Raphael Masi fala sobre processo criativo, arte no Brasil e autoconhecimento

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O artista plástico se destacou no cenário das artes visuais. Para muitos, a arte no Brasil ainda não é tão valorizada e Rapha abre o jogo sobre o assunto

A arte é um oceano de possibilidades e pouco importa onde é projetada. Raphael Masi foi um adolescente apaixonado por skate onde circulava pelas ruas de São Paulo, as ruas grafitadas despertaram o seu interesse pela arte.

“Eu falo que esse processo de autoconhecimento nunca acaba, um artista sempre ta se descobrindo, estudando e se recriando. Desde novo eu era curioso em descobrir esse universo, testar materiais e de alguma forma reproduzir o que brilhava tanto meus olhos, que era a arte! Já pensei em desistir, temos dias bons e dias ruins, faz parte, acho que pra um artista é até mais sensível esse lado, mas quando você acredita na sua razão criativa acaba fluindo naturalmente.”

A proposta de Masi é perpetuar arte para pessoas de todos os interesses e em todos os locais possíveis. De peças de roupas até um disco de vinyl, o importante, no fim das contas, é divertir, compartilhar criatividade e levar alegria.

“A arte amplia sua visão sobre as coisas, acho que uma das principais qualidades de um artistas é enxergar arte onde não tem. Sempre vou buscar isso, inovar a maneira que aplico meu trabalho. Sempre que mostro algo, é como se tivesse mostrando um gosto meu, ou uma referência minha que gostaria de ecoar na arte, então além da pesquisa prática de testar materiais e aplicações, eu busco o conceito por trás da ideia.

Para muitos, a arte no Brasil ainda não é tão valorizada e Rapha abre o jogo sobre o assunto

“A arte no Brasil é algo volátil, mas acho que o mercado vem melhorando, eu tive acesso a muito estudo sobre o que eu queria seguir, isso facilitou a entender alguns processos.”

Criar não é para amadores e se destacar como revelação numa grande cidade como São Paulo é para poucos…

“Meu processo criativo não é algo que eu planejo muito, mas gosto de ouvir uma música, quando preciso de um insight maior, um vinho talvez. Anoto muito o que penso, então meu bloco de notas é cheio de observações minhas que pego para lapidar depois.”