Minas Hoje: Orquestra Tom Jobim homenageia criatividade da música contemporânea mineira

Concertos de 07 e 08 de outubro no Theatro São Pedro terão a presença dos pianistas e compositores Davi Fonseca e Luísa Mitre, sob regência de Nelson Ayres e Tiago Costa

Orquestra Tom Jobim
Orquestra Tom Jobim
Foto: Heloísa Bortz

Berço de artistas influentes da Música Popular Brasileira, Minas Gerais está no foco dos próximos concertos da Orquestra Jovem Tom Jobim, grupo artístico da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo -, gerida pela Santa Marcelina Cultura.  

Em dois concertos que acontecerão no Theatro São Pedro nos dias 07 e 08 de outubro, o programa Minas Hoje contemplará diversas composições que se relacionam com a diversidade cultural, a tradição e a inventividade da música mineira, com destaque para a participação dos solistas Davi Fonseca e Luísa Mitre. Naturais de Minas Gerais, os compositores e pianistas interpretarão obras de sua autoria, sob a regência dos maestros Nelson Ayres e Tiago Costa, desde 2015 à frente da Orquestra Jovem Tom Jobim, dedicada à música popular brasileira orquestral. 

“Escolhemos o programa Minas Hoje para jogar luz nessa tradição que o Estado tem há tantos anos de ter uma cultura sólida, autêntica, ter aquela coisa que chamamos de ‘música mineira’, com características muito fortes. E é uma cultura que segue se renovando, com grandes nomes tanto no universo instrumental quanto da canção”, explica o maestro Tiago Costa. 

As apresentações terão como abertura a Suíte Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento e Fernando Brandt, e também visitarão composições de Rafael Martini e Sérgio Santos. Para o regente Nelson Ayres, que também ressalta a diferenciada tradição musical de Minas Gerais, os concertos serão especiais para o público e os bolsistas da Orquestra Jovem Tom Jobim, que poderão ter uma rica troca de experiências com qualificados solistas, por meio de um repertório versátil e inovador.  

“Há novos compositores aparecendo em Minas e produzindo coisas interessantes e originais, então será ótimo para mostrar um pouco disso ao público e aos nossos bolsistas, contemplando obras relevantes da contemporaneidade da música brasileira”, projeta Ayres. 

Transmissão ao vivo 

O concerto do domingo, 08/10, que ocorre a partir das 11h, será transmitido gratuitamente ao vivo pelo canal do YouTube da EMESP Tom Jobim. Acesse em: https://www.youtube.com/@TJEMESP 

SERVIÇO 

Orquestra Jovem Tom Jobim 

Minas Hoje 

Nelson Ayres e Tiago Costa, regência 

Luísa Mitre, piano 

Davi Fonseca, piano e voz 

MILTON NASCIMENTO / FERNANDO BRANDT 

Suíte milagre dos peixes [arr. Nelson Ayres] 

LUÍSA MITRE 

O pulo do Saci [arr. Diego Garbin]  

LUÍSA MITRE 

Oferenda [arr. Tiago Costa]  

LUÍSA MITRE 

Chegada [arr. Débora Gurgel]  

LUÍSA MITRE 

A fuga do tatu [arr. Nelson Ayres]  

DAVI FONSECA / DÉ DE FREITAS 

Varal [arr. Nelson Ayres]  

DAVI FONSECA / DÉ DE FREITAS 

Três barras [arr. Fernando Correa]  

DAVI FONSECA 

Lasca [arr. Luca Raele] 

DAVI FONSECA 

Presepeira [arr. Tiago Costa] 

SÉRGIO C. SANTOS / P.C. PINHEIROS 

Bandeira [arr. Tiago Costa] 

RAFAEL MARTINI 

Baião do Caminhar [arr. Tiago Costa] 

LUÍSA MITRE / DAVI FONSECA 

Encomenda [arr. Nelson Ayres] 

Datas: 7 de outubro, sábado, às 20h  

8 de outubro, domingo, às 11h  

Local: Theatro São Pedro - Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo/SP  

