Da terra de Camões para o ROL, os versos de José Louro!
Valores como o Humanismo, a cidadania e a liberdade são parte da essência de José Louro, refletida em sua poesia
José Manuel Monteiro Louro (José Louro), natural de Cova da Piedade, em Almada, Portugal, é licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL); pós-graduado em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e pós-Graduado em Gestão das Autarquias Locais, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Valores como o Humanismo, a cidadania e a liberdade são parte da sua essência, pelo que a sua poesia reflete esses valores.
José Louro tem como referências poéticas Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, Herberto Hélder, Miguel Gomes Coelho, Eduardo Roseira, entre outros. Na prosa, tem como referências principais Eça de Queiroz, Herman Hesse, Ernst Junger, Fernando Namora, George Orwell, Aldous Huxley, entre muitos outros.
José Louro inicia sua caminhada literária ROLiana com o poema ‘Silêncio’
No Quadro de Colunistas do ROL, as letras lusitanas de Carla Pimenta!
Carla Pimenta traz de Silveira, freguesia do município de Torres Vedras, o sabor das letras de Portugal
CARLA PIMENTA, natural de Silveira – Torres Vedras – Portugal, é administradora da APEAL – Academia Portuguesa de Escrita e Arte Lusófona, do grupo Poem’Art, Pieces of My Soul e da página de autora De Volta Com o Salto Alto.
Autora do livro de poesia ‘Príncipe de Gelo’ e prefaciadora dos livros: ‘AFRICANAMENTE’ do escritor angolano Ramiro Gomes, publicado em Angola; ‘Esses Difíceis Amores’, de Miguel Ângelo Teixeira e ‘Milagre do Coração’, de Vitor Sérgio Agostinho, publicados em Portugal.
Coordenadora das colectâneas: ‘Por Caminhos Lusófonos’; ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos, da APEAL e ‘Dos Sonhos à Realidade’, das Edições o Declamador. E coautora de mais de 50 colectâneas.
Coordenadora dos eventos solidários ‘Quatro Corações Por Caminhos Lusófonos’, com o lançamento das colectâneas ‘Por Caminhos Lusófonos’ e ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos’, na cidade de Torres Vedras, Portugal.
Participa regularmente de programas de rádio em Portugal, Angola, México, Venezuela e Colômbia e é colaboradora da Helicayenne Magazine Portugal.
Em 2021, participou no Brasil dos projetos literários ‘Olho de Belize’, de Mariana Belize e ‘ComPar Poesia’, de Mário Belolli.
Inaugurando sua participação no ROL, Carla apresenta o texto reflexivo ‘Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?’
Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?
A pesca é definida como sendo “… um desporto que consiste em apanhar peixe, de água doce ou salgada, com uma cana, linha e anzol.” (Infopédia), mas será assim tão simples e linear? Para conseguir entender um pouco mais sobre este desporto que me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção ouvi atentamente Vítor Fernandes sobre uma jornada de pesca.
Na sua opinião o “ir à pesca” começa pelo estudo das luas e marés, condições atmosféricas, temperatura das águas afim de determinar qual o melhor dia e hora, pela escolha do “quintal” onde pescar, a preparação de todo o equipamento de pesca, nomeadamente as canas com todos os seus utensílios e o isco a usar, tudo de acordo com o peixe que se pretende apanhar.
Vítor Fernandes diz que não é tarefa fácil passar uma noite junto ao mar nesta demanda que tantas vezes faz e que lhe dá um especial gosto quando a faina é farta, ainda assim, quando o peixe é escasso e o seu retorno a casa é feito apenas com alguns peixes no balde não desiste de voltar outra noite quando as condições necessárias se reunirem, o gosto pelo mar é algo que não o deixa desistir.
Entre douradas, robalos, linguados, corvinas ou raias, Vítor já pescou um pouco de tudo. O sabor único que encontra naquele pescado quando em família o degustam é algo que o impele a voltar para junto do mar em novas demandas.
