Sônyah Moreira: 'Renascimento!'

Sônyah Moreira: ‘Renascimento!’

 

A Grécia antiga, além de sua filosofia, legou-nos uma complexa e exuberante mitologia.

 

Dentre elas, a da Fênix, célebre ave que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

 

De acordo com a narrativa mitológica, a Fênix teria penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. E segundo alguns escritores gregos, ela vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a impressionante ave queimava-se numa pira funerária.

 

A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

 

Renascer das cinzas… Como a lendária Fênix!

 

A narrativa sobre a Fênix é tão somente uma fábula, uma alegoria, uma belíssima metáfora da Transformação Interior.

 

Porém, seria possível, caro amigo leitor, humanizarmos este mito?

 

E a resposta é um sonoro ‘sim! Precisamos urgente renascer, mas renascer como um ser divino. Precisamos buscar dentro de nós nossa essência imutável.

 

A Fênix, um ser mitológico, ao perceber o seu corpo se decompondo, provoca uma combustão espontânea, e de suas próprias cinzas surge, gloriosa, uma nova ave!

 

Todavia, será mesmo que a narrativa é apenas uma lenda?

 

Numa reflexão mais profunda, não seria possível olharmos esse mito como representação de uma arquitetura maior, um ensinamento de natureza transcendental que um ser divino, por algum motivo incognoscível, deixou arquivado para que no momento certo tal conhecimento aflorasse do interior de cada ser humano?

 

Para o ser humano comum não é de consenso geral o renascimento material. Não obstante, todas as crenças espiritualistas aceitam o renascimento espiritual. E na forma de divino e imortal.

 

Necessário se faz, portanto, a reconstrução humana de seu íntimo, objetivando a busca da perfeição, para renascer e evoluir em suas percepções espirituais, descortinando-se nessa desconstrução, desse renascimento metafórico das cinzas uma nova oportunidade de voltar à morada divina, ao verdadeiro paraíso do qual jamais deveríamos ter saído.

Nossa origem é divina, e, ainda que muitas vezes inconscientemente, buscamos incessantemente alcançar esse objetivo.

 

O decompor da matéria da Fênix, figurativamente, nada mais é que o desprendimento de uma essência desnaturada, do ego, permitindo esse novo ser imortal aflorar, lindo e resplandecente, como ser divino que realmente o é.

 

Somente esse novo ser poderá trilhar o caminho de volta ao lar, para o Olimpo de nossos antepassados.

 

Revolvendo à Antiguidade mítica, quando então estávamos submissos nas mãos e nos desejos dos deuses, nossa história e nosso destino estavam inexoravelmente forjados por eles.

 

Foi assim que o titã Epimeteu, depois de criar os animais e dar-lhes os atributos, ao chegar aos homens, não havia mais nenhuma qualidade para dar-lhe. Para a consumação de sua vontade, pediu socorro ao seu irmão Prometeu, que, para tal empreendimento, roubou o fogo dos deuses e o ofertou aos homens, ensinando-lhe também como trabalhar com ele.

 

E esse fogo divino, agora não mais concedido por um ser mítico, mas por um ser transcendente, que foi nos dado de presente, que nos fez à imagem e semelhança de nosso Criador está latente até hoje em nós.

 

E sentimos esse chamado divino, sendo preciso tão somente reavivarmo-lo, regenerando-nos diariamente das nossas próprias cinzas… feitos uma Fênix renascida, voltando para seu Ninho Divino!

 

 

Sônyah Moreira –  sonyah.moreira@gmail.com

 




Sônyah Moreira : ''Passando a limpo?'

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Passando a limpo?’

 

Uma parcela significativa de brasileiros deve estar acompanhando o desenrolar das prisões de políticos e empresários da operação “Lava Jato”.

 

Recentemente, noticiou-se que um distinto senhor empresário, viajante do mundo, e que há poucos anos foi considerado um dos homens mais ricos do país, declarou que, daqui pra frente, o Brasil será diferente, e será passado a limpo!

 

Até dá pra imaginar nossa cara de palhaço ao ouvir tal declaração. E nosso nariz, já naturalmente vermelho pela vergonha diante do mundo, por causa de tantas tramoias e corrupção promovidas por senhores como esse, pertencentes a uma parcela ínfima de nosso povo e que nos tratam como seres acéfalos.

