Músicos brasileiros ao redor do mundo lançam clipe da música Coraticum

 Vozes de brasileiros em diferentes países passam mensagem de coragem e otimismo em clipe com lançamento nesta terça, 04/08; projeto foi idealizado pelo músico e artista gaúcho Daniel Tessler

O músico e artista Daniel Tessler lança amanhã, dia 4 de agosto, no seu trabalho solo (TESS @tessoficial) o clipe da música Coraticum nos canais digitais Youtube e Instagram às 19h. Desenvolvida durante o período de quarentena, o clipe reúne vozes brasileiras que estão em diferentes países – Brasil, Itália, Inglaterra, Portugal e Estados Unidos para cantar sobre amor, coragem e liberdade, levando uma simbólica mensagem de otimismo para o mundo.

Coraticum significa ‘agir com o coração’ em latim e foi escrita, arranjada, gravada e finalizada pelo músico Daniel Tessler num momento nada convencional de isolamento, com algumas limitações técnicas, mas com todas as emoções despertadas com a experiência do distanciamento.

“Logo recebi a energia de parceiros que estavam vivendo momentos de tensão em grandes cidades ao redor do mundo: Eduardo Dechtiar em Milão (backing vocals); Reynaldo Miggy Migliavacca em Londres (bateria); Rodolfo Krieger em Lisboa (guitarra solo); Gustavo Chaise em Los Angeles (baixo); Pedro Pelotas em São Paulo (teclados) e Lucio Brancato em Porto Alegre (cítara)”, comenta Tessler.

As limitações provocadas pelo isolamento possibilitaram uma nova experiência técnica. Para editar o clipe, com arranjos e finalizações, Daniel recebeu todas as gravações feitas pelo celular.

“O mundo está vivendo um período de insegurança e muitas incertezas, o que nos obrigou a descobrir a força que muitos nem sabiam que tinham. Foi preciso um olhar atento para aprender a olhar para dentro e aceitar a condição. Foi preciso ter coragem”, ressalta Tessler.

 

Link para Youtube (no ar dia 04/08 às 19h):

https://youtu.be/IGBzT78j6jY

 

Link da música:

https://open.spotify.com/track/2PgjaQ9N0YYVwhR9djg9zw?si=zu3v8r6VTg61VjhW3DAzgg

 

Coraticum – Ficha Técnica:

Captação de imagens: Daniel Tessler e Anelise Beltrão

Montagem, cor e edição do vídeo: Alexandre Birck / Estúdio Sangha

Composição, arranjo, produção, violão, guitarra e voz: Daniel Tessler (isolado em Garopaba)

Baixo: Gustavo Chaise (isolado em Los Angeles)

Bateria: Reynaldo Migliavacca (isolado em Londres)

Teclado: Pedro Pelotas (isolado em São Paulo)

Cítara: Lúcio Brancato (isolado em Porto Alegre)

Guitarra solo: Rodolfo Krieger (isolado em Lisboa)

Backing vocal: Eduardo Dechtiar (isolado em Milão)

Mixagem e masterização: Vini Tonello (isolado em Gramado)

Arte do single: Leo Lage (isolado em Porto Alegre)

Lançamento nas plataformas de streaming: 180 Selo Fonográfico (isolado em Passo Fundo)

 

Sobre Daniel Tessler

Aos 36 anos, Daniel Tessler, que estudou regência orquestral e coral em São Paulo, iniciou carreira solo em 2013 com a TESS, herdando forte influência britânica e de toda a cena MOD da ‘Swingin London’ dos anos 60, como Beatles, The Who, Mutantes, e dos anos 2000, como Kasabian e Supergrass, entre outras. Com a formação clássica, inspirada em Beethoven e Mozart, também busca novos caminhos com a música erudita misturada ao rock atual.

O lançamento do primeiro disco homônimo, em 2013, contou com a produção de Raul Albornoz (Mallu Magalhães, Armandinho) e Vini Tonello (Rosa Tattooada) pelo 180 Selo Fonográfico. No primeiro disco, a TESS apresentou elementos da música eletrônica misturados a arranjos comuns do rock.

Em 2015, a banda gravou um EP chamado “Multicolor Movietone” (2015) com quatro canções e produção de Edu K (De Falla), também lançado pelo 180 Selo Fonográfico. Por meio desse trabalho, a TESS viajou pelo Brasil, Europa e Argentina e também gravou o clipe da música “Poder Cantar” (2015) com a produtora Organismo Filmes.

