Dom Pedro II e o Encontro com os Guerreiros Sioux
Alexandre Rurikovich Carvalho
‘Dom Pedro II e o Encontro com os Guerreiros Sioux: Um Episódio Singular na História das Viagens Imperiais’


Resumo. O presente artigo examina o episódio pouco conhecido, mas historicamente relevante, do encontro entre Dom Pedro II, Imperador do Brasil, e um grupo de nativos Sioux durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876. O episódio, ocorrido no contexto da Exposição Internacional da Filadélfia, oferece uma perspectiva singular sobre o interesse do monarca brasileiro por culturas indígenas, sua curiosidade científica e sua relação com povos originários além do território brasileiro. A análise integra fontes históricas, relatos de viagem e interpretações historiográficas contemporâneas, destacando a importância desse encontro para compreender o perfil cosmopolita do imperador e sua sensibilidade diante de culturas não ocidentais.
1. Introdução
Dom Pedro II (1825–1891) permaneceu na história como um dos monarcas mais cultos e viajados do século XIX. Seu interesse por ciência, tecnologia, artes e culturas diversas o tornou uma figura singular entre os governantes de sua época. Durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876, particularmente durante sua visita à Exposição Internacional da Filadélfia – evento que celebrava
o centenário da independência norte-americana – o imperador vivenciou um encontro inusitado: a observação e o contato com um grupo de guerreiros Sioux que se apresentava em espetáculos públicos, algo comum naquele período.
Este artigo explora esse episódio sob uma perspectiva historiográfica, cultural e diplomática.
2. Contexto Histórico da Viagem aos Estados Unidos (1876)
A viagem de Dom Pedro II aos Estados Unidos em 1876 constituiu um dos momentos mais significativos do conjunto de suas viagens internacionais. Realizada no contexto da Exposição Internacional da Filadélfia – evento comemorativo do centenário da independência norte-americana – a visita do imperador brasileiro ganhou destaque pela combinação de diplomacia, curiosidade científica e envolvimento pessoal com os avanços tecnológicos e culturais do período.
O século XIX era marcado pelo fulgor das exposições universais, vitrines do progresso industrial, da inovação científica e do poderio econômico das nações. Desde a participação brasileira na Exposição de Londres de 1862, Dom Pedro II se mostrava entusiasta desse tipo de evento, vendo nele não apenas uma celebração tecnológica, mas também uma possibilidade de observação intercultural, troca de conhecimentos e posicionamento do Brasil no cenário internacional.
Nos Estados Unidos, o imperador foi recebido com grande interesse pelo público e pela imprensa. Sua presença contrastava com a rigidez formal observada em outras monarquias europeias. Dom Pedro II viajava quase como um “estudioso imperial”: simples no trajar, atento às novidades, curioso sobre processos industriais, laboratórios, escolas, museus e bibliotecas. Isso se devia à formação intelectual autodidata, ao domínio de várias línguas e ao entusiasmo por áreas como física, geografia, linguística e antropologia.
Durante sua permanência na Filadélfia, o imperador visitou não apenas os principais pavilhões industriais e científicos, mas também instituições culturais, hospitais, fábricas e centros de pesquisa. Conversou com cientistas, inventores, educadores e líderes políticos, demonstrando um conhecimento aprofundado sobre temas variados – o que surpreendeu tanto anfitriões quanto observadores internacionais. Um dos episódios mais célebres dessa viagem foi sua visita ao laboratório de Thomas Edison, onde o imperador demonstrou grande interesse pelo recém-desenvolvido fonógrafo.
Entretanto, a viagem também ofereceu a D. Pedro II a oportunidade de observar questões sociais profundas da sociedade norte-americana. Os Estados Unidos viviam, à época, o período pós-Guerra Civil (1861–1865), marcado pelo processo turbulento de Reconstrução, pela tensão racial ainda intensa e pela política agressiva de expansão territorial para o Oeste. Essa expansão implicava a progressiva delimitação, deslocamento forçado e conflito aberto com povos indígenas, sobretudo das Grandes Planícies – como os Sioux.
Assim, além de ser testemunha privilegiada de avanços industriais e científicos, Dom Pedro II também observou, ainda que de modo indireto, o cenário político e social complexo que marcava as relações entre o governo norte-americano e as nações indígenas. O encontro com os guerreiros Sioux, que se exibiam em apresentações culturais na Exposição, inscreve-se exatamente nesse contexto: uma sociedade em transformação, na qual o “espetáculo indígena” era simultaneamente um produto cultural, uma curiosidade etnográfica e um reflexo das tensões coloniais e militares.