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), em: https://feverup.com/m/129012 

Nelson Ayres, regência  

Iniciou seus estudos musicais com Paul Urbach entre os anos de 1959 e 1962. Foi aluno ainda de Luís Schiavo (1963-1965) e Conrad Bernhard (1966-1967). Sendo professor e diretor do Centro de Desenvolvimento Artístico, de São Paulo, de 1966 a 1969. No mesmo ano, fez o curso de regência com Diogo Pacheco e viajou para os EUA para estudar na Berklee School of Music (Boston), sendo o primeiro brasileiro a receber bolsa para a renomada escola de música.

Ainda nos Estados Unidos, estudou piano com Margareth Chaloff e composição com John Adams. Em 1985, foi co-realizador do “Projeto Prisma” (disco e show) com César Camargo Mariano, realizando turnês de dois anos pelo Brasil. Em 1985, a convite de César Camargo Mariano, participou do projeto Prisma. Sete anos depois, o pianista assumiu a regência e a direção artística da Orquestra Jazz Sinfônica, função que ocupou por nove anos.   

  

Tiago Costa, regência  

Pianista, compositor e arranjador vêm transitando entre a música instrumental, a canção e a música orquestral. Ganhou destaque como arranjador e teve suas peças gravadas dentro e fora do Brasil com obras registradas pela OSESP e Orquestra Jazz Sinfônica. Trabalhou ao lado de inúmeros artistas de primeira grandeza da música brasileira como Maria Rita, Zizi Possi, Chico Pinheiro, Gilberto Gil, Ivan Lins e Monica Salmaso, tendo já se apresentado nos cinco continentes.   

  

ORQUESTRA JOVEM TOM JOBIM 

Dedicada especialmente à música popular brasileira orquestral, a Orquestra Jovem Tom Jobim tem uma sonoridade particular. Ao mesmo tempo em que se insere na tradição das orquestras de rádio e TV, também tem características muito peculiares e recentes.

Além do jogo de cintura e polivalência dos grupos de antigamente, a Tom Jobim tem uma face contemporânea, fruto de um repertório formado majoritariamente por arranjos concebidos especialmente para o grupo. No palco, alia-se a potência e expressividade de uma orquestra sinfônica (com naipes de cordas, madeiras e metais), à força e energia da seção rítmica (piano, contrabaixo elétrico, guitarra, bateria e percussão).

Dessa união, carregada de vitalidade, resulta um som distinto, uma pronúncia tipicamente brasileira da música de concerto.  Criado em 2001, durante o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o grupo de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim possibilita vivência orquestral erudita e popular aos bolsistas, por meio do resgate de obras tradicionais de grandes compositores nacionais, com especial dedicação à obra de Tom Jobim, além de pesquisa e experimentação musical.

Toda sua programação, da escolha de repertório à dinâmica de ensaios, é realizada pensando na formação dos bolsistas. Os jovens músicos ensaiam e se apresentam com os solistas convidados, e usufruem de um rico intercâmbio de conhecimentos e vivências. A experiência completa – ensaios de alta intensidade, aulas com convidados que são referência em sua área, e exploração de um repertório versátil e inovador – proporcionam aos jovens músicos não apenas um aprimoramento técnico e estilístico, mas um conhecimento profundo do fazer musical.  

Fotos: Heloísa Bortz
Foto: Heloísa Bortz

ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM  

Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Atende gratuitamente mais de 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular.

Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio.

Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes.

A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades.

A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.   

SANTA MARCELINA CULTURA  

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas que atua com a missão de formar pessoas.

Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e Grande São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e do Theatro São Pedro. Desde 2022, é responsável pela gestão do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação CASA. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade.

No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.

Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Projeto Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.  

