Caixa Cultural Salvador apresenta exposição sobre vida e obra de Zé Diabo

Mostra ‘ALÁGBEDÉ’ apresenta trabalho do ferreiro José Adário dos Santos, artista representado pela Galatea, na produção de ferramentas de orixás

José Adário
José Adário | Foto: Alana Silveira

A CAIXA Cultural Salvador apresenta, a partir da próxima sexta-feira (20), a exposição ‘ALÁGBEDÉ’ – Retrospectiva José Adário dos Santos, ferreiro conhecido como Zé Diabo, que se dedica há mais de 60 anos ao ofício da produção de ferramentas de orixás.

A mostra reúne um acervo com mais de 60 peças, entre fotografias, documentos, artefatos e instrumentos produzidos pelo artista, representado pela Galatea. Ele é um dos últimos descendentes com conhecimento ancestral de forjar o ferro para a arte sacra, utilizando técnica tradicional vinda de África.

Com entrada gratuita, a abertura da exposição acontece no dia 20/10 (sexta-feira), às 19h, e a visitação acontecerá até o dia 3 de dezembro, de terça a domingo, das 9h às 17h30. Além da apresentação, o público poderá participar de visitas guiadas, com saída da CAIXA Cultural, passando pela histórica Ladeira da Conceição da Praia, até o arco onde funciona a oficina de trabalho de Zé Diabo.

As visitas acontecerão todas as sextas-feiras (a partir de 27/10), às 9h30, com participação da equipe da exposição e da pesquisadora Cibele Bonfim.

A mostra das peças produzidas também apresenta elementos que narram a trajetória de Zé Diabo, transportando o espectador para o universo em volta do ferreiro amplamente conhecido em todos os terreiros da Bahia.

“Estou muito feliz que o meu trabalho está sendo mostrado na minha cidade, perto da ladeira onde aprendi o ofício com meu mestre. Aqui meu povo, candomblé, minha família, amigos, poderão visitar e conhecer mais sobre o meu trabalho”, conta o artista.

Atrelada aos conhecimentos do candomblé na produção das ferramentas de orixá, a técnica evidencia a relevância do trabalho de Zé Diabo ao longo dos anos, permitindo seu reconhecimento como artista e destaque nacional e internacional pela sua obra. 

A exposição na CAIXA Cultural também exibirá, de forma permanente, o curta-metragem “Alágbedé”, dirigido pela cineasta baiana Safira Moreira. O filme apresenta o processo de Zé Diabo na produção das ferramentas de orixá, enquanto reocupa o seu arco recém-reformado na Ladeira da Conceição da Praia. 

Curadoria e pesquisa

A mostra ‘ALÁGBEDÉ’ é resultado da convivência de quatro anos da curadora Alana Silveira com Zé Diabo. Nesse tempo, ela resgatou objetos antigos, alguns com mais de 30 anos, catalogou cadernos de esboços das ferramentas, mapeou fotógrafos que registraram seus trabalhos e realizou pesquisa de instituições e coleções que possuem obras do ferreiro.

“A obra de seu Zé, além de questões estéticas e históricas, é permeada por um conhecimento ancestral do candomblé. Ele só trabalha com ferro e, por isso, só faz ferramentas dos orixás que possuem esse metal como elemento: Exu (por onde sempre se começa), Ogum, Oxóssi, Ossain, Oxumarê e Obaluaê”, explica.

A escolha das ferramentas e disposições expográficas foram pensadas a partir dos conhecimentos religiosos compartilhados por seu Zé, que participou ativamente do processo de direcionamento do que será exibido. “A arte e o ofício não se separam na trajetória de Zé Diabo. As ferramentas de santo operam, no candomblé, uma espécie de mediação/conexão entre os seres humanos”, detalha Alana.

Os antropólogos Bárbara Cruz e Lucas Marques, estudiosos das religiões de matriz africana e pesquisadores da mostra, também acompanham José Adário há mais de 10 anos. Eles desenvolvem um trabalho de valorização, proteção e memória do fazer da obra do artista, um trabalho de pesquisa contínuo e de fundamental importância na concepção da mostra. 

