Maria Dolores Tucunduva: 'Nove de Julho Data Significativa Para Nós Paulistas !'

Maria Dolores Tucunduva

Nove de Julho Data Significativa Para Nós Paulistas !

A Revolução Constitucionalista de 1932 aconteceu em São Paulo e foi uma insurreição contrária ao novo quadro político que se instaurou no país após a Revolução de 1930. 
As elites paulistas, as classes mais favorecidas pelo sistema que vigorou na Primeira República, almejavam, com essa agitação, reaver o domínio político que haviam perdido com a Revolução de 1930. Além deste fato, a demora do governo provisório de Getúlio Vargas em convocar a Assembléia Constituinte suscitava muita insatisfação, especialmente no Estado de São Paulo.
No começo do ano de 1932, o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Democrático (PD) lançam uma campanha a favor da Carta Constitucional do país e do término da interferência federal nos estados. A repercussão popular é grande, o sentimento de patriotismo brota nos corações paulistas, tornando mais forte o ideal de liberdade e a disposição de se lutar por ele.
No dia 23 de maio de 1932, durante a realização de um ato político no centro da cidade de São Paulo, a polícia coíbe os manifestantes, ocasionando a morte de quatro estudantes. Em homenagem a esses quatro jovens, o movimento passa a chamar-se MMDC – iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os mortos – e amplia a base de apoio entre a classe média.
Em 9 de julho começa a rebelião armada, está deflagrada a Revolução Constitucionalista. Um grande número de civis ingressa espontaneamente no corpo de infantaria e é transferido para as três grandes frentes de batalha, no limite entre Minas Gerais, Paraná e Vale do Paraíba.
O Estado se mobiliza, milhares de pessoas de todas as classes sociais doam pratarias, jóias e alianças para ajudar financeiramente a revolução e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp – incumbiu as empresas brasileiras de fabricar armamento militar. Organizações civis forneciam fardas, auxílio, alimento e ajudavam na inscrição de voluntários.
Todo o Estado, unido, trabalhava com garra para a vitória da causa paulista. Os comandantes militares, Isidoro Dias Lopes, Bertoldo Klinger e Euclydes Figueiredo, no entanto, sabiam que as forças federais eram superiores. Eles contam com a união e a ajuda garantida por outros estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas o apoio não chega, e São Paulo é cercado pelas tropas legalistas.
Após ajustes, envolvendo indulto aos rebeldes e facilidades para o exílio dos líderes civis e militares do movimento, os paulistas anunciam sua rendição em 3 de outubro de 1932.



Jornalista indicado ao Prêmio Jabuti apresenta fatos inéditos sobre a Revolução Constitucional de 1932

Luiz Octavio de Lima lança seu livro ‘1932 – São Paulo em Chamas’, que traz um novo panorama sobre esse período histórico do Brasil

No dia 23 de maio, quarta-feira, às 19h, o autor e jornalista indicado ao Prêmio Jabuti (2015), Luiz Octavio de Lima, recebe os leitores na Livraria da Vila – Jardim Paulista, para uma sessão de autógrafos do livro 1932 – São Paulo em Chamas, publicado pela Editora Planeta.

O jornalista se dedicou por dois anos em uma profunda pesquisa dos locais nos quais ocorreram os marcos mais importantes da Revolução Constitucional de 1932, além de trazer à tona histórias de vida de diversos personagens da época, famosos ou não. Seu estudo, diferente de todas as outras obras com a temática, traz informações nunca abordadas e nem mesmo divulgadas sobre esse período.

 

Serviço: Lançamento do livro 1932 – São Paulo em Chamas
Dia: 23/05 – Quarta-feira
Horário: 19h
Local: Livraria da Vila – Jardim Paulista
Endereço: Alameda Lorena, 1.731 – Jardim Paulista – São Paulo/SP

Sobre o autor: Luiz Octavio de Lima é jornalista, formado pela PUC-RJ e com MBA em Economia pela Unicamp-Facamp. Atuou nas redações deO GloboFolha de S.PauloVejaO Estado de S. PauloÉpoca Exame. Foi finalista do Prêmio Jabuti 2015 com o livro Pimenta Neves: uma reportagem. É autor de A guerra do Paraguai, publicado pela Planeta em 2016.

1932: a história nunca contada

Editora Planeta lança 1932: São Paulo em Chamas, do respeitado jornalista Luiz Octavio de Lima, que mostra a verdadeira face da Revolução Constitucionalista que ocorreu em São Paulo e se tornou a Guerra Civil mais lesiva do Brasil

Um presidente questionado. O país dividido. Fakenews de ambos os lados. Um astro do futebol nacional consagrado na França. Manifestações nas ruas… 2018? Não! O Brasil de 1932.

O jornalista indicado ao Prêmio Jabuti (2015), Luiz Octavio de Lima se dedicou por dois anos em uma profunda pesquisa dos locais nos quais ocorreram os marcos mais importantes da Revolução Constitucional de 1932.

O levante permeou as mais diversas regiões de São Paulo, sul de Minas, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e norte paranaense. A intenção do autor é registrar o acontecimento do coração da metrópole de SP, na época em acelerada expansão, que explodiu a última e, talvez, a maior guerra civil brasileira.

