SESC Sorocaba recebe a FLAUS em dezembro

A Feira vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017

FLAUS - Feira do Livro de autores Sorocabanos
FLAUS – Feira do Livro de autores Sorocabanos
Imagem cedida pelo idealizador da Feira, Carlos Carvalho Cavalheiro

A FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos terá uma edição especial este ano de 2023, dentro de uma cessão de espaço do SESC Sorocaba. Em sua 7ª edição, a Feira, idealizada pelo escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017.

Além de servir como uma vitrine para a produção da arte literária, a FLAUS apresenta uma série de outras atividades como contação de histórias, oficinas de poesia, palestras, lançamento de livros e o tradicional Sarau da FLAUS. Além disso, anualmente a FLAUS homenageia um escritor sorocabano. Este ano a homenageada será a escritora Neide Baddini Mantovani.

Além da versão presencial, a FLAUS mantém uma versão online. Os destaques deste ano são a palestra “Os Desafios do Mercado do Livro em Angola”, ministrada pelo escritor e jornalista Fernando Guelengue, de Angola; o poeta Anderson Valfré que, de Minas Gerais, falará sobre o projeto Transvê Poesias (projeto realizado em todo o Brasil) e a escritora Conceição Maciel, do Pará, que falará de sua trajetória literária.

A FLAUS no SESC ocorrerá nos dias 8 a 10 de dezembro, sempre a partir das 14 horas. No dia 16, a Feira retorna ao seu lugar de origem, a Praça Cel. Fernando Prestes, das 9 às 14 horas.

Programação da FLAUS 2023

Dia 08.12

14h – Abertura Oficial da FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos e lançamento do livro “Prelo” do escritor Carlos Baptistella

14h30 – Lançamento do livro “A Floresta onde tudo pode acontecer”, vol. 3, do escritor Antônio L. Pontes

15h – Palestra: “Escrita de bicha: processos criativos na produção de uma literatura engajada”, ministrada pelo escritor sorocabano Lucas Leandro

15h30 – Homenagem da FLAUS a escritor/a sorocabano

17h – Bate-papo e sessão de autógrafos do livro “No palco feminista”, da escritora Adriana Rocha Leite. Presença da prefaciadora Manu Barros.

18h – Entrega de troféus dos Premiados no 3º Concurso Literário da FLAUS com transmissão online do evento

20h30 – Lançamento do livro “Entre ingás e framboesas”, da escritora Aparecida Vines

Dia 09.12

14h – Oficina de Poesia para crianças e adolescentes (10 a 14 anos) com a escritora Vânia Moreira

14h45- Palestra motivacional: “Prepare-se para vencer” – com a escritora Laude Kämpos

15h (Banca da FLAUS) – Lançamento do livro “Sorocabanas – a mulher na História de Sorocaba”, do escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.

15h30 – Sarau da FLAUS

18h – Lançamento do livro: “Revoluções Minimalistas: contos reflexivos fantásticos a partir de perspectivas inusitadas” do escritor Bruno Franques

Dia 10.12
14h45 – Palestra: “Genealogia: o estudo da tolerância” com o escritor Luiz Nitsche
15h45 – Palestra: “A importância dos livros e da leitura em minha vida” com o escritor Nelson Malzoni
16h15 – Sessão de autógrafos do livro “O Zoom da vida profissional” da escritora Kátia Regina Vieira Pinho Alvarez Alves
16h30 – Lançamento do livro “Teu sangue vermelho na minha parede”, do escritor Baga Defente com transmissão online do evento

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Adaptação do ensaio homônimo de Virginia Woolf, Um Teto Todo Seu estreia no dia 24 de agosto na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Espetáculo tem direção de Marcia Abujamra e é protagonizado por Noemi Marinho e Luciana Carnieli. Projeto ainda conta com um ciclo de palestras sobre alguns dos principais temas discutidos na obra 

Foto de atrizes do espetáculo 'Um teto todo seu'
Crédito: João Caldas Fº

Considerado um dos textos fundadores da crítica feminista, o ensaio Um Teto Todo Seu, da inglesa Virginia Woolf (1882-1941), serve como ponto de partida para o espetáculo homônimo dirigido por Marcia Abujamra e estrelado por Noemi Marinho e Luciana Carnieli. A adaptação estreia no dia 24 de agosto na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde segue em cartaz até 9 de setembro, com apresentações às quintas e sextas, às 19h30, e aos sábados, às 15h e às 18h.