Portanto, a viagem de 1876 deve ser compreendida como um momento de múltiplos diálogos: entre o Velho e o Novo Mundo, entre ciência e política, entre modernidade e tradição, e – de forma particularmente significativa – entre um imperador que nutria sincero interesse pelas culturas indígenas e um povo nativo cuja existência estava sendo dramaticamente redefinida pelos rumos da História. Esse contexto torna o encontro de Dom Pedro II com os Sioux não apenas um episódio curioso, mas um acontecimento emblemático das contradições e desafios do século XIX.
3. Os Sioux na Exposição: Espetáculos, Representações e Tensões
A presença de grupos indígenas em exibições públicas nos Estados Unidos durante o século XIX era resultado de um processo histórico complexo. A expansão territorial norte-americana, impulsionada pela ideologia do Destino Manifesto, intensificou conflitos com diversas nações indígenas, especialmente nas regiões das Grandes Planícies. Como consequência, muitos grupos nativos foram submetidos a deslocamentos forçados, tratados desiguais e crescente vigilância militar. Paralelamente, consolidava-se na sociedade branca um imaginário que via os indígenas simultaneamente como símbolos de um passado romântico e como obstáculos ao avanço civilizatório.
Nesse contexto, tornou-se comum que feiras, circos itinerantes e exposições nacionais incluíssem grupos indígenas como atrações, reproduzindo práticas culturais tradicionais – danças, cânticos, simulações de batalhas, uso de trajes cerimoniais e demonstrações de habilidades artesanais. Para o público branco, essas apresentações funcionavam como entretenimento; para os organizadores, representavam uma forma de “expor” o exotismo das nações indígenas, reforçando a narrativa de que estavam à beira da extinção e, portanto, deviam ser preservadas como “relíquias vivas” de um passado pré-industrial.
Os Sioux – um conjunto de nações indígenas que incluem Lakota, Dakota e Nakota – desempenhavam papel central nesse tipo de exibição, visto que seus trajes emblemáticos, como cocares de penas de águia, pinturas corporais coloridas e lanças cerimoniais, já eram amplamente reconhecidos e associados à iconografia indígena norte-americana. No período da Exposição da Filadélfia, os Sioux estavam envolvidos em conflitos recentes com o Exército dos EUA, que culminariam naquele mesmo ano na famosa Batalha de Little Bighorn (junho de 1876), liderada por Touro Sentado e Cavalo Louco.
Assim, quando Dom Pedro II encontrou um grupo Sioux em exibição na Exposição, tratava-se de uma conjuntura contraditória: aqueles dançarinos e guerreiros expostos ao público não representavam apenas uma cultura ancestral, mas também um povo que, naquele exato momento, lutava por sua sobrevivência política e territorial. A apresentação dos Sioux era simultaneamente espetáculo e testemunho silencioso de um mundo em conflito.
4. O Encontro: Curiosidade Científica e Sensibilidade Cultural
O encontro de Dom Pedro II com os Sioux, embora breve, permite uma leitura que transcende a anedota e revela traços profundos da personalidade e da visão de mundo do monarca brasileiro. Testemunhas da época registraram que o imperador demonstrou atenção minuciosa aos detalhes da apresentação: examinou trajes, observou pinturas corporais, fez perguntas sobre armas cerimoniais e procurou compreender o significado de determinados rituais.
Dom Pedro II se diferenciava de outros líderes europeus e americanos que assistiam a esse tipo de espetáculo. Para muitos, as apresentações indígenas tinham caráter meramente exótico, reduzindo culturas complexas a elementos visuais estereotipados. O imperador, entretanto, observava com genuína curiosidade etnográfica. Sua formação intelectual abrangia história, antropologia, linguística e etnologia. No Brasil, mantivera contato com povos indígenas, estudara línguas nativas e apoiara missões científicas que investigavam costumes, rituais e mitologias indígenas.
Durante o encontro, Dom Pedro II buscou compreender aspectos simbólicos da cultura Sioux: a música, as danças, os ritmos rituais e a relação entre as vestes cerimoniais e a cosmologia indígena. Observou também a postura marcial dos guerreiros e reconheceu neles um povo historicamente resistente, cuja identidade estava profundamente ligada ao território e aos ciclos da vida nas planícies.