Já em 2017, foi lançado o single “Não Quero Mais Me Desculpar“, gravado e mixado em São Paulo, com produção de Daniel Tessler e Gabriel Guedes (Pata de Elefante), também pelo 180 Selo Fonográfico. No mesmo ano, o grupo foi além e lançou o disco “Atlas e o Pêndulo na Verdade Sobre o Não Dito“ (2017), trazendo um novo olhar sobre a existência e o autoconhecimento, contando a experiência interna de Atlas Bartholomeu, alter ego de Daniel Tessler. Baseado nesse conceito, o propósito da TESS é partir para a arte complexa, buscando por meio da música uma maior reflexão o que é o ser humano.

Daniel Tess toca ainda nas bandas Os spoilers, que acompanha nas carreiras solo de Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Nasi (Ira!) e ainda é vocalista e guitarrista da banda Os Efervescentes.

 

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA E ENTREVISTAS:

Cristiane Pinheiro – cristiane.pinheiro@casecomunicacao.com.br

Case Comunicação Integrada

Tes.: (11) 9 9992-9436 / 2476-7237

 

 

 

 

 

 




Escola premiada pelo MEC e por Cambridge libera gratuitamente seu ambiente virtual

Alunos de escolas públicas podem realizar as atividades sem nenhum custo, uma simples boa ação

Premiada pelo próprio MEC e mencionada como referência mundial em interdisciplinaridade por estudo realizado em Cambridge (Edumission), escola inovadora brasileira dispõe de aulas grátis para crianças e adolescentes que estudam em escolas públicas de todo país.

Com a permanência da quarentena, a Teia Multicultural, escola paulistana reconhecida por priorizar a Arte e ao Autoconhecimento em sua prática pedagógica opta por disponibilizar suas aulas online gratuitamente em sua plataforma de ensino híbrido, denominada Teia We.

“Sempre quisemos auxiliar crianças e adolescentes para além de nossos muros, com a transição para o plano de aulas em ambiente digital percebemos que isso é possível!” – Lucas Piacentini, Diretor Adm.

A escola coleciona fãs e admiradores no mundo físico e no digital, em seu instagram onde contam com quase 10.000 seguidores: “Recebemos mensagens de pessoas de diversos lugares do país, e até mesmo estrangeiros já entraram em contato, dizendo que gostariam de ter uma Teia em seus países”, conta Lucas.

Além do ambiente de aulas gratuitas a escola tem apoiado outras instituições de diversas maneiras, Lucas diz que recentemente fez uma palestra para mais de 80 gestores escolares, em parceria com a Cristiane, diretora da Escola Guaiauna, que também foi apontada pelo MEC como referência em inovação e criatividade, assim como a Teia Multicultural.

“Eu recebo muitos diretores e coordenadores de escolas que buscam algum tipo de apoio… por sermos uma escola inovadora com quinze anos de idade acabamos nos tornando referência para outras escolas que estão começando a pensar em inovar”.

A plataforma Teia We, denominada por Lucas uma Spinoff da Teia Multicultural já recebeu alunos dos quatro cantos do país, tendo alunos de praticamente todos os estados.

“Tudo começou com um texto escrito por mim, no whatsapp mesmo, com um link de acesso às aulas gratuitas… enviei para os meus contatos e para alguns grupos, em menos de uma semana recebemos mais de 500 inscrições”.

Quais serão os próximos passos da nossa educação pós pandemia? Será que o ser humano começará a colaborar? Será que algumas barreiras físicas estão sendo substituídas por pontes digitais? O que podemos aguardar do “novo normal”? Não temos todas as respostas, mas a matéria de hoje nos trouxe um pouco de esperança e fé na humanidade.

A Teia Multicultural é situada em Perdizes, bairro nobre residencial da zona oeste de São Paulo.

Lucas Piacentini – Dir. Adm e RP da Teia Multicultural / CEO Teia We.

 

 

 

 

 

 

 




Quintal da Cultura conta histórias sobre os verdadeiros heróis da pandemia: médicos e enfermeiras

A live infantil da TV Cultura conta com a presença de convidados, como a palhaça Manela, do Doutores da Alegria, e o pediatra Thiago Caldi

No Quintal da Cultura Conta Histórias da Quarentena desta quinta-feira (11/6), Ludovico (José Eduardo Rennó) e Osório (Jonathan Faria) apresentam os heróis reais da pandemia de covid-19: médicos e enfermeiras. A transmissão ao vivo acontece a partir das 17h, no Facebook da TV Cultura e no canal oficial do programa no YouTube.