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São Paulo Companhia de Dança faz últimas apresentações do ano na capital paulista acompanhada pela Orquestra do Theatro São Pedro

Alan Marques, Carolina Pegurelli e Mateus Rocha em Carnaval em Veneza, versão de Duda Braz. Foto: Charles Lima

Temporada que vai de 10 a 13 de dezembro reúne clássicos da dança e música ao vivo com direito a transmissão ao vivo direto do palco

São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, em parceria com a Santa Marcelina Cultura – com direção artística-pedagógica de Paulo Zuben –, realiza apresentações entre os dias 10 e 13 de dezembro (quinta à sábado, às 20h; domingo, às 17h) no Theatro São Pedro. Esses serão os últimos espetáculos da Companhia na capital paulista em 2020 e eles contarão com plateia limitada a 40% da lotação máxima do Theatro, seguindo os protocolos de distanciamento exigidos pelas entidades governamentais. A apresentação também será transmitida gratuitamente, no dia 13 de dezembro (domingo), às 17h, em exibição única, no canal do Theatro no YouTube.

O espetáculo é composto por cinco partes, sendo dois momentos somente com a Orquestra do Theatro São Pedro, sob regência do maestro Claudio Cruz, e outros três com a SPCD e a Orquestra. As coreografias selecionadas pela Companhia para integrar o programa contêm número reduzido de intérpretes e seguem a atual necessidade de distanciamento social, levando em consideração os protocolos sanitários vigentes e o convívio pessoal entre os bailarinos. Na Orquestra, também foi limitado o número de musicistas participantes: as apresentações contarão com um quinteto de cordas, dois percussionistas e um piano, além de um violoncelo solo. Os músicos serão distribuídos em respeito ao distanciamento social e todos usarão máscara, já que não há instrumentos de sopro e, por este motivo, eles não terão divisórias de acrílico entre si.

A abertura das apresentações será com a execução, pela Orquestra, da Abertura de O Quebra-Nozes, de Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893), de Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893), peça musical clássica nas temporadas de final de ano.

Na segunda parte, temos o encontro da Orquestra com a SPCD em Le Spectre de La Rose, versão criada por Mario Galizzi a partir do original de 1911 de Michel Fokine (1880-1942). Acompanhado pela música de Carl Maria von Weber (1786-1826), este balé é um clássico moderno que revela a relação entre uma jovem e o espírito de uma rosa recebida por ela por um pretendente em seu primeiro baile.

Em seguida, os bailarinos da São Paulo Companhia de Dança sobem ao palco novamente acompanhados pela Orquestra para Carnaval em Venezacoreografia de Duda Braz a partir de Carnival de Venise de Marius Petipa (1818-1910), ao som da composição de Cesare Pugni (1802-1870). A obra integra o repertório clássico de grandes companhias e, nesta versão para conjunto da SPCD, traz para a cena uma coreografia clássica vibrante e virtuosa que remete aos bailes de máscaras da Europa do século XVII. Na sequência, os músicos da Orquestra executam Valsa das Flores, de Tchaikovski, também de O Quebra Nozes.

Para encerrar a noite, será apresentada pela primeira vez para o público presencial Rococo Variations, do americano Stephen Shropshire. Nomeado este ano como coreógrafo residente da Companhia, Stephen desenvolveu toda a concepção e construção da obra virtualmente, diretamente de sua casa, na Holanda, visto que não pôde vir ao Brasil. Conduzida pela música Variações sobre um Tema Rococó, outra peça de Tchaikovski que será executada ao vivo pela Orquestra do Theatro São Pedro, a coreografia propõe uma investigação da relação da dança contemporânea com o virtuosismo da dança clássica a partir de um diálogo direto com a música. Segundo o coreógrafo, a exuberância desta composição traz um tom de celebração ao ato de dançar.

“Depois de um ano tão desafiador, é uma enorme alegria chegar ao fim de 2020 junto do público da São Paulo Companhia de Dança e, ainda mais, no palco do Theatro São Pedro, que sempre nos recebe com muito carinho. Poder dançar com a música ao vivo executada pela Orquestra do Theatro torna este momento ainda mais especial tanto para os artistas quanto para o público, que poderá acompanhar as apresentações de modo presencial ou virtual. A transmissão do espetáculo se soma às várias outras atividades que a Companhia vem desenvolvendo como parte do selo #SPCDdigital”, afirma Inês Bogéa, diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança.

