Camila Morgado protagoniza montagem de Sergio Módena para clássico A Falecida, de Nelson Rodrigues

Espetáculo ainda traz no elenco Thelmo Fernandes, Stela Freitas, Gustavo Wabner, Alcemar Vieira, Thiago Marinho e Alan Ribeiro

Cena da peça A Falecida, texto de Nelson Rodrigues

Fotos de  Victor Hugo Cecatto

Escrito há exatos 70 anos, o clássico teatral A Falecida, de Nelson Rodrigues (1912-1980), ganha uma nova montagem dirigida e idealizada por Sergio Módena e protagonizada por Camila Morgado, que volta ao teatro depois de um hiato de 11 anos distante dos palcos. 

O espetáculo estreia no dia 18 de agosto no Sesc Santo Amaro, onde segue em cartaz até 1º de outubro, com apresentações às sextas, às 21h; aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 18h.

“Eu e Camila somos apaixonados por esse texto e pelo legado de Nelson Rodrigues. E ela é uma atriz “rodrigueana” por excelência, assim como o Thelmo Fernandes. Esta montagem marca a minha primeira direção de uma obra dele. Estamos criando uma encenação atemporal para a peça, que, originalmente, foi escrita em 1953 e se passa no subúrbio do Rio de Janeiro. Mas Nelson vai além da crônica carioca. Ele radiografa a miséria da alma humana, presente nos mais diversos lugares e épocas”, comenta o diretor sobre a idealização do projeto.

Protagonizando o espetáculo ao lado de Camila Morgado está Thelmo Fernandes, com uma vasta experiência em torno da obra do autor. A montagem conta ainda com Stela Freitas como atriz convidada. E também os atores  Gustavo Wabner, Alcemar Vieira, Thiago Marinho  e Alan Ribeiro

Classificada pelo saudoso crítico teatral Sábato Magaldi como uma das Tragédias Cariocas de Nelson Rodrigues, A Falecida narra o plano da tuberculosa e frustrada Zulmira, que sonha em ter um enterro cheio de luxo e pompa. Dessa forma, ela causaria inveja em sua prima e vizinha Glorinha, com quem nem fala mais e tem uma relação inexplicável de competição. 

Um pouco antes de morrer, Zulmira pede para seu marido Tuninho, que está desempregado e gasta todo o dinheiro com apostas, procurar o milionário Pimentel. Ela quer que o empresário pague para ela um enterro de 35 mil contos – o que beira o absurdo, uma vez que, na época, os funerais custavam menos de um conto. 

Logo depois da morte de Zulmira, ainda sem saber como ela conheceu Pimentel, Tuninho vai à mansão dele descobre que o rico empresário e sua esposa eram amantes. O marido traído ameaça contar tudo para um jornal inimigo de Pimentel e consegue arrancar dele uma pequena fortuna. Tuninho, então, dá à Zulmira um enterro “de cachorro” e aposta todo o resto do dinheiro.

Mesmo tendo sido escrita nos anos 1950, A Falecida “revela sua força e atualidade num país ainda regido pela falsa moralidade e hipocrisia. Nos dias de hoje o fanatismo religioso abordado por Nelson Rodrigues tornou-se ainda mais significativo em nosso país. A personagem Zulmira traiu o marido e, por esse motivo, ela é consumida pela culpa. Seu desejo por um velório luxuoso é sua maneira de se vingar de um mundo que não lhe oferece possibilidade de transformação. A morte torna-se sua redenção. Desse modo, o autor nos coloca um dilema: Poderá um enterro de luxo compensar uma vida de desilusões?”, indaga o diretor.

Segundo o diretor, a encenação propõe uma estética  atemporal. No cenário de André Cortez, um grande mausoléu (um signo da ostentação social em meio aos mortos) é o espaço por onde os diversos planos de ação irão ocorrer. Os figurinos de Marcelo Olinto não buscam a reprodução histórica da década de 50. Ao contrário, parecem apenas  evocar  um tempo passado, atravessando diversas épocas.  A  trilha sonora, composta por Marcelo H, explora o conflito entre o sagrado e o profano. 