Para falar sobre os heróis e heroínas, os integrantes da turma do Quintal recebem pessoas especiais. Participam da live a dupla musical O Jardineiro e a Bella Flor, a Palhaça Manela, que faz parte do Doutores da Alegria, o pediatra Thiago Caldi Carvalho e o professor Humberto Baltar, idealizador do coletivo Pais Pretos Presentes.

Na quinta edição do evento digital, os convidados trazem diferentes formas de conversar sobre a pandemia e o isolamento social com o público infantil. Para Jonathan Faria, que interpreta o personagem Osório, “as crianças terão a oportunidade de aprender mais sobre cuidados com a saúde de forma leve e divertida”.

O ator lembra que as lives trouxeram uma nova dinâmica ao formato do programa: “normalmente, o Quintal é composto por histórias gravadas. Agora, os eventos digitais nos possibilitam receber diferentes profissionais para conversar sobre assuntos atuais ao vivo, com um público gigantesco que nos acompanha”.

“Este momento de isolamento tem colocado em evidência o quanto a arte, a educação e a cultura são essenciais para a sociedade”, conclui Jonathan. A proposta dos encontros digitais tem como objetivo levar entretenimento inteligente aos pequenos.

 

 

 

 

 




Filósofo Fabiano de Abreu lança série de livros sobre a mente humana durante a quarentena

Fabiano de Abreu

Abreu é um estudioso da mente e comportamento humano e isto se reflete nas suas obras

O filósofo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu lançou mundialmente o terceiro livro de uma série de cinco que serão disponibilizados durante a quarentena na Amazon e no Google Books. O autor pretende apresentar um total de dez livros ainda este ano.

Durante a quarentena, um dos principais desafios das pessoas têm sido manterem-se ativas e produtivas, mesmo em período de confinamento e isolamento social impostos pela necessidade de se evitar o contágio com o novo coronavírus.

Dando exemplo de que é possível usar este tempo de dias atípicos para produzir bons frutos, o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu escreveu e finalizou uma série de livros neste período. Abreu lançou esta semana o terceiro livro dos cinco que ainda devem ser ofertados enquanto durar a quarentena. Os livros têm uma temática filosófica e analítica diante da vida e de situações enfrentadas pela sociedade pós moderna: “Durante a pandemia precisamos manter a mente ocupada, liberando hormônios associados a satisfação pessoal e ao prazer, como se estivéssemos fazendo um exercício físico, mas na mente. Quero mostrar que não apenas é possível como também é viável ser produtivo neste período difícil”, conta o autor.

Para Fabiano, “momentos difíceis devem servir para aumentar o conhecimento e devemos fazer um esforço para não ceder ao pessimismo que nos rodeia. Trabalhar e aprender algo novo é uma forma de nos libertarmos, de acrescentar algo positivo na nossa rotina. Especialmente algo duradouro e que pode fazer a diferença na nossa vida futura.”.

Obras já lançadas

Abreu lançou através das plataformas digitais em formato e-book na Amazon (Kindle) e Google Books três livros neste período, que são o ‘7 pecados capitais que a filosofia explica’, o ‘Romantizando a filosofia’ e o ‘Filosofia do comportamento’ , todos obras independentes. Este último contabiliza como o sétimo livro de Fabiano até então como escritor e o terceiro dos cinco que serão lançados na quarentena. Até o fim do ano, Abreu pretende produzir dez livros digitais totalizando 14 em sua carreira.

Abreu é um estudioso da mente e comportamento humano e isto se reflete nas suas obras. Com especialização em história da ética e moral pela universidade Carlos III e em idealismo filosófico e cosmovisão pela Universidade Autónoma, ambas de Madrid, na Espanha, Abreu se propôs a analisar pela ótica da filosofia e com base em seus estudos como psicanalista, neuropsicanalista e especialista em neurociência por Harvard, tópicos específicos da psiquê, que pela primeira vez estão sendo compiladas em obras literárias.