Reconhecimento

As esculturas de José Adário integram o acervo do Museu Afro Brasil (São Paulo) e já circularam em exposições como “Alágbedé – O Ferreiro dos Orixás”, Arco 26, Salvador (2021); “A Cidade da Bahia, das baianas e dos baianos também”, Museu Afro Brasil, São Paulo (2019), “Axé Bahia: the power of art in an Afro-Brazilian metropolis”, Fowler Museum, Califórnia (2018), Afrikanische Religiosität in Brasilien; Kunst und Afro-Brasilidad, Frankfurter Kunstverein, Frankfurt (1994).

Sobre a Galatea

A Galatea é uma galeria que surge a partir das diferentes e complementares trajetórias e vivências de seus sócios-fundadores: Antonia Bergamin esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita é marchand e colecionador, especializado em descobrir grandes obras em lugares improváveis; e Tomás Toledo é curador e contribuiu ativamente para a histórica renovação institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe.

Tendo a arte brasileira moderna e contemporânea como foco principal, a Galatea trabalha e comercializa tanto nomes já consagrados do cenário artístico nacional quanto novos talentos da arte contemporânea, além de promover o resgate de artistas históricos.

Tal amplitude temporal reflete e articula os pilares conceituais do programa da galeria: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não-canônico, o erudito e o informal.

Além dessas conexões propostas, a galeria também aposta na relação entre artistas, colecionadores, instituições e galeristas. De um lado, o cuidado no processo de pesquisa, o respeito ao tempo criativo e o incentivo do desenvolvimento profissional do artista com acompanhamento curatorial.

Do outro, a escuta e a transparência constante nas relações comerciais. Ao estreitar laços, com um olhar sensível ao que é importante para cada um, Galatea enaltece as relações que se criam em torno da arte — porque acredita que fazer isso também é enaltecer a arte em si.

Nesse sentido, partindo da ideia de relação é que surge o nome da galeria, tomado emprestado do mito grego de Pigmaleão e Galatea. Este mito narra a história do artista Pigmaleão, que ao esculpir em marfim Galatea, uma figura feminina, apaixona-se por sua própria obra e passa a adorá-la. A deusa Afrodite, comovida por tal devoção, transforma a estátua em uma mulher de carne e osso para que criador e criatura possam, enfim, viver uma relação verdadeira.

SERVIÇO:

[Artes Visuais] ‘ALÁGBEDÉ – Retrospectiva José Adário dos Santos

Local: CAIXA Cultural Salvador

Endereço: Rua Carlos Gomes, 57 – Centro

Datas: De 20 de outubro a 03 de dezembro (visitação de terça a domingo)

Horários: Das 9h às 17h30

Entrada Gratuita

Informações: (71) 3421-4200 |  Instagram: @CAIXACulturalSalvador

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Festival de Cinema Italiano no Brasil 2023 

Evento gratuito com filmes inéditos e retrospectiva de comédias clássicas italianas começa dia 08 de novembro em mais de 50 cidades brasileiras

Toni Servillo em O RETORNO DE CASANOVA
Toni Servillo em O RETORNO DE CASANOVA, que estará na programação
(Foto: Divulgação)

Materiais: https://drive.google.com/drive/folders/19zHEJnhnKwiOXJG0HXG76iquH_70Psk2?usp

FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL atualiza as suas datas e destaques na programação de sua nova edição, além de divulgar o seu cartaz.

O evento, que já faz parte do calendário da cidade de São Paulo há 18 anos, tem sua avant-première para convidados no dia 31 de outubro, no Auditório Oscar Niemeyer, no Parque Ibirapuera, enquanto o público de todo o Brasil, em mais de 50 cidades e 81 salas espalhadas por todas as regiões do país, pode conferir os 32 filmes programados a partir de 8 de novembro até 9 de dezembro, gratuitamente.
Além disso, a partir do mesmo dia 8, uma seleção dos longas estará disponível online através do site do festival.

O público brasileiro terá a oportunidade de assistir quatro filmes pré-selecionados pela Itália na sua escolha pelo representante do país na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024, ao longo do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL 2023.