Escrito em 1928, o ensaio é fruto de duas palestras que a autora foi convidada a dar em duas universidades para mulheres sobre o tema “Mulheres e Ficção”. Seu principal argumento é que a mulher deveria ter recursos materiais e um espaço com tranca na porta para poder se dedicar a escrever ficção, pois essas são condições capazes de afetar os aspectos psicológicos da escritora e o próprio processo criativo.

Em cena, estão duas personagens: a própria Virginia Woolf, interpretada por Luciana Carnieli, e uma artista de teatro dos nossos dias, vivida por Noemi Marinho. Cabe a essa artista mediar o encontro com a palestrante, conversar com ela, atualizar e problematizar algumas das questões apresentadas.

“Em seu ensaio, a autora alia fatos e ficções, realidade e histórias que inventa. Assim é o fictício encontro que propomos entre Virginia Woolf e uma artista de teatro do nosso tempo para que possamos questionar e apresentar um pouco da realidade da mulher hoje”, comenta a diretora Marcia Abujamra sobre o trabalho.

A primeira adaptação da obra foi feita por Veronica Stigger e o dramaturgismo do espetáculo foi desenvolvido em processo colaborativo entre elenco e direção.

Ciclo de palestras e encontros

Diante dos questionamentos levantados por Woolf que mostram a imensa desigualdade – que ainda permanece – entre homens e mulheres na sociedade, tornou-se importante ouvir e discutir com importantes pesquisadoras e ativistas qual a realidade da mulher brasileira hoje. 

Para isso, o grupo promove um ciclo de palestras e encontros no qual serão debatidos temas como a condição político-social da mulher e seus impactos sobre a criação, a participação da mulher na história das artes e na literatura e feminismo e educação. Serão quatro mesas com Margareth Rago, Rosane Borges, Cidinha da Silva, Maria de Lourdes Eleutério, Elizandra Souza, Fábia Mirassos e Sandra Guardini Vasconcelos. Além disso, a diretora e as atrizes do espetáculo participam de uma conversa sobre o processo de criação do trabalho.

Programação das palestras, encontros e debates

1º Encontro – Um Teto Todo Seu, com Sandra Guardini T. Vasconcelos

15 de agosto de 2023 às 19h00

2º.  Encontro – Mesa – Mulheres, Feminismos e Educação no Brasil: Processos históricos, com Margareth Rago e Rosane Borges

22 de agosto de 2023 às 19h00

3º. Encontro – Mesa – Mulheres nas Artes e na Literatura: Processos de criação, com Cidinha da Silva e Maria de Lourdes Eleutério

28 de agosto de 2023 às 19h00

4º. Encontro – Conversa com Elizandra Souza | Mediação: Fabia Mirassos

Tema: Processos de criação, diversidade e a literatura negra periférica

5 de setembro de 2023 às 19h00

5º. Encontro – Conversa com Marcia Abujamra, Noemi Marinho e Luciana Carnieli

Tema: Processo de criação do espetáculo 

9 de setembro de 2023 às 16h30

FICHA TÉCNICA

Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf

Com: Noemi Marinho e Luciana Carnieli

Direção: Marcia Abujamra

Primeira adaptação: Veronica Stigger, a partir da tradução de Bia Nunes de Sousa

Dramaturgismo: Marcia Abujamra, Noemi Marinho e Luciana Carnieli

Cenário: Marisa Bentivegna

Figurinos: Marichilene Artisevskis

Iluminação: Marisa Bentivegna

Sonoplastia: Aline Meyer

Operação de luz: Claudio Gutierres 

Operação de som: Julia Mauro – Lab Som

Curadoria e organização das palestras: Antonio Duran

Projeto gráfico: Heron Medeiros

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Produção executiva e administração: Maurício Inafre

