Celso lungaretti: 'O Capitão está com saudades? Então vamos ajudá-lo a rememorar os velhos e bons tempos…'

Celso Lungaretti

ENCONTRO COM A DITADURA. VENHA PARTICIPAR!

Unindo-se à nostalgia do presidente Bolsonaro, o Direto da Redação e o Náufrago da Utopia vão revisitar O GOLPE DE 1964 E OS 21 ANOS DE DITADURA

Participe você também desta jornada de recordações. Conte como viveu os dias do Golpe e o que representaram na sua vida. Iremos publicando à medida que formos recebendo.

MELHOR AINDA – E se todos vocês somarem forças com o Direto e o Náufrago nessa exegese do Golpe de 64?

Como? Publicando nos seus jornais, blogs e sites, o que puder reunir/produzir sobre o assunto: textos e áudios, documentos, músicas, vídeos, etc., e enviando tudo aos seus endereços de amigos, não esquecendo de repassar para o Direto (rpertins@gmail.com) e o Náufrago (lungaretti@gmail.com). 

Exemplos: relatos sobre seu medo de ser preso ou como foi preso, episódios relativos a seus amigos presos ou desaparecidos, como seu jornal passou a ser controlado pelos censores, a família dividida, as pessoas próximas que tiveram de deixar o Brasil em função do risco de serem presas.

Enfim, experiências pessoais que, decerto, reavivarão em nosso presidente as lembranças dos anos de chumbo. Recordar é viver…

Se você não corre risco de perder o emprego ou ser preso, envie-nos sua adesão a esta comemoração. Publicaremos o nome dos apoiadores e participantes que nos autorizarem a fazê-lo, respeitando escrupulosamente o sigilo dos que preferirem permanecer incógnitos.

IMPORTANTE: ESTA INICIATIVA CIDADÃ NÃO ESTÁ LIGADA A PARTIDOS, 

NEM ACEITAREMOS QUE ALGUM PARTIDO TENTE APROPRIAR-SE DELA.

Eis os 6 primeiros artigos da série Encontro com a Ditadura (clique no título p/ abrir):

JOÃO GOULART FOI DERRUBADO PELO PIPAROTE DE UM MAD DOG FARDADO (Celso Lungaretti)

NO DIA QUE A LIBERDADE FOI-SE EMBORA (Celso Lungaretti)

BALANÇO DA QUARTELADA IGNARA E DOS 21 ANOS QUE VIVEMOS AGONICAMENTE (Celso Lungaretti)

O COMOVENTE TRIBUTO DE APOLLO NATALI À “ANGÉLICA DA PRAÇA DE MARÇO” (Apollo Natali, in memoriam)

…E A “INTERVENÇÃO MILITAR” NÃO VEIO! NEM VIRÁ, SE DEPENDER DOS MILITARES… (David Emanuel Coelho)

ORDEM DO DIA DO GOVERNO DA DESORDEM (Dalton Rosado)

 




Lafam: 'Salve o dia 31 de março!

Luiz Antonio Faccin Arruda Miranda

SALVE O DIA 31 DE MARÇO! A DATA DA LIBERTAÇÃO NACIONAL E DAS AMADAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS!

 

 

Andaram dizendo por aí que é proibida a comemoração da data da Libertação do Brasil das garras sinistras, assassinas, infernais e do atraso socioeconômico, político e cultural dos canalhas comunistas ?

Então, com o perdão da palavra, pois não me ocorre outra melhor e mais precisa, FODAM-SE!!!

Os nossos heróicos, amados e valorosos irmãos fardados salvaram o Brasil, os brasileiros, as mais sagradas Instituições, a Liberdade, em cima da hora!

Tudo bem, dentre as fileiras militares havia e, infelizmente, há elementos podres e abjetos, faz parte da humanidade e de qualquer organização. Não tem  nada mais repugnante, ignóbil e vil do que um Soldado, Suboficial e Oficial comunista, lambedor de botas de ditadores cruéis, burros e canalhas, mas felizmente são exceção e naturalmente se auto-excluem dos quadros valiosos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e suas Unidades de Operações Especiais!

Em 1964, a coisa estava muito, muito feia, nigérrima, fedida. O babaca pinguço do ex-presidente Jânio Quadros condecorara com uma medalha (que era de atribuição exclusiva das FF. AA.) o genocida, racista, homófobo e analfabeto Ernesto “Che” Guevara. O bunda-mole do então presidente João Goulart visitava a Tchecoslováquia freqüentemente, mandou os seus filhos estudarem lá, e recebia ordens, dinheiro e presentes do StB (o serviço secreto techeco, títere dos criminosos do KGB russo). O desgraçado do seu cunhado, Leonel Brizola, havia armado as Ligas Camponeses e instalara bandidos cubanos e chineses para formar e orientar uma guerrilha rural.