 

O que pensam de nós esses milionários de fortunas derivadas de corrupção? Certamente, que somos de fato palhaços, marionetes de seus espetáculos circenses.

 

Há de se indignar cada dia mais, num país em que a maioria de seus palhaços, ops!, quero dizer, de seus habitantes, não tem o mínimo para viver dignamente, nem mesmo com décadas de trabalho, ter que ouvir e ler notícias que em outro país seu povo já teria desencadeado uma guerra civil.

 

E aqui,às vésperas de um evento que nos deixa mais alienados ainda, o Carnaval, vamos aguardando o desenrolar e a desfaçatez desses caras de paus.

 

Quando pensamos que já vimos de tudo, temos mais coisas para nos indignarmos: noticiam os valores das diárias em hotéis de luxo, pagas por seus rebentos em lua de mel, e ainda a preocupação da amada com seus cabelos em tratamento… Que meigo! Os cabelos vão crescer, assim como seu nariz de Pinóquio!

 

Nessa altura dos acontecimentos, nosso nariz vermelho se torna roxo de raiva, pois passou muito longe do mínimo de respeito com uma população acéfala, que poderia tentar mudar esse quadro ridículo, pintado por mãos sujas pelo sangue e lágrimas de um povo inerte aos desmandos de governos corruptos.

 

Até quando? Que país é esse?

 

Um país pelo qual muitos perderam a vida para transformá-lo em nação livre.

 

Um país onde, com suor e sangue, foi abençoado por dimensões continentais.

 

Um país que, em sua miscigenação, tornou-se o lar de muitos outros povos.

Um país chamado Brasil, amado e querido pelo seu povo humilde e subjugado desde seu descobrimento.

 

Brasil, um gigante que aos poucos acorda de seu sono ético, que clama por justiça de verdade, por punições legitimas, a exemplo do confisco de bens dos grandes espoliadores do Bem Público.

 

Brasil, um jovem e gigante país, que ainda tem um longo caminho pela frente, para conquistar a plenitude da democracia e da ética social e política.

 

Passando o Brasil a limpo… Será mesmo?

 

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

 

 

 

 




Sônyah Moreira: 'Reunião de Bacana!'

Sônyah Moreira- Sônyah.moreira@gmail.com: ‘Reunião de Bacana!’

 

Quando falamos em reunião ‘de bacana’, nos vem à mente um local repleto de pessoas bem vestidas, com roupas de grife, ternos bem talhados, sapatos de pelica, bebidas finas e iguarias gastronômicas, coisas bem distantes da plebe.

O título desta crônica se refere a uma música: ‘Reunião de Bacana’, de 1980, de autoria do compositor Ari do Cavaco, que tem um refrão interessante: “Se gritar pega ladrão/ Não fica um meu irmão!”

A reunião é em um palácio de duendes que tornou-se nosso país, pois entra um governante, sai outro, que nomeia ministros, destitui secretários, e todos, sem exceção, estão de alguma forma envolvidos nos esquemas de propinas, vantagens e toda sorte de favorecimentos pessoais.

A coisa, infelizmente, transformou-se em uma ‘bolha assassina’. O certo seria o povo, a plebe, tomar o poder. Quem sabe buscar descendentes da monarquia, sabe-se lá o quê! Temos é que achar uma saída! E urgente! Não há um único político no qual possamos confiar! O esquema de corrupção tornou-se sistêmico, está enraizado nas instituições que operam em nosso país.

Se, de fato, gritarmos ‘pega ladrão!’ não fica mesmo um sequer, meu irmão, porquanto todos sairão correndo procurando buracos, como ratos a escapar da vassoura. Estamos sozinhos, desamparados, órfãos de pai e mãe.

Porém, a máxima que nos últimos dias ouvimos à exaustão é aquela do filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821), um ferrenho defensor do regime monárquico e critico fervoroso da Revolução Francesa: “Cada povo tem o governo que merece”. O referido ditado reflete bem a atual situação do país, pois, apenas a título de exemplo, ao ver um caminhão carregado com produtos ser saqueado em segundos por uma multidão de pessoas comuns, nos perguntamos: como cobrar honestidade de um político se nós fazemos o mesmo?!

A diferença da reunião de bacana para um saque diferencia-se apenas quanto às roupase sapatos luxuosos, pois o ato é igualmente monstruoso: apropriar-se do que não lhe pertence, ou seja, um típico roubo!

