Nuvens Negras
Clayton Alexandre Zocarato:
Poema ‘Nuvens negras’
Pelo sinistro da noite
Demônios caminham
Em meio à infidelidade da fé
Vampiros procuram novos pescoços
Encarecendo-se sua vaidade de poder
Querendo e requerendo
Um grimório fantasmagórico,
Suculento de mistérios
Eldrazi reinventa suas cores
Em meio a dores
Que luares com melodias licantrópicas
Exasperam a dor humana mais profunda
Procurando em meio a sua metamorfose
Uma gnose
De desejos e barulhos
Que por entre cemitérios fedorentos
Geram rebentos
Carentes de algum acalanto
Que para um espanto horripilante
Faz o feitiço da bruxa
Caminhar por entre doçuras
De fadas, exasperando desejo.
E vontade
Os amantes são dolorosos no seu terror
O amor é vagaroso no seu esplendor
No fim
Tudo é sinistro
E quisto
Com nuvens pecadoras
Norteando novas
Docilidades corporais
Contaminando alegremente
Novos crepúsculos espirituais
Clayton A. Zocarato
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