Sônyah Moreira: 'O futuro chegou!'

“Num determinado momento da celebração, olhei para o pedestal onde foi colocada uma imagem belíssima de Maria, denominada Nossa Senhora de Fátima, no alto de sua majestosa imagem, um drone teleguiado filmava a manifestação religiosa.”

 

A Madona com São Giovannino

Um dia desses, estava em uma manifestação de determinada religião da qual faço parte, e quero deixar aqui meu sincero apreço para com todas as denominações religiosas, pois a melhor delas é a  que nos encontramos como seres vivos e divinos, e todas, sem exceção, levam a um único caminho, qual seja, Deus, Paraíso, Divino, qualquer nome serve, desde que esteja dentro  de sua centelha divina o seu coração.

Voltemos ao meu relato. Sou  uma pesquisadora e questionadora, passo horas lendo sobre determinado assunto até exauri-lo.

Num determinado momento da celebração, olhei para o pedestal onde foi colocada uma imagem belíssima de Maria, denominada Nossa Senhora de Fátima, e no alto de sua majestosa imagem, um drone teleguiado filmava a manifestação religiosa.

Gente! Um drone! E  teleguiado! Quando, em sã consciência, anos atrás imaginaríamos ter essa visão? Voltei  a minha infância, quando eu assistia aos filmes de ficção científica e sonhava chegar aos anos 2000, andando, ou melhor, voando pelo espaço.

Eu  estou sempre à procura de explicações e  teorias;  é normal eu ouvir, que  vivo  sonhando  acordada, a bem da verdade, no mundo da Lua!

Ao olhar para o drone acima da imagem da santa,  me veio à mente uma cena retratada em uma pintura secular, uma bela obra de arte,  de  meados de 1400: a Madonna com São Giovannino. Há divergências sobre a  autoria do quadro,  alguns  creditam a Domenico Ghirlandaio, embora outros pesquisadores a tenham atribuído a Jacopo Del Sellaio ou Sebastiano Mainardi, todavia, deixemos esta discussão aos senhores especialistas em arte.

O fato é que o futuro chegou! O artista, ao pintar a obra com esta imagem de um objeto parecido com um drone, ou mesmo uma espaçonave, em 1400, é algo espantoso, uma vez que, naquela época, ninguém imaginava, ou tinha parâmetros para desenhar algo assim. Caríssimos! Eu não sou especialista em ufologia, História da Arte; longe de mim querer provar minhas maluquices,  apenas, imagino que, talvez, quem sabe, artistas possam  ser condutores de profecias. As imagens são tão semelhantes! Ou seria apenas uma coincidência? Um borrão de tinta, talvez?

Eu gosto de  pesquisar, nem que seja apenas por puro  passatempo, ou,  digamos,  sonhar com tecnologias que surgem a todo o momento para aprimorar a vida dos seres humanos no planeta Terra. Loucura, quem sabe?

Lembre-se: sonhar, viajar nos pensamentos, acreditar que  podemos evoluir,  não é taxado por impostos, é de graça!  Então, sonhe! Por que não?  Eu já estou testemunhando  alguns sonhos da minha infância!

Imagine o que poderemos ainda vivenciar! São  tantas invenções magníficas, e toda novidade sempre surgem  na cabeça de pessoas consideradas loucas, sonhadoras, pessoas com visão além do alcance, à frente de seu tempo!

O futuro chegou! E, com ele, os sonhos de outrora!

 

Sônyah Moreira –  sonyah.moreira@gmail.com

 

 




Tereza Du'Zai: 'Sangria'

Como o mendigo comemora a esmola que amordaça,/ Resignamo-nos à crueldade dos que estão no comando/ E seguimos condolentes por caminhos lodosos,/ Crentes de que a humildade e a persistência nos salvarão,/ Se não da vida, talvez na morte.”

 

SANGRIA

Como o mendigo comemora a esmola que amordaça,

Resignamo-nos à crueldade dos que estão no comando

E seguimos condolentes por caminhos lodosos,

Crentes de que a humildade e a persistência nos salvarão,

Se não da vida, talvez na morte.

A religião e a ação do invisível nos evocam,

E nos aniquilam com suas carícias perversas.

A ciência nos felicita e nos subjuga com suas descobertas.

Gutenberg, Niépce, Dagarre, Friese-Greene, Marconi…

Tudo o que lemos, ouvimos, reproduzimos,

O movimento infernal das ancas universais,

A dança avassaladora da grande fera ululante;

A miséria, a promiscuidade, a guerra santa.

O Livro dos Espíritas, a Bíblia, a Torá, o Alcorão – substratos da ilusão humana.

Punhaladas políticas, venenos morais.

Bocejamos entre lobos e víboras

E nos alimentamos do vômito cultural de nossos ancestrais,

Somos todos hipócritas, somos todos irmãos.