“Se gritar pega ladrão”/ Não fica um meu irmão.”E não fica mesmo! Antes de cobrarmos e exigirmostransparência de nossos governantes,nós temos a obrigação de refletir sobre os nossos atos; um país que tem tudo para ser um gigante monetariamente e com igualdade social precisa urgentemente rever seus valores, purgar seu DNA vindo de degredados de outras terras. Esse discurso já deu tudo o que tinha pra dar! Não convence mais!

E essa mudança, radical, precisa ser iniciada em casa, na base do velho jargão: ‘de pai para filho’. Somente assim poderemos mudar a nossa cara, mudar a nossa história, deixar de nos envergonhar por sermos brasileiros.

Reunião de bacana?Bom, se for com mais de três, chamamos de quadrilha!

 

Sônyah Moreira- Sônyah.moreira@gmail.com

 




Sônyah Moreira: 'Lutar até que cordeiros virem leões!'

Sônyah Moreira –  sonyah.moreira@gmail.com -: ‘Lutar até que cordeiros virem leões!’

Assistindo um filme, na verdade uma saga ouviu essa frase, e como sempre não consegui me conter em escrever uma crônica, que compartilho com meus leitores. O filme é Robin Wood (2010).

A vida de todos nós é assim, uma luta constante, mas temos que lutar pelo que acreditamos lutar até que nos tornemos lenda, lutar por ideais, por paixão, por amor.

Nada nos dá mais prazer que entrar no campo de batalha acreditando que a nossa guerra é a coisa certa a fazer. Acreditar que podemos mudar o mundo, lutar até que viremos leões.

Lembrem-se Reis precisam de súditos leais, porém que ao ser leal divirjam de suas idéias, lealdade irrestrita sem divergências nos leva a erros, levar a injustiças.

Coragem é o que nos diferencia ser leal não quer dizer abaixar a cabeça e esquecer os ideais em que acredita.

Não faça de sua obediência e seu respeito por seu Rei, transforma-se em escravidão, pessoas que por conveniência concordam com qualquer coisa, não são dignos de ser considerados leais e guerreiros.

Continue a lutar pelo que acredita e pelo que você aprendeu nos primórdios de sua existência, nada do que somos, terá valido a pena, ser por um minuto você escolher pela conveniência.

Lutar até que nos transformemos em leões, não desistir nunca, a batalha de uma vida inteira, pode ser perdido em uma única mudança de opinião.

Trazendo para os dias atuais, seu Rei pode ser hoje seu empregador, seu patrão, não deixe que ele perca o respeito por você, ele poderá ficar irado com você em um momento de divergência de opiniões, porém, ao analisar friamente, quem sabe ele perceberá que pessoas leais não se curvam diante de injustiças, não volte atrás em suas crenças em sua opinião.

Você Rei, procure ter ao seu lado pessoas que divirjam de suas idéias, você súdito, não se venda por vantagens, não concorde cegamente, discuta, divirja não se conforme com um simples argumento de conveniência.

Talvez sua batalha termine com sua demissão, mas nem isso pode nos fazer mudar de lado, hoje diferente de séculos passados, apenas um desemprego pode nos assombrar, guerreiros medievais perderam suas vidas e suas famílias para lutar pelo que acreditavam, e nem com toda dor os fez voltar atrás em seus objetivos.

Sejamos um pouco Robin Wood, um pouco Dom Quixote, quem sabe possamos desbravar corações a lutar com moinhos de vento, acreditando que nossa luta não é em vão, e que nos levará a vitória, nos igualando aos guerreiros imortais de tantas histórias de fé e crença em ideais de igualdade e justiça.

Loucura pensar assim em tempos tão modernos? Por mais que evoluímos com novas tecnologias, continuamos a ser pessoas com sentimentos e raciocínio e de carne e osso, assim como nossos cavaleiros medievais de nossas lendas e histórias de guerreiros.

Lutar até que cordeiros se transformem em leões! Reis ou súditos imortais em que acreditam, a  dignidade sempre será levada para a eternidade.

 

 

Sônyah Moreira –  sonyah.moreira@gmail.com

 

 

 




Sônyah Moreira: 'Reflexões!'

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – Reflexões!

