Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Andrade, Oliveira, Borges, Silva, Vasconcelos, Ferreira e Moreira

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias ANDRADE, OLIVEIRA, BORGES, SILVA, VASCONCELOS, FERREIRA e MOREIRA

ATENDIMENTOS NÚMEROS  1.229.1230,1.231,1.232,1.233,1234

Célio, conforme conversamos, não pesquiso nomes completos e não procuro pessoas. Não tenho esse tempo disponível.

Gostaria de ter.

Estou enviando para você e atendendo sua solicitação posterior ao primeiro pedido e anexando os arquivos.

 ANDRADE……………… 30 páginas e 7 brasões ;

OLIVEIRA……………….  40 páginas e 1 brasão ;

BORGES ………………..   2 páginas e 2 brasões ;

SILVA…………………….  36 páginas e 4 brasões ;

BORGES………………..    2 páginas e 1 brasão ;

VASCONCELOS………  20 páginas e 1 brasão ;

FERREIRA……………..   19 páginas e 2 brasões e

MOREIRA…………….    12 páginas e 1 brasão.

Seguem os resumos pois os arquivos principais seguem só no seu endereço.

Espero que encontre os seus familiares.

Tenha um bom trabalho.

AbraçosAfrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).

A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

 

Andrade, sobrenome de origem Galega. Família antiga originária da Galiza (Galícia ) cujo solar – a vila de Andrada – ficava entre Puente Dueme, Ferrol e Villalba, de cujas vilas o rei Dom Henrique II fez mercê a seu provado Fernão Peres de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrada, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastamara. Foram feitos condes de Villalba por mercê dos reis Católicos. Procedem de um dos cinco cavaleiros que passaram a Espanha, na guerra contra os Mouros, com o Conde Dom Mendo

Os Andradas – ou Andrades – ligaram-se por diversas vezes aos Freires, razão por que os dois sobrenomes passaram a considera-se indissociáveis, usando uns Andrade Freire, outros Freire de Andrade. Subsistiram também isoladamente.

Por várias vezes passaram a Portugal, onde muito se expandiram.

Oliveira, sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.

Borges, dizem certos genealogistas que a família deste nome se originou em Rodrigo Anes, cavaleiro português que, tendo passado a França, combateu sob o comando do Rei Filipe Augusto, e pôr se ter ilustrado com feitos valorosos ganhou a estima deste soberano, que lhe cometeu a tarefa de ir em socorro da cidade de Bourges, cercada pêlos exércitos dos Cátaros.

Tão bem e valentemente se desempenhou ele desta missão que ficou sendo conhecido pela designação de Chevalier de Bourges ( Cavaleiro de Bourges ) Regressando a Portugal, Rodrigo Anes estabeleceu-se em Trás-os-Montes e viu a sua alcunha transformada em Borges. Pode no entanto, não passar tudo isto de uma lenda sem o menor fundamento, e o sobrenome Borges ser uma deturpação do nome espanhol de Borja.

Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Coutinho, constituíram os que primeiro adotaram este sobrenome um ramo da linhagem dos «de Riba-Douro», sendo aquele nome simultaneamente de raízes toponímicas e derivado de alcunha, isto é, de um apelido,  visto haver sido extraído do Couto de Leomil, de que foram senhores os seus chefes.

Foram os Coutinhos uma das grandes linhagens que deram o apoio das suas hostes à causa do Mestre de Aviz, vendo-se guindados ao topo da pirâmide social nobiliárquica do séc. XV ao atingirem a grandeza de reino com os condados de Marialva e de Loulé, bem como com a graduação hereditária de marechais de Portugal.

VasconcellosVasconcelos, sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas, foi tirado da terra com esta designação.

Foi adoptado por apelido por João Pires de Vasconcelos, senhor daquela terra e contemporãneo de D. Afonso II, mas que terá vivido até meados do século XIII.

Foi casado com D. Maria Soares, com geração que deu continuidade ao nome.

Consoante a opinião de alguns autores, a chefia desta família veio a cair na Casa dos Vasconcelos, do morgado do Esporão e dos Condes de Figueiró (antigos).

Moreira, sobrenome de origem portuguesa derivado de amoreira ( árvore da amora ).  Trata-se de um sobrenome  de típicas raízes toponímicas, tirado da designação da freguesia de Santa Maria de Moreira, na comarca de Celorico de Basto, que Pedro Pires Moreira, cavaleiro, contemporâneo dos Reis portugueses  Dom Sancho I e Dom Afonso II, trazia por honra.