“É um espetáculo especial, pois fecha um ano de muitos desafios para a cultura de São Paulo. E também marca mais uma etapa na parceria entre a Santa Marcelina Cultura e a São Paulo Companhia de Dança, que começou em 2017, quando assumimos a gestão do Theatro São Pedro. Durante a pandemia fizemos dois espetáculos conjuntos para plataformas virtuais, Matrizes e Imaginária Serenata, e dessa vez podemos levar essa parceria ao palco do São Pedro, com presença do nosso público. É como um presente de fim de ano para todos nós”, declara Paulo Zuben, diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura.

Os interessados em assistir às apresentações presencialmente já podem adquirir os ingressos exclusivamente no site do Theatro São Pedro (www.theatrosaopedro.byinti.com). Os valores variam de R$ 20 (meia) a R$ 40 (inteira). Quem optar por assistir à transmissão ao vivo do dia 13/12 basta acompanhar os canais digitais do Theatro. O público vai poder conferir ainda bastidores e detalhes das apresentações nas redes sociais da SPCD no Facebook (@spciadedanca), Instagram (@saopaulociadedanca) e o Twitter (@spciadedanca).

 

Serviço:

São Paulo Companhia de Dança e Orquestra do Theatro São Pedro

Datas: 10, 11, 12 e 13 de dezembro de 2020

Horários: Quinta, sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 17h

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda – São Paulo/SP

Capacidade: 154 lugares

Acessibilidade: sim

Preços: de R$ 20 (meia) a R$ 40 (inteira), à venda exclusivamente no site www.theatrosaopedro.byinti.com

Transmissão ao vivo no dia 13/12, às 17h:  Canal do Theatro no YouTube – https://tinyurl.com/spcdtsp2020 

Ficha técnica das obras:

Abertura orquestral de O Quebra Nozes, executada pela Orquestra do Theatro São Pedro sob regência do maestro Cláudio Cruz

Composição: Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893)

Músicos: Renan Gonçalves (violino – spalla), Mariela Micheletti (violino), Fábio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo), Fernando Freitas (contrabaixo) e Carlos dos Santos (percussão), e o musicista convidado pela Orquestra Andrey Ivanov (piano)

Le Spectre de La Rose (2014)

Coreografia: Mario Galizzi a partir do original de 1911 Michel Fokine (1880-1942)

MúsicaConvite à Dança, Op. 65, de Carl Maria von Weber (1786-1826), com execução da Orquestra do Theatro São Pedro sob regência do maestro Cláudio Cruz

Músicos: Renan Gonçalves (violino – spalla), Mariela Micheletti (violino), Fábio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo) e Fernando Freitas (contrabaixo), e os convidados pela Orquestra Andrey Ivanov (piano) e Kayami Satomi (violoncelo – solista)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino e cenário: Fabio Namatame

Elenco: Luiza Yuk e Yoshi Suzuki ou Carolina Pegurelli e Vinícius Vieira

Este clássico moderno criado em 1911 por Michel Fokine (1880-1942) ganhou versão especial para a SPCD, assinada por Mario Galizzi, em 2014. Conduzida pela música de Carl Maria von Weber (1786-1826), a obra revela a relação entre uma jovem e o espírito de uma rosa recebida por ela por um pretendente em seu primeiro baile. Ao retornar para casa, ela adormece e sonha com o perfume da flor, que se materializa em uma figura masculina: o jovem que a presenteou.

