Everlane Moraes é a cineasta homenageada da quinta edição do Cabíria FestivalSpcine Play

Oito filmes da diretora estarão disponíveis gratuitamente na Spcine Play. A cineasta vai ministrar masterclass na cinemateca brasileira

Everlane Moraes terá mostra com filmografia completa na Spcine Play (divulgação/ Cabíria Festival)

Imagens Mostra Everlane Moraes

Imagens Cabíria Festival 23

Vinheta Cabíria Festival 23

Everlane Moraes, cineasta brasileira reconhecida por sua linguagem autoral que mescla mistura única de elementos estéticos da ficção com a sensibilidade do documentário, é a homenageada do Cabíria Festival.

A quinta edição do evento, dedicado à representatividade de mulheres e à diversidade nas telas, entre os dias 18 e 23 de julho, será híbrida, com atividades presenciais na Cinemateca Brasileira e na ESPM, em São Paulo, e exibição de filmes online para todo o país pela Spcine Play, no Telecine e na MUBI. A programação é gratuita e o patrocínio da Spcine. Confira em https://www.cabiria.com.br

O público vai poder mergulhar na obra da diretora na masterclass “Navegações Estéticas” e assistir uma videoinstalação com exibição em lopping dos filmes “Aurora” e “Caixa D’água: Qui-lombo é esse?”, “Pattaki” na Cinemateca Brasileira. A atividade está com inscrições abertas no site do festival. Já online, entre 18 e 23, estará disponível gratuitamente a Mostra Foco Everlane Moraes na Spcine Play (https://www.spcineplay.com.br/).

São oito curtas-metragens: “Conflitos e Abismos: A Expressão da Condição Humana”“Allegro Ma Non Troppo“, “La Santa Cena”, “Aurora”“Pattaki“, “Caixa D’Água: Qui-Lombo é esse?”, “A gente acaba aqui” e “Monga, Retrato de Café“. 

SOBRE A DIRETORA

Atua como diretora, professora, consultora, além de ser produtora e criadora da Pàttàki Audiovisual. Recentemente, codirigiu a série antológica “Histórias Impossíveis”, na Rede Globo. Diretora de curtas que se destacaram por sua engenhosidade visual e narrativa, como “Pattaki” (2019) e “Aurora” (2018), seus filmes transitam entre diferentes gêneros e formatos, destacando as questões sociais, filosóficas e espirituais da diáspora negra.

O trabalho da cineasta já foi exibido em festivais como Sundance, Rotterdam, BFI, Womxn in Windows e One Story Up.

Seus projetos de longa-metragem têm sido sistematicamente apoiados por fundos internacionais e vêm sendo selecionados para diversos laboratórios de formação, como San Sebastian, Iberseries & Platino Industria, European Film Market (EFI), Torino Film Lab, Doc Station/Berlinale Talents, entre outros. “O segredo de Sikán”, seu primeiro longa de ficção, está com lançamento previsto para 2025.

Everlane Moraes é graduada em Cinema, com especialização em Direção de Documentários, pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV, Cuba), e tem formação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB, Brasil).

SINOPSES DOS CURTAS-METRAGENS

A Gente Acaba Aqui (Brasil-SE, 2021, documentário, 15min)

A Gente Acaba Aqui é a presença da morte em meio aos vivos. É o reencontro de familiares e amigos ao redor do corpo do tio da diretora da obra. Um documentário fúnebre sobre a única certeza da vida. Direção: Everlane Moraes. Classificação: 14 anos.

Allegro Ma Non Troppo: La Sinfonia de la Belleza (Cuba, 2016, documentário, 6min)

Uma investigação acerca da vaidade e autorrepresentação que constituem parte da juventude cubana na cidade de Havana. Direção: Everlane Moraes. Classificação: Livre.

Aurora (Cuba, 2018, documentário,15 min)

As existências de três mulheres negras — de diferentes espaços, contextos e idades — passam por um olhar. A viagem do olhar da câmera, neste filme cubano dirigido pela brasileira Everlane Moraes, nos questiona para além do que vemos: do que é sentido, internalizado, e do que pode ser expulso. O que podemos ver? E o que não somos? Não há dúvida de que “há poder no olho”! Direção: Everlane Moraes. Classificação: 14 anos.

