Ao propor ampliação dos modos de apreciação da linguagem teatral, Teatro Para Ver Além reestreia experiência cênica

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Nesta edição, o projeto incorpora o campo virtual e apresenta, gratuitamente, o solo ‘Amanda’ sob 6 perspectivas diferentes, entre os dias 18 e 27 de junho, pelo Youtube

Iniciado em 2018 e constantemente em cartaz, inclusive em tempos pandêmicos, o projeto Teatro Para Ver Além acontece, mais uma vez, no pequeno estúdio da Clementtina: Plataforma de Criação – espaço que representa a atriz, diretora e pesquisadora Rita Clemente – com o desejo de manter um espetáculo ativo, vivo e disponível ao público, por longa temporada.

Nesta edição, o projeto incorpora o campo virtual e apresenta, gratuitamente, o solo “Amanda” sob 6 perspectivas diferentes, entre os dias 18 e 27 de junho, pelo Youtube.

Em 6 dias de apresentações, duas sessões diárias, com 12 sessões ao todo, serão propostos novos modos de ver a obra: a cada dia haverá um espetáculo com os mesmos elementos (vocabulários), mas exibidos por diferentes perspectivas. Um jogo entre câmeras será operado pelo diretor de fotografia Kleber Bassa, com o objetivo de promover uma experiência sensorial e perceptiva que possa ampliar as possibilidades de interpretação e apreciação da obra, por parte do espectador. A trilha sonora, voz importante da criação de cena, é assinada por Márcio Monteiro – criada especialmente para o espetáculo, desde sua estreia em 2015.

O ineditismo do projeto, que tem apoio do Edital LAB-MG nº 15/2020 (Seleção de Propostas para Espaços Culturais de Apresentação Artística), é caracterizado por duas vertentes: a primeira, relacionada à possibilidade de apreciação de uma obra em cartaz por longo tempo. Já a segunda, diz respeito a rearticulação dos vocabulários criados para a encenação que, desde a sua estreia, em 2015, se fundamentam na ideia de que a cena, tal como o texto, tem sua escrita e, por isso, pode ser revisitada, relida, novamente apreciada pelo espectador reincidente para que, em sua nova leitura possa “ver além”, ler além, enxergar além, ouvir além, sentir além e ampliar sua perspectiva de interpretação da obra. “Descobrir novos sentidos rearticulando cada ação (física, emocional, textual, pictórica) da peça, é também uma forma de buscar uma nova interpretação, uma nova atitude que possa vivificar a performance do ator”, reforça a atriz Rita Clemente

O espetáculo Amanda possui pressupostos de criação e de composição mantidos em constante busca por novos sentidos ao longo de sua trajetória e que passam, novamente, por uma rearticulação em sua abordagem estética, ao aliar-se ao campo virtual. Após 5 anos de existência, a peça propõe um redimensionamento que reitera a ideia de que cada vez em que se vai ao Teatro, sempre é um novo momento para o espectador e para os artistas da cena. “Não tem nada de improvisação, sequer se trata da efemeridade da linguagem teatral, pelo contrário, trata-se de criar rearticulações que desdobrem os sentidos”, afirma Clemente.

Sobre o espetáculo:

Amanda é uma obra cênica que tem texto de Jô Bilac, codireção de Diogo Liberano (na primeira versão, em 2015) e cena da atriz, diretora e pesquisadora Rita Clemente. É a história de uma mulher de meia-idade que perde progressivamente os sentidos e, ainda assim, continua seu cotidiano.

Amanda participou da peça Fluxorama, em 2013, no Rio de Janeiro, quando ainda era um monólogo apresentado junto a outros 2 textos de Jô Bilac. Depois, recebe novo tratamento e transforma-se em um solo independente, em 2015, inaugurando o projeto “Criações de Bolso” do Sesc Palladium. A seguir, faz temporadas em Belo Horizonte e São Paulo, além de participações em festivais, recebendo, em 2017, uma nova composição, para integrar o projeto “Teatro Para ver Além”, por 2 anos, em temporada na Clementtina Plataforma de Criação (MG).

Sobre Rita Clemente

Rita Clemente, destacada atriz, diretora e dramaturga mineira, tem vasta experiência em teatro e incursões em televisão e cinema, sendo reconhecida por sua pesquisa acerca das possibilidades de diálogo entre teatro e música. Na televisão, estreou como atriz no seriado “A Cura” (2010) e fez parte do elenco das novelas “A Vida da Gente” (2011-2012), “Amor à Vida” (2013), e “Liberdade, Liberdade” (2016), todas pela TV Globo. No cinema, atuou nos longas-metragens “Pequenas Histórias” e “Batismo de Sangue”, do diretor Helvécio Ratton. Rita é mestre em Artes e graduada em Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), formando-se, também, pelo curso de profissionalização de atores da Fundação Clóvis Salgado (CEFART/FCS).

