Walquiria Paunovic: 'Dom Quixote e os Moinhos de Vento'

Walquiria Paunovic: ‘DOM QUIXOTE E OS MOINHOS DE VENTO’

Há que se ter cuidado para não perder a fé, pois muitos caminham sem direção.

Não temos moinhos de ventos.

Neste tempo de frases faladas mas pouco sentidas; caminhamos.

Há que se ter coragem para ser íntegro e verdadeiro; em tempos de intelectuais manipuladores; que invadem mentes inocentes; ter conhecimento para não ser conduzido; sabedoria para não perder a essência.

Há que se ter tempo para refletir e ver o pôr do sol; pois muitos já não percebem a luz; casas sem cheiro de jantar; varandas vazias; jardim sem flores; café sem bolo, conversas guardadas nas gavetas do criado mudo; que mundo moderno sem tempo! Não somos donos dos moinhos e nem do nosso tempo

Há que se ter delicadeza e amor ao próximo; para não perder o sentido da vida.

Delicadeza para perceber os poetas e escritores que semeiam pelo mundo, palavras verdadeiras e sentidos que encantam gerações.

Há que se ter um olhar generoso para sentir a arte e os artistas; que falam através de seus pincéis para pessoas muito ocupadas para entender a dança das tintas.

Este mundo rápido engole as palavras dos poetas; as letras cantadas e as telas pintadas.

As estações passam, as folhas caem, o homem pisa nas folhas secas sem ouvir os sons delas, e como elas eles se vão; sem sentir todos os sabores ouvir todos os sons e enxergar todas as cores.

Há que se ter tempo para acordar pois o bem maior é o sentido da vida.

 

Walquiria Paunovic

 




A 1ª Mostra Artística da Catedral de Itapetininga tem apoio das Secretarias de Cultura e Turismo e de Educação

Igreja será palco de exposição de arte em Itapetininga

A prefeita Simone Marquetto recebeu na tarde desta quarta-feira (24)
o Padre Reinaldo Ramos e a artista plástica Walquiria Paunovic

 

Em visita para apresentar o projeto da 1ª Mostra Artística da Catedral, os visitantes apresentaram à prefeita detalhes sobre o projeto cultural que vai se constitui em um novo  espaço da Catedral Nossa Senhora.dos Prazeres, em Itapetininga.

 

O espaço será utilizado para exposições artísticas que ressaltam a importância da construção e da história do templo católico.

 

Participaram da reunião a Secretária de Educação Gislene Roberto, o arquiteto da pasta, Ericson Medeiros, e a advogada também da pasta Mariana Pranches, além da artista plástica Walkiria Paunovic, curadora da mostra.

 

Na foto, a prefeita, o padre e a artista.

 




Câmara de Itapetininga inicia série de importantes eventos culturais com o 1º Encontro de Artistas

O 1º ENCONTRO DE ARTISTAS SERÁ REALIZADO DIA 22, 2a. FEIRA, ÀS 19h30

 

A Câmara Municipal de Itapetininga promete promover uma ampla programação cultural de eventos em 2017.

O primeiro deles será ainda no mês de maio.

Trata-se do 1º Encontro de Artistas, com solenidade de abertura no dia 22 de maio, às 19.30 h, no Espaço Cultural Vereador César Lemos Piedade, prédio do Legislativo, na Praça dos Três Poderes.

O 1º Encontro de Artistas conta com a curadoria da artista plástica Walkiria Paunovic e com a expressiva participação de artistas plásticos de Itapetininga das mais diversas expressões artisticas e permitirá que os artistas se encontrem e troquem informações sobre seus trabalhos.

A entrada é franca.




Walquiria Paunovic: 'Elas são como livros: podem ser lidas'

WALQUIRIA  PAUNOVIC: ‘ELAS SÃO COMO LIVROS:  PODEM SER LIDAS’

                                               A arte representa a enorme riqueza da experiência humana. Intimistas e encantadoras, algumas interpretam momentos chave da história, outras telas contam histórias e nos levam a lugares distantes ou celebram a beleza. Cada tela é única por captar uma imagem ou um momento. As telas são como livros devem ser lidas.
                              
Falando sobre leitura na arte.
Minha tela foi lida por um Jovem escritor, João Gabriel Machado que escreveu uma crônica.
Na chuva em Paris.
A junção da arte com a literatura.
Sobre o castigo de sentir-se só, mesmo não estando sozinho.
  