Fotos: João Caldas

Assist. de fotografia: Andréia Machado

Uma produção da Dispositivo Produções Artísticas

SINOPSE:

O espetáculo é uma adaptação do ensaio Um Teto Todo Seu (1928) de Virginia Woolf, um dos textos fundadores da crítica feminista. Fruto de palestras que a autora foi convidada a dar em duas Universidades para mulheres sobre o tema “Mulheres e Ficção”, seu principal argumento é que a mulher deveria ter recursos materiais e privacidade para poder se dedicar a escrever ficção, pois essas são condições capazes de afetar os aspectos psicológicos da escritora e o próprio processo criativo.

Com as atrizes Noemi Marinho e Luciana Carnieli propomos um encontro entre Virginia Woolf e uma artista de teatro de hoje. O espetáculo tem direção de Marcia Abujamra.

SERVIÇO

Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf

Temporada: 24 de agosto a 9 de setembro de 2023, 

Quintas e sextas, às 19h30, e sábados, às 15h e 18h

Oficina Cultural Oswald de Andrade – Sala 11 – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro

Ingressos: gratuitos, distribuídos 1 hora antes do início do espetáculo 

Duração: 60 minutos

Classificação: 14 anos 

Capacidade: 30 lugares

Acessibilidade: sala acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Libras nos dias 01 e 08 de setembro. 

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Projeto Guerra e Paz reúne seis artistas para celebrar os 120 anos de Portinari no RibeirãoShopping 

Exposição teve início no dia 1º de agosto e segue até o dia 10, no Jardim Suspenso do empreendimento. Depois, irá para o espaço da FIl, no centro de Ribeirão Preto

Projeto Guerra e Paz, celebrando os 120 anos de Portinari
Projeto Guerra e Paz, celebrando os 120 anos de Portinari

O RibeirãoShopping inaugurou nesta terça-feira, 1º de agosto, uma exposição que irá celebrar os 120 anos de Portinari. Intitulado de projeto Guerra e Paz, com a participação de seis artistas, a mostra faz parte da atividade prévia da 22ª FIL – Feira Internacional do Livro.

A ideia de trabalhar com a obra de Portinari surgiu do tema desta edição da festa literária: “Entre os extremos, as dualidades – a literatura como elo” e da intenção de fazer parte das festividades dos 120 anos de nascimento do artista de Brodowski. A atividade cultural segue até o dia 10 de agosto, no Jardim Suspenso do RibeirãoShopping

Convidados em geral, imprensa, artistas, intelectuais e autoridades marcaram presença no café da manhã de lançamento do projeto, como as jornalistas Adriana Silva e Dulce Neves – em nome da diretoria da Fundação do Livro e Leitura; Angélica Fabbri, coordenadora do Museu Casa de Portinari; Eliane Ratier, presidente da Alarp (Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto); o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Leão; Marcos Botelho, superintendente do RibeirãoShopping e o prefeito municipal, Duarte Nogueira.

O educador Tino Nascimento apresentou no local uma interação artística sobre o livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri. 

“Para nós, receber uma exposição que comemora os 120 anos de Portinari, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, é uma grande honra. O RibeirãoShopping busca atrações culturais que valorizam o conhecimento e a importância da arte em nossas vidas.

Além disso, ficamos lisonjeados em ser palco da atividade prévia da Feira Internacional do Livro, de 2023, o evento cultural mais expressivo da nossa região”, acrescenta Maira Lisa Ferrari, gerente de marketing do RibeirãoShopping. 

Segundo a curadora da FIL, Adriana Silva, não foi uma tarefa fácil definir os seis artistas a serem convidados. “Muitas variáveis conduziram a escolha. Era desejo garantir a presença de gerações distintas e estilos diferentes, mas com afinidade em relação a obra de Candido Portinari. Ao final, três homens e três mulheres foram convidados para produzirem uma releitura da obra Paz”. 