Sobre Kleber Bassa

Formado em fotografia pela Escola de Imagem – a maior escola de fotografia da América Latina – Kleber Bassa atua desde 2012 como Diretor de Fotografia, Editor e Fotógrafo/Câmera. Atualmente, estuda Teatro na Escola de Belas Artes (UFMG) e no CEFART (FCS). De 2020 para cá, fez transmissões de lives para o Coletivo Imune, para o Palácio das Artes, realizando também a orientação de câmera para Cia. de Dança da Fundação Clóvis Salgado e para o Teatro Universitário (UFMG), atuando como câmera e diretor de fotografia em diversos outros trabalhos de destaque em Belo Horizonte, entre eles: “Elon não Acredita na Morte”, dirigido por Ricardo Alves Jr (2016), e no telefilme “O Natal de Rita” (2018), dirigido por Ricardo Alves Jr. e produzido pela Entre Filmes e Globo Filmes.

Sobre Márcio Monteiro

Márcio Monteiro é ator formado em Teatro pelo CEFART (Palácio Das Artes) e graduado em Música pela UEMG. Tem desenvolvido trabalhos em parceria com a atriz e diretora Rita Clemente desde 2012, nas funções de ator e/ou criador de trilha sonora de espetáculos como “Delírio & Vertigem”, “Dias Felizes: Suíte em Nove Movimentos”, “O que você foi quando era criança?” (pelo qual recebeu a indicação de Melhor Ator pelo Prêmio Copasa/Sinparc 2015), “19:45!”, “Amanda”, “Ricochete” e “Antes do Fim” (premiado como Melhor Ator Coadjuvante, no 4º Prêmio Copasa/Sinparc de Artes Cênicas, em 2018)

Sinopse

O que você veria se perdesse a visão? Amanda perde os sentidos, um a um, mas continua como se fosse possível, como se fosse fácil, como se fosse engraçado… E, mesmo diante do absurdo de sua vida, trafega entre o trágico e o humor, o real e a ficção.

Ficha Técnica:

Direção Geral, Concepção e Atuação: Rita Clemente

Texto: Jô Bilac

Trilha Sonora Original: Márcio Monteiro

Direção de Fotografia/Transmissão: Kleber Bassa

Iluminação: Régelles Queiroz

Artes Gráficas: Priscila Natany

Assistência de Produção: Analu Diniz

Produção: Clementtina Cultura

Serviço: 

“Teatro Para Ver Além”

Datas das transmissões de “Amanda”, online: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de junho (sextas, sábados e domingos)

Horários: às 17h e às 20h (duas sessões diárias)*

Local: YouTube

Classificação: 14 anos

Evento gratuito

*As apresentações serão seguidas de uma conversa com a artista e convidados sobre o processo de criação da obra.




Rafaela Ferreira e Isabella Moreira reestreiam Sigo de Volta

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Espetáculo para crianças e adolescentes, que reestreia de forma online a partir do dia 8 de maio de 2021, Sigo de Volta trata da relação dos jovens com as tecnologias de comunicação, em especial, as redes sociais

As atrizes Rafaela Ferreira e Isabella Moreira dão vida às personagens Úrsula e Giovana. Elas participaram de todo o processo de concepção da peça. A motivação para mergulhar nesse universo veio da relação que as duas têm com as redes sociais – juntas somam quase 5 milhões de seguidores no Instagram. Com o grande crescimento que experimentam nessas redes, elas alcançam esse grande público, entre outros motivos, pela participação no elenco da última novela infantil da rede aberta de televisão, As Aventuras de Poliana no SBT.

“O projeto é uma oportunidade de dar voz às questões expressas por esse público fiel, majoritariamente jovem e feminino, incluindo as questões que nós temos em relação a autoimagem e autoestima”, contam Rafaela e Isabella.

Com 50 minutos de duração, o experimento transita entre teatro, vídeo, animação e streaming, sendo um híbrido que aproveita o melhor de cada linguagem. Teve o  apoio do Proac para sua temporada de estreia virtual de 20 de novembro a 07 de dezembro de 2020. Atingiu público em inúmeras cidades brasileiras, onde algumas não possuem acesso ao teatro e outros equipamentos culturais, sendo o experimento cênico o primeiro contato artístico de muitas crianças e adolescentes que assistiram. Devido ao grande sucesso da primeira temporada, o grupo reestreia de forma independente pelo Sympla-Youtube com contribuição voluntária do público.