Um deles é “Obrigado, Rapazes” (Grazie Ragazzi), comédia de Riccardo Milani na qual Antonio Albanese interpreta um ator desempregado que aceita o trabalho de ensinar teatro em uma prisão e, ao descobrir o talento dos detentos, decide encenar a famosa peça de Samuel Beckett, “Esperando Godot”.

Além dos palcos, às telas do cinema são o destaque de “O Retorno de Casanova” (Il Ritorno di Casanova), drama de Gabriele Salvatores em que Toni Servillo vive um aclamado diretor de cinema em sua última obra e escolhe contar a história de Casanova de Arthur Schnitzler, um personagem incrivelmente parecido com ele, mais do que ele mesmo pode imaginar, agora que os tempos de juventude se foram.

Já o drama de época “A Terra das Mulheres” (La Terra delle Donne), dirigido por Marisa Vallone e estrelado por Paola Sini, se passa na Sardenha rural durante a Segunda Guerra Mundial, onde Fidela, a sétima filha de uma mulher considerada uma bruxa pela tradição popular, enfrenta o desafio de ser diferente e tem sua vida transformada quando a maternidade a encontra.

Completando o quarteto, o já anunciado “A Última Noite de Amore” (L’Ultima Notte di Amore), em que o ator Andrea Di Stefano volta a se aventurar atrás das câmeras para acompanhar os passos de Franco Amore (Pierfrancesco Favino), um tenente da polícia que, na última noite antes de se aposentar, investiga uma cena do crime onde o seu parceiro de longa data, Dino (Francesco Di Leva), foi assassinado durante um roubo de diamantes.

Outro título divulgado anteriormente é “A Sombra de Caravaggio” (L’Ombra di Caravaggio), drama de época indicado a quatro categorias técnicas do David di Donatello, o Oscar italiano. Nele, é explorado o episódio em que Caravaggio é investigado pela Igreja Católica após ser associado a um crime.

O pintor é interpretado por Riccardo Scamarcio, acompanhado por um grande elenco que inclui Isabelle Huppert, Louis Garrel, Micaela Ramazzotti, Vinicio Marchioni e Lolita Chammah.

Além de filmes inéditos que destacam a produção recente do cinema italiano nos últimos dois anos, o FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL 2023 apresentará uma retrospectiva com algumas das principais comédias clássicas do país.

“É sempre um prazer trazer ao Brasil o que há de melhor no cinema italiano recente. Nossa curadoria busca uma variedade de temas e gêneros, para que o público possa conhecer a diversidade das produções no país. Além disso, a retrospectiva resgata o melhor da comédia, com trabalho de diretores de peso, como Lina Wertüller e Mario Monicelli”, explica Erica Bernardini, curadora e diretora do festival, ao lado de Nico Rossini, que também é diretor da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira, que promove o Festival desde sua primeira edição.

“Apoiar o Festival de Cinema Italiano já se tornou uma marca registrada da atuação da Pirelli no âmbito cultural brasileiro. Somos uma empresa originalmente italiana, que tem por vocação favorecer o intercâmbio sócio-cultural das comunidades onde atua.

O Brasil é um país no qual temos uma trajetória de quase um século. Portanto, é uma honra termos mais essa oportunidade de fazer parte desse intercâmbio tão importante aos dois países. Afinal, é por meio dessa troca que se cria uma identidade cultural rica, diversa e inclusiva”, comenta Cesar Alarcon, CEO e vice-presidente sênior da Pirelli na América Latina.

FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO foi fundado pela Câmara do Comércio Italiana de São Paulo – ITALCAM, e conta com a colaboração e patrocínio da Embaixada da Itália. É importante ressaltar que a Pirelli será, pelo terceiro ano consecutivo, o Patrocinador Master do Festival, reconfirmando uma tradição da empresa de incentivar a cultura italiana no Brasil, contribuindo de forma concreta ao grande sucesso do Festival.