Ética e moral

O filósofo explica qual o objetivo de suas obras: “Nossa personalidade é moldada, também,  pelo mundo externo, sendo assim, serão os dias de hoje propícios para o declínio da ética que afeta a moral? Trago estes questionamentos nos meus livros, já que são os que não conseguem se desprender da porção que nos faz ignorantes e transcender os vícios e virtudes.

Segundo o autor, é preciso trazer à tona reflexões que permitam aos leitores transcender as definições e rótulos e evoluir como pessoas: “Somente com o conhecimento adquirido através da educação conseguiremos um eficiente nível cognitivo para encontrar não a cura, mas o equilíbrio entre vícios e virtudes para um melhor bem estar mental e geral.

Projeto conhecimento para todos 

Fabiano de Abreu está a disponibilizar os livros gratuitamente aos que não tem condições financeiras para comprá-lo. Ele chamou a ação de – Projeto conhecimento para todos – Onde Abreu acredita que o conhecimento é fundamental para alcançarmos o equilíbrio e um melhor bem estar.

Dando com isto o início ao seu projeto, de disponibilizar cultura e conhecimento de forma fácil, acessível numa linguagem palatável. Onde leigos, técnicos e especialistas possam ampliar horizontes, flexibilizar conhecimentos, e ganhar repertório de fala social tornando-se pessoas ainda mais interessantes e agradáveis de se conviver portanto bem vindas e desejáveis.

Pois nada é mais carismático e sedutor que o saber, o conhecimento, a cultura oferecida de forma genuína.

Natural do Rio de Janeiro, Fabiano de Abreu possui graduação em Psicanálise e em Neuropsicanálise pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica, é mestre em psicanálise pelo Instituto Gaio, também no Brasil, e conta com especialização em Neurociência pela Universidade de Harvard e tem formação superior em Neurociência pela Emil Brunner World University, nos EUA. Cursa pós de neuropsicologia no instituto Cognos em Portugal e conta com trabalhos também na área da comunicação, sendo considerado recordista mundial na criação de personagens para a imprensa.

Sobre os Livros

Título: 7 pecados capitais que a filosofia explica

Autor: Fabiano de Abreu

Editora: Independente

Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente)

ISBN: 9786500031614

Ano de lançamento: 2020

Preço: R$ 19,90 (amazon.com.br)

Título: Romantizando a Filosofia

Autor: Fabiano de Abreu

Editora: Independente

Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente)

ISBN: 978-65-00-03357-1

Ano de lançamento: 2020

Preço: R$ 29,90 (amazon.com.br)

Título: Filosofia do comportamento

Autor: Fabiano de Abreu

Editora: Independente

Disponível em: Amazon e Google Books (mundialmente)

ISBN: 978-65-00-03899-6

Ano de lançamento: 2020

Preço: R$ 23,90 (amazon.com.br)

Biografia 

Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede no Brasil e unidade em Portugal.

Tem como objetivo primário alcançar a psique através da matéria. Abreu possuí a profunda convicção que tudo na vida tem uma explicação e uma razão final dentro de um raciocínio lógico determinado. Conforme refere, “Mediante as razões há somente uma razão que impera e na falta de consenso a estatística encontra a solução.”.

Com base neste pensamento, dedica-se ao estudo da neurociência que em conjunto com neuroplasticidade tenta compreender a psicanálise. Há um todo que é necessário estudar e conjugar para compreendermos a nossa personalidade. Esta, incluí desde a  alimentação até aos comportamentos determinados através da ética e da moral. A finalidade é encontrar caminhos para melhorar o nosso bem-estar.  Criou a teoria da ‘Psicoconstrução – Arquitetura da mente humana’ onde concluí a existência de uma mente primitiva impressa a partir da hipófise no esfenóide e a teoria da Matemática Psicanalista em que os sentimentos e emoções podem ser representados por números. Seus estudos encontram técnicas para resolver ou amenizar problemas comportamentais e de personalidade.

Criou poemas filosóficos para escolas de Minas Gerais para alunos que estavam desinteressados em aprender filosofia. “Assim como o funk não sai da cabeça por causa da rima, a rima facilita na absorção do conhecimento filosófico já que, ela contém o ingrediente emocional para o armazenamento mental.”. Recordista na criação de personagens para a imprensa, apontou a filosofia como responsável pela criatividade já que, antes de criar um personagem, ele faz o que chama de ‘mapeamento da alma’ para criar uma ‘propriedade intelectual’ que chame a atenção do jornalista e do público. Seus livros foram doados para universidades e bibliotecas do Brasil, Portugal, Angola, Paraguai e Espanha. Dedica parte da sua vida à produção gratuita de conteúdos que contribuam para um conforto social. Possui colunas nos maiores portais de resiliência e humanas da lusofonia que somam mais de 100 milhões de seguidores em suas redes sociais.

