Sandra Albuquerque: Poema ‘Eu, e eu mesma, nasce a poeta!’
Sandra AlbuquerqueNasce uma poeta Criador de imagens do Bing
É um privilégio Nasci no Dia do Poeta! Para Deus, Missionária Para mim, a filha, a neta, a irmã e a prima A tia mãe. Sim! Do Edson Jr. e do Eden A Dinda dos quatro netos: A primogênita kaká Depois, vem a Giulia O do meio, o João Marcos E o caçula, Pedro Miguel. Marlene Silva, a tia que me criou Meu pai Moisés Minha madrasta Glória. Minha prima irmã Verônica Meu irmão Márcio Meus avós paternos Joaquim e Regina que já se foram E meu tio pai Edson, também. Todos que já dormem E os que comigo convivem Sentem muito orgulho de mim. Cada um a seu modo. E os amigos? Poucos. Sim! Amigo está presente em todo tempo Embora que seja virtualmente ou não Os outros são apenas colegas, conhecidos, ou coisa do tipo. Para a FEBACLA, Acadêmica Imortal, Comendadora Guanabara e Embaixadora da Paz Para a Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Dra. h. c. mult. Sou, ainda, Benfeitora das Artes E outros títulos mais. Todos presenteados pelo Presidente Dom Alexandre Rurikovich Para OMDDH, Embaixadora Imortal da Paz e Comendadora da Justiça de Paz. Deus abençoe ao Dr. Dom Iguaci Gouveia. Também pertenço à ACL. Gratidão Leandro Campos Confreira na AILAP Graças ao convite de Charlan Fialho Sou Camaquianista Graças ao Camac Leon E pertenço à AHBLA A convite do Marquês Lisboa Antologias? Várias. Mas vou destacar a ‘Inflexões e Crônicas’ Para representar a todas Pois me descobri cronista. Um Jornal onde sou Colunista e Editora Setorial? JORNAL ROL Obrigada, Sergio Diniz. Um Jornal onde sou Representante Municipal-RJ INTER-NET JORNAL Graças ao Helio Rubens. Revistas The Bard, através da Verônica Moreira E Reginela, através da Embaixadora Regina Caciquinho. Minha amiga Duquesa Claudia Lundgren Sempre me ajuda Nas edições. Sou muito feliz. Tenho cinco inseparáveis e lindos pets: Os felinos, Princesa Regina, Thor, Flockinho e Gigi. Somando a eles, Minha Basset Jade. É Arlequim. Kkk. Tudo meu está entregue nas mãos do Criador. Não tenho medo do amanhã. Vivo o hoje E isto é o que me importa. No dia de hoje Você, poeta Assim como eu Jamais devemos Deixar apagar a luz Que brilha em nós. Que jamais seja fechada A cortina da Poesia
Jornal ROL homenageia o poeta, escritor e compositor folclorista Francisco Garbosi
Francisco Garbosi, folião de Reis desde criança, também é atuante como mestre embaixador desde 1961
O jornal Cultural ROL, reconhecido internacionalmente por sua relevância como disseminador da cultura, homenageia o escritor, poeta e folclorista mineiro Francisco Garbosi, que, ainda hoje, aos 84 anos, faz questão de mostrar seu primoroso trabalho em prol da cultura, especialmente em relação a uma das festas populares mais comemoradas da história do folclore brasileiro, a ‘Folia de Reis‘, uma festa de caráter religioso realizada entre o período do Natal até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.
Um eterno folião
Nascido em 1º de janeiro de 1939 em Paraguaçu-MG, filho de Ângelo Garbosi e Geralda Francisca de Jesus. Frequentou a escola mista rural do bairro Aparecida, em Tapiratiba – SP. Em 1950 mudou para o município de Londrina, onde trabalhou nas lavouras de café e em 1972 veio para a cidade, onde trabalhou na empresa Viação Garcia como cobrador; na empresa de Transportes Coletivos Grande Londrina, como cobrador, fiscal e despachante de tráfego e na empresa Colégio Maxi, como segurança patrimonial noturna. É casado desde 20 de setembro de 1961, pai de 4 filhos, 8 netos e 4 bisnetos. É poeta, compositor e folclorista, como folião de Reis desde criança, mas como mestre Embaixador desde 1961 e em 1989 formou o grupo Mensageiros da Paz Londrina PR, que mantém atual até hoje.