Ao ter os olhares pousados sobre a tela, de imediato senti uma sensação tocante de euforia e beleza, que a mesma passa por conta de suas cores vivas e paisagem afável, ainda que o jogo de cores remetesse a um chão úmido levando a pensar sobre uma suave garoa de verão. Ao mesmo tempo em que também de imediato e inevitavelmente, como qualquer outro notaria, notei as figuras humanas depositadas em volta do que parecia ser um bar, ao que sagaz substituiu o sentimento de outrora euforia por dúvida e certa desolação, pois assim estavam os protagonistas: desolados. Embora todas as figuras envoltas em seus trajes de época –um pouco encharcados pela chuva, devo supor- formassem um conjunto, todos estavam sozinhos, não havia pares ou grupos.
Ainda na busca que até pouco parecia interminável pela resposta do por que tamanha singularidade dos tais e percebi-me fitando ininterruptamente a carmesim figura feminina de costas, prostrada suavemente com seu guarda-chuva no mesmo tom. E eis que a minha resposta estava nela, apesar da mesma apresentar tantas dúvidas como: Por que ela estaria parada no meio do cotidiano? Observando a vida, alguns dirão, outros e nestes incluo-me, diriam que ela estava esperando por alguém, então do manto da incógnita, emerge a reluzente resposta. A dama estava esperando por alguém, mas quem ali, em suas imensas solidões suavizadas pela bela chuva de verão não estava esperando por alguém?  Qual das figuras representadas tão belamente em traços esplêndidos da artista Walkiria, que são tudo o que conhecemos sobre a eternidade, encontrava alento na companhia?
Esta obra, sobre toda sua singularidade e poesia traz uma bela reflexão sobre a vida moderna e o castigo que a mesma nos impõe: o de nos sentirmos só, mesmo não estando sozinhos, ainda que suavizada por outro espaço e tempo.
A humanidade, em todo seu cotidiano, pode ser representada pela frágil figura de madeixas morenas, prostrada diante do tempo, enquanto chuva cai, com ela esvai-se nosso tempo. Perplexos por nossos compromissos e rotinas.
Devo falar, que fiquei maravilhado sobre como a chuva foi retratada, a paleta de cores vivas, é realmente original, pois na maioria dos quadros, sempre que a chuva se faz presentes, ela é representada com cores escuras, remetendo a algum tipo de tristeza e desesperança, porém, de maneira um tanto inovadora, ela se mostra com cores claras e vivas, passando a mensagem de que: não é porque é esta chovendo que precisa ser triste, e numa analogia livre concluída após a leitura do quadro,  o nosso tempo na terra, assim como a chuva, cai de pé e corre deitado e isso não é motivo de tristeza. Não tendo como fugir deste martírio, resta a nós vivê-lo intensamente, cada segundo, ou ainda sobre a chuva, cada uma de suas gotas.
                Parabéns ao Jornal Rol pela liberdade de expressão e o nível de suas matérias!
Walquiria Paunovic



1º Almoço dos Colunistas do ROL

Participaram do 1º ALMOÇO DE COLUNISTAS DO ROL,
dia 11/03/17 no Restaurante Sabina, em Sorocaba

 

– Adriana Rocha – escritora, professora especialista em Conciliação e Mediação, com vários livros publicados

– Ana Elisa Bloes Meirelles de Arruda e Miranda – advogada, artista plástica, artesã professora de scrapbook

– Aparecido Gonçalves Viana – escritor, poeta, presidente do Coesão Poética de Sorocaba, colunista do ROL

– Élcio Mário Pinto – escritor premiado, autor de vários livros publicados, membro da Academia Votorantinense de Letras, colunista do ROL

– Geraldo Bonadio – jornalista, escritor, presidente da Academia Sorocabana de Letras, colunista do ROL

– João Francisco Brotas – escritor, membro da Academia Votorantinense de Letras, vice-presidente do Gabinete de Leitura de Sorocaba, colunista do ROL

– Jorge Facury – escritor, palestrante, ufólogo, colunista  do ROL

– Jorge Paunovic – escritor, presidente da Academia Itapetiningana de Letras, colunista do ROL

– Maria Clara Diniz da Costa – advogada

– Nicanor Filadelfo Pereira – escritor, poeta parnasiano, membro do ‘Coesão Poética’ de Sorocaba, colunista do ROL

– Osvaldo de Souza Filho – o maior colecionador de fotos antigas de Itapetininga, é referência cultural na região, colunista do ROL

– Ranielton Dário Colle – escritor, colunista do ROL

– Reinaldo Canto – jornalista ambiental, consultor, palestrante e professor especialista em sustentabilidade, colunista da Carta Capital e do ROL

– Sergio Diniz da Costa – escritor, revisor, palestrante, colunista e editor regional do ROL

– Silvana Lucarelli – professora

– Sônyah Moreira – escritora, colunista do ROL

– Walquiria Paunovic – artista plástica, restauradora de obras de arte, colunista do ROL




Coluna Artes&Artistas: quadros pintados por Walquiria Paunovic

Coluna Artes&Artistas: quadros pintados por Walquiria Paunovic

 

Quadro de autoria de Walquiria Paunovic, de Itapetininga/SP

   Quadro de autoria de Walquiria Paunovic, de Itapetininga/SP




Mais um colunista de grande qualidade: Walquiria Panovic

Walquiria Panovic é artista plástica com importantes trabalhos realizados

 

É com enorme prazer que apresento aos leitores e colegas do nosso jornal ROL, uma nova e importantíssima colunista: WALQUIRIA PAUNOVIC.