Depois de tudo que vemos e vivemos em vida, temos que nos preparar para o retorno, o que vamos encontrar? Não sei! Ninguém sabe de fato, tudo nos parece teorias ou sonhos, se existem céu, inferno, umbral, limbo, purgatório, o vácuo, o nada, não sabemos, e não saberemos até que sejamos autorizados e estejamos maduros espiritualmente.

Não sabemos nem à hora, dia, nada, será sempre uma surpresa, apesar da certeza de nossa finitude. Vamos então refletir o que podemos fazer com essa benção que é o desconhecimento da hora e dia de nosso retorno para o verdadeiro lar.

1-Viver o hoje plenamente, porém planejando o amanhã!

2-Nunca deixar pra depois o que pode fazer agora!

3-Sempre se despeça de quem você ama, com um bom dia, boa noite, até mais! Assim você não deixa nada para trás;

4-Diga o que quer sempre, mesmo que amanhã se arrependa, é melhor o arrependimento do que fez, do que deixou de fazer!

5-Procure ver sempre o lado legal de toda situação! É um barato você perceber que tudo tem o lado bom, aquele tropeço na pedra, poderá ser um atraso abençoado;

6-Vá se desfazendo do peso morto, daquilo que não te serve mais, deixe a bagagem leve;

7-Comece seu dia com a certeza de não saber se irá terminá-lo!Então agradeça a tudo, a gratidão te faz subir degraus na escada evolutiva.

8-Pense que o vaso que você ocupa, precisa estar sempre limpo, ame o seu corpo! Pense nele como uma rosa desabrochando dia a dia.

9-Faça todos os dias a organização de sua casa, procure deixar tudo devidamente em seu lugar!

10-Continue a viver intensamente cada minuto, amar intensamente, trabalhar intensamente, tudo com muita paixão, com muita excitação!

A pior coisa da vida é viver por viver, sem sentir prazer, procure satisfação em tudo que faz, mesmo nas coisas que considere desagradáveis, na rosa até os espinhos são necessários.

Pense que temos tanto pra fazer e não sabemos se teremos tempo pra concluir, então façamos diariamente um pouquinho, e perceba que nada do que fizermos mudará o que já foi previamente planejado pela criação.

Para nosso bem não sabemos de nada do amanhã, então façamos o hoje, o agora! E viva intensamente, viva com paixão, ria de si mesmo sempre,  Ao fazer isso você perceberá que sua sanidade mental está perfeita.

Pense! Como é bom viver!

Obrigada por mais um dia de presente!

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

 




Sônyah Moreira: 'Os segredos do coelho branco'

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Os segredos do coelho branco’

Sonia Moreira
Sonia Moreira

Por mais que eu me esforçasse para não escrever essa crônica, definitivamente não consegui  resistir.

Ao ler sobre a prisão de nosso nobre ex-presidente da ilustre casa dos deputados federais e deverás cassado com quorum altíssimo, me lembrei sobre a analogia que fiz de sua figura com a do coelho branco da fábula de “Alice no país das maravilhas”.

Na época escrevi uma crônica com esse título, e agora vendo as imagens de sua figura sendo conduzido pelos agentes federais, me lembrei da semelhança de nosso “nobre” cidadão.

Vamos juntos analisar a cena! Ele andando correndo com o paletó sempre abotoado, usa seus óculos sempre na ponta do nariz, olhando todos por cima deles, se diz cheio de segredos e artimanhas.

Nosso excelentíssimo distinto possui o poder de amedrontar os seres a sua volta, ou por ocultar suas estratégicas de convencimento ou por desfrutar de uma autoconfiança e um gélido coração.

Mudemos suas falas para tal semelhança, “de estou atrasado” para estou reunindo munições para detonar meus desafetos e traidores, ora vejam! Escreverá uma biografia descrevendo os bastidores do poder de nosso País da maravilhas.

Nunca na história de nosso país se viu tantas prisões de colarinhos brancos, nunca na história de nosso país a polícia teve tal autonomia, opa!  Essas frases são plágio! Não se preocupem, não são de minha autoria admito.O fato é que se a tal biografia realmente sair, não sobrará pedra sobre pedra, pelo pouco que nos é mostrado nos noticiários, todos  os nossos representantes de nossa frágil democracia, estão com seus relógios bem presos ao do coelho branco.