Vítor salienta que para além de todo o trabalho de rectaguarda feito, é necessário ter capacidade de resistência tendo em conta que uma noite é passada acordado junto ao mar andando de um lado para ao outro quer na procura de acompanhar o seguimento da maré, quer nos cuidados com as canas quando mais que uma é colocada nas areias, assim como paciência para a espera da mordida do peixe no isco colocado no anzol algo que pode demorar algum tempo a acontecer.
A qualidade quer do isco quer das canas pode influenciar todo este acto de capturar peixe, pelo que Vítor procura sempre um bom isco assim como canas que reúnam características como “…um misto de potência, leveza e também alguma sensibilidade (o que as distingue de outras topo de gama) embora tenham sensibilidade são canas muito potentes, o que permite que sejam canas extremamente polivalentes…”.
A pesca noctura, para Vítor, deve-se ao facto de ser mais fácil capturar exemplares de maior porte, haver uma maior possibilidade de escolha do local onde coloca as suas canas, durante o dia torna-se difícil devido aos surfistas, ao número de pessoas que estão na praia a usufruir da mesma, uma vez que é durante os meses de verão que efectua a sua actividade piscatória.
O acto de pescar pode ser visto como comercial, neste caso específico de pesca à cana/linha o pescado poderá ser para um comércio pessoal e local entre amigos, nunca será de grande amplitude; Competitivo onde os intervenientes competem entre si pelo melhor pescado que será avaliado por um júri; ou meramente de lazer devido aos momentos de relaxe, de introspeccção que o acto de pescar pode proporcionar estando junto ao mar.
Pesca, uma das actividades ancestrais iniciadas para a subsistência do ser humano é hoje, para pescadores como Vítor Fernandes um acto de puro lazer, um contacto com o mar, momentos de contemplação a um mundo que merece todo o nosso respeito.
Se ao iniciar este artigo mencionei que esta actividade “me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção”, afirmo agora que contemplação, admiração e gratidão são as palavras chave retidas na conversa com Vítor Fernandes.
Fica a sugestão de uma noite dessas embarcar numa aventura de pesca à cana.
“Nestes dez de junho de dois mil e vinte e três, pensa-se que será oportuno escrever algo sobre Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas, espalhadas por todos os cantos do mundo.”
Diamantino Bártolo
Nestes dez de junho de dois mil e vinte e três, pensa-se que será oportuno escrever algo sobre Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas, espalhadas por todos os cantos do mundo.
Muito embora Portugal, desde o princípio da sua História, como país independente, sempre se tenha integrado, fisicamente, no agora denominado ‘velho mundo’ (Europa), ainda que tacitamente, na verdade, foi a partir dos sucessivos alargamentos do Bloco Económico, hoje designado União Europeia e da adesão de Portugal a este Grupo, que o país se sentiu mais europeu, designadamente a partir de 1986, até à revolução de Abril de 1974, porque até então, nem todos os países da Europa e do resto do mundo democrático, tinham boas relações com Portugal.
Também é certo que as ligações com as ex-colónias portuguesas nem sempre foram as melhores, devido ao regime político autoritário vivido no país, que afetava a boa convivência com o mundo democrático. Tal situação, não é da responsabilidade do povo anónimo português, nem dos povos colonizados por Portugal, que apenas desejavam uma vida de trabalho e em paz.
Conhecem-se os reflexos migratórios dos portugueses no século XIX e início do século XX para uma das mais importantes ex-colónias, o Brasil, que à época teria acolhido centenas de milhares de portugueses, por vários motivos, que nunca tiveram dificuldades de integração naquele país, bem pelo contrário, de resto, ainda hoje, os portugueses e Portugal beneficiam de facilidades diversas, relativamente evidentes, comparativamente com outras ex-colónias, acreditando-se que a partir de um passado muito recente, a situação possa vir a melhorar, principalmente devido à alta qualidade de mão-de-obra portuguesa e brasileira.
