médio e superior na Universidade Estadual de Londrina e na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), influenciou uma geração.
Sant’Anna dedica-se a pintura há mais de 40 anos, tendo participado de inúmeros Salões de Arte, premiado em vários. Realizou exposições coletivas e individuais no Brasil, na França, na Espanha, na China e em Portugal.
Ele possui quadros em acervos de vários países sendo representado por galerias do Brasil e da Europa. O tema de seu trabalho é o homem e o seu dia a dia, suas paixões, suas angústias, suas alegrias, seus sonhos.
Possui um estilo que pode ser classificado como figurativo moderno ou expressionismo lírico como concluiu Pedro Caminada Manuel Gismondi. Segundo o professor Jaime Pinsky, Waldomiro Sant’Anna, ao desenhar mulheres lembra Di Cavalcanti; seus garotos em traços parecem citações de Portinari, um sonho surreal a Chagal, e uma geometria picassiana.
“Contudo, ele é único, especial”. Waldomiro das festas, dos músicos, das mulatas, das crianças, das brincadeiras de rua, da sensualidade extrema. “Waldomiro é modesto. Sua obra não é”.
Anna Ferreira é uma operária da arte, como ela mesma gosta de afirmar. Possui formação em Pedagogia, tem especializações nas áreas de psicopedagogia, ensino lúdico e teatro. Mãe do Pedro e de origem cigana, é professora da rede municipal de Brodowski e dedica-se às artes desde a infância.
Iniciou atuando como estátua viva e performer há 25 anos. Ela e sua irmã, Patrícia, foram as primeiras estátuas vivas mulheres a trabalharem no calçadão de Ribeirão Preto. Lembra que, na época, eram chamadas de ” bonecas da praça XV”.
Anna fez teatro no Ribeirão em Cena e é membro da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto. Essa sua mistura diversa, com tantas origens, estão presentes em suas obras. A jovem de Brodowski colabora artisticamente com o museu Casa de Portinari há mais de 14 anos.
Foi ali, na esplanada do museu que Anna apaixonou-se pelas artes visuais. Ela encontrou na pintura, um meio para unir diferentes expressões artísticas.
Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de Educação Artística formado na década de 1970, especialista em Desenho e História da Arte.
Vivendo em Ribeirão Preto há décadas, ele mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade e força expressiva, fazendo parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.
Com estilo geométrico aproximando as estéticas Cubista e Abstracionista ele possui ampla experiência em painéis e murais artísticos. Segundo Pedro Manuel-Gismondi, já em 1978, as variações na pintura de Miguel Ângelo “não nascem de uma experiência externa e dispersiva, mas surgem dos desvios naturais num artista que persegue o encontro do mundo com a própria subjetividade. Daí decorrer que quanto mais subjetivos melhores são os quadros de Miguel.”
SOBRE A FIL
A 22ª edição da FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto acontece de 12 a 20 de agosto, com abertura oficial no dia 11 na Sala Principal do Theatro Pedro II, a partir das 19h. Traz como tema central a proposição “Entre os extremos, as dualidades: a literatura como elo”. O evento acontecerá de forma presencial em 16 locais simultâneos e abertos ao público (a maioria no centro da cidade), além de dois espaços educacionais para atividades exclusivas e pré-agendadas.
Para essa edição, os homenageados da FIL são: Gilberto Gil (autor), Gilberto Dimenstein (autor educação), Luiza Romão (autora local), Stella Maris Rezende (autora infantojuvenil), Danilo Santos de Miranda (patrono) e Madelaine Pires (professora).
Todas as atividades são gratuitas e abertas à população, como salões de ideias, conferências, palestras, mesas-redondas, oficinas, shows, espetáculos infantis, performances, contações de histórias, saraus, projetos educacionais, entre outras.
Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Usina Alta Mogiana, GS Inima Ambient e Fundação do Livro e Leitura apresentam a 22ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.
SERVIÇO:
Exposição do Projeto Guerra e Paz – 120 anos de Portinari
Data: 1º a 10 de agosto de 2023
Local: Jardim Suspenso do RibeirãoShopping
Horário de visitação: segunda a sábado: das 10h às 22h e aos domingos e feriados: das 14h às 20h
Secretaria de Cultura e Turismo de Manhuaçu (MG) começa rodada de palestras sobre educação patrimonial nas escolas municipais
As ações têm por objetivo ensinar os alunos a importância sobre os patrimônios do município e acontecerão até o dia 07 de novembro
Foi iniciada nesta quarta-feira (26/10) a rodada de palestras sobre educação patrimonial nas escolas municipais de Manhuaçu. As ações tem por objetivo ensinar os alunos a importância sobre os patrimônios do município e acontecerão até o dia 07 de novembro.
