Irene da Rocha e Sandra Vasconcelos lançam a obra Mulheres que Eternizaram o Amor
Mulheres que Eternizaram o Amor é uma ode ao amor e o define em suas nuances. O amor na sua essência mais nobre. O amor que desnuda sentimentos, amor que toca a alma e imprime sentidos e formas mágicas…
A obra foi lançada em novembro de 2022 na FLIP 4, em Passa Quatro (MG) e, posteriormente, no dia 19 de janeiro de 2023 numa solenidade do Rotary Club de Cruzeiro (SP) e apresentado em 04 de fevereiro em Teresópolis (RJ) na reunião da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, com a presença de vários acadêmicos, registrando presença do presidente, Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, e a poetisa e Baronesa Cláudia Lundgren.
Sinopse O livro Mulheres que Eternizaram o Amor é uma ode ao amor e o define em suas nuances. O amor na sua essência mais nobre. O amor que desnuda sentimentos, amor que toca a alma e imprime sentidos e formas mágicas. O livro possibilita reflexões nuas e marcantes e a delicadeza dos versos, contrastando com sua efervescência viril, sensibiliza mentes e corações. Anseios e devaneios estão presentes em cada verso. Encontros e desencontros numa busca constante e eterna pelo amor verdadeiro. O amor Eros permite a liberação do imaginário, o Fhilos (fraterno) que enobrece, e o amor Ágape, o amor divino. É a sublimidade e riqueza da alma feminina através dos versos da paixão, desejo e intimidade, fazendo germinar as mais lindas emoções.
As autoras
Irene da Rocha
Natural de Passa Quatro – Minas Gerais e residente em Cruzeiro/SP, é formada em contabilidade e fonoaudiologia, com pós-graduação em fonoaudiologia terapêutica. Artista Plástica, com trabalhos no Brasil e exterior. Acadêmica, Fundadora da Academia de Letras e Artes de Cruzeiro – ALAC; membra da FEBACLA; Academia internacional Mulheres das Letras Imortal Vitalícia; Academia internacional de letras e Arte poeta Além dos Tempos – AILAP, Escritora e poetisa, seus livros estão expostos na Bibliotheque Cultive de Genève Suiça de Lingua Portuguesa; E, 2022 publicou Segredos da Paixão, pela Editora Chiado em Lisboa – Portugal; é cooganizadora do livro 100 anos de Rotary no Brasil, inclusive autora da capa. Coautora de dezenas de antologias poéticas. Colunista do Jornal ROL e Sócia Honorária do Rotary Club de Cruzeiro.
Sandra Vasconcelos (in memoriam)
Natural de Cruzeiro (SP). Formada em Magistério e Cursos Superiores. Em 2010 foi homenageada na Câmara Municipal de São José dos Campos, pelo livro publicado em Braille O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída. Em 2014 foi homenageada na Câmara Municipal de Cruzeiro, com o diploma Mérito Mantiqueira, pelos livros publicados e pelo seu relevante trabalho na Educação. No biênio 2019-2020, venceu, respectivamente, em 2ª e 1º lugares, os concursos da Academia de Letras e Artes de Cruzeiro – ALAC História e Memória e Albertina dos Santos Paula. É autora de vários livros, os quais foram selecionados pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo e participaram do Festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier (SP)
Sandra Vasconcelos: 'Minimalismo ou maximalismo?'
Minimalismo ou maximalismo?
Você é feliz com o que você possui?
Você se considera um minimalista ou um maximalista?
O que é minimalismo?
Segundo a Wikipédia, “minimalismo é o princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos”.
Podemos afirmar que os minimalistas têm aquilo de que precisam e não acumulam objetos sem utilidades. Pensam duas vezes antes de adquirir algo e só compram o que realmente precisam. Podem viver com menos dinheiro, trabalhar menos horas e investir mais tempo naquilo que realmente traz felicidade.
Os minimalistas acreditam que viver com menos e desapegar de coisas materiais é viver com menos obrigações, o que de certa forma os faz mais leves. Será?
Algumas pessoas decidiram viver diferente e adotaram o mínimo como estilo de vida. O minimalismo vai contra o consumo desenfreado e nos convida a refletir sobre viver em equilíbrio e viver com o essencial.
O consumo excessivo não é viável; necessário se faz que tenhamos uma economia compartilhada que incentive o acesso e não a posse. Muitas cidades já adotaram o uso das bicicletas alugadas e muita gente divide o carro para ir ao trabalho e até para fazer compras. Podemos fazer nosso desodorante em casa e até nossa pasta de dente; com isso seria menos embalagem plástica indo para o lixo. Também podemos evitar o uso de pratos, talheres e copos descartáveis e não produzir tanto lixo. Se eu não comprar roupa barata e optar por uma roupa de qualidade, irá durar muito mais e não precisarei descartar a roupa velha.
Para quê tanta roupa guardada? Para quê tantos sapatos?
Entendo que as pessoas que acumulam muitos objetos, precisam de tratamento psicológico. Estão sofrendo de TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Todo excesso vem de alguma causa: uma perda, uma ansiedade ou uma fraqueza.
Devemos guardar apenas o que nos traz alegrias.
Hoje estou deixando para trás tudo aquilo que me traz peso e me faz sentir inútil. Busco uma vida mais leve, mais livre e cheia de graça. Busco a essência. Deixei de ser escrava de propagandas que dizem o que preciso comprar, das vitrines que seduzem e dos influenciadores digitais que convencem. Essas são algumas ideias defendidas pelos minimalistas.
Na contramão dessas ideias estão os maximalistas.
Compram sem precisar e sem refletir se possuem necessidades. Almejam estar na moda para mostrar uma posição de destaque na sociedade e para provar que podem. Mas, na verdade, compram, muitas vezes para se autoafirmar.
Esse consumismo desenfreado leva muita gente à ficar endividada, além de produzir milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos.
Estamos no século XXI; o planeta Terra está passando por transformações e urge que tenhamos consciência de que precisamos mudar. Trocar nossos vícios (ganância, impaciência, gula, luxúria, avareza, ódio e vaidade entre outras) por virtudes (solidariedade, compreensão, caridade e amor).