Caixa D’Água: Qui-Lombo é esse? (Brasil-SE, 2013, documentário, 15min)

Documentário sobre a necessidade do resgate das histórias de vida de uma comunidade quilombola aracajuana, que resiste em meio à urbanização desenfreada da cidade, estando o foco do trabalho na preservação da oralidade das cinquenta e cinco pessoas entrevistadas e na valorização da cultura negra sergipana. Direção: Everlane Moraes. Classificação: Livre.

Conflitos e Abismos: A Expressão da Condição Humana (Brasil-SE, 2014, Documentário, animação, 15min)

A pintura de Éverton expressa o que há de mais real na vida do homem. Aos olhos desse artista, a humanidade é revelada pelos aspectos mais sublimes e também mais obscuros. O artista cria a possibilidade do humano se redimir através da autoavaliação. Sua pintura não pretende agradar, mas cutucar. Ela é como uma revelação do BELO através do FEIO. Direção: Everlane Moraes. Classificação: 14 anos.

La Santa Cena (Cuba, 2016, documentário, 15min)

O retrato de uma família afro-cubana da Santeria e a evocação entre o carnal e o espiritual na vida cotidiana dessa casa, onde o ritual de alimentar os orixás parece ser quase mais necessário para a alma dessa família do que se alimentar. É a reconstrução do processo do sacrifício de seu último galo, um animal que acompanhamos desde sua vida até sua morte, o alimento central da Santa Ceia. Direção: Everlane Moraes. Classificação: 14 anos.

Monga, Retrato de Café (Cuba, 2017, documentário, 15min)

Um convite para tomar café é o início de uma conversa íntima que esboça o retrato de Ramona Reyes, uma plantadora de café descendente de um haitiano assassinado dias antes do triunfo da Revolução Cubana. Direção: Everlane Moraes. Classificação: Livre

Pattaki (Cuba, 2019, documentário, 21min)

Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a lua sobe a maré, esses seres, que vivem em uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar. Direção: Everlane Moraes. Classificação: 14 anos.

ESTA EDIÇÃO

Esta 5ª edição do Cabíria Festival traz uma seleção de 16 filmes – entre longas e curtas – encontros profissionais e de criação. Haverá exibição longa-metragem “Fogaréu”, de Flávia Neves; a estreia nacional de “As Miçangas”, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, indicado a melhor curta-metragem na Berlinale (2023), e a Sessão Telecine, em parceria com a marca especialista em cinema e a Embaixada da França no Brasil, do multipremiado “Saint Omer”.

Nas plataformas, entre 18 e 23 de julho, a Spcine Play (https://www.spcineplay.com.br/) disponibiliza a obra completa de Everlane Moraes, a cineasta homenageada no festival. Nos dias 22 e 23, também estarão disponíveis também os curtas-metragens de outras diretoras: “Eu, negra”, “Se trans for mar” e “Yuri u xëatima thë” (A pesca com timbó)”, além do longa “Fogaréu”, de Flavia NevesVeja como acessar em https://www.cabiria.com.br/como-participar/

Telecine é parceiro do Cabíria Festival Audiovisual e terá especiais dedicados ao evento. No canal Telecine Cult, o “Especial Cabíria Festival” vai ao ar em 19 de julho, a partir das 16h, com a exibição dos nacionais: “A Porta ao Lado”, “Que Horas Ela Volta?”, “Medusa” “Regra 34“.

Já no catálogo do Telecine, disponível no Globoplay e via operadoras de TV por assinatura, a cinelist Cabíria Festival (globoplay.globo.com/categorias/telecine-cabiria-festival) reúne títulos com direção feminina. A seleção conta com os filmes: “Alvorada”, “Boa Sorte, Leo Grande”, “Corsage”, “O corpo é nosso”, “Mar de Dentro”, “Medusa”, “Na Hora da Virada”, “Rafiki”, “Retrato de Uma Jovem em Chamas” e “Três Verões”.