Sem falar que grupos terroristas seqüestraram e mataram Embaixadores, Adidos Culturais e Militares, Soldados e civis inocentes. A um desses movimentos malditos e sinistros a ex-presente Dilma e vários políticos, sindicalistas, militantes petistas e outros faziam parte. Mutilaram e mataram civis inocentes, como no Conjunto Nacional, na Capital paulista, ou no aeroporto de Guararapes, em Recife!

Os Militares fizeram merda ? Claro que sim. Não realizaram o serviço direito. Deixaram as Instituições de Ensino, a mídia, as Editoras e praticamente TODAS as áreas culturais, artísticas, esportivas e de representação de classes profissionais serem tomadas pelos malditos marxistas culturais, gramscianistas e frankfürtianos!

Permitiram que a corja de facínoras, pulhas e renegados voltasse ao Brasil e reassumisse o Poder, os órgãos públicos e autárquicos, os veículos de Comunicação de massa, as Escolas e Universidades…

Mas, de qualquer maneira, foram, são e sempre serão maravilhosos os Militares! O braço forte de uma mão amiga! Nossos amados heróis de sempre! VIVA O DIA 31 DE MARÇO! VIVAM AS AMADAS FORÇAS MILITARES DO BRASIL! Abraços e beijos, amada galera! Paz!

 

 

  1. Lafam.

 

 

 

Mar./2019

 




Marcelo Paiva Pereira: 'A Revolução de 64'

Marcelo A. Paiva Pereira

A REVOLUÇÃO DE 1964

Neste mês de março de 2019 muito se comentou sobre a Revolução de 31.03.1964 ocorrida no Brasil.

Enquanto uns afirmam não ter sido instaurada uma ditadura militar, muitos outros afirmam tê-la ocorrido, ao longo de 21 anos (até 15.01.1985) quando da eleição, pelo Colégio Eleitoral, de Tancredo Neves para presidente do Brasil.

Referida Revolução ocorreu num contexto sócio-político bem maior – de amplitude mundial – denominado Guerra Fria, em que Estados Unidos da América (EUA) e a União Das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) disputaram a hegemonia militar e política ao redor do mundo.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) ressurgiu o temor pelo avanço comunista, existente desde o sucesso da Revolução Russa (1917) até a eclosão da mencionada guerra.

A consolidação dos ideais marxistas sob a forma do Estado Soviético (URSS) amedrontou a população dos demais países, que não queria a estatização dos bens de produção, da propriedade privada nem a redução da personalidade individual (convertendo-os em camaradas). A “capitis diminutio” não era opção.

A Guerra Fria (1945 a 1991) foi o período em que a URSS quis conquistar os países capitalistas em geral e os EUA em especial, com vistas a converter o mundo numa sociedade comunista, em que todos fossem iguais (camaradas) em todos os lugares.

Dentro desse panorama o Brasil foi governado pelo presidente João Goulart (1961 a 1964), conivente com as forças políticas socialistas e comunistas. A administração dele as favorecia em detrimento das forças de oposição (de direita). Havia um clima social e político de desconforto por vários segmentos da população, que temiam o avanço comunista no Brasil, assim como ocorreu na Europa após a revolução bolchevique (1917).

Um segmento muito grande da sociedade brasileira não queria ser camarada de ninguém, muito menos ser subserviente a Marx ou a Nikita Khrushchev (1953-64) nem ao sucessor, Leonid Brejnev (1964-82). As liberdades individuais eram muito queridas pela população brasileira e estavam ameaçadas.

O golpe militar ocorrido em 31.03.1964 teve a finalidade de restabelecer a ordem social e política do país e garantir o exercício das liberdades individuais que estavam sob a ameaça socialista e comunista (ideologias de esquerda). Milhares de pessoas saíram às ruas para comemorar o golpe militar e o fim do governo vigente.

As mais diversas pessoas ostentavam a bandeira nacional, outras a bandeira estadual, enquanto ainda outras expunham faixas e cartazes de felicitação e apoio aos militares. O clima de felicidade e alívio foi contagiante e propagou-se por todo o país.

Os ativistas de esquerda, contudo, ofereceram resistência ao movimento militar que expulsou da administração pública os dirigentes e coniventes daquela ideologia e o novo governo reagiu às sucessivas atividades tidas ilegais (à luz da legislação do período), por vezes premidas de terrorismo, que visavam derrubar o governo mediante a desestabilização da ordem social e política do país.

O resultado foi o período conhecido e rotulado de ditadura militar. Independente de qualquer rotulação (ou denominação), referido período foi muito bom a quem nada devia à lei, à Justiça nem à ordem política e social. À quem a elas se opunha, delas era expulso (Brasil: ame-o ou deixe-o) ou prestava contas às autoridades. Nada a mais.

 

Marcelo A. Paiva Pereira
O autor é advogado