Como jornalista tem o recorde mundial na criação de personagens e coleciona inúmeras colunas no Brasil, Portugal e em Angola. Possui jornais em Portugal e é correspondente jornalístico internacional.

Livros

Viver Pode Não Ser Tão Ruim – Frases filosóficas

Viver Pode Não Ser Tão Ruim – Vol 2 – Das frasetas ao contexto

Romantizando a Filosofia

7 pecados capitais que a filosofia explica

Filosofia do Comportamento

Filosofia Psicanalítica – Ética e Moral, de Sócrates à Nietzche

Como se tornar uma celebridade – Filosofando a imprensa

MF Press Global – Moda – Dicas de especialistas da moda

MF Press Global – Saúde – Dicas de especialistas de saúde

 

 

 

 

 

 

 

 




O leitor participa: artigo do professor Alvino Moser: 'Reflexões em tempo de quarentena — educação dos filhos'

Prof. Alvino Mozer

Reflexões em tempo de quarentena — educação dos filhos

Na sociedade e cultura brasileiras, a educação é pensada como sendo responsabilidade da escola e a maioria dos pais se exime da responsabilidade educacional. Não resta a menor dúvida que compete à pedagogia — portanto à escola — a função de organizar as atividades adequadas para que os discentes aprendam os conhecimentos e habilidades necessários à sua formação tanto pessoal quanto membros da sociedade.

Mas se a pedagogia é pertinente às instituições escolares, de maneira exclusiva dir-se-ia, a educação não é exclusividade dessas instituições, mas a educação compete a todos: pais, famílias, associações culturais ou esportivas, mídia e comunidades locais. Cada uma dessas instâncias exerce sua função de maneira que lhe seja conveniente.

Em época de confinamento, embora em alguns países e no Brasil, em alguns estados e municípios foram adiantadas as férias, cabe à constelação familiar ocupar e educar as crianças e os filhos ou aqueles de quem são responsáveis. Objetar-se-á que não se improvisam educadores ou professores, mas isto no momento não está em cogitação. O fato é que filhos e filhas, as crianças estão em casa em vez de frequentar as escolas.

Não vou apresentar receitas, apenas vou fazer algumas ponderações. Além de repensar sobre nossa responsabilidade na educação dos que são fruto de nosso sangue ou dos que nos foram confiados, estamos cientes dessa responsabilidade.

Os pais, em geral, pouco se preocupam com o excesso de tempo que as crianças e os adolescentes passam jogando videogame. Este hábito, que deixa os pais ‘despreocupados’, pode se tornar um vício muito prejudicial e que, portanto, eles precisam fixar horários certos para este tipo de lazer. Os responsáveis terão conquistado uma grande vitória educacional se conseguirem que seus filhos, de todas as idades, tiverem a disciplina de traçar um horário de atividades e de segui-las.

Aparece agora a oportunidade de fazer certos exercícios físicos para se tornarem mais saudáveis, em vez de frequentarem em demasia os sofás para assistir programas de televisão.

Para não alongar mais estas reflexões, apresento alguns hábitos que os pais podem conseguir na educação dos filhos:

  1. Que eles façam suas tarefas mesmo quando não estão dispostos a isto.
  2. Pratiquem atividades esportivas mesmo quando não estiverem a fim.
  3. Não se apressar em sentar-se à mesa, embora sintam fome.
  4. Seguir os horários estabelecidos pessoalmente. As crianças precisam aprender a se programar.
  5. Fazer bem o que deve ser feito, sem cara feia. Manter o bom humor mesmo nas situações difíceis.

Por último, considerando que estão em casa durante 24 horas, será que não haverá um tempinho para exercer ou aprender a meditar e, quem sabe, rezar?