Em parceria com o Museu Casa de Portinari serão expostas a reprodução das obras Guerra e Paz para apreciação de quem for visitar os artistas no período em que estiverem pintando, ao vivo, suas obras originais. A abertura da atividade será no dia 1º de agosto com a presença da museóloga Angélica Fabbri, diretora executiva da ACAM Portinari e gestora do Museu Casa de Portinari em Brodowski-SP.

Ao longo da semana, o espaço receberá estudantes de várias escolas para bate-papo com os artistas, contações de histórias com o educador Tino Nascimento e mediações de leitura do livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri. 

Depois de concluída as obras dos artistas convidados, as mesmas serão levadas para o espaço da FIL, no centro da cidade e ficarão expostas até o dia 20 de agosto.

SOBRE OS SEIS ARTISTAS

Clara Calchick pinta desde 1983. Ela participou de 90 Salões de Arte Nacionais – coletivos e individuais. No exterior possui obras na Galerie D’Art, em Zurique e na Galerie Menorca’s, na Espanha. Nascida em Uberlândia, Clara veio para Ribeirão Preto aos quatro anos.

Estudou piano e canto lírico, destacando-se como mezzo-soprano especializada em música clássica. Seus primeiros passos artísticos foram guiados por uma influência inusitada: a escola japonesa onde sua madrinha lecionava. Lá mergulhou no mundo da pintura figurativa japonesa, cujo traço peculiar a inspirou a explorar a liberdade do abstrato.

Entregou-se ao desafio de expressar suas emoções e ideias de forma abstrata, decisão que a levou a se dedicar intensamente à técnica para tornar-se referência no abstracionismo.

Carlos Palladini nasceu em Mococa (SP), em 1952, onde iniciou seus estudos em desenho. Em 1971, transferiu-se para o Rio de Janeiro para estudar na Escola de Belas Artes (UFRJ) onde fez o curso de Arquitetura.

Uma década depois retornou à sua cidade natal para trabalhar como arquiteto e continuou dedicando-se à pintura. Palladini realizou exposições individuais e participou de várias mostras coletivas. Após cursar mestrado na FAUUSP, mudou-se para Ribeirão Preto, onde vive atualmente.

Sua última exposição individual de pinturas foi no ano passado na Galeria Tóia Fonseca. Sua ligação com o desenho é anterior à arquitetura, vem da infância. Sua trajetória o insere na linhagem dos arquitetos-artistas que utilizam o conhecimento técnico do desenho para as artes plásticas a partir da arquitetura.

Segundo o arquiteto Mauro Ferreira, “o trabalho de Palladini designa seu lugar no mundo, como artista e arquiteto ao mesmo tempo: são as mulheres de Mococa, geometrizadas como a arquitetura, suas curvas enquadradas pelo rigor necessário à arquitetura, as pinceladas vigorosas em grandes manchas de um painel colorido que, vistas à distância, imprimem racionalidade ao plano da composição

Joyce de Sousa, conhecida como Joy é muralista e ilustradora. Ela atua como artista urbana desde 2002. Sua identidade visual se baseia no retrato feminino através de uma estética que representa o empoderamento e a força da mulher por meio de uma paleta de cores vibrante.

Participou de Festivais de Graffiti em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colaborou para a criação do coletivo “Monas”, em Ribeirão Preto, que valoriza a cena feminina na arte urbana. Recentemente estava em Pelotas (RS) e organizou o Festival Elas na Rua, que é o primeiro Festival só de Mulheres no Rio Grande do Sul.

Graduada em Artes Plásticas, trabalhou como arte-educadora em escolas durante 11 anos, além de projetos sociais dentro da Fundação Casa. Atualmente dedica-se com exclusividade ao seu trabalho como artista urbana e fotógrafa. Seu principal objetivo é levar sua arte para todo o Brasil, apoiando e incentivando projetos que valorizem as mulheres na arte.