Carnaval em Veneza (2020)

Coreografia: Duda Braz a partir de Carnival de Venise (1859) de Marius Petipa (1818-1910)

Música: Cesare Pugni (1802-1870), com execução da Orquestra do Theatro São Pedro sob regência do maestro Cláudio Cruz

Músicos: Renan Gonçalves (violino – spalla), Mariela Micheletti (violino), Fábio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo) e Fernando Freitas (contrabaixo), e o convidado pela Orquestra Andrey Ivanov (piano)

Iluminação: Nicolas Marchi

Figurino e cenário: Marilda Fontes (solistas) e Acervo SPCD

Elenco: Carolina Pegurelli ou Marina Peña e Diego de Paula (solistas), Ana Silva, Alan Marques, Cecília Valadares, João Gabriel Inocencio Marina Peña ou Beatriz Paulino, Mateus Rocha, Poliana Souza e Vinícius Vieira ou Leonardo Pedro

Criada originalmente sob inspiração de temas da peça Carnavale di Venezia (Op. 10), de Niccolò Paganini, a obra integra o repertório clássico de grandes companhias. Esta versão para conjunto traz para a cena uma coreografia clássica vibrante e virtuosa que remete aos bailes de máscaras da Europa do século XVII.

Peça orquestral Valsa das Flores (O Quebra Nozes), executada pela Orquestra do Theatro São Pedro sob regência do maestro Cláudio Cruz

Composição: Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893)

Músicos: Renan Gonçalves (violino – spalla), Mariela Micheletti (violino), Fábio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo), Fernando Freitas (contrabaixo), Rubens Oliveira (tímpanos) e Carlos dos Santos (percussão), e o convidado pela Orquestra Andrey Ivanov (piano)

Rococo Variations (2020)*

Coreografia, figurino e iluminação: Stephen Shropshire

Trilha SonoraVariações sobre um Tema Rococó, de Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893), com execução da Orquestra do Theatro São Pedro sob regência do maestro Cláudio Cruz

Músicos: Renan Gonçalves (violino – spalla), Mariela Micheletti (violino), Fábio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo) e Fernando Freitas (contrabaixo), e os convidados pela Orquestra Andrey Ivanov (piano) e Kayami Satomi (violoncelo – solista)

Elenco: Alan Marques, Ana Roberta Teixeira, Carolina Pegurelli, Hiago Castro, Mateus Rocha ou Geivison Moreira, Poliana Souza ou Luciana Davi, Vinícius Vieira ou Nielson Souza e Yoshi Suzuki

Nesta criação, Stephen Shropshire propõe uma investigação da relação da dança contemporânea com o virtuosismo da dança clássica a partir de um diálogo direto com a música. Rococo Variations é fruto de uma parceria entre a The Dutch Performing Arts program of the Performing Arts Fund NL (Holanda) e a Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança.

 

* A obra Rococo Variations tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio Itaú, Rede, Tegma Gestão Logística e CDF, e realização Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança, Governo do Estado de São Paulo – por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – e Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo, Governo Federal)

 

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 762 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por aproximadamente 145 cidades em cerca de 1.000 apresentações e acumulando mais de 30 prêmios nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

INÊS BOGÉA – Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

SANTA MARCELINA CULTURA

Direção Artística-Pedagógica | Paulo Zuben

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

 

PAULO ZUBEN – Direção Artístico-Pedagógica Paulo Zuben é doutor em Musicologia (2009) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP) e mestre em Comunicação e Semiótica (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Possui graduação em Música (2000), com Bacharelado em Composição pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), e graduação em Administração de Empresas (1991) pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Foi Bolsista da FAPESP nos anos de 1997-99 e 2001-03. Atualmente, é o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão da Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, Projeto Guri Santa Marcelina e Theatro São Pedro.

Para entrevistas ou mais informações

São Paulo Companhia de Dança

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Amanda Queirós – Coordenadora de Educativo e Comunicação

amanda.queiros@spcd.com.br | (11) 99223-6080

Laís Colombini– Assessora de Comunicação e Marketing

lais.colombini@spcd.com.br | (11) 3224-1345

Santa Marcelina Cultura / Theatro São Pedro

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Renata Franco | renata.franco@santamarcelinacultura.org.br | (11) 3585-9897

Rafael Zanatto | rafael.zanatto@santamarcelinacultura.org.br | (11) 3585-9855

Assessoria de imprensa – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado

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Cintia Ruiz | (11) 98080-9800

Davi Franzon | (11) 93411-6428

Simone Blanes | (11) 94003-1711

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