 

Alvino Moser é professor do Mestrado em Educação e Novas Tecnologias do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

 

 

 

 

 

 




Através da arte fotógrafa mostra como a quarentena está levando as mulheres à loucura


A premiada fotógrafa Roberta Montagnini traz uma reflexão sobre o posicionamento da mulher diante da necessidade moderna de ser multifuncional e a forma como a quarentena está levando mulheres do mundo todo ao limite e à loucura

A arte sempre teve o papel e o poder de comunicar com a alma do público e transmitir mensagens muito além da linguagem escrita e falada. A metalinguagem da arte está presente em todas as suas formas, mas encontra na expressão visual das imagens uma de suas mais impactantes e emblemáticas maneiras de comunicar.

A premiada fotógrafa Roberta Montagnini, especialista no conceito da fine art, que é a fotografia criada de acordo com a visão do artista fotógrafo, lançou através de sua arte um válido questionamento sobre o posicionamento da mulher na sociedade moderna e a forma como a quarentena está levando mulheres do mundo todo ao limite e à loucura. A obra de arte, uma das 20 melhores imagens da fotógrafa no Portrait Masters com milhares de inscrições, trouxe à vida um conceito inspirado em Kali, a deusa hindu da morte:

 “Pode ser que a imagem seja utilizada pra reforçar a multi-tarefa a que nós mulheres a todo momento temos que realizar, para estar em dia com tudo aquilo que se espera de nós e que foi ainda mais intensificado com a quarentena. Talvez a quarentena esta levando a mulher a loucura, por se preocupar com os gastos, passar horas na internet tentando manter a sanidade mental, se maquiando pra fingir a normalidade e fazendo selfies e Lives, ou até mesmo bebendo mais, fumando. Cada uma sabe como lida com a sua dor e com as exigências que lhe são impostas e eu achei que precisava falar sobre isso de alguma forma com a minha arte.”

Processo criativo e interpretações

Montagnini conta mais sobre o processo criativo e as possíveis interpretações que vê de seu trabalho: “Eu tive essa ideia e a esboçei e depois a trouxe à vida com base em tudo que estamos vendo e vivendo. Foi divertido criar isso. A personagem está segurando 8 objetos que podem representar muitos vícios, que na sociedade de hoje que podem levá-lo à morte. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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A faca com sangue: Matança de animais para comer, prazer ou moda. Matando em geral, você pode interpretar como quiser. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Maquiagem: quando as pessoas buscam a perfeição, para ser algo que não são. Quando querem mostrar que está tudo bem mesmo com a queda nos rendimentos e o isolamento social, com a família em risco de ser infectada, com as milhares de preocupações decorrentes da pandemia do covid-19.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Cigarro: esse vício causa muitas doenças, incluindo câncer. Mulheres que sofrem de ansiedade estão sujeitas a se entregar ainda mais ao tabaco neste período de quarentena.

Religião e fanatismo: a religião não é o problema, mas a devoção cega é. Quantas pessoas têm se deixado levar por extremismos e estão sendo induzidas por líderes mau intencionados que apregoam que estamos vivendo o apocalipse? Mensagens extremistas, discursos de ódio e fanatismo estão por todo lado, mas infelizmente ganham força em tempos de crise, isolamento e doenças.

Celular / internet: a rede social pode ser um lugar escuro e triste, repleta de fakes, de vaidades exacerbadas, de noticias mentirosas, de ilusões e também de vidas vazias e superficiais.

Ganância por dinheiro: diz-se que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

Alcoolismo: este vício pode destruir uma pessoa e qualquer pessoa ao seu redor. Muitas famílias têm sido atingidas e destruídas porque um dos membros não consegue estabelecer limites e se entrega ao álcool, geralmente na tentativa de apagar uma dor.
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Vaidade: A mulher da minha arte é magra, o que também pode representar a norma de beleza atual, adornada com jóias e uma coroa que talvez a tornasse mais digna do que outras. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

A interpretação é subjetiva. Todos os itens acima podem ser interpretados de maneira diferente.
Sobre a Fotógrafa
Roberta Montagnini é uma fotógrafa premiada internacionalmente que atua nos campos Fashion e Fine Art. Brasileira, mora atualmente em Kaiserslautern, na  Alemanha, onde montou o seu estúdio.

Formada pela Cambridge School of Art – Anglia Ruskin University, na Inglaterra. Em 2017 ingressou na escola de fotografia Sue Bryce Education e passou a contar com a mentoria da renomada fotógrafa Sue Bryce e hoje após formada trabalha como fotógrafa com trabalhos expostos por toda Europa, em veículos como a Vogue Itália.