 

Tereza Du’Zai – terezaduzai@gmail.com




Marcelo Augusto Paiva Pereira: 'Ciência e Religião'

Marcelo Augusto Paiva Pereira: ‘CIÊNCIA X RELIGIÃO’

 

Em 2002 ou 2003 grupos religiosos nos Estados Unidos da América influíram no ensino fundamental e médio das escolas introduzindo o Criacionismo como disciplina, ao lado do existente Evolucionismo, lá criando celeuma nos meios acadêmicos, sociais e políticos.

 

A celeuma entre ambas as disciplinas tem fulcro na idade do mundo e no momento em que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Tais discussões admitem como verdadeiras as premissas expostas por essas disciplinas, ainda que metodologicamente distintas, almejando a identificação de um elo entre elas.

 

Historicamente, o Pentateuco começou a ser escrito por volta do séc. VIII a.C., cinco séculos após Josué e o povo de Israel ingressarem na Terra Prometida (séc. XIII a.C.), cujas gerações o escreveram mediante as tradições orais das famílias e tribos hebraicas, baseadas nas crenças dos antigos e, também, no grau de conhecimento científico que aquelas sociedades e civilizações dispunham para explicar os fatos naturais e humanos.

 

O Livro do Gênesis é exemplo desse momento cultural da humanidade: como as ciências ainda brotavam, as crenças míticas explicavam a natureza das coisas. Tendo surgido a humanidade de poucos hominídeos sobreviventes da última glaciação (+/– 15.000 a.C.), poucas eram as famílias e tribos existentes. A ideia de representar esse surgimento por um casal (Adão e Eva), figura mítica para transmitir às gerações que a humanidade surgiu de raros casais e famílias no mundo: as genealogias no Gênesis mostram a todos que descendemos de ancestrais comuns, próximos uns dos outros.

 

Durante a Idade Antiga surgiu a ciência quando egípcios, gregos e em seguida romanos desenvolveram os primeiros passos da razão e das ciências: os pensadores daquela época admitiam que, se descobrissem as naturezas mais profundas ou elementares das coisas, teriam descoberto a verdade e o caminho que os levaria aos seus deuses. Esse entendimento ressurgiu na Idade Moderna, quando Lutero rompeu os laços com a Igreja e publicou as 97 teses do Protestantismo: só haveria a salvação da alma se a pessoa se dedicasse em seu ofício, assim glorificando o Criador pelas graças alcançadas. No âmbito científico, deveriam descobrir as obras do Criador realizadas na terra e assim se propuseram os cientistas dos séculos XVII e XVIII; quatro deles foram Newton, Pascal, Leibniz e Euler, grandes matemáticos cujas descobertas ainda compõem as atuais ciências.

 

No percurso da humanidade, religião e ciência surgiram como instrumentos ao conhecimento, adquirido pela observação de tudo o quanto havia ao redor e com o qual as pessoas viviam. Foi longa a jornada do saber até a época atual, mas não se pode negar que, se a religião não mais explica a gênese das coisas do mundo, estas também não são totalmente explicadas pelas ciências, deixando lacunas sem solução. Para o desenlace da celeuma, melhor será crer na razão científica assim como na fé religiosa. Nada a mais.

Marcelo Augusto Paiva Pereira.

(o autor é advogado)

 




Livro do filósofo Frank Dawe responsabiliza Deus pelo estado atual do mundo

Clube Sophia - O Livro das Amazonas

O FILÓSOFO FRANK DAWE CHAMA DEUS NA CHINCHA

Diante do Pandemonium que assola o planeta, Frank Dawe,
mestre em filosofia, conclui que só pode haver um culpado: “Deus”.

A ideia equivocada que fazemos desse “Senhor do Mundo” é o que nos arrasta para o precipício. Assim, antes do fim da civilização e dos avanços que com tanto custo logramos atingir, é desse feitiço que devemos nos livrar.

Convicto da existência de Deus, o filósofo Frank Dawe decide questioná-lo quanto a seus atributos de uno, onisciente, todo-poderoso e magnânimo. A seu ver, se assim o fosse, não haveria tanta dor, violência e injustiça no mundo. Tido como um ente do Amor e do Bem, esse ser divino mais atua como um ‘gênio maligno’ que nos arrasta para o engano e o Mal, tal como idealizado pelo filósofo francês René Descartes. Fruto de uma fraude milenar – o Mito Abraâmico -, Jeová, Deus Pai, Alá ou o nome que a ele se dê, este ser existe como parte de uma antiga e complexa rede de deuses, entidades sutis, mas poderosas, que muito influem na existência. “A ideia equivocada que fazemos desse ‘Senhor do Mundo’, e a desinteligência daí resultante, é o que nos arrasta para o precipício. Assim, antes do fim da civilização e dos avanços que com tanto custo logramos atingir, é desse feitiço que devemos nos livrar”, afirma o filósofo.