Precisamos ser pessoas melhores para habitarmos em um mundo melhor.
Sempre existiu pobreza. As injustiças sociais e o egotismo de criaturas que se apoderam de tudo e não se preocupam com o próximo e que são desprovidas de valores morais e éticos, estão com os dias contados.
Há covis de miséria, onde a fome se aloja e o desespero impera; onde os crimes mais perversos são praticados.
A pobreza moral é a mais perigosa. A sociedade atual está rica de técnicas e conquistas exteriores; defendem a igualdade dos bens e de todos os seres humanos, mas não abdicam dos recursos que lhe produzem o poder, mediante os mecanismos da corrupção, dos vícios e dos meios de dominação arbitrária.
É necessário fazer com que o pensamento hodierno da ganância, contemple os legítimos valores que enriquecem, o amor, a fraternidade e a justiça.
Nunca houve tanta injustiça no mundo, como hoje.
É preciso partilhar o que temos com as pessoas que precisam.
A busca da fortuna não traz felicidade. A maioria das pessoas chega a ter fortuna e poder, mas descobre que não é feliz. O supérfluo deixa sempre um vazio na alma.
A essência do amor esparze alegria e felicidade.
Busquemos a essência, busquemos o amor verdadeiro.
Sandra Vasconcelos
sandraluzalbits@gmail.com
Sandra Vasconcelos: 'Sobre os calendários: a sutil arte da reflexão sobre o término dos ciclos'
Sobre os calendários: a sutil arte da reflexão sobre o término dos ciclos
INTRODUÇÃO
Na atualidade existem aproximadamente 40 calendários em uso no mundo.
Eles são classificados em três tipos:
1 – Solares: baseados no movimento da Terra em torno do Sol (exemplo: calendário cristão);
2 – Lunares: baseados no movimento da Lua (exemplo: calendário islâmico);
3 – Lunisolares: os anos estão relacionados com o movimento da Terra em torno do Sol e os meses com os movimentos da Lua em torno da Terra (exemplo: calendário hebreu).
Nós humanos seríamos capazes de viver sem marcar o tempo? Temos sim, necessidades psicológicas de marcar o tempo, destarte como na prática, é mais simples vivermos marcando o tempo. Marcamos o tempo tomando por base um evento físico que se repete de uma mesma forma, em um mesmo intervalo de tempo. Usamos então, esse intervalo como padrão.
O QUE É UM CALENDÁRIO?
Podemos afirmar que um calendário é um conjunto de unidade de tempo (dias, meses, estações, ano), organizado com o objetivo de medir e registrar eventos ao longo de ‘grandes períodos’.
Desde a Pré-História, os homens se preocupavam em marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira para contar os dias.
Há 4000 anos, na Babilônia, havia um calendário com um ano de doze meses lunares que se alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias .
Os Egípcios inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, porém depois notaram que quando o Sol aproximava-se da “Estrela do Cão” (Sírius), estava próximo do Nilo inundar. Notaram que isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento, fizeram um calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 a. C . Essa é a primeira data registrada na história.
Quando Cabral chegou no Brasil, encontrou os nossos índios medindo o tempo pelos ciclos lunares.
Em geral, os calendários se baseiam nos ciclos do Sol e/ou da Lua . O calendário dos maias é exceção (2000 a 1500 a.C). Além do Sol e da Lua, baseavam-se também no planeta Vênus.
CALENDÁRIOS CRISTÃOS
Os calendários cristãos possuem anos de 365 ou 366 dias, divididos em 12 meses que não estão relacionados ao movimento da Lua.
Paralelamente a esse sistema, flui o conceito de ‘semana’, em que os dias estão agrupados em conjuntos de sete, que vão se sucedendo sem manter relação direta com a Lua, o Sol ou qualquer outro astro. Possivelmente, o conceito de semana surgiu da necessidade religiosa de se homenagear cada uma das sete divindades astronômicas então conhecidas (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno), com um dia diferente para cada.
São dois os calendários cristãos ainda em uso no mundo.
O calendário juliano foi proposto por Sosígenes, astrônomo, e introduzido por Júlio César em 45 a.C.. Foi usado pelas igrejas e países cristãos até o século XVI, quando começou a ser trocado pelo calendário gregoriano. Alguns países, como a Grécia e a Rússia, o usaram até o século passado. Ainda é usado por algumas igrejas ortodoxas, entre elas a Igreja Russa.
O calendário gregoriano foi proposto por Aloysius Lilius, astrônomo, de Nápoles, e adotado pelo Papa Gregório XIII, seguindo instruções do Concílio de Trento (1545-1563). A diferença entre esses dois calendários está na duração considerada do ano (365, 25 dias no Juliano e 365/2425 dias no gregoriano) e nas regras para recuperação do dia perdido, acumulado durante os anos, devido à fração de dias na duração do ano considerada.
Note que, atualmente, sabemos ser a duração do ano tropical de 365/242190 dias. Devido às diferenças entre as durações do ano consideradas nesses dois calendários e a duração verificada, o ano tropical se defasa de 1 dia a cada 128 anos no calendário juliano, e a cada 3.300 anos no calendário gregoriano.
O calendário juliano estava 10 dias atrasado em relação ao ano tropical quando o calendário gregoriano foi decretado. Por isso, constou da bula papal que 10 dias do mês de outubro deveriam ser ‘pulados’, passando o calendário do dia 4 de outubro imediatamente para o dia 15. Os dias 5 a 14 de outubro de 1582 não constam da história daqueles países que, imediatamente, adotaram o novo calendário (Portugal, Espanha, Itália e Polônia).
CALENDÁRIO GREGORIANO
No calendário gregoriano, o ano é considerado como sendo de 365 + 97/400 dias (365/2425 dias). Assim sendo, neste calendário, existem 97 anos de 366 dias (que chamamos de bissextos), em cada período de 400 anos.
Os anos bissextos são determinados pelas seguintes regras:
1 – Todo ano divisível por 4 é bissexto;
2 – Todo ano divisível por 100 não é bissexto;
3 – Todo ano divisível por 400 é bissexto.