“Quando Zulmira se sente culpada, ela busca se afastar do profano, sendo constantemente atormentada por essa ideia. A trilha sonora percorreu diversos estilos, combinando desde obras de Dalva de Oliveira até samba. Essa mescla de estilos é uma característica marcante de Nelson Rodrigues, que inseria elementos cômicos em suas tragédias. O humor peculiar de Nelson está presente em nossa montagem, mesmo diante da trágica história de Zulmira”, acrescenta Módena.

Sobre Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues foi jornalista, cronista, romancista e um dos maiores dramaturgos brasileiros. Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. 

Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro do século vinte. 

Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Grandes atores e encenadores continuam a revisitar suas obras, visto que esta parece jamais se esgotar e permanece relevante ainda hoje. Nelson morreu no rio de janeiro no ano de 1980, deixando um legado literário reconhecido internacionalmente.

Sobre Sergio Módena

Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp é também formado pela École Philipe Gaulier em Londres, onde realizou especializações em Shakespeare, Tchecov e Melodrama. Seus trabalhos mais recentes como diretor são “Longa Jornada Noite Adentro, de Eugene O’Neill, “As Cangaceiras Guerreiras do Sertão” (de Newton Moreno), “Diários do Abismo” (com Maria Padilha) e “O Musical da Bossa Nova” (Aventura Entretenimentos) “Os Vilões de Shakespeare”, de Steven Bercoff (com Marcelo Serrado), “Estes Fantasmas!” de Eduardo De Filippo, “Esse Vazio”, de Juan Pablo Gomez, “Como Me Tornei Estúpido”, adaptação da obra de Martin Page feita por Pedro Kosovski, “O Último Lutador”, de Marcos Nauer e Tereza Frota, “Janis”, de Diogo Liberano, “Ricardo III” de William Shakespeare, “A Arte da Comédia”, de Eduardo De Filippo, “Politicamente Incorretos”, “Forró Miudinho” “Bossa Novinha- A Festa do Pijama” e “Sambinha”, musicais de Ana Velloso, “A Revista do Ano – O Olimpo Carioca”, de Tânia Brandão, “As Mimosas da Praça Tiradentes”, de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche e o show “Paletó de Lamê – os grandes sucessos (dos outros)”. Seus espetáculos receberam mais de trinta indicações e treze prêmios nas principais premiações do Rio de Janeiro e São Paulo.

Ficha Técnica

Texto: Nelson Rodrigues

Direção: Sérgio Módena

Elenco: Camila Morgado, Thelmo Fernandes, Stela Freitas, Gustavo Wabner, Alcemar Vieira, Alan Ribeiro, Thiago Marinho

Direção Musical: Marcello H

Cenário: André Cortez

Iluminação: Renato Machado

Figurino: Marcelo Olinto

Preparação Corporal: Laura Samy

Produção Executiva: Ana Velloso, Vera Novello e Cacau Gondomar

Direção de Produção: Lúdico Produções Artísticas

Programação Visual e Fotos: Victor Hugo Cecatto

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produtores Associados: Camila Morgado, Sergio Módena e Lúdico Produções

SINOPSE

A Falecida apresenta a jornada de Zulmira para realizar o sonho de ter um enterro espetaculoso. Cenas de flashback se misturam à narrativa presente, numa troca de ambientes que, por vezes, tenciona e, por outras, causa um inusitado e bem-vindo alívio cômico.

Espetáculo

A Falecida

De 18/08 a 01/10. Sextas, 21h. Sábados, 20h. Domingos, 18h. Teatro. R$40 R$20 R$12. 16 anos. 90 minutos.

https://www.sescsp.org.br/programacao/a-falecida-2/

Sesc Santo Amaro      

Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)   

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30. 