Sinopse 

Duas irmãs, diferentes mundos, um choque, faíscas: Giovana (Isabella Moreira) tem passado seus dias imersa num jogo de realidade virtual enquanto Úrsula (Rafaela Ferreira) está fazendo uma longa viagem de bicicleta. Quando elas se encontram virtualmente, após os embates iniciais, cada uma vai se deixando seduzir pelo universo da outra, o diálogo flui e as irmãs elaboram uma experiência em comum.

Sigo de Volta foi criado para estrear no palco, presencialmente. Essa ideia não foi descartada, mas, neste momento de pandemia, a equipe decidiu continuar com as apresentações de maneira online. Quando for possível, o grupo deseja que o espetáculo atinja o seu objetivo: o encontro. O texto da peça teatral permanece inédito. A dramaturga Ande Ana Paularson adaptou o texto para o experimento virtual, que segundo ela, é essencialmente sobre a habilidade de conversar.

“Passamos por outros temas, também: a performance de si no mundo virtual, o desejo por conexões genuínas com outras pessoas e com o próprio coração, a descoberta do corpo, as limitações impostas aos corpos femininos de experimentarem o mundo livremente. Mas na base de tudo está a necessidade de se aprender a correr os riscos de uma conversa não mediada por telas, onde não podemos controlar como aparecemos para o outro”, conta Ana Paula.

A dramaturga cita, ainda, a psicóloga norte-americana Sherry Turkle, que pesquisa cultura digital há mais de 30 anos e tem um estudo sobre o poder da conversa para a formação dos jovens em termos de autoconhecimento, empatia, criatividade, capacidade cognitiva e valorização da democracia. “Parece óbvio afirmar que saber conversar é importante para cultivar tudo isso, mas aparentemente não é – e essa questão é ainda mais urgente desde que a pandemia exacerbou nossas interações no mundo virtual. Como os mais jovens podem se exercitar em conversas espontâneas, em debates ao vivo, em sustentar serem o que são se o tempo todo podem editar o que dizem e como aparecem?”, completa.

Sobre a encenação, por Leticia Cannavale

“A peça fala sobre comunicação. São duas irmãs que vivenciam realidades objetivamente opostas, uma viajando o mundo de bicicleta e a outra viajando pelos ambientes que ela mesma cria dentro do mundo virtual. Será que a vida dentro da rede e os diálogos através de videochamadas e lives são capazes de reduzir as distâncias e ausências geradas pelo mundo contemporâneo? Sigo de Volta foi escrito pela Ana Paula para ser encenado no teatro onde seria acentuada a importância do encontro e da presença física para a comunicação completa acontecer. Com a pandemia tivemos o nosso processo interrompido e percebemos que podíamos falar da importância do encontro real a partir da impossibilidade de vivenciá-lo. O mundo passou por este desafio e o discurso ficou ainda mais potente depois do que vivenciamos coletivamente no período de isolamento social. Então decidimos montar o espetáculo virtual sob esse novo ponto de vista, mas ainda mantendo os temas do texto original. É um grande desafio dirigir um espetáculo nessa nova plataforma artística e procurei sempre manter a teatralidade dentro da virtualidade imposta por esse novo veículo.”

Sobre o vídeo, por Erik Vesch

“Para acessar as consciências inquietas dos nativos digitais através da linguagem audiovisual é importante falar a mesma língua. A sobreposição de momentos pré-gravados e editados, em diálogo com momentos de encenação ao vivo, a dinâmica da edição, som e animações ampliam as possibilidades de diálogo com a audiência.”

Com a utilização da tecnologia cada vez mais precoce e frequente e com crianças e jovens substituindo as amizades reais pelas virtuais, preferindo se divertir aderindo ao mundo virtual através de jogos eletrônicos e redes sociais, Sigo de Volta se faz um espetáculo urgente e necessário.

LETICIA CANNAVALE – DIREÇÃO 

Letícia Cannavale é atriz formada pela CAL arte educadora formada em Licenciatura em Artes Cênicas pela UniRio, ambas na cidade do Rio de Janeiro. Coordenou o Ponto de Cultura Rede Moinho, entre 2008 e 2012, de onde saiu o CINEMA SEM FRONTEIRAS, frente artística que levou oficinas de cinema e de produção de curtas-metragens, feitos com equipamentos alternativos, para as escolas municipais e comunidades que ficam em área de grave risco no Município do Rio de Janeiro. Em 2014 idealizou e dirigiu, em parceria com Filipe Codeço, o solo performático PóS_Tudo, onde interpretava uma personagem que, inspirada nos livros de Zygmunt Bauman, tinha uma existência líquida e transitava entre o real e virtual através de projeções e videoarte performativas. Letícia tem 18 anos de carreira como atriz e trabalha como arte educadora há 14 anos oferecendo oficinas em diversos formatos buscando sempre um espaço onde a arte se comunique diretamente com o espírito humano. No teatro já trabalhou com nomes importantes como, João Fonseca, Jô Bilac, Alexandre Mello, Alexandre Elias, Roberto Bomtempo, Renato Farias e Renato Livera. Trabalha no cinema e na TV desde 2006 e recentemente esteve no ar em AS AVENTURAS DE POLIANA no SBT interpretando a atrapalhada personagem Claudia.