O item 3 prevalece em relação ao item 2, que por sua vez prevalece em relação ao item 1.
Os anos são formados por meses, constituídos por 30 ou 31 dias, com exceção de fevereiro, constituído por 29 dias nos anos bissextos e 28 nos demais anos.
DATA ORIGEM
Uma vez estabelecido como será um determinado calendário, surge outra questão: quando cairá o primeiro dia do mesmo?! Afinal, a que dia da história corresponderia o dia primeiro de janeiro do ano um?
O calendário cristão surgiu no ano 532 da nossa era. Estávamos no ano 248 da era diocleciana (os anos eram julianos e estavam sendo contados a partir de um decreto de Diocleciano), quando Dionysius Exiguus, um calculista do papa (era ele quem fazia os ‘complicados’ cálculos para a determinação da Páscoa), sugeriu que a contagem dos anos tivesse início no ano do nascimento de Cristo; não são conhecidos os cálculos, provas, etc. que Dionysius teve para fixar o nascimento de Cristo (erradamente) 532 anos atrás, no dia que passou a ser 25 de dezembro do ano um.
O início da era cristã ficou sendo, desta maneira, 359 dias antes daquele que Dionysius presumiu ser o dia do nascimento de Cristo.
Atualmente, o Calendário mais usado no mundo é o calendário Gregoriano. Ele é o calendário solar pelo qual contamos os anos, meses, semanas e dias, e tem como base as estações do ano.
Foi criado na Europa em 1582, por iniciativa do Papa Gregório XIII. Este calendário surgiu com o escopo de corrigir o calendário juliano.
ORIGEM DO NOME
A palavra calendário vem do Latim ‘calendarium’, que significa ‘livro das calendas’. Este era o livro utilizado para contar os dias das festividades religiosas, marcadas no início de cada mês lunar na Roma Antiga.
O calendário é chamado gregoriano em homenagem ao Papa Gregório XIII, seu criador; ele é o utilizado no Brasil e na maioria dos países.
Ex positis, concluímos que o tempo está passando depressa, e urge que façamos mudanças em nossas vidas. A reflexão diária, necessária se faz. Partindo da premissa de que ‘amanhã será sempre um dia melhor’ (ditado popular), sentimos que precisamos aprender a fechar os nossos ciclos e renovar nossas vidas; isto se faz necessário, para que o novo entre em nossas vidas. Os dias estão sendo difíceis e tristes, então é bom saber que teremos um novo ciclo; isso nos enche de alegrias e esperanças.
Quando temos a certeza de que podemos começar de novo, simbolicamente podemos dizer que a vida está nos proporcionando oportunidade para ser feliz.
Não é por acaso que temos diferentes calendários no mundo; muitas formas de contar o tempo; independente deles, o conceito de reinício é universal.
Hoje é UM NOVO DIA, é hora de renovarmos esperanças, ajustarmos pendências, fazermos um balanço da vida, e, com clareza, refletirmos sobre aprendizagens, erros e entrarmos 2022 sem pendências.
Fechar o ciclo! É importante.
Perdoar é preciso.
Ler é importante.
A prece consciente é importante.
Mas é imprescindível que sejamos felizes.
Sandra Vasconcelos
sandraluzalbits@gmail.com
Fontes: WIKPEDIA, A enciclopédia livre.
‘Pílulas inspiradoras do bem’, MELO, Ricardo.
Sandra Vasconcelos lança o livro Cruzeiro em Verso e Prosa
Autora de livros de gêneros literários, Sandra Vasconcelos, em Cruzeiro em Verso e Prosa, incursiona na narrativa histórica de Cruzeiro (SP), sua terra natal
Cruzeiro em Verso e Prosa, segundo a autora, tem por finalidade relatar sobre a cidade de Cruzeiro, desde sua origem, sua história, seu hino, sua bandeira, brasão, relevo, clima e hidrografia, como uma forma espalhar um pouco de poesia e carinho para alcançar o coração do leitor, despertando-o para a necessária conscientização de preservação do patrimônio cultural.
A autora pretende, com esse trabalho, despertar o homem para a revalorização dos bens, que se encontram deteriorados, contribuindo para a melhoria da cidade e seu embelezamento.
A ideia do livro é conhecer um pouco mais sobre a formação do município de Cruzeiro, a c9meçar pela origem do nome, o aparecimento do núcleo do Embaú, sua primeira sede, assim como os pontos turísticos e a economia do Município. Identificando a cidade de Cruzeiro antes da abertura da Estrada de Ferro e depois, em 1875, com a construção da Estação em terras da Fazenda Boa Vista, oferecendo dados importantes sobre a rota ferroviária que passava pelo município, e que foi imprescindível para o transporte do café na segunda metade do século XIX e início do XX, pois ligava os três Estados: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
O livro também se propõe a uma análise sobre os aspectos geográficos e demográficos da cidade e a importância do Turismo para a economia local, alertando as pessoas para o reconhecimento das ações que causam prejuízos irreversíveis ao patrimônio cultural, assim como a necessidade urgente de conscientizar e sensibilizar o leitor para que haja mudanças de atitudes em favor da recuperação e revitalização do patrimônio cultural, como medida de preservação. Ressaltando que a preservação proporciona o usufruto do patrimônio arquitetônico e ambiental, pela população.
Sandra Vasconcelos ressalta, contudo, que não se pretende esgotar o assunto, mas dar ao leitor uma oportunidade de ‘viajar’ pela cidade de Cruzeiro, deslumbrando-se com as serras, os edifícios, o Belvedere ‘Santo Cruzeiro’, ‘A Santa”, a arte, a culinária, a cultura, as igrejas, o comércio e as belezas esculpidas nos detalhes peculiares da cidade.
O livro apresenta, também, alguns filhos ilustres de Cruzeiro e suas biografias.
Traçado o perfil da cidade de Cruzeiro, o roteiro passa pela sua fundação, atrações históricas e culturais, curiosidades, contos e ‘causos sérios’ por meio de poemas.
Completa o livro fotos, poemas e mapas que convidam o leitor a um mergulho na história da ‘cidade menina’’.