Waldomiro Sant’Anna cursou a Faculdade de Belas Artes de São Paulo na década de 1970. Ele fez diversos cursos de especialização e frequentou atelier de vários artistas durante a sua formação. Como professor de artes em escolas de nível médio e superior na Universidade Estadual de Londrina e na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), influenciou uma geração.

Sant’Anna dedica-se a pintura há mais de 40 anos, tendo participado de inúmeros Salões de Arte, premiado em vários. Realizou exposições coletivas e individuais no Brasil, na França, na Espanha, na China e em Portugal.

Ele possui quadros em acervos de vários países sendo representado por galerias do Brasil e da Europa. O tema de seu trabalho é o homem e o seu dia a dia, suas paixões, suas angústias, suas alegrias, seus sonhos.

Possui um estilo que pode ser classificado como figurativo moderno ou expressionismo lírico como concluiu Pedro Caminada Manuel Gismondi. Segundo o professor Jaime Pinsky, Waldomiro Sant’Anna, ao desenhar mulheres lembra Di Cavalcanti; seus garotos em traços parecem citações de Portinari, um sonho surreal a Chagal, e uma geometria picassiana.

“Contudo, ele é único, especial”. Waldomiro das festas, dos músicos, das mulatas, das crianças, das brincadeiras de rua, da sensualidade extrema. “Waldomiro é modesto. Sua obra não é”. 

Anna Ferreira é uma operária da arte, como ela mesma gosta de afirmar. Possui formação em Pedagogia, tem especializações nas áreas de psicopedagogia, ensino lúdico e teatro. Mãe do Pedro e de origem cigana, é professora da rede municipal de Brodowski e dedica-se às artes desde a infância.

Iniciou atuando como estátua viva e performer há 25 anos. Ela e sua irmã, Patrícia, foram as primeiras estátuas vivas mulheres a trabalharem no calçadão de Ribeirão Preto. Lembra que, na época, eram chamadas de ” bonecas da praça XV”. 

Anna fez teatro no Ribeirão em Cena e é membro da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto. Essa sua mistura diversa, com tantas origens, estão presentes em suas obras. A jovem de Brodowski colabora artisticamente com o museu Casa de Portinari há mais de 14 anos.

Foi ali, na esplanada do museu que Anna apaixonou-se pelas artes visuais. Ela encontrou na pintura, um meio para unir diferentes expressões artísticas.  

Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de Educação Artística formado na década de 1970, especialista em Desenho e História da Arte.

Vivendo em Ribeirão Preto há décadas, ele mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade e força expressiva, fazendo parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.

Com estilo geométrico aproximando as estéticas Cubista e Abstracionista ele possui ampla experiência em painéis e murais artísticos. Segundo Pedro Manuel-Gismondi, já em 1978, as variações na pintura de Miguel Ângelo “não nascem de uma experiência externa e dispersiva, mas surgem dos desvios naturais num artista que persegue o encontro do mundo com a própria subjetividade. Daí decorrer que quanto mais subjetivos melhores são os quadros de Miguel.” 

SOBRE A FIL

A 22ª edição da FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto acontece de 12 a 20 de agosto, com abertura oficial no dia 11 na Sala Principal do Theatro Pedro II, a partir das 19h. Traz como tema central a proposição “Entre os extremos, as dualidades: a literatura como elo”. O evento acontecerá de forma presencial em 16 locais simultâneos e abertos ao público (a maioria no centro da cidade), além de dois espaços educacionais para atividades exclusivas e pré-agendadas.  

Para essa edição, os homenageados da FIL são: Gilberto Gil (autor), Gilberto Dimenstein (autor educação), Luiza Romão (autora local), Stella Maris Rezende (autora infantojuvenil), Danilo Santos de Miranda (patrono) e Madelaine Pires (professora).

Todas as atividades são gratuitas e abertas à população, como salões de ideias, conferências, palestras, mesas-redondas, oficinas, shows, espetáculos infantis, performances, contações de histórias, saraus, projetos educacionais, entre outras.