ANA PAULA ANDERSON – DRAMATURGIA 

Formada em Letras pela USP. Roteirista do departamento de criação da MTV Brasil de 2004 a 2010, criando e escrevendo vinhetas, minisséries e campanhas sobre música, humor e cidadania para público jovem. Roteirista freelancer desde 2010, escrevendo programas, documentários e institucionais para TV, rádio e web como “Mundo Sem Mulheres” (Globo/GNT), “Café Filosófico” e “Invenção do Contemporâneo” (TV Cultura), “Minha Canção” (Rádio Eldorado), “Xingu, o rio que pulsa em nós” (Instituto Socioambiental), “Instagram América Latina” (Instagram), entre outros. Autora de livros e zines que circulam em feiras de publicação independente como Plana Festival, MTijuana, iolos e NY Art Book Fair. Educadora de tecnologias e artes no SESC-SP desde 2017, criando e ministrando cursos e oficinas nas áreas de roteiro e produção audiovisual, literatura, desenho, editoração, história da internet, privacidade online e segurança digital.

RAFAELA FERREIRA – ATRIZ 

Rafaela Ferreira é atriz e educadora. Graduada em Artes Dramáticas e especializada em Psicopedagogia. Na televisão, interpretou as personagens, Nanci em As aventuras de Poliana (SBT), Juju em Malhação ID (Globo), Penélope em Rebeldes (Record), e participou das produções: Adorável Psicose (Multishow), Dupla Identidade, Aquele Beijo e Zorra Total (Globo). No teatro, integra o elenco da peça “Se existe eu ainda não encontrei” de Nick Payne, com direção de Daniel Alvim. Atuou nas peças “A Diferença Selvagem” e “Leda Lingueta” de Lucio Manfredi, com direção de Monique Bernal e Anderson Oliveira, e Segura essa Marimba! de Oscar Saraiva. É educadora desde 2011, em projetos como: Piá – Programa de iniciação artística da SMC/SP, Mostra Antro Hilda Hilst, Olhares Cruzados na Diversidade de SP, Feira do Livro Infantil de Salvador, Festival CineAdapt, Cia. Ato Livre, entre outros.

ISABELLA MOREIRA – ATRIZ 

Atriz e cantora, atua em teatro musical desde os 10 anos, tendo participado dos clássicos A Noviça Rebelde e Gypsy de Moeller & Botelho e O Rei e Eu de Jorge Takla, entre outros. Em 2016 participou de dois longas, É Fada e Eu Fico Loko. Na Televisão, fez AS AVENTURAS DE POLIANA no SBT.

ERIK VESCH – DIREÇÃO DE VÍDEO

É fotógrafo, diretor e ator. Atualmente atua como cinegrafista e presta serviços de gravação e edição para Camaleão, Viacom e MTV. Estudou cinema na Universidade Estácio de Sá e aprimorou suas técnicas de iluminação no curso de Iluminação para Arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage no RJ. Começou no audiovisual aos nove anos de idade como ator em publicidades, participou do elenco de longas-metragens e novelas, como, Ensaio sobre a cegueira de Fernando Meirelles e Malhação ID da Rede Globo.

FICHA TÉCNICA 

LETICIA CANNAVALE – DIREÇÃO ARTÍSTICA

ANA PAULA ANDERSON – DRAMATURGIA

ERIK VESCH – DIREÇÃO DE VÍDEO

RAFAELA FERREIRA – ATRIZ

ISABELLA MOREIRA – ATRIZ

SAFIRA SANTOS – PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

MARIANA ABASOLO – ILUSTRAÇÃO

JEYCE VALENTE – FIGURINO

ANIMAÇÃO: JOÃO MAIA

CÉSAR RAMOS E GUSTAVO SANNA – DIREÇÃO DE PRODUÇÃO

PRODUÇÃO:FABRIQUETA PRODUÇÕES

IDEALIZAÇÃO: RAFAELA FERREIRA

REALIZAÇÃO:COMPLEMENTAR PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

SERVIÇO

Sympla-Youtube

08 a 30 de Maio de 2021, às 19h.

Sessões: Sábados e Domingos às 19h

8, 9, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de Maio de 2021.

Sympla – YouTube

Contribuição voluntária

R$0 /R$10 /R$20 /R$40 ou R$60

POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA

Douglas Picchetti (11) 9 9814-6911

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