Sandra tem consigo a convicção de que todo cidadão cruzeirense, ao ler o livro, sentir-se-á responsável pelo seu patrimônio histórico e lutará para preservá-lo, possibilitando, assim, o pleno exercício da cidadania, plantado e pensado por ela para ser projeto em um futuro promissor.
Sandra registra, ainda, que não tem a pretensão de receber o título de historiadora ou memorialista. E Títulos, para ela, já não a encantam mais (por ter mais de sessenta anos). Ela se vê como uma professora de história aposentada que muito estudou para levar aos alunos o conhecimento da verdade, mesmo que relativa, porquanto nunca acreditou em verdades absolutas, visando, desta forma, fazê-los refletir diante de conteúdos claros e coesos, porém muitas vezes duvidosos. Sua intenção sempre foi clara: ensinar e aprender, levando o conhecimento a todos, de direito e de fato.
Ela vê o nascimento do livro como algo tímido, mas a necessidade de publicar a história de sua terra Natal, representa-lhe uma sinalização de resistência, uma iniciativa de sobrevivência da história.
Sob sua ótica, as produções culturais e históricas não podem e não devem ser escondidas e, depois de prontas, não pertencem mais ao autor, transformam-se em Patrimônio Público.
Resumidamente, para Sandra Vasconcelos o livro tem como escopo evocar a atenção de todos, para a importância da preservação do Patrimônio Cultural de Cruzeiro.
Defendendo o patrimônio histórico e a beleza de seu meio ambiente e recuperando suas tradições culturais, visa resgatar a rica história da cidade, proporcionando esperança para novas gerações.
Sua esperança, com o lançamento do livro, é despertar os cidadãos, de forma geral, em toda sua plenitude, conscientes de seu direito de cidadania, de seu dever como cidadão, para respeitar e preservar o patrimônio histórico.
Enfatiza que a preservação permite à sociedade acesso à memória coletiva, conhecendo e interpretando o passado, para constituir, no presente, a identidade comunitária com sua heterogeneidade, igualdade e desigualdade.
Unindo História e Arte, deseja oferecer informações e belezas, despertando a estética da sensibilidade, além de contribuir para a divulgação da cidade de Cruzeiro.
O lançamento de Cruzeiro em Versos e Prosa foi realizado pelo presidente da Academia de Letras e Artes de Cruzeiro – ALAC, Eduardo César Werneck, na página da Academia, no Facebook , e ocorrerá presencialmente na Academia amanhã (14). E, no final do mês de agosto, Sandra fará outro lançamento na sede do Rotary de Cruzeiro.
A autora
Sandra Vasconcelos é casada, mãe de três filhos e avó de três netos. Nasceu em Cruzeiro/SP.
É bacharel em Direito e formada em Magistério e Cursos Superiores: Estudos Sociais, Pedagogia, Supervisão Escolar e Direito. Pós-Graduada em Gestão Educacional pela UNICAMP.
Diretor de Escola Titular de Cargo. Supervisor de Ensino na Diretoria de Ensino de São José dos Campos- SP.
Membra e fundadora da ALAC.
Produção literária:
Poesias selecionadas em concursos promovidos pela UNIVAP: “Pausa”- 1995. “Incêndio art. 250, ” – 1998 “Tranqueiras de Vida” – 2000; escreveu, juntamente com os alunos da E. E. São Leopoldo, em São José dos Campos, o livro: “Nós e o Parque” (2002); publicou, com os professores da E.E. “Dr. Mauricio Anisse Cury”, o livro: “Conhecendo São José dos Campos” e “Poesia em Braille” (2005); escreveu para crianças, o livro: “Estrelinha Azul”, em tinta e Braille (2008); “O Menino, o Gnomo e a Floresta Destruída” (em tinta e Braille) (2009); “Carlinhos e o Gnomo no mundo do Circo” (2010). publicou: “Orgasmo, Orvalho e Orquídeas” (Antologia Poética) (2011); “Histórias de Assombração” (2012); “Carlinhos, o Gnomo e o Curupira” (2013). “Alfabetizando Brincando” (2014). “Dicas para uma Docência de Excelência” (2014). “O Cavalinho Alazão, a menina e o Gnomo” (2017). “Orgasmo, Flores e Orvalho” (2018). “Carlinhos e o Gnomo na Casa mal-assombrada” e “Carlinhos, o Gnomo e o Natal” (2019); “Cruzeiro em Versos e Prosas” (2021).
Os livros abaixo foram selecionados pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo e participaram do Festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier – SP:
– 2011- “Orgasmo, Orvalho e Orquídeas” (Antologia Poética),
– 2012 – “O Menino, o Gnomo e a Floresta destruída”,
– 2013 – “Carlinhos e o Gnomo no Mar“,
– 2014- “Carlinhos, o Gnomo e o Curupira”,
– 2015 – “Histórias de Assombração”.
Também publicado, para Teatro: “O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída”.
Foi Presidente da UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) na Região de São José dos Campos/ SP, por dois mandatos.
Homenagens:
Em 2010 foi homenageada na Câmara Municipal de São José dos Campos – SP pelos professores, pais e alunos da E.E. “Dr. Maurício Anisse Cury”, pelo livro publicado em Braille: “O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída”.
Em 2014 foi homenageada na Câmara Municipal de Cruzeiro, com o diploma “Mérito Mantiqueira” pelos livros publicados e pelo seu relevante trabalho na Educação.
Em 2017 foi homenageada pela Agência Top Class e o Jornal Classe Líder, pelos relevantes serviços prestados no segmento Literário, como escritora, exaltando o papel da Mulher na Sociedade.
É acadêmica titular e uma das Fundadoras da ALAC (Academia de Letras e Artes de Cruzeiro). Colunista do Jornal Cultural Rol e Acadêmica Nacional de Grande Honra, da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes- FEBACLA, cadeira nº 88, Patrono Paulo César Santos (Paulinho do Roupa Nova).
Sandra Vasconcelos é agraciada com o título de Acadêmica Nacional de Grande Honra pela FEBACLA
Sandra Vasconcelos ocupará a Cadeira Patronímica nº 88, com o Título de ACADÊMICA NACIONAL DE GRANDE HONRA, cujo patrono é Paulo César Santos
Sandra Vasconcelos é colunista do Jornal Cultural ROL e foi agraciada pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, com o título de ACADÊMICA NACIONAL DE GRANDE HONRA, ocupando a Cadeira Patronímica nº 88, cujo patrono é Paulo César Santos.
