Curtas-metragens de animação inéditos no canal são destaques na programação de setembro

Com classificação indicativa livre, as produções estão disponíveis on demand em sesctv.org.br e podem ser vistas gratuitamente

Neste mês de setembro, o SescTV disponibiliza cinco curtas-metragens de animação inéditos na programação on demand, que abordam temas reflexivos como a morte, a religiosidade, e a vida cotidiana. Os filmes selecionados são Viagem na Chuva, de Wesley Rodrigues; Guida, de Rosana Urbes; Graffiti Dança, de Rodrigo Eba; Josué e o Pé de Macaxeira, de Diogo Veigas; e Casa de Máquinas, de Daniel Herthel e Maria Leite, todos de classificação indicativa livre. (Assista em sesctv.org.br, em casa e sem necessidade de cadastro).
Indicada a melhor curta-metragem de animação na edição de 2015 do Grande Prêmio Brasileiro, a produção Viagem na Chuva, dirigida por Wesley Rodrigues, tem como premissa a repentina chegada de um mágico e do circo à cidade, que promove uma revolução semelhante à uma tempestade. Com isso, crianças tornam-se velhos e velhos viram crianças.
O curta Guida, dirigido por Rosana Urbes, traz o cotidiano da arquivista Guida, uma senhora que trabalha no fórum da cidade e reinventa completamente sua forma de viver quando começa a posar como modelo vivo. O filme recebeu o prêmio Jean-Luc Xiberras, dado ao melhor primeiro filme do Festival de Annecy e a menção especial da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci).
Em Graffiti Dança, por Rodrigo Eba, no exato tempo de um bolero, o expectador pode acompanhar múltiplos graffitis que na madrugada ganham vida e dançam pelas ruas da cidade de São Paulo, dando cor para o cenário acinzentado da capital. No total, o curta-metragem é vencedor de cinco prêmios, sendo um deles o Melhor Curta Brasileiro do Anima Mundi, em 2013.
Ganhador do prêmio de Melhor Animação Brasileira pelo Júri Popular na edição de 2009 do Festival Anima Mundi, o curta-metragem Josué e o Pé de Macaxeira, dirigido por Diogo Veigas, acompanha Josué, personagem que vive na caatinga e ganha um pé de macaxeira mágico. Ao tomar proporções gigantescas, ele o leva ao encontro de Lampião para pedir ajuda.
Na produção dirigida por Daniel Herthel e Maria Leite, é possível vislumbrar a complexa e poética movimentação de uma Casa de Máquinas, que cria um objeto autômato embalado por uma canção. O curta-metragem recebeu os prêmios de Melhor Curta de Minas Gerais no Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e Porta Curtas no Festival Internacional de Curtas em São Paulo, ambos no ano de 2008.
Sobre o SescTV:
O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua programação é constituída por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com variadas expressões da música e da dança contemporânea. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira em conexão com temas universais. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras linguagens artísticas também estão presentes na programação.
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Fase Beta
As versões da plataforma do Sesc Digital encontram-se em fase beta, ou seja, novidades e melhorias serão implementadas a partir das interações que se desenvolverem entre o público e os recursos. Além disso, o catálogo será expandido periodicamente, englobando novas temáticas e linguagens.
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Magna Aspásia Fontenelle: 'Setembrou, primaverou…'

Setembrou, primaverou…

A brisa suave da manhã  chega de mansinho iluminada pelo o sol nascente anunciando o início de um novo mês nesse conturbado ano de 2020.

Agosto findou… Mês do meu aniversário que traz recordações de minha família, infância, juventude…

Os  Bem-te-vis, maritacas e os gatos cantarolam cada um  na sua linguagem, formando uma música suave, específica e amorosa, o jabuti anda no quintal e vez ou outra olha para a porta da cozinha me esperando para seu desjejum. O beija flor sobrevoa  a cozinha anunciando sua presença, o sapo coaxa dando bom dia.

Assim, iluminados pelo astro rei, as folhas das árvores dançam compassadamente embaladas pela brisa como se fosse um balé; ali, a sinfonia da vida continua.

Chegou  setembro  esperançoso, florido, aquecido, nos mostrando a alternância do ciclo da natureza  e a continuidade de seus quereres.

É só saber esperar que a chuva e o frio passem; não me aludo às coisas grandiosas, mas a pequenos deleites diários, que podem passar despercebidos, mas que constituem um luxo nesse momento crucial em que passa a humanidade. Ler um livro, prosear com um amigo, responder aos inúmeros  ‘bons dias’ no chat, e-mais, zap, grupos, o café fumegante de cheiro convidativo, o pão de queijo saindo do forno, a mesa posta e a família reunida…o café é servido…

Nesse contexto epidêmico uma nova sociedade se forma mais amorosa, resiliente, consciente e companheira. A dor do outro é a minha dor, o vírus não escolhe a quem  ‘atacar’ e leva sem piedade deixando rastro de dor.

Tudo nos leva a uma reforma íntima como as folhas das árvores que desprendem de seus galhos e caem no solo,  dando lugar a novas folhas, mais verdes, brilhantes; é o ciclo da vida brotando…

Setembro tem sabor de recomeço, novidades, de flores coloridas, cantos de pássaros, de sol escaldante e aquecedor que se refletem no brilho dos olhos das pessoas,  tornando o sorriso  e o caminhar terreno mais iluminado.

Nesse momento, de amanhecer esperançoso, revejo rotas, redefino objetivos para fazer tudo a que me propus, com alegria. Sem pressa, pois para tudo há o momento certo.

Plantar é semear, regar, adubar para  que a colheita seja abundante!

É um momento de reflexão, tranquilidade, amor e de agradecimento.

 

Magna Aspásia Fontenelle

Uberaba, 1º de setembro de 2020