O evento já está confirmado nas cidades: São Paulo (SP), Campinas (SP), Cordeirópolis (SP), Mococa (SP), Piracicaba (SP), Rio Claro (SP), Santos (SP), Belo Horizonte (MG), Barbacena (MG), Jacutinga (MG), Juiz de Fora (MG), Lavras (MG), Ouro Preto (MG), São João del Rei (MG), Tiradentes (MG), Uberaba (MG),

Uberlândia (MG), Viçosa (MG), Rio de Janeiro (RJ), Areal (RJ), Barra do Piraí (RJ), Duque de Caxias (RJ), Friburgo (RJ), Niterói (RJ), Petrópolis (RJ), São João de Meriti (RJ), Teresópolis (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Caldas Novas (GO), Itumbiara (GO), Jataí (GO), Caxias do Sul (RS), Erechim (RS),

Passo Fundo (RS), Santa Maria (RS), Blumenau (SC), Joinvillle (SC), Nova Veneza (SC), Recife (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Vitória (ES), Aracruz (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), São Luis (MA), Cuiabá (MT), Belém (PA), Porto Velho (RO), Aracaju (SE).

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Obra de Terry Gillian é tema de retrospectiva no Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo

Além da mostra, Terry Gillian – O Onírico Anarquista contará com curso, palestra, debate, entre outras atividades

Terry Gillian – O Onírico Anarquista, a mais abrangente retrospectiva já feita no Brasil da obra do cineasta, ator e animador americano, acontece no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo entre os dias 06 de abril e 02 de maio. Presencialmente, a mostra contará com 28 produções e on-line serão exibidos 3 filmes, dois deles com recursos de acessibilidade, além das atividades paralelas como palestra, debate e curso. O evento é totalmente gratuito e, também acontece em Brasília de 22 de março a 17 de abril.

Com curadoria do diretor, produtor, roteirista, escritor e crítico de cinema Eduardo Reginato e do cineasta e editor Christian Caselli, a mostra resgata toda a trajetória de Gillian, que começou sua carreira como animador e cartunista, mas foi no cinema e televisão, tanto como diretor, roteirista ou ator, que se destacou. Aos 81 anos, e mais de 30 créditos de atuação e roteiro, além de outros 20 na direção, o americano radicado na Inglaterra fez parte da icônica trupe Monty Python, com a qual fez um de seus longas mais famosos: “Monty Python em Busca do Cálice Sagrado” (1975).

Terry Gillian – O Onírico Anarquista, no entanto, não se restringe aos longas do cineasta. Com o intuito de fazer um grande panorama de sua carreira, apresentará curtas raros, como “Storytime”, de 1968, sua primeira incursão na direção de cinema. Ao todo, serão 5 curtas, além de documentários sobre Gillian e sua obra, como “Life of Python”, de Michael Redhead, e “Perdido em La Mancha”, de Keith Fulton e Louis Pepe, cujo tema é a primeira tentativa do diretor de filmar “O Homem que Matou Don Quixote”, em 2000, e se transformou num verdadeiro pesadelo. O projeto só saiu do papel definitivamente quase duas décadas depois.

Considerado um cineasta cult, Gillian concorreu ao Oscar em 1986, pelo roteiro de “Brazil”, que escreveu com Tom Stoppard e Charles McKeown. No Festival de Cannes, ele exibiu “Medo e Delírio” (1998), e, em Berlim, “Os 12 Macacos” (1996). Em 2005, ganhou um Leopardo de Honra, no Festival de Locarno.

A obra de Gillian é marcada pela inventividade e o surreal, não por acaso, boa parte de seus filmes parecem se passar num mundo onírico – ou de pesadelo. Único americano do Monty Python, ele também é conhecido pelo humor ácido e a crítica ao mundo contemporâneo por meio do realismo fantástico, capaz de criar imagens poderosas, como os voos de Sam Lowry, em “Brazil – O Filme”, ou o universo delirante do Dr Parnassus, no filme de 2009.