Poderá ser Acadêmico Nacional de Grande Honra escritores, artista de relevo ou pessoa de notória cultura ligada a movimentos culturais de comprovada relevância. Também poderá ser Acadêmico Titular quem houver produzido trabalhos de valor literário, científico, cultural e/ou de pesquisa e/ou tiver prestado inestimáveis serviços à comunidade no exercício de cargos ou funções públicas e/ou privadas.
A qualidade de Acadêmico Imortal Nacional é Vitalícia (Perpétua).
Sandra Vasconcelos é natural de Cruzeiro (SP).
Formada em Magistério e Cursos Superiores: Estudos Sociais, Pedagogia, Supervisão Escolar e Direito.
Pós-Graduada em Gestão Educacional pela UNICAMP e Bacharel em Direito.
Diretor de Escola. Supervisor de Ensino na Diretoria de Ensino de São José dos Campos (SP).
Foi Presidente da UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) na Região de São José dos Campos (SP) por dois mandatos.
Em 2010 foi homenageada na Câmara Municipal de São José dos Campos pelos professores, pais e alunos da E.E. ‘Dr. Maurício Anisse Cury’, pelo livro publicado em Braille: ‘O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída’.
Em 2014 foi homenageada na Câmara Municipal de Cruzeiro, com o diploma ‘Mérito Mantiqueira’, pelos livros publicados e pelo seu relevante trabalho na Educação.
Em 2019 venceu o Concurso da ALAC ‘História e Memória’ –Em 2020 venceu o Concurso de Poesia ‘Albertina dos Santos Paula’, da ALAC.
Teve poesias selecionadas em concursos promovidos pela UNIVAP.
Em 2002 escreveu, juntamente com os alunos da E. E. São Leopoldo em São José dos Campos, o livro: ‘Nós e o Parque’.
Em 2005 publicou, com os professores da E.E. ‘Dr. Mauricio Anisse Cury’ o livro: ‘Conhecendo São José dos Campos’ e ‘Poesia em Braille’.
É autora de vários livros e contos e Acadêmica Fundadora da ALAC – Academia de Letras e Artes de Cruzeiro.
Paulo César Santos (Paulinho do Roupa Nova), foi um cantor e percussionista brasileiro do grupo de soft/pop rock Roupa Nova
A Solenidade de Posse Acadêmica, que ocorrerá no dia 17 de agosto de 2021, às 19h, será virtual através do aplicativo Google Meet.
Educadora, escritora e poetisa, Sandra Vasconcelos é a mais nova colaboradora do Jornal ROL!
Da ALAC para o ROL, Sandra Vasconcelos traz sua Tintas Literárias para o deleite dos leitores ROLianos!
Sandra Vasconcelos é natural de Cruzeiro (SP). Formada em Magistério e Cursos Superiores: Estudos Sociais, Pedagogia, Supervisão Escolar e Direito. Pós-Graduada em Gestão Educacional pela UNICAMP. Diretor de Escola. Supervisor de Ensino na Diretoria de Ensino de São José dos Campos (SP). Bacharel em Direito.
Foi Presidente da UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) na Região de São José dos Campos (SP) por dois mandatos.
Em 2010 foi homenageada na Câmara Municipal de São José dos Campos pelos professores, pais e alunos da E.E. ‘Dr. Maurício Anisse Cury’, pelo livro publicado em Braille: ‘O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída’.
Em 2014 foi homenageada na Câmara Municipal de Cruzeiro, com o diploma ‘Mérito Mantiqueira’, pelos livros publicados e pelo seu relevante trabalho na Educação.
Em 2019 venceu o Concurso da ALAC ‘História e Memória’ – 2º lugar – Medalha de Prata, com o Conto: ‘Aconteceu na Estação’.
Em 2020 venceu o Concurso de Poesia ‘Albertina dos Santos Paula’, da ALAC – 1º lugar – medalha de ouro – com o poema: ‘Pseudo Soneto Sonado’.
Teve suas poesias selecionadas em concursos promovidos pela UNIVAP: ‘Pausa’- 1995, ‘Incêndio art. 250′ – 1998, ‘Tranqueira de Vida’ – 2000.
Em 2002 escreveu, juntamente com os alunos da E. E. São Leopoldo em São José dos Campos, o livro: ‘Nós e o Parque’.
Em 2005 publicou, com os professores da E.E. ‘Dr. Mauricio Anisse Cury’ o livro: ‘Conhecendo São José dos Campos’ e ‘Poesia em Braille’.
É autora de vários livros e contos, dentre os quais: ‘Estrelinha Azul’; ‘O Menino, o Gnomo e a Floresta Destruída’; ‘Carlinhos e o Gnomo no mundo do Circo’; ‘Histórias de Assombração’; ‘A brisa do pôr do sol (romance – Editora Viseu) e participou das antologias poéticas ‘Orgasmo, Orvalho e Orquídeas’ e ‘Orgasmo, Flores e Orvalho’
Seus livros foram selecionados pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo e participaram do Festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier (SP): ‘Orgasmo, Orvalho e Orquídeas’ (Antologia Poética); ‘O Menino, o Gnomo e a Floresta destruída’; ‘Carlinhos e o Gnomo no Mar’; ‘Carlinhos, o Gnomo e o Curupira’; ‘Histórias de Assombração’.
Também publicado, para Teatro: ‘O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída’.
Acadêmica fundadora da ALAC – Academia de Letras e Artes de Cruzeiro.
É esta educadora e literata que o Jornal Cultural ROL ora apresenta a seus leitores, para o seu deleite literário!
Seja muito bem vinda à Família ROliana, Sandra Vasconcelos!
E abaixo, sua primeira contribuição: o conto Carlinhos, o Gnomo e o Natal:
CARLINHOS, O GNOMO E O NATAL
De repente a noite invade a mata.