A primeira instituição a receber as palestras foi a Escola Municipal Camilo Felipe Nacif, onde alunos do 3º ao 5º ano receberam a cartilha sobre o patrimônio cultural municipal e participaram de oficinas. “Nós estamos trabalhando com três ações: palestra sobre o patrimônio cultural e entrega das cartilhas, oficina de pinte o patrimônio cultural tombado e e criação do mascote da cartilha impressa do patrimônio cultural que será lançada em 2023. Todas essas ações servirão para a pontuação para que ocorram os repasses do ICMS do patrimônio cultural. Também será feito um relatório para enviar para o IEPHA de Minas Gerais”, explica Fabrício Santos, professor e diretor municipal de cultura e patrimônio.
Confira o cronograma das próximas ações:
01/11 – Escola Municipal Ponte da Aldeia
03/11 – Escola Municipal Sônia Maria Batista
03/11 – Escola Municipal São Vicente de Paulo (CAIC)
04/11 – Escola Municipal Rita Clara Sette (Santo Amaro)
04/11 – Escola Municipal Vila Nova
07/11 – Escola Municipal Eni Alves Nogueira (Palmeiras)
Comendador Fabrício Santos é correspondente do Jornal RROL pela cidade de Manhuaçu (MG)
Encontros com escritores da Casa Museu Ema Klabin recebe Adriana Lisboa
Casa Museu Ema Klabin – Foto divulgação.
Além do encontro, a programação de julho do museu traz curso, palestra e bate-papo com premiados artistas contemporâneos
Julho vem repleto de atividades culturais na Casa Museu Ema Klabin. O programa Encontros com Escritores: Outros Olhares promove lives com grandes nomes da literatura. A convidada de julho é a escritora Adriana Lisboa, ganhadora do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra, com livros traduzidos em mais de vinte países.
Além do encontro literário, a programação traz curso e palestra com assuntos relevantes. Para falar da visibilidade dos intelectuais negros brasileiros, a casa museu realiza o curso “Nativismo negro – intelectuais e artistas negros no pós-abolição”.
Quem adora arte não pode perder o encontro Arte-papo que dá voz aos artistas contemporâneos em um bate-papo descontraído. Em julho, o tema abordado será “artes em tempos de exceção”.
A programação contará ainda com a palestra “Exposições, museus e periferias: diálogos”.
Todos os eventos são online e gratuitos e as inscrições já podem ser realizadas no site do museu: http://emaklabin.org.br/.
A palestra, o curso e o ciclo de encontros com escritores têm apoio cultural da plataforma Benfeitoria e da Sitawi, no âmbito do projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin – Matchfunding BNDES+ 2020. Já o Programa Arte-papo tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Klabin S.A.
Confira :
Curso Nativismo negro – intelectuais e artistas negros no pós-abolição
Uma das principais novidades do debate público brasileiro tem sido a relevância e a visibilidade dos intelectuais negros brasileiros. O eurocentrismo do currículo pedagógico das escolas e universidades, a importância de uma literatura autoproclamada negra e periférica, o boom do feminismo negro, bem como a republicação de autores como Abdias do Nascimento, Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento, Clóvis Moura e Maria Carolina de Jesus por grandes editoras brasileiras são evidências desse processo. Entretanto, o conhecimento da história intelectual dos negros brasileiros ainda é bastante restrito ao período atual e à segunda metade do século vinte. O curso ministrado por Matheus Gato de Jesus, professor do Departamento de Sociologia (Unicamp) pretende enfrentar essa lacuna abordando a trajetória social e obras de autores negros brasileiros.
10/07, 17/07, 24/07, das 11h às 13h30
95 vagas
gratuito*
Plataforma Zoom
Arte-papo – Processos criativos em tempos de exceção
O programa Arte-papo promove encontros com conceituados artistas contemporâneos. Em julho, os professores e artistas Júnior Suci e Sergio Niculitcheff conversam sobre os seus processos criativos em períodos de restrição social. Doutorando em Artes Visuais (UNICAMP), Júnior Suci é ganhador, entre outros, do prêmio Funarte de Arte Contemporânea pela mostra coletiva The Letter (FUNARTE/MG). Possui obras em acervos do MAC USP/SP, SESC/AP e Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande/MS. Sergio Niculitcheff atua há mais de trinta anos como pintor realizando exposições no Brasil e no exterior. Desde 2014 leciona no Instituto de Artes da UNICAMP.
15 de julho, das 17h às 18h
95 vagas
gratuito*
Plataforma Zoom
Encontros com Escritores: Outros Olhares – Adriana Lisboa
A Casa Museu Ema Klabin recebe a escritora e tradutora brasileira Adriana Lisboa, premiada e traduzida em diversos idiomas. Romancista, poeta, contista e tradutora, Adriana é autora, entre outros livros, dos romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul corvo, Hanói e Todos os santos. Publicou também algumas obras para crianças, como Língua de trapos e Contos populares japoneses, ambos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Com curadoria e mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel, o encontro tem como objetivo estimular a leitura e proporcionar o contato do público com temas e obras relevantes que registram múltiplas perspectivas narrativas da nossa realidade.