Segundo Eduardo Reginato, Gilliam é fascinado pelo período Barroco por conta da pronunciada luta entre espiritualidade e ecletismo dicotômico. A partir disso, seu cinema combina elementos, antagônicos, como o belo e o feio, o antigo e o moderno. “Os filmes de Gilliam têm uma aparência distinta, não apenas em mise-em-scène, mas ainda na fotografia para criar uma atmosfera surreal de inquietação psicológica e um mundo fora de equilíbrio, sendo frequentemente usados ângulos incomuns de câmera. O famoso crítico americano Roger Ebert disse que o mundo de Gilliam é sempre alucinatório em sua riqueza de detalhes”, explica.

Além disso, o cineasta traz em sua obra um tom de distopia moderna, o pesadelo da contemporaneidade soterrada sob burocracia e opressão. “São imensos cenários, uma arquitetura abrangente, decadente e opressora, são essas as representações fílmicas de Gillian: dos sistemas infinitos e burocráticos, das instituições que aniquilam a liberdade do indivíduo, mas onde o indivíduo ainda tem uma última possibilidade de sonhar ou lutar tentando destruir um sistema autocrático”, diz Christian Caselli.

Para Cláudio Mattos, Gerente Geral do CCBB em São Paulo, “apresentar a obra de Terry Gilliam gratuitamente ao público geral, é reforçar o papel do Centro Cultural Banco do Brasil na promoção e acesso à cultura”.

PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL:

06 de abril – quarta-feira,

16:30 – The do-it-yourself animation show + Curtas-metragens (Storytime; O milagre do vôo; The crimson permanent assurance; Wholly family; A lenda de Hallowdega) – 93 min – 14 anos

07 de abril – quinta-feira

18:30 – Jabberwocky, um herói por acaso  –  105 min – 14 anos

08 de abril – sexta-feira

18:30 – Monty Python em busca do cálice sagrado – 91 min – 12 anos

09 de abril – sábado

16:00 – Monty Python – O sentido da vida – 107 min – 14 anos

18:30 – Os 12 macacos – 129 min – 14 anos

10 de abril – domingo

14:30 – Os bandidos do tempo – 116 min – Livre

17:00 – O pescador de ilusões – 137 min – 14 anos

11 de abril – segunda-feira

16:40 – Monty Python’s flying circus – Terry Gilliam’s personal best  + Monty Python and holy grail: Revisited (documentários) – 73 min – Livre

13 de abril – quarta-feira

14:00 – Contraponto – 120 min – 14 anos

14 de abril – quinta-feira

16:00 – Os Irmãos Grimm – 118 min – Livre

15 de abril – sexta-feira

16:00 – O teorema zero – 107 min – 14 anos

18:30 – O homem que matou Dom Quixote – 132 min – 14 anos

16 de abril – sábado

16:30 – E agora para algo completamente diferente – 88 min – 12 anos

18:30 – Monty Python – O sentido da vida – 107 min – 14 anos

17 de abril – domingo

15:00 – Jabberwocky, um herói por acaso – 105 min – 14 anos

17:30 – Monty Python em busca do cálice sagrado – 91 min – 12 anos

18 de abril – segunda-feira

17:00 – Life of Python (documentário) – 45 min – 12 anos

20 de abril – quarta-feira

18:00 – The do-it-yourself animation show + Curtas-metragens (Storytime; O milagre do vôo; The crimson permanent assurance; Wholly family; A lenda de Hallowdega) – 93 min – 14 anos

21 de abril – quinta-feira

15:30 – The madness and misadventures of Münchausen (documentário) – 73 min – Livre