Ela já realizou vários cursos ligados à sua especialidade, entre eles os de Vitrinismo e Merchandising, Criação de Display e Merchandising, Designer em resina, silicone e fibra de vidro, Pintura em Cerâmica, Artes Plásticas Art Gallery com o professor Ivênio Pires, Atelier Maria Isabel Salem,  e criação de bonecos com motor e vitrines de natal. Atua profissionalmente em Programação, Artes Plásticas (técnicas em óleo e acrílico), Cenografia para teatro e Restauração de antiguidades e telas. Foi Curadora do Primeiro Festival de Inverno de Itapetininga, desenvolveu alguns projetos em Itapetininga como o ‘Natal Encantado’, participou como cenógrafa em 03 peças, inclusive a encenação da Paixão de Cristo em Itapetininga. Participou de muitas mostras artísticas, entre elas várias do Centro Cultural de Itapetininga, do Salão de Artes Plásticas de Tatuí, 12° Salão Regional de Artes Plásticas em Sorocaba, no Esplanada Shopping em Sorocaba, Traços e Cores em Alphaville/SP NA empresa Mercedes Benz e muitas outros mostras artisticas, com destaque para a Exposição dos Artistas da Família Maçônica Firmeza no salão nobre, em Itapetininga, a Mostra de Artes na Giovanni Gronchi em SP. Recebeu vários prêmios, entre eles uma Menção Honrosa da Câmara Municipal de Itapetininga e o Prêmio MAPRIde Mostra de Artes Plásticas. Participou como Curadora na Reinauguração do Centro Cultural de Itapetininga e organizou mostras de artes de Maria Isabel Salem, em Itapetininga e foi Curadora da Mostra de Artes do Museu Carlos Ayres no Centro Cultural Brasilio Ayres de Aguirre. É proprietária com seu marido  Jorge Paunovic, da WJ Restauro, especializada em restauração de acervos e antiguidades. Atualmente Walquiria Panovic restauração a Via Sacra da Catedral Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga. Algumas de suas telas estão expostas em Toronto no Canadá. Essa notável artista escreve muito bem também e aceitou ser uma colunista voluntária do nosso jornal. Seja bem vinda, Walquiria! (Helio Rubens, Editor)

Vincent Van Gogh um artista do passado influenciando o presente

            A arte é atemporal e retrata momentos da natureza, sentimento e a cultura de uma época. É importante conhecermos a arte dos artistas atuais, de nossa cidade, nosso país e do mundo. Porém é fundamental conhecer a arte dos grandes mestres da pintura. Que fabricavam suas próprias tintas com pigmentos como Vincent Van Gogh um dos maiores impressionistas de todos os tempos. No decorrer de sua vida não era respeitado e tampouco compreendido como muitos artistas. Vendeu apenas uma tela.
            Vincent nasceu em 30 de março de 1853 em Zundert, na Holanda e faleceu em 29 de julho de 1890 na França.
            Entre suas obras maravilhosas as principais foram “A Noite Estrelada” “Os Girassóis” “Terraço do Café a Noite”. Deixou um grande patrimônio material e imaterial. Retratou com extrema delicadeza imagens que faziam parte de sua vida. Considerado um dos pioneiros estabelecedores da ligação entre as tendências impressionistas e as aspirações modernistas, sendo sua influência reconhecida em várias frentes da arte do século dezenove.
            A tela “Noite Estrelada” foi pintada em 1889 e está exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA). Esta tela inspirou a construção da ciclovia na Holanda que brilha durante a noite, e funciona com energia solar (lâmpadas de LED). Esta ciclovia está localizada em Brabant na região onde Van Gogh cresceu e é usada por muitos trabalhadores que voltam a noite de bicicleta.
            Um artista do passado que pintou as estrelas influenciando o presente.
            O Homem que fica para a posteridade é aquele que pinta o seu próprio tempo e as cenas da vida em torno dele.
            Talvez por esta razão me sinta privilegiada em minha primeira crônica falando de Vincent Van Gogh.
 
                                               Walkiria Paunovic- Artista Plástica