No que à União Europeia se refere, é sabido que ao nível dos vinte e sete países que atualmente (2023) a integram, a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e estabelecimento, constituem como que os principais pilares para um espaço de mais de quinhentos milhões de habitantes, embora continuem a verificar-se diversas dificuldades, na fixação de nacionais de uns países noutros países, isto é: nem tudo é tão fácil, conforme parece resultar dos diversos tratados.
A institucionalização de uma moeda única (euro) para os países que a ela aderiam é outro fator de coesão, também parcial. O Parlamento Europeu funciona plenamente e a Comissão Europeia elabora, coordena e fiscaliza as diretivas que são emanadas para todos os países. Estuda-se, também, a possibilidade de uma Federação de Estados e de uma Constituição Federal e vários têm sido os Tratados aprovados e postos em vigor.
Portugal assumiu, porém, outros compromissos com as suas ex-colónias: PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e, mais recentemente, o que foi designado por CPLP – Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa que, em concreto, ainda não atingiram toda a dinâmica que estaria na perspectiva dos respetivos legisladores e, portanto, os resultados, não surgiram, na sua plenitude, pensando-se que, finalmente, se começam a dar os primeiros passos.
Pouco se tem progredido nas dimensões culturais, eventualmente, por dificuldades diversas, excetuando-se a manutenção da língua portuguesa, cultura, história, artes, tudo o resto funcionara como países terceiros à União Europeia, o que se considera injusto e até imoral: injusto porque nem sempre existe reciprocidade do lado português, relativamente a determinadas facilidades concedidas pelas ex-colónias; imoral porque Portugal teria o dever de dar melhor acolhimento aos nacionais dos países da CPLP, uma vez que estabeleceu com eles um tratado, aliás, veja-se a título de exemplo, o “Tratado de Amizade e Cooperação entre o Brasil e Portugal de 2000” assinado em Porto Seguro em 22 de Abril de 2000 e que, ao que se comenta, tem vindo a ser de difícil aplicação, designadamente na legalização de cidadãos lusófonos, em Portugal.
Igual atenção deverá ter para com os imigrantes, refugiados e perseguidos, oriundos de países que, em tempo, acolheram os nossos emigrantes com carinho e respeito, para além de lhes concederem trabalho e as regalias sociais, tais como os nacionais desses países. Felizmente, há vários indícios que Portugal estará a reestabelecer as melhores relações possíveis, com as suas ex-colónias.
Parece, portanto, chegado o tempo de Portugal, e as suas ex-colónias, implementarem os acordos a que se comprometeram, regulamentarem todos os preceitos neles contidos, em ordem ao funcionamento de uma verdadeira comunidade, onde a livre circulação e fixação de pessoas, bens, mercadorias, capitais, seja uma realidade de imediato.
Não se coloca em causa o estabelecimento de condições, para que todos os cidadãos possam usufruir da qualidade de vida, a partir do direito ao trabalho, à segurança social, à assistência médica e medicamentosa, a uma habitação condigna, educação e formação, entre outras, tal como está previsto para os cidadãos nacionais.
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
Carlos Cavalheiro participa de Coletânea de Poesia a ser lançada em Portugal
A III Edição da Antologia Luiz Vaz de Camões e convidados será lançada pela Editora Mágico de Oz em Portugal, em dezembro deste ano
O escritor, historiador e poeta Carlos Carvalho Cavalheiro é um dos participantes da III Edição da Antologia Luiz Vaz de Camões e convidados, a ser lançada pela Editora Mágico de Oz em Portugal, em dezembro deste ano.
Carlos Cavalheiro participará com dois poemas de sua autoria: “Portugal” e “Saudade”.
Ambos poemas trazem referências ao lusitanismo. O autor, que é descendente de portugueses, quis fazer uma homenagem aos seus ancestrais. “Sobretudo pelo fato de o lançamento oficial ocorrer em Portugal, achei bastante oportuno trazer esses temas. Além disso, é uma forma de trabalhar as emoções e as reflexões do ser um descendente lusitano”, comenta o professor Carlos.