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Projeto ‘do 13 ao 20’ traz atividades que destacam a cultura afro-brasileira no Sesc Santo Amaro

Em diálogo com o Dia da Consciência Negra, as atividades resgatam a pluralidade das manifestações e tradições da cultura negra

Em novembrode 03 a 26/11, o Sesc Santo Amaro recebe duas atividades que evidenciam a cultura afro-brasileira e a utiliza como potencializadora das reflexões propostas em diversas ações. A programação fecha o ciclo de atividades “Do 13 ao 20 – (Re)Existência do povo negro”, projeto do Sesc São Paulo que ocorre pelo segundo ano e, especificamente em 2020, acontece nas plataformas digitais das unidades em todo o estado.

Durante o período, as ações abordaram assuntos como corpo negro e subjetividades; pluralidade das identidades negras e negritude na arte; juventude e velhice; produções intelectuais e culturais; racismo estrutural, institucional e social.

A literatura é a primeira linguagem que integra a programação. De 3 a 26/11 acontece o curso online “Escritos negros na literatura brasileira”, com Esdras Soares, Lara Rocha, Luciana Diogo, Fernanda Sousa, José Victor Nunes Mariano, Oluwa Seyi Salles Bento, Tawane Theodoro e Jéssica Campos.

Ao longo de oito encontros, o curso propõe a apresentação e leitura de obras da literatura brasileira de autoria negra, do século XIX à atualidade, com atenção às suas temáticas, especificidades, recursos e posicionamentos. A escolha desses autores colabora para a construção de um repertório dentro da produção literária, que dialoga com alternativas e aproximações práticas para desenvolver o tema em espaços educativos formais e não formais.

 

PALESTRANTES

Esdras Soares – Mestrando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa sobre literatura afro-brasileira e educação. Técnico de programas e projetos do CENPEC.

Lara Rocha – Professora de Língua Portuguesa e Literatura da Rede Municipal de SP. Mestranda do programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), na área de Literatura afro-brasileira e Educação.

Luciana Diogo – Doutoranda em Literatura Brasileira (USP), gestora e editora de conteúdo web do Memorial de Maria Firmina dos Reis e editora da Revista Firminas – Pensamento, Estética e Escrita.

Fernanda Sousa – Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, sobre os diários de Lima Barreto e de Carolina Maria de Jesus em diálogo com a canção “Negro drama” (Racionais MC’s).

José Victor Nunes Mariano – Mestrando na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), com pesquisa sobre a obra de Lima Barreto.

Oluwa Seyi Salles Bento – Mestranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), com pesquisa intitulada “Òrìsà e literatura afro-brasileira – a esteticização dos arquétipos dos deuses yorùbá nos contos de Conceição Evaristo”.

Tawane Theodoro – Poeta e slammer. Organizadora do Sarau do Capão e do Slam do Bronx. Poeta Formadora do Slam Interescolar SP. Autora de Afrofênix: a fúria negra ressurge (Quirino Ed., 2019).

Jéssica Campos – Poeta e slammer. Organizadora do Sarau do Capão. Educadora do Cursinho Popular Carolina Maria de Jesus. Autora de Transcrevendo a Marginalidade (Quirino Ed., 2020).

 

No dia 17terça-feiraàs 14h, é a vez do audiovisual entrar em cena com “Ciranda do Gatilho 2 – O Transe: Eixo Invisível”, com Saskia, Negro Leo, Bernardo Oliveira, Carol Dall Farra, Guitinho da Xambá e Luizinho do Jêje.

A partir da primeira experiência realizada no site homônimo, a continuidade do projeto cria novas interações entre palavra, som, web conteúdo, arte, vida e história. A proposta cria uma obra-performance que rompe limites entre som, imagem e palavra e que traz de maneira inovadora ideias complexas para discussão.

Os “engatilhadores” trazem ao conhecimento do público diversas experiências em formato de vídeo, som, imagem e leitura para ilustrar o movimento negro sob vários aspectos, com a correspondência afrográfica e registros audiologovisuais em torno do drible, do crime e da afropresença.