Como a personagem de Lewis Carroll (1832-1898), nossos representantes do povo, cai na toca do coelho, ou por vaidade ou por curiosidade, ou ambição, deixo a vocês a escolha de tamanha estupidez.  Nossos ilustres olham para um estranhíssimo coelho possuidor de um relógio detonador, e dizendo devo estar atrasado…

Gostaria imensamente de participar do chá do Chapeleiro louco que deve estar acontecendo nesse momento nas soberbas instalações de nosso País das maravilhas! É saiu à rainha louca de copas, e sentou-se à cabeceira da mesa para nos servir o chá o ex- amigo do coelho branco.

Aguardem, aguardem, logo sairá nas livrarias um livro de fábulas, Ah! Quase esqueci, estou atrasado, estou atrasado… Que horas são?

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com




Sônyah Moreira: 'Feminismo x Machismo'

Sonia Moreira
Sonia Moreira

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Feminismo x Machismo’

Esses estereótipos que aparecem no decorrer da história da humanidade chegam a um ponto insuportável, e se lembrarmos da dita conquista da liberdade feminina, tenho vontade de morrer. Veja com a invenção da pílula anticoncepcional a mulher conseguiu o grande feito do controle da natalidade, o poder sobre o corpo, isso foi legal, mas com isso veio outras tantas baboseiras e com isso que pensam terem conquistado liberdade, independência e por ai a fora. Calma! Não sou contra a igualdade dos sexos, afinal somos iguais intelectualmente falando, porém com enormes diferenças entre homens e mulheres. Conquistamos muito que para algumas pessoas eram coisas ou obrigações do universo masculino, podemos agora sair para trabalhar, tudo bem que ganhamos em média 30% a menos que o homem e detalhe desempenhando a mesma função, votar, sentar em uma mesa de bar e beber sozinha, ah! Algumas mulheres têm relacionamento com vários parceiros, porém, nesse item me parece não tem avanço continua igual ao século XIX, como dizia minha avó, moça direita não pode ser falada, e o mais estranho e que isso se percebe entre os mais jovens, está igualzinho sem tirar nem por como no século retrasado. Digo feminismo exacerbado, pois, com toda a conquista veio algumas perdas, cavalheirismo acabou, outro dia em um comércio de materiais para construção, passou por mim um casal, a moça voltou e pegou uma peça de piso enorme na mão e perguntou ao rapaz e esse? Ele olhou e disse é acho que sim, e saiu, ela olhou e disse pensei que fosse me ajudar? Ajudar? Vocês pediram igualdade! Nossa que grosso, pensei comigo. Percebeu como perdemos muito, em primeiro lugar não seremos nunca iguais a um homem, e nem precisamos, nós temos o dom maravilhoso de dar vida ao um novo ser, conseguimos usar o coração na maioria das nossas decisões, fazemos milhões de coisas ao mesmo tempo e provocamos uma DR sem igual e isso enquanto lavamos ou cozinhamos. É mas as conquistas foram boas, tem uma parte das  mulheres que acham  não precisar mais ser femininas,  agora ficou feio saber costurar, bordar, tricotar, crochetar,é a modernidade. Os netos de hoje não poderão desfrutar de um cachecol feito a mão pela vovó, isso da saudade, dos bolinhos de chuva com bastante açúcar. Será que o feminismo quer que apareça um ser assexuado, sem ser feminino nem masculino?Para que tanta igualdade?Não há necessidade de competição, a chamada guerra dos sexos. Podemos ser homem e mulher cada um no seu papel divino, seres humanos simples mortais, o divino feminino e o divino masculino, o ser completo, sem feminismo e sem machismo.

Podemos ser aquele complexo ser duas metades o côncavo e convexo, que se encaixam perfeitamente, os seres divinos como nós, criaturas feitas imagem e semelhança de seu criador não precisa de diferenças, vamos caminhar juntos desempenhando nossos papéis.

E cavalheirismo é educação, gentileza é requisito básico e independente de sexo, podemos sempre ajudar semelhante, ou com ações ou com palavras de ternura e carinho.

Feminismo ou machismo somente nos enfraquece como seres humanos, guerras, disputas e cobranças não nos levarão a lugar algum, com isso nos distanciam cada vez mais do objetivo comum, que é ser feliz e fazer feliz quem estiver ao nosso lado, independente de opções sexuais, sejamos apenas a metade de alguma coisa, que com outra se completa, uno com o divino.

 

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com