Em “Portugal”, o poeta diz: “A efígie que a natureza esculpiu como teu rosto /O gosto pela memória carrega eternamente. / Não mente quem canta o teu glorioso passado / O fado que deu voltas por todo o globo”.
No poema Saudade, Carlos relaciona o sentimento à criação dos portugueses: Saudade é o genocídio de todos os gostos e sabores. / É a amante concubina mancomunada com o Tempo. / Essa maldição que o sangue lusitano carrega, / Derramando o vinho nas cordas que entoam um fado. / Essa bendita invenção portuguesa de quem corre o mundo / Procurando se encontrar no olhar de quem não conhece”.
Carlos Carvalho Cavalheiro é Mestre em História e colaborador dos jornais ROL e Tribuna das Monções. Exerce a profissão de professor de História na rede pública municipal de Porto Feliz e reside em Sorocaba. Lançou em 2018, com co-autoria de Marcelo Carvalho Cavalheiro, o livro “Sorocaba Lusitana”, que traz a história da Sociedade Vasco da Gama e dos portugueses que colaboraram com a História de Sorocaba.
Acadêmico correspondente da FEBACLA (Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes) e Membro efetivo da Academia Independente de Letras. Em 2019 conquistou o 2º Lugar no 9º Concurso de Microcontos do 46º Festival do Humor de Piracicaba e o 1º Lugar no Desafio Histórico do CEHICAT – Centro de Estudos Históricos Caminhos das Tropas de Sorocaba.
Edweine Loureiro da Silva, escritor, poeta e colunista do ROL, mais uma vez é premiado, agora, no XVIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, em Portugal
Para um escritor e, em particular, um poeta, que tipo de presente o ‘Bom Velhinho’ poderia lhe dar, que, certamente, o faria muito feliz neste Natal?
Como o poeta Edweine Loureiro mora no Japão há quase duas décadas, que presente Jizo (como os japoneses chamam Papai Noel) poderia lhe dar – e lhe deu – que o faria (e como fez!) muito feliz?
A bem da verdade, não foi exatamente Jizo, Papai Noel, Santa Claus ou outros nomes pelos quais o adorável Velhinho é conhecido no mundo todo, quem lhe trouxe o tão esperado presente, mas, segundo o próprio poeta, foi a Poesia!
Com um sorriso escancarado de felicidade e com gratidão no coração, o premiadíssimo poeta Edweine Loureiro registra o fato: “No dia do Natal, a Poesia trouxe-me este lindo presente: o certificado e os livros referentes a minha premiação no XVIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, em Portugal.
Um prêmio que é a realização de um sonho para um poeta em língua portuguesa.
Muito feliz! Obrigado a todos da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, ao Núcleo de Atletismo e a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis ( da qual recebi uma carta), por este maravilhoso concurso literário! Obrigado, Portugal, terra de meus avós!”
Portugal visto sob as imagens e textos da colunista Sônyah Moreira: Castelo de São Jorge
“Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (foto), em 1147,o castelo de São Jorge conheceu seu apogeu. Os antigos edifícios da era islâmica foram adaptados para receber a realeza.”
Castelo de São Jorge – Lisboa Portugal
Pensar que exista algo que remonta do XI, essa é a idade desta magnífica obra da humanidade, localizada em Lisboa. Construída pelos muçulmanos, foi o último reduto das elites da cidadela.
Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (foto), em 1147, o castelo de São Jorge conheceu seu apogeu. Os antigos edifícios da era islâmica foram adaptados para receber a realeza.
Em 1580, com a integração de Portugal na coroa da Espanha, e em virtude de sua localização privilegiada, o castelo ganha um função mais militarizada, uma fortificação de defesa, mantendo-se assim até o início do século XX.
Desenho em perspectiva em exposição, visualizando assim sua localização majestosa no alto de Lisboa.
As paredes, todas em pedra, e grande parte resistiu ao terremoto que arrasou Lisboa, em 1755.
A restauração Iniciou-se em 1938 e descobriram-se ruínas do castelo e o antigo paço real.
