Livro recomendado pelo ROL: 'Sobre mocinhos e bandidos', do advogado Fábio Diaz Mendes'

Em 22 contos, ‘Sobre mocinhos e bandidos’ estabelece a temática que permeia toda a história da humanidade, a dualidade dentro de cada um de nós: o Bem e o Mal

 

Lançado pela Editora Penalux, a obra traz 22 contos com uma temática estabelecida: o Bem e o Mal!

‘Sobre mocinhos e bandidos’ alude sobre a dualidade dentro de cada um de nós, permeando nas histórias contadas os momentos em que cada uma destas personalidades são expostas, escancaradas, sem qualquer escrúpulo.

Os contos flertam com as perguntas ‘por que alguém é mau?’, ‘por que alguém escolhe ser mau?’, ‘por que escolhemos fazer o errado quando, teoricamente, podemos e devemos fazer o certo?’, entre outras.

São histórias para refletir. O positivo e o negativo estão dentro de cada um, num conflito constante durante toda a existência. A prevalência de um ou outro depende de vários fatores, muitas vezes até externos, e o autor ousa mostrar com seus personagens que, dependendo das circunstâncias, o pior  do ser humano pode vir à tona, independentemente da vontade, ou quando se decide conscientemente pelo caminho errado.

Em vários contos, o autor demonstra que, em um segundo, numa atitude ou decisão errada, podemos ser alçados violentamente ao outro lado da linha tênue e perigosa entre o Bem e o Mal. Entre o certo e o errado. Entre o moral e o imoral. Entre o ético e o aético. O que induz concluir que a vigilância e apego aos preceitos escolhidos para a vida devem ser constantes.

Esta, então, é uma obra que deve não apenas ser lida, mas discutida, sem qualquer constrangimento às reflexões sutilmente propostas nas narrativas.

O autor

Fábio Diaz Mendes, 39, é advogado, natural de São Paulo. Já foi guarda-mirim, garçom e ferramenteiro. E, com essa bagem de vida, agora corou-se editor (Editora 4 Letras) e escritor.

Em 2013, foi coautor do livro ‘Poesia todo dia’, da AgBook, com a poesia ‘É preciso saber viver o perdão’.

em 2014, publicou seu primeiro livro, de crônicas, ‘O tempo’ Nosso inimigo ou aliado?’, pela Editora Multifoco (RJ).

Em 2015, após seleção em concurso, participou da antologia de crônicas da Academia Bragantina de Letras, com a crônica ‘A vida alheia’.




Recomendação de livro: 'Notas para a história da capoeira em Sorocaba (1850-1930), de Carlos Carvalho Cavalheiro

 

O livro “Notas para a História da Capoeira em Sorocaba (1850 – 1930)”, de autoria do escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro é o resultado de quase 20 anos de pesquisa e trata do desenvolvimento da luta capoeira em Sorocaba, (em Tupu-guarani: ‘Terra Rasgada’).
 O ineditismo da pesquisa serviu de base para outros pesquisadores, como Pedro Cunha que publicou sua dissertação de Mestrado, “Capoeiras e valentões”, no ano de 2015.
Esse mesmo pesquisador escreveu o prefácio para Cavalheiro, evidenciando que seu livro “consolida um trabalho pioneiro”, iniciado em fins da década de 1990, e que seus estudos “vêm inspirando diversos outros pesquisadores como eu a romperem o silêncio da historiografia da capoeira”.
Já o apresentador do livro, o escritor e pesquisador André Luiz Lacé Lopes, deixa em evidência que “Mais do que consagrar de vez um espaço para Sorocaba no Mundo da Capoeira, Cavalheiro, talvez até de modo inconsciente, faz com que o seu livro, em princípio concentrado no período de 1850/1930, ajude a entender ainda mais o Brasil de todas as épocas, inclusive o Brasil de hoje”.