1932: São Paulo em Chamas, publicado pela Editora Planeta, diferente de todas as obras, traz informações nunca estudadas e nem mesmo divulgadas. Explana verdades que foram dispersadas.

Os paulistas se revoltam contra Getúlio Vargas e o seu governo, pois viviam sob a ditadura do então presidente, e iniciam uma Guerra Civil. Os revolucionários pegaram em armas pela redemocratização e reconstitucionalização.

No dia 23 de maio de 1932 aconteceu o estopim: morrem Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – mencionados popularmente como estudantes de Direito, o que não eram e na obra o autor desmente isso. A Revolução Constitucionalista começou de fato em 9 de julho do mesmo ano, mobilizou 35 mil homens, entre militares e civis. Todos participaram de alguma forma, como linha de frente, mensageiros, doadores de joias, ouro e objetos de valor.

Logo surgiu um movimento de resistência batizado de Resistência M. M. D. C., em homenagem aos primeiros mortos em batalha. Foram 3 meses de luta, sendo que entre os combatentes tinham fazendeiros, industriais e classe média.

O livro-reportagem aborda detalhes da história de vida de personagens reais, famosos ou não, que participaram da Revolução Constitucional. São histórias como a de Friedenreich, que troca a bola pelo fuzil, e a de Santos Dumont, que movimentou algumas partes de Minas Gerais e o suicídio que rendeu resistências em seu nome. Também foi uma odisseia do cidadão anônimo protagonizando um confronto tão importante para a História do Brasil.

Os paulistas perdem em 2 de outubro do mesmo ano, mas ainda surge uma vitória após 2 anos, pois uma nova Constituição Brasileira é instituída. Em 1932: São Paulo em ChamasLuiz Octavio de Lima expõe uma longa pesquisa que desmistifica muitas histórias contadas sobre a Revolução Constitucional e enriquece com relatos nunca contados que mostram 1932 como nunca antes informado.




Capão Bonito terá exposição para comemorar a Revolução de 32

Capão Bonito terá exposição para comemorar a Revolução de 32

 

SEMANA DA REVOLUÇÃO DE 32

Para resgatar uma das mais importantes datas históricas do Estado de São Paulo – o 9 de Julho -, a cidade de Capão Bonito organizará uma exposição especial com objetos da Revolução Constitucionalista de 32.

Será exposta uma série de objetos e artefatos colecionados ao longo dos últimos anos pelo capitão da Polícia Militar de Capão Bonito Wagner de Oliveira.

O evento será realizado no Centro Educacional, Cultural e Esportivo Paulo Freire (antigo CBC), entre os dias 3 e 7 de julho,  com encerramento no dia 9 de julho, quando haverá a 1ª Corrida Pedestre 9 de julho.

Toda população é convidada a prestigiar a exposição.




O clássico 'Cruzes Paulistas' será reeditado e lançado em Itapetininga

A luta pela glorificação da História Paulista

 

 Segundo o professor Jefferson Biajone, da Fatec de Itapetininga, já está na reta final a publicação da versão impressa de CRUZES PAULISTAS, o livro principal que registra os paulistas falecidos durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
A nova publicação já está registrada: ISBN: 978-85-65703-22-2 em mil exemplares.

Sua versão digital (2016) na integra e 100% gratuita se encontra em
http://mh.itapetininga.com.br/1932/cruzespaulistas80anos.htm

Ainda segundo o historiador Biajone, “CRUZES PAULISTAS (2017) formato impresso agora se encontra na diagramação e ao iniciar o mês de Maio seus 1000 exemplares serão produzidos junto à Gráfica Regional, de Itapetininga, que neste ano completa 50 anos de existência. CRUZES PAULISTAS (publicado em 1936) teve como um de seus escritores o pai de um de nossos guardiões culturais de Itapetininga, o confrade, acadêmico e amigo Helio Rubens de Arruda e Miranda, o Sr. Alcindo G. de Arruda e Miranda (http://mmdc.itapetininga.com.br/alcindo.htm), veterano das revoluções de 1924 (soldado e cabo) e de 1932 (segundo tenente) em nosso município.”

O evento da noite do lançamento da edição impressa está confirmado e será no sábado, 1º de Julho de 2017, no SESI de Itapetininga as 20 horas.

Convite digital com maiores detalhes serão encaminhados em breve a todos.

Para o professor-historiador,  CRUZES PAULISTAS (2017), é “a maior obra de todos os tempos da epopeia de 32”.

Cada exemplar custa 60 reais e vos será encaminhado à residencia de quem adquiri-lo sem custo algum.

Segue dados bancários da Gráfica para quem deseja adquririr um exemplar desse excepcional livro que conta parte da gloriosa história do Estado de São Paulo.
GRAFICA REGIONAL
Scudeler e Cia Ltda.

(orçamento em anexo)

CNPJ: 49.699.424/0001-85

BANCO BRADESCO

CODIGO DO BANCO para DOC/TED: 237

AGENCIA: 0261-5
CONTA CORRENTE: 3341-3

Qualquer contribuição igual ou superior a 60 reais será bem vinda, segundo Biajone.

Cada 60 reais depositado equivale a um exemplar do livro CRUZES PAULISTAS que o doador receberá em casa.

Ao fazer o deposito, é preciso enviar comprovante e endereço residencial através do e-meio  jbiajone@gmail.com