MUBI, distribuidora global e serviço de streaming com curadoria, disponibilizará entre os dias 19 e 23 de julho os filmes “Transviar”, de Maíra Tristão, e “A Felicidade das Coisas“, de Thais Fujinaga, destaques da programação do Cabíria Festival em 2022. Basta acessar www.mubi.com/cabiriafestival e utilizar o cupom cabiriafestival.

O festival é uma realização da Ipê Rosa e Laranjeiras Filmes, com o patrocínio da Spcine, parcerias da Embaixada da França, Projeto Paradiso, Telecine, MUBI, Cinemateca Brasileira, ESPM, Goethe-Institut Rio de Janeiro, ABRA e Instituto Dona de Si, e apoios do Cardume Curtas, Travessia, Canal Curta, Curta!On, Globo, Elo Studios, Selo ELAS, Série Lab, FRAPA, Rota Festival, Filmicca, Ateliê Escreva Criatura, Ovo Design, Etc Filmes, Imprensa Mahon, Revista Piauí e Agência Febre.

SERVIÇO:

Cinemateca Brasileira

Endereço: Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino, São Paulo – SP

Programação de 19 a 21 de julho

Programação gratuita

Retirada de senha 1 hora antes de cada sessão/atividade

Masterclass e Estudo de Caso com inscrições prévias

ESPM

Endereço: Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana, São Paulo – SP

Programação de 18 a 21 de julho

Painel, Oficina, Workshops e Encontros com inscrições prévias

Para acessar o local é obrigatória a apresentação de documento de identificação com foto.

Informações em https://www.cabiria.com.br/

O FESTIVAL 

Desde 2015, o Cabíria Festival articula uma Rede de Talentos Femininos do Audiovisual. Criada inicialmente como um Prêmio de Roteiro dedicado às histórias escritas e protagonizadas por mulheres, ao longo de oito anos, a Rede Cabíria de Talentos já premiou quase 100 histórias e beneficiou mais de 40 projetos, exibiu obras audiovisuais de mais de 150 realizadoras, além de impulsionar a carreira de dezenas de roteiristas e cineastas.

A partir de 2019 a iniciativa se expandiu para o formato de Festival abrangendo Premiação, Laboratório de Roteiro, Mostra de Filmes, Encontros Profissionais e de Formação, e Intercâmbio Internacional entre Cinematografias.

Atualmente, Cabíria Festival, Prêmio Cabíria, e Cabíria Lab formam os três pilares de sustentação da Rede Cabíria de Talentos que através de ações transversais com uma ampla rede de parcerias, mobiliza roteiristas, cineastas e storytellers com o objetivo comum de impulsionar talentos do audiovisual, contribuir para a igualdade de gênero na cadeia produtiva, agregando criadores de identidades de gênero diversas e a comunidade LGBTQIAPN+

Instagram: https://www.instagram.com/cabiria_festival/

Facebook: https://www.facebook.com/cabiriafestival

Youtube: https://www.youtube.com/cabiriafestival

SOBRE A SPCINE 

A Spcine é a empresa de cinema e audiovisual da Prefeitura de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias. Seu objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social. 

Para mais informações entre em contato

Herval Peixoto:: herval.peixoto@agenciafebre.com.br 21 97161-5596

Katia Carneiro:: katia.carneiro@agenciafebre.com.br 21 99978-2881

Siga-nos no Instagram @agfebre e no facebook.com/agfebre

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




1º Na Quebrada Festival de Cinema retrata a vida de jovens, mulheres e LGBTQI+ da periferia de São Paulo

Foram selecionados 14 filmes das cincos regiões da cidade de São Paulo: Centro, Leste, Oeste, Norte e Sul, que serão exibidos na Spcine Play

“Eles combinaram de nos matar, mas nós combinamos de não morrer”, a frase da escritora Conceição Evaristo está em um dos 14 curtas-metragens do 1º Na Quebrada Festival de Cinema. O Festival que retrata universos de jovens, mulheres e LGBTQI+ que moram na periferia ou ocupações centrais da cidade de São Paulo acontece de 1 a 7 de março e será transmitido gratuitamente na plataforma Spcine Play – https://www.spcineplay.com.br/.  O Festival também contará nos dias 2,3 e 4 de março, às 19h,  com  mesas com a participação dos realizadores sobre o processo criativo dos filmes.