17:30 – As aventuras do Barão de Münchausen – 126 min – Livre

22 de abril – sexta-feira

16:00 – Medo e delírio – 116 min – 14 anos

18:30 – Teorema zero – 107 min – 14 anos

23 de abril – sábado

16:00 – O mundo imaginário do Doutor Parnassus – 123 min – 12 anos

18:00 – Brazil, o filme  – 123 min – 14 anos

24 de abril – domingo

15:00 – Os 12 macacos – 129 min – 14 anos

17:40 – Os Irmãos Grimm – 118 min – Livre

25 de abril – segunda-feira

18:30 – E agora para algo completamente diferente – 88 min – 12 anos

27 de abril – quarta-feira

18:30 – Os bandidos do tempo – 116 min – Livre

28 de abril – quinta-feira

17:00 – Getting Gilliam (documentário) – 45 min – 14 anos

18:30 – Contraponto – 120 min – 14 anos

29 de abril – sexta-feira

15:30 – O pescador de ilusões – 137 min – 14 anos

18:30 – Medo e Delírio – 116 min – Livre

30 de abril – sábado

16:00 – O mundo imaginário do Doutor Parnassus – 123 min – 12 anos

18:30 – As aventuras do Barão de Münchausen – 126 min – Livre

01 de maio – domingo

16:00 – The battle of Brazil: A video history (documentário) – 60 min – 12 anos

17:30 – Brazil, o filme  – 123 min – 14 anos

02 de maio – segunda-feira

16:30 – Perdido em La Mancha (documentário) – 90 min – 12 anos

18:30 – O homem que matou Dom Quixote – 132 min – 14 anos

PROGRAMAÇÃO ON-LINE:

Atividades:

16 de abril, 14h PALESTRA: TERRY GILLIAM E AS DISTOPIAS

Professor: Carlos Primati

Carga horária: 90 minutos

Classificação indicativa 14 anos

Evento gratuito e on-line.

Inscrições a partir de 30 de março pela plataforma Sympla: sympla.com.br/produtor/blgentretenimento

Conteúdo: Partindo de produções como “Brazil, o filme”, “Os 12 macacos” e “Teorema zero”, o palestrante convidado irá apresentar ao público o olhar do cineasta Terry Gilliam para histórias distópicas. Apontando a originalidade do cineasta e também suas referências na construção de tais filmes.

20 de abril, 19h30

DEBATE: TERRY GILLIAM: CINEASTA AUTORAL OU DE GÊNERO?

Mediação: Christian Caselli

Debatedores: Carlos Primati e Laura Loguercio Cánepa

Carga horária: 90 minutos

Classificação indicativa livre

Evento gratuito e on-line.

Exibição via canal do Youtube da BLG Entretenimento

Conteúdo: Assim como inúmeros diretores autorais transitam entre diversos gêneros, Terry Gilliam segue esse caminho e sempre imprime sua marca. Sendo assim, ele passa pela aventura, comédia, terror, ficção-científica não só com plena desenvoltura, como muitas vezes subverte gramáticas pré-estabelecidas. Como isto se dá?

26 e 27 de abril, 19h

CURSO: A IMAGINAÇÃO DE TERRY GILLIAM – PARTE 2

Professor: Eduardo Reginato

Carga horária: 2 encontros de 120 minutos cada

Classificação indicativa 14 anos

Evento gratuito e on-line.

Inscrições a partir de 30 de março pela plataforma Sympla: sympla.com.br/produtor/blgentretenimento

Conteúdo: A Gilliam solo: um autor único e seu fantástico cinema barroco distópico-futurista-anarquista-retrô (uma ideia bem gilliamesca!). As influências filosóficas, literárias e cinematográficas de Terry Gilliam da primeira infância à maturidade – parte 2.

Filmes com exibição on-line:

O acesso é gratuito via plataforma Wurlak.com.br.

Para assistir aos filmes basta acessar o endereço da plataforma e clicar na imagem do cartaz. Não é preciso cadastro.

Disponível de 12 de abril, 13h, até 02 de maio, 23h59.

Os 12 Macacos

Twelve Monkeys, 1995, EUA, 129min, PB & cor

Direção: Terry Gilliam

Elenco: Bruce Willis, Madeleine Stowe, Brad Pitt

Sinopse: No ano de 2035, James Cole aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar um mistério envolvendo um vírus mortal que atacou grande parte da população mundial. Tomado como louco, no passado, ele tenta provar a sua sanidade para uma médica, sua única esperança de mudar o futuro.

Classificação: 14 anos.

Filmes Com Recursos De Acessibilidade

Disponível de 19 de abril, 13h, até 02 de maio, 23h59.