Ferreira, sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a dão numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome, significaria “lugar onde há ferro ou jazida de ferro” Terá sido o fundador desta família em Portugal, Dom Fernando Álvares Ferreira, senhor do paço de Ferreira, na freguesia de Sâo João de Eiris, comarca de Aguiar de Sousa, rico-homem de Dom Sancho I segundo Rei de Portugal, no final do século XII.  Outros genealogistas dão crédito a Rui Pires, um dos fidalgos que vieram a este reino com a rainha Dona Tareja, foi o primeiro que se chamou de Ferreira, tomando o nome da ” Ferreira de Alves “, de quem foi senhor, e é considerado como sendo o solar da família.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Genealogia: Afrânio Mello presta informações sobre as familias LOPES e SILVA

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 805 E 806

Prezada Marli, boa tarde.

Estou encaminhando os arquivos dos sobrenomes :

LOPES……………………. 21 páginas e 21 brasões ;

SILVA…………………….. 35 páginas e 4 brasões.

Espero que agora encontre os seus ascendentes.

Desculpa pela falha no envio dos arquivos errados, por engano.

Corrigindo com essa remessa.

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image002Lopes, Lopez

sobrenome de origem luso-espanhol. É este um patronímico, motivo pelo qual existirão inúmeras famílias que o adoptaram por apelido sem terem a menor ligação entre elas.

De duas famílias Lopes, no entanto, é possível traçar a genealogia e verificar os ramos: os Lopes de Ciudad Rodrigo, de um ramo passou ao nosso país no séc. XV, e os que derivam de João Lopes, cavaleiro da Casa da Infanta D. Joana, beatificada como Santa Joana, filha de D. Afonso V.

Tendo servido este monarca na defesa de Arzila e conquista das cidades de Tânger e Anafé, o Africano concedeu-lhe em 6 de Junho de 1476 carta de novas armas

Da baixa latinidade Lupici. Aparece a forma Lupicus numa inscrição. Forma antiga: Lopez. Nunes dá uma forma Lopiz, em documento do século XI (Antenor Nascentes, II, 177). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval –ez (escrito –es, porque átono) –iz, –az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por todo o Brasil: Ceará, Pará, Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Alagoase São Paulo, entre outras. No Rio de Janeiro, entre as quase 140 famílias com este sobrenome, dos séculos XVI e XVII, temos: Afonso Lopes [c.1601- ?]; Fernão Lopes [c.1641 – 1711, RJ]; João Lopes [c.1618- ?]; Luiz Lopes [c.1566, Lisboa, Portugal- ?]; Miguel Lopes [c.1627 – a.1679]; Manuel Lopes Alvares [c.1571- ?]; João Lopes do Lago, capitão [c.1622 – a.1665]; Cristóvão Lopes Leitão, capitão [c.1610 – 1676]; João Lopes Pinto, licenciado [c.1556- ?]; etc. Quase todos deixaram descendência (Rheingantz, II, 404). No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a de Pedro Lopes [de Chaves], fal. em 1738, na Colônia do Sacramento, onde deixou geração, por volta de 1722, com Maria Gonçalves [da vila de Mugadouro]. Em Pirinópolis, Goiás, descendem do padre Simeão Estilita Lopes Zedes [c.1835, Luziânia, GO – 1899, Pirinópolis, GO], que deixou geração, por volta de 1862, com Margarida Gonçalves do Amor Divino [c.1839, Luziânia, GO – 1897, Pirinópolis, GO] (J.Jayme, Pirinópolis, III, 361).

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clip_image002[3]Silva

nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

O lingüista Flávio di Giorgio, da Pontifícia Universidade de São Paulo, lembra outro fator que pode ter ajudado a popularizar o Silva. Segundo ele, os portugueses que atravessavam o Atlântico recebiam acréscimos ao sobrenome original. “Quem ficava no litoral incorporava o Costa; quem ia para o interior ganhava o Silva, de Selva”, explica. O sobrenome  é o mais popular do Brasil, devido a um outro  fator chave, quando houve a libertação dos escravos em 1888 através da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estes escravos acabaram por adotar o sobrenome de seus antigos senhores.

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From: marli pires de moraes

Sent: Wednesday, September 07, 2016 12:59 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: genealogia de lopes da silva

 

boa tarde,meu bisavô foi registrado como ANTONIO LOPES DA SILVA ele viveu em munhoz mg,mas era descendente indígena da etnia PURI ,sendo que não sabemos nomes de seus pais.supomos que adotou este nome de alguém que controlava aquela região pois as estorias que nossos avós nos contaram e que ele foi obrigado pagar pelas terras que pertenceram a seus antepassados e que registros de nascimentos foram para outro cartório,camanducaia, pois este lugar  foi emancipado em 1954 e que o registro de sua terras foi lavrado em bueno brandão.desde já agradeço seu interesse