Em sua residência, no centro da floresta, rodeado por espécies nativas e exóticas e por alguns animais, o Gnomo preocupado e pensativo tenta desvendar um mistério .
“Já penetrei os poros da terra e as raízes das montanhas e por mais que eu procure, não consigo encontrar o meu amigo Noel. Ah! Estou tão preocupado! Onde andará Noel?”
Um Crejoá pousou na janela e perguntou:
– Gnomo, você que é amigo do Noel, sabe se teremos presentes esse ano?
-Não sei, Crejoá, há dias que não sei notícias de Noel. Estou ficando preocupado…
-Há duas semanas do Natal, Noel me mandou um e-mail avisando que iria viajar pelo mundo para comprar presentes diferentes para as crianças. Ele estava cheio dos brinquedos caros. Noel foi procurar brinquedos simples e divertido. Ele se queixou de dores nas costas e estava triste.
-Por que ele estava triste? – perguntou o Crejoá já quase chorando.
-Porque os homens fizeram do Natal um tempo de comercialização, de interesses pessoais, egoísmo e preconceito.
-É mesmo, o espírito consumista invadiu o planeta, todos só pensam nos presentes de Natal e só querem comprar presentes caros, gastar… gastar…
-E o Noel não se conforma, pois sabe que enquanto uns passam fome, outros esbanjam o dinheiro com coisas supérfluas.
-Hoje, o que importa para alguns homens é ter, eles não se preocupam em ser. Ser honesto, ser solidário, ser educado… – Disse o Gnomo.
– Ontem estive na oficina do Noel, encontrei um Gnominho, ainda mocinho, preocupado, que me disse:
-Gnomo, o que vai ser da humanidade se os homens não aprenderem o verdadeiro sentido do Natal? O Noel saiu para procurar presentes. Ele quer dar brinquedos que façam as crianças lembrarem o verdadeiro sentido do Natal.
-É, ele partiu sozinho e desolado- coitado! – Disse o Gnomo.
-O que vai ser do Natal sem a alegria do Papai Noel? Falou o Gnominho.
De repente, os vagalumes clarearam a noite. Um silencioso casal de Alces se abrigou nas raízes gigantescas das árvores, enquanto pequenos macacos brincavam nos cipós. Um trovão rasga os céus e o Gnomo tem um pressentimento.
“Acho que o meu amigo Noel está em perigo e precisa de mim.
Vou ligar para Carlinhos, quem sabe ele pode me ajudar? Pegou seu celular e ligou.”
– Alô! Carlinhos?
-Oi amiguinho, tudo bem com você?
– Não está nada bem por aqui, estamos com um grave problema.
-Assim você me assusta, amigo. O que está acontecendo?
-O Noel sumiu… faltando duas semanas para o Natal, ele desapareceu. Quero que você me ajude.
-Nossa! E agora? O que vai ser do Natal sem o Papai Noel?
-Você pode me ajudar, amigo?
-Claro que posso, hoje mesmo vou colocar na face book, nas rádios e na TV. Vou pedir para todos ajudarem.
– Conto com você amiguinho, chama também a Sofia e o Joli.
-Sim claro, eles irão comigo.
-Boa noite Carlinhos, encontro você amanhã.
-Boa noite Gnomo.
Era noite de lua cheia e por todo canto da floresta havia um cheiro de mistério.
O vento uivava balançando os galhos das árvores.
Os bichos andavam apressados e até a calma tartaruga Mimi ficou acelerada e preocupada com o natal. Será que não teremos presentes?
O Gnomo foi até o jardim e perguntou:
-Amiga tartaruga, você viu o Noel?
– Não, não o vejo desde o natal passado, mas acho que ele está na oficina dos gnomos preparando os nossos presentes – disse Mimi.
-É, vou dar um pulo ate lá. Tchau.
II-
O Gnomo chegou na oficina do Noel e levou um susto.
Quase não acreditou no que viu.
Os Gnominhos dormindo, as máquinas de brinquedos paradas e tudo em desordem. O Gnomo bateu palmas, acordando os Gnominhos que apressados começaram a chorar porque não sabiam do Noel. Já haviam procurado por toda parte e até ligaram para a polícia.
O Gnomo muito preocupado e vendo os Gnominhos tristes, resolveu chamar mais alguns amigos para desvendarem o mistério.
– O Gnomo escreveu:
“Amigos, faltam dois dias para o Natal e ninguém sabe o paradeiro do Noel.Preciso que vocês ajudem –me a encontrá-lo.”
Chamou o Crejoá e pediu que entregasse a carta em mãos.
O Crejoá pressuroso partiu levando as cartas no bico.
O Crejoá entregou a carta de Carlinhos, Sofia e Joli e os três prometeram ajudar.
Os Gnominhos da oficina de Natal saíram em disparada pela mata, procurando Noel.
O Silfo Rivail, ser belo, doce e delicado, de pele azulada e fina, se deslocava rapidamente de um lado para o outro. Rivail tem os cabelos longos, soltos e às vezes se confundem com o vento; sua canção é tão suave que encanta e entontece. Rivail cantava alegremente e purificava o ar quando o Crejoá lhe entregou a carta. Rivail chorou e prometeu ajudar, procurando por entre as nuvens.
A Ondina estava recolhendo madrepérolas para o seu novo colar. Ela queria usá-lo no dia de Natal, mas quando viu o Crejoá , largou tudo e o saudou:
-Olá Crejoá! Que bons ventos o trazem? – Perguntou a Ondina.
-Olá amiga Ondina! Infelizmente os ventos que me trazem não são bons, estou à procura do Noel, caso não o encontre, não teremos Natal.
-Ah! Meu Deus, coitadinho do Noel. Pode deixar, vou invocar os espíritos aquáticos, para nos ajudar na procura.
O Crejoá saiu voando ligeiro.
-Adeus Ondina, vou procurar a Salamandra.
A Salamandra estava limpando sua gruta para as comemorações de Natal quando viu o Crejoá bater o bico na janela.
-Olá salamandra, trouxe uma carta urgente do Gnomo para você. Tchau, e saiu voando apressado.