Há registros de que o imperador conversou com intermediários e intérpretes para obter informações adicionais. Embora não dominasse línguas indígenas norte-americanas, interessou-se por palavras básicas, por costumes e por objetos de significado espiritual. Essa atitude reflete o caráter humanista do monarca, que via nos povos indígenas não apenas sobrevivências de um passado distante, mas civilizações complexas, dignas de respeito e estudo.
O episódio também evidencia a sensibilidade de Dom Pedro II diante da situação trágica vivida pelos povos indígenas nos Estados Unidos. O imperador estava ciente das tensões que envolviam a política expansionista norte-americana e reconhecia o caráter dramático da situação. Sua postura diante dos Sioux não foi de curiosidade vazia, mas de respeito diante de um povo cuja cultura estava sob ameaça.
5. Significados do Episódio na Construção da Imagem de Dom Pedro II
O encontro entre Dom Pedro II e os Sioux desempenha papel relevante na construção histórica da imagem do imperador como estadista cosmopolita, culto e dotado de sensibilidade intercultural. A imprensa e a historiografia destacam com frequência episódios que humanizam o monarca – como sua admiração por invenções tecnológicas, sua proximidade com acadêmicos e sua abertura ao diálogo com diferentes tradições culturais. O contato com os Sioux reforça esse conjunto de características.
5.1. O Imperador Humanista e Universalista
A postura respeitosa e investigativa diante dos Sioux integra-se ao traço humanista que marcou toda a trajetória de Dom Pedro II. Poucos monarcas do século XIX demonstraram interesse tão profundo por povos indígenas, sobretudo estrangeiros. Enquanto muitos governantes concebiam a alteridade indígena como espetáculo ou curiosidade antropológica superficial, o imperador procurava compreender suas estruturas sociais, linguagens simbólicas e tradições espirituais.
5.2. Diplomacia Cultural do Segundo Reinado
A viagem de Dom Pedro II aos Estados Unidos teve grande repercussão internacional. Sua presença em eventos populares – como a apresentação dos Sioux – projetou a imagem de um líder acessível, culto e sem rigidez protocolar. Isso contrastava com a postura hierárquica típica das monarquias europeias e colaborava para a criação de uma diplomacia cultural inovadora, baseada em aproximação, diálogo e abertura intelectual.
5.3. A Dimensão Política e Simbólica
O episódio adquire um significado especial quando observado em relação às políticas indígenas brasileiras. No Brasil, o Segundo Reinado buscou estabelecer formas de proteção e catequese para povos nativos, ainda que com limitações e contradições. A sensibilidade do imperador diante dos Sioux evidencia sua preocupação mais ampla com a diversidade cultural e com o papel dos povos originários na história da humanidade.
5.4. A Repercussão Historiográfica
A historiografia contemporânea interpreta esse encontro não apenas como um momento pitoresco, mas como evidência da postura intelectual e moral de Dom Pedro II. O episódio aparece em estudos sobre sua biografia, em pesquisas sobre exposições universais e em análises comparativas entre políticas indígenas no Brasil e nos Estados Unidos. Ele ilustra a capacidade do imperador de transitar entre mundos variados – da alta ciência aos rituais indígenas – sem perder a sensibilidade e o interesse genuíno pelos povos que encontrava.
6. Recepção e Repercussão do Episódio
A recepção do encontro entre Dom Pedro II e os guerreiros Sioux, tanto pela imprensa quanto pela historiografia posterior, revela dimensões importantes do impacto simbólico desse momento. Embora não tenha sido um evento oficial, sua presença rapidamente foi notada pelos jornais norte-americanos que cobriam a Exposição de Filadélfia. A figura do imperador, conhecido por sua postura simples, sua cultura vasta e sua curiosidade científica, despertava fascínio imediato entre repórteres e observadores.
6.1. Repercussão na Imprensa Norte-Americana
Relatos publicados em jornais da Filadélfia, Nova York e Boston destacavam a cena inusitada de um monarca estrangeiro observando atentamente rituais indígenas. Para muitos jornalistas, aquilo representava mais do que uma curiosidade: era o contraste entre o “homem do progresso” – símbolo de um Brasil em modernização – e um povo cuja imagem havia sido mitificada, romantizada e, ao mesmo tempo, marginalizada pelo processo de expansão norte-americana.