Recentemente, Roberta foi vencedora de prêmio internacional de fotografia, conquistando o primeiro lugar na categoria de Teen & Senior (Jovens e Adolescente) no The Portrait Masters e atingiu o nivel de Fotógrafa Associada, tendo seus trabalhos disponíveis também no diretório do site.

 

 

 

 

 

 

 




Marcelo Augusto Paiva Pereira: 'Espaço para a quarentena: uma necessidade sanitária'

Marcelo Augusto Paiva Pereira

Espaço para a quarentena: uma necessidade sanitária

Desde que foi decretada pelos governadores dos Estados-membros do nosso país, a quarentena tem surtido efeitos nem sempre correspondentes ao pretendido isolamento para combater a contaminação das pessoas pelo coronavírus (covid-19).

Muitas delas preferiram sair às ruas por mais vezes do que o necessário e para fins estranhos àqueles admitidos na decretação da quarentena. Retornam aos seus lares carreadas com o agente patogênico, que poderá infectar os demais membros das suas famílias, se não fizerem a adequada higienização individual.

Outras, entretanto, tem seguido as orientações das autoridades públicas e profissionais da saúde e permanecem em suas habitações, isoladas do ambiente social e urbano.

Tais habitações nem sempre são aptas ao conforto e segurança adequados aos moradores contra o isolamento reiteradamente divulgado pelas administrações públicas e meios de comunicação. Assim ocorre nas favelas (ou comunidades) com mais ênfase.

Ao redor do mundo milhões de pessoas vivem em favelas, nas quais as habitações são erguidas com diversos materiais, muitos deles precários e impróprios para a construção, ainda que limitadas a um teto de um só cômodo.

São utilizados pedaços de tijolos, restos de madeira, placas de papelão, compensados, aglomerados, plásticos, telhados com folhas de zinco ou de fibrocimento e outros, ao exercício da criatividade desses habitantes. Outras, todavia, são erguidas com tijolos, por vezes de boa qualidade, mas sem orientação profissional e à mercê da experiência pessoal dos moradores.

Ocupam espaços diminutos, menores do que as normas técnicas e as leis determinam para a realização do conforto mínimo às pessoas. Formam um amálgama de construções sobrepostas e comprimidas umas às outras, desprovidas de iluminação, ventilação, acústica e temperatura internas adequadas ao conforto dos moradores, muitas vezes separadas por ruelas, passagens claustrofóbicas, insalubres e amplificadoras dos mais diversos sons e ruídos.

Além do aspecto material, em várias delas convivem famílias constituídas de muitas pessoas, das quais são comuns haver seis, sete, oito ou mais membros, confinados nessas precárias e impróprias habitações, que não tem espaço suficiente para o distanciamento mínimo entre eles e evitar a contaminação pelo covid-19.

Paralelamente, também eles convivem com inadequadas condições de higiene pessoal e de saneamento básico, os quais criam o ambiente propício à proliferação de outras viroses e enfermidades, em concurso com o covid-19, para reduzir ou eliminar a resistência imunológica, emocional e psicológica de vários desses moradores.

Nessas habitações a ausência do conforto previsto em leis e em normas técnicas favorece a contaminação pelo covid-19, na medida da elevada densidade populacional em espaços diminutos, insalubres e sem saneamento básico. É macabra a realidade desses moradores: ao lado deles convivem impiedosamente a peste e a fome (dois dos quatro cavaleiros do apocalipse).

A falta ou inadequada higienização individual ao se retornar às moradias e o ambiente urbano das favelas (ou comunidades) conspiram contra a quarentena. O sucesso do isolamento depende da permanente higienização e de espaços (minimamente) apropriados ao conforto individual e familiar. Não é a realidade sanitária, espacial e material das habitações nas favelas.

São necessários higienização e espaço para a quarentena, porque ambos são o cerne do conforto (iluminação, ventilação, acústica, temperatura e clima) e da segurança almejada pelas pessoas quando – e enquanto – estiverem recolhidas às suas moradas, no afã de viverem com saúde e bem-estar, tanto individual quanto familiar. Nada a mais.

 

Marcelo Augusto Paiva Pereira

paiva-pereira@bol.com.br

Fonte da ilustração

WWW.BOL.UOL.COM.BR: https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/04/06/em-sp-paraisopolis-ganha-caixas-dagua-mas-nao-tem-agua-em-torneiras.htm. Acessado aos 14.04.2020.