As aventuras do Barão de Münchausen – legenda descritiva

The Adventures of Baron Munchausen, 1988, ING/ITA/ALE/EUA, 126min, cor

Direção: Terry Gilliam

Elenco: John Neville, Eric Idle, Jonathan Pryce, Sarah Polley, Robin Williams, Uma Thurman

Sinopse: O filme conta as fantásticas histórias do Barão de Münchausen, o maior mentiroso de todos os tempos. Enquanto tenta escapar da morte para encontrar seus amigos com habilidades especiais e salvar a cidade de Viena do ataque dos turcos, o Barão relembra uma inusitada aposta com um Califa, a visita à Lua, a dança com a deusa Afrodite, entre outras aventuras.

Classificação: Livre.

Disponível de 19 de abril, 13h, até 02 de maio, 23h59.

Os irmãos Grimm – dublado e com audiodescrição

The Brothers Grimm, 2005, TCH/EUA,118min, cor

Direção: Terry Gilliam

Elenco: Matt Damon, Heath Ledger, Jonathan Pryce, Lena Headey, Mackenzie Crook

Sinopse: Wilhelm e Jacob são dois irmãos famosos pelos seus contos de fada, repletos de personagens mágicos. Eles percorrem a Europa comandada por Napoleão Bonaparte enfrentando monstros e demônios falsos em troca de dinheiro rápido. Porém, quando as autoridades francesas descobrem o plano deles, os colocam para enfrentar uma maldição real em uma floresta encantada, na qual meninas desaparecem misteriosamente.

Classificação: Livre.

SOBRE OS CURADORES

Eduardo Reginato – curador, mediador do debate, professor curso, palestrante

Diretor, produtor, roteirista, escritor e crítico de cinema. É formado, mestre e doutorando em Literatura pela Universidade Federal Fluminense, pesquisando cinema e literatura fantástica, de horror e fantasia. Na televisão foi diretor e roteirista do programa Cinema Mundo (2006) do extinto canal Cine Brasil TV e produtor dos programas (Re)corte Cultural e Arte com Sérgio Britto da TVE (atual TV Brasil). Foi um dos curadores das mostras Bertrand Blier e a Comédia da Provocação (2017) na Caixa Cultural SP, Mel Brooks – Banzé no Cinema (2020), Estúdio Hammer – A Fantástica Fábrica de Horror (2021) no CCBB, entre outras. Foi produtor das mostras O Cinema Total de David Lean (2015), Syberberg, um filme da Alemanha (2016), Aventura Antonioni (2017), Scorsese (2019), Fellini, il Maestro (2020), entre outras.

Christian Caselli – curador, mediador do debate, palestrante

Cineasta, editor e curador. Ganhou retrospectivas de sua obra em 2005 e 2015 em Portugal, em 2013 no Peru e em vários festivais do Brasil. Acumula mais de 10 prêmios e seu curta mais conhecido é “O Paradoxo da Espera do Ônibus”, de 2007. Trabalhou na edição e videografismo no longa “Salto no Vazio” (de Cavi Borges) e em documentários sobre o cantor Serguei e os cineastas Neville de Almeida, Ivan Cardoso e Luiz Rosemberg Filho. Para a TV, dirigiu as séries “Trash!” e “Cinema de Bordas” (Canal Brasil) e os programas “A TV que o Brasil Está Pensando” e “TV e Grandes Autores” (TV Brasil). Presta serviços para eventos de cinema em todo país, tais como Mostra do Filme Livre (desde 2005), Maranhão na Tela (desde 2008), Festival Curta o Curta, entre outros. Nestes, realiza oficinas, vinhetas, curadoria, produção, making ofs, etc.

SOBRE O CCBB

O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. O CCBB SP valoriza a diversidade, múltiplas linguagens, ineditismo, relevância cultural e as expressões de brasilidade. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e, um prédio que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.

 

SERVIÇO:

Mostra Terry Gillian – O Onírico Anarquista

Local: Centro Cultural Banco do Brasil

Período: 06 de abril a 02 de maio

Ingressos: Pelo site bb.com.br/cultura e na bilheteria

Gratuito

Classificação indicativa: De acordo com cada filme

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.

Valor: R$ 14 pelo período de até 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB. Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

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