A Salamandra leu a carta e pensou: “Preciso ajudar o Gnomo a encontrar o Noel ou então não teremos presentes e nem Natal”. Largou a vassoura e correu, pegou sua maleta com remédios e plantas que curam e, foi pela estrada rolando como uma bola de fogo, clareando tudo.
Todos procuraram sem sucesso e ninguém sabia onde estava o Papai Noel.
O Natal chegando, as horas passando depressa, e então o Gnomo resolveu pedir ajuda também para o rei leão que, imediatamente nomeou uma comissão de bichos para uma sindicância interna, formada pela Raposa, Jacaré e o Abutre. Mas nada adiantou. Ninguém conseguia achar Noel.
Quando já estava sem esperanças, recebeu um torpedo de Carlinhos que dizia: “Amigo Gnomo, acho que encontramos o Noel, venha correndo, o endereço está escrito na sola da bota do gato de botas.”
O Gnomo contente pulava de alegria, mas chegou um outro torpedo, avisando que Noel estava muito doente e estava em coma.
O Gnomo com a ajuda do Silfo Rivail, conseguiu uma cama móvel e dois paramédicos voadores. Percorreram a floresta, a atmosfera e avistaram uma barba branca suja de sangue.
-É ele! Gritou o Gnomo . Aquela barba branca é do Noel.
-Vamos! Corram! Vamos!
– Vamos salvá-lo.
O Papai Noel estava a beira de um abismo.
Souberam mais tarde pelo Crejoá que ele fora atacado por um Consumidor Maléfico que queria forçá-lo a comprar presentes caros.
O Consumidor Maléfico tinha a cara de um monstro, só pensava em riqueza e só queria gastar…gastar… Era o egoísmo em pessoa.
O Consumidor Maléfico era materialista e só pensava em dinheiro. Ele não tinha amigos.
O Consumidor Maléfico incentiva os ricos a gastarem seus dinheiros com coisas supérfluas. Incitam as pessoas, às festas caras para esbanjar e esperdiçar comidas que vão para o lixo enquanto tantos passam fome.
Ele incentiva as pessoas com vida financeira difícil, a fazerem dívidas enormes que depois não podem pagar.
Carlinhos vendo o Noel desmaiado chorou e disse:
-Vamos salvá-lo depressa, só ele pode nos ensinar a ver o mundo com os olhos do coração.
-Natal é tempo de bênçãos e não de consumismo –Disse o Gnomo.
Levaram Noel para a Casa de Saúde da Floresta e com a ajuda do Gnomo, do Silfo Rivail, da Ondina e da Salamandra ele ficou bom.
Carlinhos, Sofia e Joli rezaram muito para Papai Noel sarar e o Gnomo prometeu dar a maior festa do mundo, se Noel voltasse com saúde.
…E o menino Jesus ouviu as preces de todos…
III-
A FESTA DE NATAL NA FLORESTA
Natal é Jesus e Jesus nos ensina a viver de verdade, sem ilusões, sem discriminações. Ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos, amarelos ou vermelhos podem ser felizes e se respeitarem e viverem com os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Gnomo começou a enfeitar a casa para comemorar o Natal.
Chamou o Crejoá e enviou convites para Carlinhos, Sofia, Joli, Silfo Rivail, Salamandra e para a Ondina.
A casa do Gnomo fica no interior da floresta onde os troncos das árvores são recobertos por vários tipos de plantas como trepadeiras, bromélias e orquídeas.
-Antes vou equilibrar as energias das plantas e dos animais – pensou o Gnomo.
Para que a floresta fique em harmonia e para que todos fiquem bem, vou harmonizar o ambiente.
Toda a casa foi enfeitada com flores e pedras coloridas.
Uma mesa retangular de cinco metros de comprimento foi decorada com velas e arranjos natalinos nas cores marrom e verde.
O Gnomo transformou algumas rochas em cristais para dar mais brilho e cor ao ambiente.
Para ceia havia muito suco de frutas silvestres, frutas maduras, ervas, caldos, pães, saladas e doces.
Na antessala em cima de uma mesa redonda, um lindo bolo de chocolate confeitado com bolinhas de açúcar.
O Gnomo estava ansioso, queria a confraternização de todos os seres do planeta.
Uma grande árvore foi decorada com material reciclado e ficou linda.
A casa ficou uma beleza e uma fonte de águas cristalinas no meio da sala dava paz ao coração.
Borboletas sobrevoavam o recinto dando harmonia e beleza. Todos estavam ansiosos.
Os primeiros a chegarem foram Carlinhos, Sofia e Joli.
Carlinhos trouxe um presépio montado numa caixa de papelão para que todos se lembrem o verdadeiro sentido do Natal.
-O presépio representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja: uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino- Disse Carlinhos.
-Vocês sabiam que essa tradição de montar presépios teve inicio com São Francisco de Assis no século XIII? Disse o Gnomo.
-As músicas de Natal também faz parte dessa linda festa- Disse Sofia. E nós ensaiamos uma música para cantar na festa.- completou Carlinhos.
Enquanto isso o Silfo Rivail chegou contente cantando:
“Noite Feliz!
Noite Feliz!”
E Carlinhos perguntou:
-E o Papai Noel, já chegou?
-Ainda não, ele passou na oficina para pegar os Gnominhos, seus ajudantes.
-Que legal, vou conhecê-los, sempre tive curiosidade em conhecer a oficina do Noel e os Gnominhos seus ajudantes.
-Silfo, você poderia me ajudar a pendurar as lanternas mágicas para dar mais claridade ao ambiente?
-Claro que sim, é pra já – Respondeu o Silfo.
Enquanto o Silfo Rivail pendurava as lanternas mágicas, uma batida suave na porta se fez ouvir. Era como se as ondas do mar beijassem calmamente a porta.
-É a prima Ondina no seu cavalo marinho.
Ondina usava um colar de madrepérolas cor –de- rosa e trouxe para festa uma garrafa de Elixir que dá força, coragem e alegria quando ingerido.
O Gnomo agradeceu a Ondina e todos prepararam – se para receber a Salamandra.
Lá longe, pela janela da sala, avistaram línguas incandescentes e o Gnomo gritou:
– É ela, minha prima, a Salamandra e foi ligar o ar condicionado.