Alguns periódicos destacaram o respeito demonstrado por Dom Pedro II, que se aproximou dos Sioux não de forma hierárquica, mas com genuína admiração. Era incomum, para a sociedade estadunidense da época, ver uma figura de autoridade tratando indígenas como sujeitos culturais e não apenas como entretenimento público.
6.2. Impressões do Público e de Observadores
Visitantes da Exposição comentaram que o imperador parecia mais interessado nos “espetáculos humanos” – como chamavam as demonstrações indígenas – do que em muitas das atrações industriais. Muitos interpretaram isso como excentricidade; outros, como sinal de erudição. Na verdade, refletia sua inclinação antropológica e seu esforço em compreender as múltiplas expressões culturais do século XIX.
6.3. Repercussão no Brasil
A imprensa brasileira também noticiou a presença do imperador entre os Sioux. Os periódicos reproduziram trechos dos jornais norte-americanos, ressaltando o respeito e a simpatia que o monarca conquistava no exterior. Para a elite brasileira, isso reforçava a imagem de Dom Pedro II como líder moderno, culto e diferenciado de outros soberanos.
6.4. Repercussão Historiográfica Posterior
Na historiografia contemporânea, o episódio costuma ser citado como exemplo simbólico do cosmopolitismo do imperador. Para estudiosos como Roderick Barman, José Murilo de Carvalho e Frédéric Mauro, esse momento revela camadas importantes da personalidade de Dom Pedro II: seu caráter intelectual, seu olhar científico e sua sensibilidade para culturas não ocidentais.
Além disso, o encontro com os Sioux tornou-se objeto de reflexão nas áreas de História Cultural, Antropologia Histórica e Estudos Comparados sobre políticas indigenistas – pois evidencia as diferenças entre Brasil e Estados Unidos em sua relação com povos nativos no século XIX.
7. Conclusão
O encontro entre Dom Pedro II e os guerreiros Sioux transcende o caráter aparente de um episódio curioso ocorrido durante uma viagem imperial. Ele sintetiza elementos profundos da personalidade e das ações de um monarca que buscava conciliar a posição de chefe de Estado com a postura de um intelectual inquieto, viajante, cosmopolita e atento às diversas expressões da humanidade.
7.1. Um episódio revelador do perfil do imperador
Ao observar os Sioux com atenção respeitosa, Dom Pedro II demonstrou valores que marcaram seu reinado: a abertura ao diálogo intercultural, o interesse pela diversidade humana e o desejo de compreender civilizações diferentes da europeia. Esse comportamento destacava-se num mundo ainda fortemente marcado pelo colonialismo, pelo racismo científico e pelos discursos de progresso que marginalizavam povos indígenas em diversos continentes.
7.2. Uma lição sobre alteridade no século XIX
O próprio fato de um imperador europeu-americano se aproximar de indígenas tratados como atrações populares representava um gesto contraditório e provocativo para sua época. Ao invés de reafirmar hierarquias coloniais, Dom Pedro II demonstrou curiosidade científica e empatia humanista – atitudes raras entre governantes ocidentais do período.
Esse encontro pode ser interpretado como metáfora das possibilidades e dos limites da alteridade no século XIX: de um lado, a visão idealizada e exotizada dos indígenas; de outro, o reconhecimento de sua dignidade cultural e espiritual.
7.3. Um diálogo entre mundos em transformação
A Exposição de Filadélfia foi um palco simbólico dessa tensão. Ali conviviam:
• máquinas que anunciavam o futuro industrial;
• nações que celebravam o progresso moderno;
• e povos originários que enfrentavam processos violentos de deslocamento e repressão.
Nesse contexto, o olhar de Dom Pedro II sobre os Sioux funciona como registro histórico de um mundo em rápida transformação – e de um monarca que buscava compreender e registrar tudo ao seu alcance.
7.4. Significado histórico duradouro
Na historiografia atual, o episódio permanece relevante porque ilumina:
• o caráter multicultural do Segundo Reinado;
• a curiosidade científica do imperador;
• a forma como povos indígenas eram representados em exibições públicas;
• e as contradições entre modernidade, espetacularização e violência colonial.
Assim, o encontro não é apenas anedótico: é uma porta de entrada para o estudo das relações internacionais do Brasil, das exposições universais, das políticas indigenistas e da construção simbólica da figura de Dom Pedro II no imaginário histórico.
Referências Bibliográficas
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(Obra clássica sobre cultura material e conflitos das tribos das Grandes Planícies.)
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