Em diversos gêneros (documentário, suspense, drama, ficção, animação) os 14 curtas foram selecionados entre os 177 inscritos nas três mostras competitivas nas categorias: Manas, Monas e Manos, feitas respectivamente por cineastas mulheres, LGBTQI+ e jovens, todos retratando as diferentes realidades da vida na periferia da cidade de São Paulo.

“A importância do Festival é o reconhecimento desse território, do trabalho que é realizado nele e que está na moldura da cidade de São Paulo: a periferia mostrando suas obras e seu protagonismo, pulsando para fora e chegando em todo Brasil”, diz a curadora do 1º Na Quebrada Festival de Cinema, Monica Trigo.

Documentário Quarentena pra Quem? é um dos 14 curtas selecionados. Foto: Divulgação.

Representatividade:

A produção cinematográfica do Festival traz histórias diversas, onde os moradores podem, muitas vezes, se verem representados em sua diversidade, talentos, paixões, alegrias e injustiças.

Entre os temas abordados, desde o trabalho infantil, discriminação, a batalhas de rimas de mc’s, a rotina de trabalhadores que não tiveram a opção de ficar em casa durante a pandemia, o tráfico, às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade, e as relações de poder.

De acordo com a diretora do Festival, Stefanie Lacerda, a proposta do 1º Na Quebrada Festival de Cinema é dar protagonismo aos cineastas das periferias e incluir segmentos historicamente excluídos: pobres, pretos, mulheres e LGBTQI+.

Premiação:

O resultado da premiação será postado no site do Festival, no dia 7 de março.

Os melhores filmes em cada categoria (Mostra Manos, Mostra Minas e Mostra Monas) serão escolhidos por um júri técnico composto por três profissionais do audiovisual. Entre eles o ator Francisco Gaspar que, entre outros prêmios, recebeu o Kikito no Festival de Gramado; a jornalista Ana Paula Nogueira, com passagens pelos jornais O Estado de SP, Gazeta Mercantil e a agência de notícias internacional Reuters. Além de Paula Ferreira, produtora, apresentadora e atriz. Uma das personalidades de grande influência na militância LGBTQI+. O filme vencedor de cada mostra ganhará o “Troféu Perifa” e um prêmio em dinheiro de R$ 1.000,00.

1º Na Quebrada Festival de Cinema tem patrocínio da Spcine, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo, Proac, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.

Serviço:    1º Na Quebrada Festival de Cinema

Período: De 1 a 7 de março

Plataforma Spcine Play: https://www.spcineplay.com.br/

Site do Festivalwww.naquebradafestivaldecinema.com.br

Instagram: @naquebradafestivaldecinema

Encontros com os realizadores: 

02/03 – Mostra MANAS 

“Day-To-Day” com a diretora Megg Miranda

“Quarentena pra quem?” com a diretora Isabela Vilela

“Barco de papel” com a diretora de produção Simone Ferreira

“O Conforto das ruínas” com a diretora Gabriela Lourenzato

03/03 – Mostra MONAS

“Atenue”  com  o diretor Deni Chagas

“Onde o céu acerta o relógio” com o diretor Marco Aurélio Gal

“Perifericu com a diretora Stheffany Fernanda

“Tenebrosas” com o diretor Jhonatan Bào

“Transacralidade” com a diretora Luz X

04/03 – Mostra MANOS 

“Faces à sombra” com o diretor Weslei Mata

“Goma” com o  diretor  Igor Vasco

“Paloma” com o diretor Alex Reis

“Quanto tempo o tempo tem, se não estamos juntos” com o diretor Jader Monteiro

“Quaresma” com o diretor Adriano Gomes

Transmissão via YouTube e Facebook: 

https://www.youtube.com/channel/UCFBz7mPJKgVtfa_eu6qFfEg

https://www.facebook.com/Naquebradafestivaldecinema

Clique aqui e confira as sinopses e trailers dos filmes selecionados