28 de julho de 2021, das 17h às 18h30
95 vagas
gratuito*
Plataforma Zoom
Palestra: Exposições, museus e periferias: diálogos
A palestra ministrada pela doutora Mirtes Marins de Oliveira, pesquisadora colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), apresentará museus e exposições em seu papel na experiência colonial e na lógica da colonialidade. Como parte das reflexões sobre museus e exposições, serão analisadas experiências em instituições tradicionalmente estabelecidas e em museus comunitários, tal como outras experiências culturais e suas contestações de abordagens e formatos hegemônicos.
Arquivo Público e Histórico de Sorocaba participará da 5ª Semana Nacional de Arquivos, em 2021
A participação do Arquivo Público e Histórico de Sorocaba visa conscientizar a sociedade o que é Informação e como o poder público deve tratá-la para que o cidadão tenha acesso a ela
A 5ª Semana Nacional de Arquivos, em 2021 tratará sobre o empoderamento dos Arquivos, e o Arquivo Público e Histórico Municipal de Sorocaba, participará esse ano com alguns eventos, que tem a intenção de conscientizar a sociedade o que é Informação, e como o poder público deve tratá-la, para que o cidadão tenha acesso a ela.
Como o tema é empoderamento de Arquivos, o Arquivo Público e Histórico de Sorocaba acredita que, ao se tornar consciente da existência de um arquivo, o cidadão fortalece o papel do acervo na sociedade, ajudando, assim, a construir uma cultura de preservação da memória.
Hoje (7), às 19h, a palestra abordará como nascem as informações e o Papel do Protocolo Geral no acesso à informação.
Na quarta-feira (9), às 15h, será exibido o vídeo ‘A história conta um ponto‘, por meio do qual o historiador Carlos Carvalho Cavalheiro colocará na linha do tempo da história sorocabana um documento de arquivo, apresentando quais referências históricas e sociais se pode ter por meio de um registro.
E, para finalizar a semana, na sexta-feira (11), às 19h, a última palestra discorrerá sobre o Arquivo Central, abordando sobre o pertencimento cidadão à sua história.
Festival Hip House com uma programação online de tirar o fôlego
Show, palestras, oficinas e batalhas esquentam o festival
A 2ª edição do Festival Hip House está com uma programação sensacional. A edição será entre os dias 10 e 18 de outubro, às 17h, no canal do YouTube e às 18h no Instagram do @festivalhiphouse, contemplando diversos shows, palestras, oficinas de graffiti e batalhas.
Diversos artistas da cena do hip hop e rap nacional participam do evento, que este ano será totalmente online. Entre eles a mc Laura Sette, que possui um repertório bem variado que vai do funk ao RAP e Trap. Assim como Tchouzen Ns, fundador do grupo Noroeste Side; Douglas Din e Samora N’Zinga. Mas não acaba por aí, o Festival ainda terá palestras com temas diversos como, “As mulheres, o empreendedorismo e o Hip Hop” apresentado pela Nega Thé, uma militante da cultura do Hip Hop em Belo Horizonte.
A produtora do Festival Hip House, Letícia Fox, afirma que o evento é um ambiente proveitoso para a troca de experiências e conhecimentos. “Conhecer novas áreas e formas de trabalho proporciona a construção e consolidação de uma carreira mais sustentável dentro da área cultural. E como o Festival será totalmente online, esperamos atingir outras regiões e novos artistas” destaca Letícia.
E para quem gosta de aprofundar-se no meio artista, o Festival Hip House terá uma Oficina de graffiti virtual com o artista Edmund PDF, que já esteve presente em vários eventos nacionais e internacionais. Artista desde 1997, ele é fundador do grupo PDF Crew, e também faz parte da DMC Rock (Grupo Europeu) e FX Crew, uma das crews mais importantes da história do graffiti de New York/EUA.
O festival contará também com a competição de Djs e danças urbanas. O público participará de uma votação para escolher os vencedores de cada categoria, com prêmios em dinheiro para o 1º e 2º lugares.
Confira a programação completa do Festival Hip House
Mestre de cerimônias: João Paiva
O DJ residente: DJ Pooh
Apresentações musicais com Laura Sette; Douglas Din; Tchouzen NS e Samora N’Zinga
Palestras:
‘As mulheres, o empreendedorismo e o Hip Hop’ com Nega Thé
‘Gestão e sustentabilidade de projetos e eventos’ com Amazonita
Oficina de graffiti virtual com o artista Edmund PDF
Competição online de DJ’s e Danças Urbanas.
Danças urbanas no contexto periférico com Culu;
Produção independente e agenciamento de carreira no Hip Hop com DJ Preto C;
Sobre o Festival Hip House
O Festival Hip House é um evento voltado à cultura Hip Hop e a House Music, concentrado na proposta de promover intervenções diversas, tais como apresentações de dança, shows, palestras, competições e rodas de conversa sobre o mercado cultural da grande Belo Horizonte. O Festival foi criado pelos produtores Vitor Gonzaga, Luan Lima, Wesley Castro e Letícia Fox que atuam no setor cultural em Minas Gerais.