A singela palavra “Placebo” vem do verbo latino “placere” significando literalmente “agradarei”.
Sabe aquele botão de semáforo para travessia de pedestres? A maioria não funciona, tem efeito placebo, ou seja, a pessoa aperta e espera o sinal ficar verde para ela passar. O sinal vai fechar de qualquer maneira, foi programado por computador, porém, o efeito psicológico da coisa é que faz a pessoa parar e esperar.
Outro exemplo disso é o botão para fechamento das portas de um elevador, há anos ficaram obsoletos; sim, depois do decreto sobre acessibilidade, as portas precisam ter um tempo para a entrada de pessoas cadeirantes ou com muletas, então não adianta apertar dezenas de vezes, a porta irá fechar no seu tempo.
O efeito placebo nos dá a sensação de controle, de poder, isso é puramente psicológico, pois a mente precisa ter esses engodos. Alguém pode lhe dar uma vitamina C, dizendo ser analgésico e a sua dor de cabeça passar, se sua mente acreditar tudo pode acontecer.
A mente é que domina tudo, você deve estar achando isso tudo balela, porém, estudos científicos já demonstraram que usamos apenas uma terça parte de nossa capacidade mental. Precisamos acreditar que podemos fazer do mundo um lugar melhor para todos.
Envie coisas boas ao universo e o retorno será imediato, compartilhe notícias agradáveis, chega de tragédias, o eco do universo já está saturado de desgraças.
Você já deve ter ouvido a frase “O que os olhos não veem o coração não sente”; isso é mais ou menos um efeito placebo, então, tente mostrar aos olhos somente coisas boas, dar um efeito placebo. É quem sabe dê certo!
Vamos fazer mais que um efeito placebo, tentar melhorar um pouco a nossa volta, fazer do seu pequeno quadrado um exemplo de honestidade, tolerância, solidariedade, se conseguirmos multiplicar coisas boas, de quadrados em quadrados, poderemos mudar o mundo.
Sabe a teoria do centésimo macaco? A teoria é a seguinte:
Num arquipélago do Oceano Pacífico, na década de 50, alguns cientistas estudavam uma determinada espécie de primatas; em determinado momento resolveram jogar batatas doces aos macacos, porém, ninguém se preocupou em colocar os tubérculos em um recipiente, ou seja, ficavam sujas de areia, e mesmo animais irracionais possuem paladar, e o gosto com certeza desagradava.
Dentre os macacos, uma fêmea, com o nome de Imo, começou a lavar as batatas, e alguns começaram a fazer o mesmo. Alguns continuaram a comer com areia e tudo, todavia, quando o centésimo macaco aderiu ao costume, simplesmente, o habito transpôs o oceano, e todos os grupos de primatas pelo planeta, começaram a fazer exatamente a mesma coisa!
Um brilhante parapsicólogo, biólogo, escritor e palestrante inglês Sr. Ruper Sheldrake, aprofundou-se seu estudo sobre “Campos Morfogenéticos, ou seja, campos que geram a forma.
Neste estudo, o inglês evidenciou que, quando um grupo de indivíduos, sejam eles macacos, homens, insetos, etc., começa a assumir um novo padrão de comportamento, ao atingir um número significativo (que no caso foram 100). Acontece que todos os indivíduos dessa espécie passam a se comportar dessa forma, mesmo que a comunicação não ocorra pessoalmente.
A maravilhosa física quântica dá o nome a esse fenômeno de “Massa crítica”, isto é, quando um determinado número crítico de indivíduos atinge a consciência, seja qual propósito for essa nova consciência, ela passa ser automaticamente comunicada de uma mente a outra, sem que seja necessário nenhum esforço. Isso não é genial?
Deixemos de lado estes estudos maravilhosos a quem de fato entende do assunto, eu não tenho o menor conhecimento científico, sou apenas uma curiosa.
Que seja Efeito Placebo ou Massa Crítica, o certo é que, nossas mentes estão interligadas, com os olhos e corações de todos os indivíduos do mesmo grupo de humanos e moradores do mesmo Planeta Terra.
Que tal espalhar o que há de melhor em nós, podemos ser o “Centésimo Macaco”, e quem sabe contribuir para uma Nova Era!
Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com