 

ARTISTAS, PROFESSORES E ORGANIZADORES

Saskia – Com 23 anos de acidez e inventividade, a compositora, cantora, produtora e DJ porto alegrense Saskia grava músicas desde 2010. A artista, que se encaixa deliciosamente bem na categoria DIY, integra os coletivos negros Namibia e Turmalina.

Bernardo Oliveira – Professor, pesquisador, crítico de música e cinema, além de produtor, colaborou com diversos jornais, blogs revistas e festivais no Brasil e no exterior. Foi produtor e curador do evento de música experimental Quintavant e, atualmente, dirige o selo musical QTV.

Negro Leo – Cantor, compositor e instrumentista, é um dos grandes nomes da nova canção experimental brasileira. Tocando com diversas bandas e formações, seu trabalho tem testado os limites da MPB. De 2012 a 2017 lançou nove discos e figura como referência na arte e movimento preto.

Carol Dal Farra – Multiartista (poeta, cantora e slammer) nascida em Duque de Caxias, Rio de Janeiro – RJ, é um dos destaques da cena carioca no coletivo “Poetas Faveladas” e no “Slam das Meninas”, espaço de representatividade, resgate da autoestima das mulheres pretas e de visibilidade para suas vozes, servindo como estratégia de combate às opressões. Desde os 15 anos, MC Dall Farra aborda em suas músicas e poemas temas como as discriminações de classe e gênero e possui em seu currículo várias ações e movimentos para promover a importância de discutir o racismo.

Guitinho da Xambá – Pesquisador da cultura popular e ativista negro, formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pernambuco – UFPE, Cleyton José da Silva, conhecido por Guitinho da Xambá, faz parte da comunidade tradicional quilombola de matriz africana “Nação Xambá”, que fica na cidade de Olinda – PE. Criou em 2001 o grupo musical Bongar, formado por jovens quilombolas e já produziu cinco CDs e um DVD atuando como produtor artístico.

Luizinho do Jejê – Percussionista, Luizinho aprendeu a tocar aos cinco anos assistindo ao ogã (nome genérico da figura masculina no candomblé) e no Olodum, conheceu Neguinho do Samba, o criador do samba reggae. Desde então fez várias parcerias com artistas e projetos na cena negra, exaltando suas vivências e raízes na condução de seu trabalho como artista.

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PROGRAMAÇÃO COMPLETA

ESCRITOS NEGROS NA LITERATURA BRASILEIRA

1º encontro (03/11) – Personagens negros na literatura brasileira – Com Esdras Soares e Lara Rocha.

2º encontro (05/11) – Autoria negra na literatura brasileira: conceitos e repercussões – Com Esdras Soares e Lara Rocha.

3º encontro (10/11) – Maria Firmina dos Reis – Com Luciana Diogo.

4º encontro (12/11) – Machado de Assis e Lima Barreto – Com Esdras Soares e José Victor Nunes Mariano.

5º encontro (17/11) – Carolina Maria de Jesus – Com Fernanda Sousa.

6º encontro (19/11) – Geni Guimarães e Conceição Evaristo – Com Lara Rocha e Oluwa Seyi Salles Bento.

7º encontro (24/11) – Slam, literatura marginal-periférica e outras produções contemporâneas – Com Esdras Soares, Lara Rocha, Tawane Theodoro e Jéssica Campos.

8º encontro (26/11) – Juventudes e literatura: desafios e possibilidades – Com Esdras Soares e Lara Rocha

 

SERVIÇO

DO 13 AO 20 – (RE)EXISTÊNCIA DO POVO NEGRO

CURSO ONLINE

ESCRITOS NEGROS NA LITERATURA BRASILEIRA

Quando: de 3 a 26/11, terças e quintas-feiras

Horário: 19h30 às 21h

Onde: Plataforma Teams

Inscrições: a partir do dia 27/10 em www.sescsp.org.br/inscricoes

Classificação Indicativa: 16 anos

Grátis – Vagas Limitadas

 