Os objetos descobertos ficam expostos no museu do castelo, para o deleite dos amantes de História antiga.
Nas demolições, as antigas construções são resgatadas, devolvendo ao castelo a imponência de outrora.
Estes objetos contam de forma singular como vivia a realeza de tempos longínquos. Já no final do século XX, as investigações arqueológicas promovidas em várias zonas contribuíram para constatar a antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor histórico que fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional, por Decreto Régio de 1910. A formidável construção resistiu a invasões, terremotos e grandes adequações para satisfazer aos habitantes da época, resistindo com sua teimosia em permanecer vivo diante de tantas gerações. Os testemunhos dessa vivência do passado são, agora, dados a conhecer na Exposição Permanente e visitáveis no Sítio Arqueológico do castelo de São Jorge. Esta história preservada nos mostra a dimensão de nossa evolução como seres humanos; todavia, mesmo com os avanços tecnológicos e científicos que alcançamos, jamais conseguiremos chegar à magnitude e romantismo de outrora.
Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com
Portugal visto sob as imagens e os textos da colunista Sônyah Moreira: Monumento aos Descobrimentos e Torre de Belém
Viajar para Portugal e não visitar a Torre de Belém pode ser considerado uma heresia! Esta magnífica obra de arte fica ao lado do monumento ao descobrimento, localizada ao lado direito do Rio Tejo. Era inicialmente um sistema de defesa, mas, ao longo dos séculos, foi perdendo sua função inicial. Ela ostenta os seus 30 metros de altura. O início de sua construção foi em 1515, em estilo manuelino e com forte influência islâmica. Em 1907, foi classificada como monumento nacional. Já em 1983, elevada a patrimônio mundial pela UNESCO.
Assim como a maioria de nós brasileiros sonhamos em conhecer Portugal, nossos irmãos portugueses idolatram e acalentam o sonho de conhecer o Brasil! Esta monumental estrutura é uma homenagem aos descobrimentos portugueses pelo mundo.
Observa-se a forma, que é uma caravela estilizada. Em destaque, é a figura do Infante Dom Henrique, que foi uma figura importante das aventuras por mares desconhecidos.
Portugal cultua muito esses acontecimentos, especialmente a nossa descoberta.
Não poderia deixar de colocar a figura mais importante para nós brasileiros: o ilustre Pedro Álvares Cabral (ao centro)
Deste porto saíram as principais naus, para descoberta do Novo Mundo.
Não há como não se emocionar, visto o carinho com que somos recebidos em Portugal. Quando perceberam nossa origem, sem exageros, faltaram colocar tapetes vermelhos. Eles querem saber coisas de nosso país, sentem um orgulho enorme por suas descobertas e seu passado glorioso.
Imaginar que deste porto iniciou-se a jornada rumo ao nosso nascimento como nação! Emocionante! Descobertos meio que por acaso, ou por destino, somos amados e invejados por nossos descobridores.
Ao contrário do que ouvimos da história, ser enviado para a colônia do Brasil era privilégio de poucos; não fomos, de forma alguma, colonizados apenas por degredados. A maioria dos portugueses que vieram para cá no início da colonização eram pessoas em busca de prosperidade, o que, para nosso orgulho, o Brasil ainda é uma terra de grandes oportunidades, para todos os povos. Aqueles que eram escolhidos para vir ao Brasil ficavam maravilhados com a oportunidade de uma vida de abundancia nesse novo mundo. As histórias pitorescas que ouvi retratam a importância deste fato a Portugal; não nos menosprezam, não nivelam o povo brasileiro com a corja que hoje nos governam. Nossos irmãos portugueses estão comovidos e sensibilizados por nossa atual situação política e econômica, e dizem, em alto e bom som, que não merecemos passar por isso. Portugal! Velho Mundo, berço de nossa origem. As nossas cidades mais antigas, são o retrato fiel de Lisboa; sua arquitetura está enraizada em nosso país. Portugal, repleto de história, mistura de cultura que nós fez o que somos hoje, um gigante continental chamado Brasil!