Foi a indignação diante do descaminho e da desinteligência globais, portanto, que suscitou em Frank Dawe a ideia da série literária Clube Sophia, que, como sugere o título, busca por sophia – a sabedoria. Focada no público young adult, esta fantasia urbana vem ao encontro das questões mais prementes da atualidade – temas como política, religião, questões de gênero, ciência e filosofia, objetos de estudo desse autor que, tardiamente, se graduou em Filosofia e obteve seu título de mestre em Filosofia Política pela Unicamp. Arrojado desde criança, Frank Dawe gosta de dizer que cursou a ‘escola da vida’. Sob o adágio ‘viver é uma arte’, bem cedo descobriu sua veia artística: aos quatorze, já era artista plástico, aos dezessete abriu sua própria agência de propaganda e aos 21anos tornou-se cineasta. Cursou cinema em Londres, roteirização em Los Angeles e trabalhou com produtores hollywoodianos em Roma. Ainda jovem escreveu, dirigiu e produziu um longa-metragem de sucesso, e tornou-se roteirista de outros longas e centenas de comerciais e filmes institucionais.

Surpreendente e de vanguarda, Clube Sophia – O livro das Amazonas, o primeiro volume da série, é uma ficção talhada sob medida para tratar deste dramático momento da história. Numa narrativa imersa na concretude do mundo real, o leitor vivenciará as mazelas das personagens contra as “forças do mal” a partir dos mais prosaicos fatos do nosso cotidiano. Em meio aos riscos e à violência, seus heróis – na verdade, suas heroínas – enfrentam problemas como os atuais conflitos ideológicos, a Nova Ordem Mundial, o Fim do Mundo, o Olimpo, ETs, Deus, o Anticristo e Satanás, tudo regado a fartas doses de humor, erotismo e suspense e a inéditas reflexões filosóficas. A importância atribuída à figura feminina na trama refere-se à concepção do autor de que, contra esse ser que há milênios galvaniza a tradição patriarcalista que as tem oprimido, cabe às mulheres ocupar o papel de protagonistas. Seriam elas o elemento fundamental na busca pela sabedoria.
Frank Dawe então desafia: que Deus demonstre de forma cabal que não age de má fé e é capaz de livrar o planeta do Pandemonium, sob pena de ser francamente desmoralizado. Sim, pois Clube Sophia – o Livro das Amazonas vem demonstrar que a verdadeira libertação está na sabedoria, e que não só as mulheres têm um papel fundamental nesse processo, como toda a sociedade deverá ter efetivo controle dos destinos do mundo. Afinal, essa é a história de todos nós!




Sonyah Moreira: 'Religião'

Sonia MoreiraSônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Religião’

Antes de prosseguir vou esclarecer que respeito todas as religiões ou seitas, no meu humilde entendimento todas levam a um único caminho, seja qual for o nome que queira dar ao divino de sua doutrina.

Especificamente no dicionário Aurélio você irá encontrar as seguintes definições para religião: culto á divindade, doutrina, sagrado, respeito, reverência e escrúpulo.

No popularesco sempre dizemos não discutir sobre religião, sim, não vamos discutir nem doutrinas e muito menos dogmas de qualquer uma delas.

Na verdade me chama atenção o uso inapropriado das crenças que usa o nome de Deus em vão, como se ele tivesse passado uma procuração assinada em cartório por autenticidade (de corpo presente), para falarem em seu nome, ditar regras e até considerar-se amigo intimo, e sentar-se a direita de seu trono.

Que religião é essa que discrimina as pessoas, por suas escolhas, por suas contas bancárias?Que religião é essa que mata em nome de Deus?Invadem países e escravizam pessoas?

Que religião é essa que usa doações de seus fieis para que seus fundadores vivam como faraós egípcios em palácios suntuosos adornados por ouro?

Levar a palavra de Deus, profetizar, evangelizar, tudo isso é louvável sem dúvida, porém, precisa ter escrúpulos, coisa rara em tempos atuais. Exigir de seus seguidores somas vultosas, usando a desculpa que quanto maior a contribuição numerária, maior serão as bênçãos!

Se buscarmos em textos bíblicos, porém, deixando a história de lado e analisando teologicamente, as profecias estão se cumprindo, a cada esquina uma nova religião é fundada, diariamente surgem pastores de ovelhas desgarradas, dizendo-se procuradores com amplos poderes divinos.

Com tudo isso se esqueceu os principais ensinamentos, amar o seu próximo, aceitar o seu semelhante do jeito que ele é não sentir-se superior a ninguém, e por ai vai, fazer o bem sem olhar a quem.