AÇÃO AUDIOVISUAL 

CIRANDA DO GATILHO 2 – O TRANSE: EIXO INVISÍVEL

Quando: dia 17 de novembro, terça-feira

Horário: 14h

Ondewww.cirandadogatilho.com

Classificação indicativa: livre

Grátis

 

+ SESC NA QUARENTENA

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas ao público espontâneo para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita.  Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

 

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

 

SESC SANTO AMARO

Aviso: a unidade permanece parcialmente fechada de acordo com as orientações do poder público para evitar a disseminação e como medida de contenção ao avanço do Novo Coronavírus (COVID-19). Apenas algumas atividades presenciais estão liberadas para alunos previamente matriculados e/ou inscritos em programas físico-esportivos, odontológicos, agendamentos de exposições e atendimentos aos que não fazem parte do grupo de risco. O Público é informado por nossos meios de comunicação sobre as possibilidades e adequações a cada avanço nas fases indicadas pelo poder público.

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imprensa@santoamaro.sescsp.org.br

Horário de atendimento: 13h às 21h, de terça a sexta

 

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Sesc Santo Amaro apresenta série de vídeos sobre pesquisa e experimentações no mundo da música

João Bosco é um dos convidados do Pastilha do Futuro. Foto: Marcos Hermes

A ação Pastilha do Futuro traz sete artistas para compartilhar seu processo criativo em vídeos curtos

Sesc Santo Amaro apresenta em suas redes sociais a série de vídeos Pastilha do Futuro. A ação, que ocorre de 22 a 26 de setembro, consiste em vídeos curtos com artistas compartilhando suas pesquisas e experimentações no mundo da música, a fim de mostrar outras perspectivas do processo criativo musical.

Ao todo serão sete convidados, sendo o primeiro o músico João Bosco. O cantor, compositor e violinista tem mais de 30 discos lançados e ao longo de sua carreira colaborou com artistas como Vinícius de Moraes, Elis Regina e Aldir Blanc. No vídeo, ele explica a história da canção “Tristeza de uma Embolada”, música que inspirou o nome da ação.

Já no dia 23, a ação conta com a participação da percussionista Sthe Araújo. A artista é integrante da “Espetacular Charanga do França” e da banda percussiva “Macumbas e Catimbós”. Atualmente, desenvolve um trabalho de pesquisa sobre cabaças e confecciona o instrumento Xequerê.

No dia seguinte, os convidados são Cátia de França, cantora, compositora, multi-instrumentista e escritora pernambucana, que em suas produções mistura música e literatura e JR. Black, fundador da banda “Negroove”, que toca nas noites recifenses com samba, funk e soul e tem como seu mais recente projeto solo o álbum “Vende-se”.

Fernando Catatau, cantor, compositor, guitarrista e produtor, natural de Fortaleza e fundador da banda “Cidadão Instigado” é o convidado do dia 25, ao lado da banda Glamourings. Ele já tocou e gravou com diversos artistas, como Arnaldo Antunes, Los Hermanos, Maria Bethânia e Vanessa da Mata, além de já ter participado de muitas trilhas sonoras para cinema e vídeo.

O Pastilha do Futuro se encerra no dia 26, com o maestro da orquestra Alberto Nepomuceno, Raimundo Damasceno. Ele iniciou seus estudos de regência aos 20 anos com o maestro Alberto Cunha e já atuou como arte educador no instituto H. Melillo e como regente coral em projetos sociais.

A ação visa ampliar o olhar da linguagem musical para além da apresentação ao vivo e do aspecto da formação, apresentando ao público o processo criativo e pensamento de diferentes artistas.

 

 

SERVIÇO

AÇÃO ONLINE

Pastilha do Futuro

Quando: De 22 a 26/09

Horário: 15h (de 22 a 25/09) e 20h (26/09)

Classificação: Livre

Onde: YouTube, Instagram e Facebook do Sesc Santo Amaro

 

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