Francisco é autor de várias obras literárias e considerado um dos mais antigos folião. Traz consigo a tradição desde a infância, e hoje, aos 84 anos, ainda encanta a todos com seu talento e disposição.
No dia 10/05/2023, entrevistamos Francisco, no programa Ver-arte, que aexibido toda quarta-feira, às 20h, pelo Intagram.
Ariano Suassuna com Francisco Garbosi – Jornal Folha Norte 2006 Londrina-PR
Na Folia de Reis, grupos organizados de pessoas saem pelas ruas da cidade, visitando as casas e tocando músicas populares e entoando cânticos bíblicos em homenagem aos reis magos e ao nascimento de Jesus. Com os músicos, vão pessoas vestidas com roupas de personagens ligados ao tema da festa.
Alguns aspectos tradicionais da Folia de Reis foram trazidos para o Brasil no final do período colonial (provavelmente no começo do século XIX), pelos portugueses. Porém, de acordo com estudiosos da cultura popular, esta festa tem sua origem na Espanha.
A porta de entrada foi o nordeste brasileiro. Porém, em nosso país, a Folia de Reis ganhou traços culturais particulares, incorporando aspectos da cultura brasileira. Um destes exemplos está presente na música, com a presença das batidas típicas dos tambores africanos.
Vale dizer também que a Folia de Reis possui traços particulares em cada região do Brasil, inclusive, em Minas Gerais, terra do escritor e folclorista, que conheceu pessoalmente grandes nomes da literatura, a exemplo do escritor ArianoSuassuna, pelo qual tem grande carinho e admiração.
Livros de Francisco Garbosi
Orlando Rafael Ukuakukula: 'Revelação' I
Orlando Ukuakukula
Revelação I
Um poeta vê inspiração em tudo
Até no coiso
No fio de cabelo
De uma donzela
Indesejada pelo seu esposo
Um poeta vê inspiração em tudo
Vê na planta amarela
Pela capacidade de murchar
E acender como sol
E escreve seu brilho
E lhe esconde como milho
O poeta não quer só rimar
Vê mesmo brilho no milho
Cujas cascas
Lhe inspiram letras de amor
Naquele seu abrir
Que parece um bebé nascer
E sua mãe ver seu filho
E da dor se esquecer
.
Um poeta vê coisas onde não há
Ou onde mais ninguém vê
Vê na água
E na seca
Vê no homem
E na mulher
Vê na terra
E no mar
Vê na luz
E no escuro do luar
.
Um poeta vê inspiração
Nos passos de um camalhão
Que a uma árvore sobe
E escreve o seu atingir ao topo
Pode apenas se inspirar com a água
E não com o copo
.
O poeta pode também se inspirar
Por nada
E por tudo
E quando isso lhe move
Não ouve ninguém
Só seu eu lírico
Torna-se mudo
Cego e surdo
.
Um poeta se inspira por uma música alta
Num volume baixo
O poeta é um adulto bebé
Pode apenas se inspirar com cuspe
Que lhe parece ferver
Enfim
O poeta só sabe viver
O poeta não existe
O poeta é . Orlando Ukuakukula
Luanda, 26 de Janeiro de 2022, pelas 18h00, no autocarro
O leitor participa: Isabel Furini: 'As palavras do anjo'
As palavras do anjo
O Anjo olha o poeta e ordena:
– Desenharás estrelas sobre abismos
com os dedos cansados
pois o cansaço não pode
destruir os sonhos forjados pela noite
com palavras pintarás cardumes de estrelas
e um barco
e poderás navegar pelo oceano do tempo
e entreter-te-ás durante milhões de anos
no horizonte de eventos
pois o tempo é um escorpião pendurado
em alguma galáxia elíptica gigante
e é agitado pelos ventos
e se algum de teus poemas consegue espalhar
sobre o oceano
a areia do tempo comprimida na ampulheta das palavras
nascerá um magnífico dia
a luz do Sol iluminará os sorrisos
e as nuvens desenharão poesias.
Isabel Furini
isabelfurini@yahoo.com.br
Isabel Furini é escritora, poeta e educadora.
Publicou 35 livros, entre eles, “Os Corvos de Van Gogh”.
Recebeu Comenda Ordem de Figueiró (RJ); Embaixadora da Palavra pela Fundação César E. Serrano (Espanha, 2017).
Tem poemas premiados no Brasil, Espanha e Portugal. Realizou recitais poéticos na 36ª Semana Literária do SESC, 2017, PR, e na Biblioteca Pública de Burlingame, Califórnia, USA (2018).