Você encontrará o seu Deus no intimo, que é o seu templo sagrado o coração. Perceba que ele não está perdido, então não precisa ser encontrado, o perdido da história somos nós. Como seres gregários que somos, temos a necessidade da convivência em comunidade, tribo, etc.

Procure em sua religião a essência da fé, em todas elas você encontrará, e jamais imagine que a sua é a perfeita, ela está nesse plano, e é feita por humanos imperfeitos, portanto, não será a melhor, ou a mais correta, digamos que você se adaptou bem, e ela te faz aprimorar sua fé.

Independentemente de sua religião, como disse uma pessoa admirada no mundo inteiro, inclusive por diversas denominações religiosas, e que com muito respeito transcrevo suas palavras.

“O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã.

Faça-o assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus!

“Nunca foi entre você e os outros”

Madre Teresa de Calcutá

 

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

 

 




Segunda parte de documentário sobre Terra Santa será exibido na sexta em Itu

Documentário sobre a Terra Santa e intervenção do padre José Ignácio Sonsini (2ª parte)

 

Será realizada na noite desta sexta-feira (9), em Itu, a segunda parte da exibição de um documentário sobre a Terra Santa. O evento, que também contará com uma intervenção do padre ituano José Ignácio Sonsini, ocorre a partir das 19h45, no auditório do Sincomercio. A entrada é franca e a organização é do Movimento dos Focolares.

Quem não esteve na exibição da primeira parte do documentário, em agosto, poderá participar normalmente agora, já que serão mostrados novas cidades e lugares históricos. 

O documentário é rico em detalhes sobre os lugares por onde passou e viveu Jesus Cristo. Com o auxílio da computação gráfica, é possível visualizar mapas que ilustram plenamente os caminhos feitos por Cristo e seus seguidores, inclusive com indicações geográficas.

 

A ideia central da obra é mostrar a história da salvação por meio dos santuários da Terra Santa. A narrativa começa pelos profetas que anteviram os acontecimentos bíblicos e passa pela experiência terrena de Jesus Cristo.

 

Além das informações históricas que enriquecem o espectador, o filme é útil também para quem planeja viajar à Terra Santa e precisa definir o itinerário. Paralelamente a isso, ao longo de seu desenrolar, a obra torna-se um convite ao público para buscar a reflexão e a renovação espiritual.

Após o evento, haverá a Palavra de Vida.

Serviço: 

Documentário sobre a Terra Santa e intervenção do padre José Ignácio Sonsini (2ª parte)

Data: 9 de outubro, sexta-feira

Horário: 19h45

Entrada franca

 




Estudantes do 6° ao 9° ano terão ensino de religiões em Itapetininga

Aulas facultativas para todas as escolas começarão em 2016, diz secretaria.

 Pais ou responsáveis vão fazer a opção durante matrícula ou renovação.

Caio Gomes SilveiraDo G1 Itapetininga e Região

Secretário de Educação ressalta importância do plano (Foto: Reprodução/ TV TEM)Secretário de Educação explica sobre aulas que
começam em 2016 (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Alunos do 6° ao 9° ano do ensino fundamental terão aulas de ensino religioso a partir de 2016 em Itapetininga (SP). As aulas facultativas são válidas para escolas municipais, estaduais e particulares do município, explica o secretário de Educação, Geraldo Macedo: “Durante a matrícula de 2016 ou renovação, pais ou responsáveis vão poder escolher se o aluno vai estudar ou não a matéria.”

As aulas serão dadas se pelo menos 20 alunos da turma optem pela disciplina, diz o secretário. “Elas serão dadas durante o período escolar e ensinarão sobre a história das religiões na humanidade, e não sobre uma em específica”, explica.

Ainda de acordo com Macedo, caso o responsável não deseje que o adolescente tenha aulas de religão, será aplicada uma aula substituta de geografia ou história. “O curso está enquadrado na matriz curricular de ciências humanas e suas tecnologia, por isso os professores licenciados a darem estas aulas são os mesmos que ensinam geografia, história e ciências sociais”, afirma.

A inclusão do curso na grade curricular do ensino fundamental foi determinado após emenda criada pelo vereador Marcus Tadeu Cardoso (PSDB) durante sessão na segunda-feira (20). A emenda foi incluída no Plano Municipal de Educação votado na mesma data pelo Legislativo. O plano foi sancionado pela Prefeitura na quinta-feira (23).

A Secretaria de Educação é responsável por montar o currículo das aulas. O sistema de aulas de religiões pode ser modificado caso haja orientação de órgãos superiores. “Nosso modo de atuação pode mudar no caso de determinações do Ministério de Educação e Cultura (MEC) ou da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo”, finaliza Macedo.