A programação completa da 22ª FIL pode ser conferida pelo link: 
https://www.fundacaodolivroeleiturarp.com/_files/ugd/bf56d6_f77ef2f80f0140dea6174f3eb70b1284.pdf

MAIS INFORMAÇÕES:

www.fundacaodolivroeleiturarp.com

REALIZAÇÃO DA FIL

Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Usina Alta Mogiana, GS Inima Ambient e Fundação do Livro e Leitura apresentam a 22ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.

SERVIÇO:

Exposição do Projeto Guerra e Paz – 120 anos de Portinari

Data: 1º a 10 de agosto de 2023 

Local: Jardim Suspenso do RibeirãoShopping

Horário de visitação: segunda a sábado: das 10h às 22h e aos domingos e feriados: das 14h às 20h

Entrada Gratuita

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Secretaria de Cultura e Turismo de Manhuaçu (MG) começa rodada de palestras sobre educação patrimonial nas escolas municipais

As ações têm por objetivo ensinar os alunos a importância sobre os patrimônios do município e acontecerão até o dia 07 de novembro

Foi iniciada nesta quarta-feira (26/10) a rodada de palestras sobre educação patrimonial nas escolas municipais de Manhuaçu. As ações tem por objetivo ensinar os alunos a importância sobre os patrimônios do município e acontecerão até o dia 07 de novembro.

A primeira instituição a receber as palestras foi a Escola Municipal Camilo Felipe Nacif, onde alunos do 3º ao 5º ano receberam a cartilha sobre o patrimônio cultural municipal e participaram de oficinas. “Nós estamos trabalhando com três ações: palestra sobre o patrimônio cultural e entrega das cartilhas, oficina de pinte o patrimônio cultural tombado e e criação do mascote da cartilha impressa do patrimônio cultural que será lançada em 2023. Todas essas ações servirão para a pontuação para que ocorram os repasses do ICMS do patrimônio cultural. Também será feito um relatório para enviar para o IEPHA de Minas Gerais”, explica Fabrício Santos, professor e diretor municipal de cultura e patrimônio.

Confira o cronograma das próximas ações:

01/11 – Escola Municipal Ponte da Aldeia

03/11 – Escola Municipal Sônia Maria Batista

03/11 – Escola Municipal São Vicente de Paulo (CAIC)

04/11 – Escola Municipal Rita Clara Sette (Santo Amaro)

04/11 – Escola Municipal Vila Nova

07/11 – Escola Municipal Eni Alves Nogueira (Palmeiras)

#patrimônio #educação #icmscultural #patrimôniotombado #Manhuaçu #PrefeituradeManhuaçu #trabalharparabemsevir

Comendador Fabrício Santos

Comendador Fabrício Santos é correspondente do Jornal RROL pela cidade de Manhuaçu (MG)

 

 

 

 

 

 

 




Encontros com escritores da Casa Museu Ema Klabin recebe Adriana Lisboa

Casa Museu Ema Klabin – Foto divulgação.  

Além do encontro,  a  programação de julho do museu traz curso, palestra e bate-papo com premiados artistas contemporâneos

Escritora Adriana Lisboa._Foto Graça Castanheira

Julho vem repleto de atividades culturais na Casa Museu Ema Klabin. O programa  Encontros com Escritores: Outros Olhares promove lives com grandes nomes da literatura. A convidada de julho é a escritora Adriana Lisboa, ganhadora do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra, com livros traduzidos em mais de vinte países.

Além do encontro literário, a programação traz curso e palestra com assuntos relevantes. Para falar da visibilidade dos intelectuais negros brasileiros, a casa museu realiza o curso “Nativismo negro – intelectuais e artistas negros no pós-abolição”.

Quem adora arte não pode perder o encontro Arte-papo que dá voz aos artistas contemporâneos em um bate-papo descontraído. Em julho, o tema abordado será “artes em tempos de exceção”.

A programação contará ainda com a palestra “Exposições, museus e periferias: diálogos”.

Todos os eventos são online e gratuitos e as inscrições já podem ser realizadas no site do museu: http://emaklabin.org.br/.