-Salamandra sempre deixa o ambiente muito quente.
– Olá prima, como vai? – Perguntou o Gnomo.
-Estou bem, mas não posso demorar. Vim só para desejar um Feliz Natal a todos.
-Bem agora só falta o nosso convidado de honra, o meu amigo Noel. – Disse o Gnomo.
– Faltava, olha a carruagem chegando… e apontou para cima.
Papai Noel chegou em uma carruagem puxada pelos bambes da Floresta. Ele veio vestido com uma bermuda vermelha, camisa regata branca e um capuz vermelho e branco. Um cinto vermelho e branco combinando com sua barba branca, enorme.
A carruagem estava cheia de presentes.
-O que terá dentro das caixas?
– Estou curiosa para saber o que vou ganhar- disse Sofia.
Todos perguntaram sobre a saúde do Papai Noel. E ele disse que estava muito bem, graças a Deus.
O Gnomo começou a explicar a origem do Natal e o significado da comemoração.
Com o elixir trazido pela Ondina , fizeram um brinde ao Papai Noel.
E o Gnomo começou:
Estamos aqui reunidos, para comemorarmos o verdadeiro sentido do Natal.
O Silfo Rivail começou a cantar uma doce melodia e a voz do Gnomo soou baixinho:
“-O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Antigamente, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não sabiam com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi no século IV que o dia 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. As pessoas hoje em dia montam árvores e compram presentes caros e se esquecem do aniversariante do dia”.
-Vocês sabem quem é o aniversariante do dia 25 de dezembro? – Perguntou Noel.
Joli latiu , querendo participar da conversa.
– E todos responderam em coro:
-O Menino Jesus!
– Jesus veio nos ensinar o amor.
-O amor incondicional.
-Natal é tempo de bênçãos.
-Devemos tratar todos como irmãos.
-Pois é, continuou o Gnomo, num dia frio , bem longe daqui, em Belém , nasceu um menininho lindo , o qual deram o nome de Jesus.
A festa continuou e a Ondina apresentou sua dança.
A Ondina dançou… dançou… e todos aplaudiram.
E quando a Salamandra se apresentou, toda sala iluminou-se e línguas de fogo douradas espalharam –se pela sala. A salamandra engolia e soprava o fogo.
-Eu trago para o Natal, entusiasmo e fé para todos vocês. Fé no menino Jesus que veio salvar o mundo.
O Gnomo serviu a ceia e Carlinhos pediu para ler uma mensagem de Natal.
O Papai Noel já estava roncando quando Sofia pediu para abrir os presentes.
Papai Noel então explicou o verdadeiro sentido do Natal:
-Meus amiguinhos, estamos nesse planeta para aprendermos o Amor.
-O Amor incondicional.
-Deus enviou seu filho ao mundo para que o mundo fosse salvo por Ele .
-Por que há tanto ódio no mundo? -Perguntou Carlinhos.
-O ódio é o contrário do amor e os homens ainda aprenderão a amar uns aos outros.
– E por que existe orgulho? – Perguntou Carlinhos.
-Orgulho é o amor que enlouquece – respondeu Noel. Um dia a humanidade entenderá o sentido da humildade.
-Por que filho mata o pai e até a mãe?
-Por falta de amor.
-O dia em que todos nós aprendermos o amor, não haverá mais guerra e no mundo só haverá paz. Também não haverá mais necessidade de leis quando o amor incondicional dominar a Terra.
Nisso, o Gnomo colocou a imagem do menininho Jesus em cima da mesa e todos fizeram uma oração.
Papai Noel emocionado, disse:
– Em um mundo onde carro vale mais do que abraços e uma tela de TV vale mais que conversa, é preciso nos unirmos para espalharmos o amor e o respeito.
-Bom, mas agora vamos aos presentes.
-Para você Gnomo esse saco cheinho de alegrias – e entregou um saco colorido com laços vermelhos.
-Obrigada Noel estou mesmo precisando de alegria.
-Para você salamandra, entrego esse pacote de paciência. Que você use a paciência sempre que tiver pressa. A pressa é inimiga da perfeição.
-Obrigada Noel, estou mesmo precisando de paciência para não colocar fogo em tudo.
-Para você Ondina esse pacote de solidariedade. Que você a use sempre que precisar ajudar seus irmãos no fundo do mar.
-E para o Silfo Rivail um pacote colorido de beijos de luz. Que o Silfo Rivail espalhe beijos por todo canto do céu.
-Para Carlinhos um embrulho com um laço azul, cheinho de abraços apertado.
-Para Sofia, uma caixinha de música cheia de felicidades.
– E… cadê o Joli?
Joli dormia debaixo da mesa. Carlinhos o acordou. Joli latiu e Papai Noel entregou-lhe uma caixa de bombons de amizade.
Todos gostaram muito dos presentes, mas… Carlinhos tinha uma surpresa para Noel.
-O senhor pensou que o esquecemos?
Papai Noel sorriu timidamente.
-Meu presente é a amizade de vocês.
Nesse momento o Gnomo entrou com uma caixa enorme com fitas coloridas contendo vários vidrinhos de elixir do amor. Na caixa havia também uma imagem do menino Jesus , a manjedoura , Maria e José.
-Vamos agora agradecer a Deus por esse momento de paz.
-Obrigada Senhor pelos meus olhos perfeitos, pelas minhas mãos perfeitas, pelos ouvidos perfeitos, obrigada Senhor pela vida.
Uma música suave fez-se ouvir, o Silfo Rivail tocando uma harpa, era a imagem personificada do amor e da beleza.
Todos estavam entorpecidos pela magia daquela hora.
O Papai Noel chamou a carruagem, colocou todos os presentes e despediu-se:
-Esta é uma noite de magia, todos receberão presentes.
-Que presentes? – Perguntou Sofia.
Os presentes deste ano são: amor, ternura, amizade, abraços sinceros, beijos, solidariedade, compaixão, fraternidade ….
-Adeus amiguinhos!
-Adeus Papai Noel.
E o Papai Noel desceu as colinas, embrenhou –se pela floresta, subiu aos céus e caiu no mundo para ensinar valores éticos aos homens de boa vontade.