A palestra, o curso e o ciclo de encontros com escritores têm apoio cultural da plataforma Benfeitoria e da Sitawi, no âmbito do projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin – Matchfunding BNDES+ 2020. Já o Programa Arte-papo tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Klabin S.A.

Confira :

Curso Nativismo negro – intelectuais e artistas negros no pós-abolição

Uma das principais novidades do debate público brasileiro tem sido a relevância e a visibilidade dos intelectuais negros brasileiros. O eurocentrismo do currículo pedagógico das escolas e universidades, a importância de uma literatura autoproclamada negra e periférica, o boom do feminismo negro, bem como a republicação de autores como Abdias do Nascimento, Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento, Clóvis Moura e Maria Carolina de Jesus por grandes editoras brasileiras são evidências desse processo.  Entretanto, o conhecimento da história intelectual dos negros brasileiros ainda é bastante restrito ao período atual e à segunda metade do século vinte. O curso ministrado por Matheus Gato de Jesus, professor do Departamento de Sociologia (Unicamp) pretende enfrentar essa lacuna abordando a trajetória social e obras de autores negros brasileiros.

10/07, 17/07, 24/07, das 11h às 13h30

95 vagas

gratuito*

Plataforma Zoom

Arte-papo – Processos criativos em tempos de exceção

O programa Arte-papo promove encontros com conceituados artistas contemporâneos. Em julho, os professores e artistas Júnior Suci e Sergio Niculitcheff conversam sobre os seus processos criativos em períodos de restrição social. Doutorando em Artes Visuais (UNICAMP), Júnior Suci  é ganhador, entre outros,  do prêmio Funarte de Arte Contemporânea pela mostra coletiva The Letter (FUNARTE/MG). Possui obras em acervos do MAC USP/SP, SESC/AP e Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande/MS. Sergio Niculitcheff atua há mais de trinta anos como pintor realizando exposições no Brasil e no exterior. Desde 2014 leciona no Instituto de Artes da UNICAMP.

15 de julho, das 17h às 18h

95 vagas

gratuito*

Plataforma Zoom

Encontros com Escritores: Outros Olhares – Adriana Lisboa

A Casa Museu Ema Klabin  recebe a escritora e tradutora brasileira Adriana Lisboa, premiada e traduzida em diversos idiomas. Romancista, poeta, contista e tradutora, Adriana é autora, entre outros livros, dos romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul corvo, Hanói e Todos os santos. Publicou também algumas obras para crianças, como Língua de trapos e Contos populares japoneses, ambos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Com curadoria e mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel, o encontro tem como objetivo estimular a leitura e proporcionar o contato do público com temas e obras relevantes que registram múltiplas perspectivas narrativas da nossa realidade.

28 de julho de 2021, das 17h às 18h30

95 vagas

gratuito*

Plataforma Zoom

Palestra: Exposições, museus e periferias: diálogos

A palestra ministrada pela doutora Mirtes Marins de Oliveira, pesquisadora colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), apresentará museus e exposições em seu papel na experiência colonial e na lógica da colonialidade. Como parte das reflexões sobre museus e exposições, serão analisadas experiências em instituições tradicionalmente estabelecidas e em museus comunitários, tal como outras experiências culturais e suas contestações de abordagens e formatos hegemônicos.

31 de julho de 2021, das 11h às 12h30

95 vagas

gratuito*

Plataforma Zoom

Inscrições: http://emaklabin.org.br/

 




Arquivo Público e Histórico de Sorocaba participará da 5ª Semana Nacional de Arquivos, em 2021

A participação do Arquivo Público e Histórico de Sorocaba visa conscientizar a sociedade o que é Informação e como o poder público deve tratá-la para que o cidadão tenha acesso a ela

A 5ª Semana Nacional de Arquivos, em 2021 tratará sobre o empoderamento dos Arquivos, e o Arquivo Público e Histórico Municipal de Sorocaba, participará esse ano com alguns eventos, que tem a intenção de conscientizar a sociedade o que é Informação, e como o poder público deve tratá-la, para que o cidadão tenha acesso a ela.

Como o tema é empoderamento de Arquivos, o Arquivo  Público e Histórico de Sorocaba acredita que, ao se tornar consciente da existência de um arquivo, o cidadão fortalece o papel do acervo na sociedade, ajudando, assim, a construir uma cultura de preservação da memória.

Hoje (7), às 19h, a palestra abordará como nascem as informações e o Papel do Protocolo Geral no acesso à informação.

Na quarta-feira (9), às 15h, será exibido o vídeo ‘A história conta um ponto‘, por meio do qual o historiador Carlos Carvalho Cavalheiro colocará na linha do tempo da história sorocabana um documento de arquivo, apresentando quais referências históricas e sociais se pode ter por meio de um registro.

E, para finalizar a semana, na sexta-feira (11), às 19h, a última palestra discorrerá sobre o Arquivo Central, abordando sobre o pertencimento cidadão à sua história.

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Festival Hip House com uma programação online de tirar o fôlego

Show, palestras, oficinas e batalhas esquentam o festival 

A 2ª edição do Festival Hip House está com uma programação sensacional. A edição será entre os dias 10 e 18 de outubro, às 17h, no canal do YouTube e às 18h no Instagram do @festivalhiphouse, contemplando diversos shows, palestras, oficinas de graffiti e batalhas.

Diversos artistas da cena do hip hop e rap nacional participam do evento, que este ano será totalmente online. Entre eles a mc Laura Sette, que possui um repertório bem variado que vai do funk ao RAP e Trap. Assim como Tchouzen Ns, fundador do grupo Noroeste Side; Douglas Din e  Samora N’Zinga. Mas não acaba por aí, o Festival ainda terá palestras com temas diversos como, “As mulheres, o empreendedorismo e o Hip Hop” apresentado pela Nega Thé, uma militante da cultura do Hip Hop em Belo Horizonte.

A produtora do Festival Hip House, Letícia Fox, afirma que o evento é um ambiente proveitoso para a troca de experiências e conhecimentos. “Conhecer novas áreas e formas de trabalho proporciona a construção e consolidação de uma carreira mais sustentável dentro da área cultural. E como o Festival será totalmente online, esperamos atingir outras regiões e novos artistas” destaca Letícia.

E para quem gosta de aprofundar-se no meio artista, o Festival Hip House terá uma Oficina de graffiti virtual com o artista Edmund PDF, que já esteve presente em vários eventos nacionais e internacionais. Artista desde 1997, ele é fundador do grupo PDF Crew, e também faz parte da DMC Rock (Grupo Europeu) e FX Crew, uma das crews mais importantes da história do graffiti de New York/EUA.

O festival contará também com a competição de Djs e danças urbanas. O público participará de uma votação para escolher os vencedores de cada categoria, com prêmios em dinheiro para o 1º e 2º lugares. 

Confira a programação completa do Festival Hip House

Mestre de cerimônias: João Paiva

O DJ residente: DJ Pooh

Apresentações musicais com Laura Sette; Douglas Din; Tchouzen NS e Samora N’Zinga

Palestras:

‘As mulheres, o empreendedorismo e o Hip Hop’ com Nega Thé

‘Gestão e sustentabilidade de projetos e eventos’ com Amazonita

Oficina de graffiti virtual com o artista Edmund PDF

Competição online de DJ’s e Danças Urbanas.

Danças urbanas no contexto periférico com Culu;

Produção independente e agenciamento de carreira no Hip Hop com DJ Preto C; 

 

Sobre o Festival Hip House

O Festival Hip House é um evento voltado à cultura Hip Hop e a House Music, concentrado na proposta de promover intervenções diversas, tais como apresentações de dança, shows, palestras, competições e rodas de conversa sobre o mercado cultural da grande Belo Horizonte. O Festival foi criado pelos produtores Vitor Gonzaga, Luan Lima, Wesley Castro e Letícia Fox que atuam no setor cultural em Minas Gerais. 

 

Informações para imprensa 

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