Versos Iluminados: Uma conversa com Pietro Costa sobre ‘SOL RIDENTE’

‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria

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Ainda sob o calor do Dia Nacional do Escritor, o talentoso Pietro Costa, nascido em Brasília/DF, Brasil, chegou com um anúncio emocionante! Ele compartilhou conosco a empolgante chegada de seu 8º ‘filho de papel’, o deslumbrante ‘SOL RIDENTE’, um livro que irradia sua fulgurante luz pelo universo poético!

Escritor, poeta e produtor cultural, Pietro Costa é uma figura exuberante na cena literária. Ex-presidente da Academia Cruzeirense de Letras, ele é membro de renomadas academias literárias no Brasil e internacionalmente. Seu nome é sinônimo de conquistas, sendo reconhecido com os títulos de Dr. Honoris Causa em Literatura pelo CSAEFH e em Direitos Humanos pela OMDDH. Com 7 obras literárias publicadas e a participação em mais de 280 coletâneas, Pietro é uma verdadeira força criativa.

‘SOL RIDENTE’: Este não é um livro comum, mas uma obra magnífica e bilíngue (português-espanhol) contendo 101 poemas. Editado com requinte e zelo pela LITERARTE – ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS ESCRITORES E ARTISTAS, o livro apresenta uma capa esplendorosa e ilustrações internas subscritas pela talentosa multiartista Symone Elias.

💬 Ao longo de suas palavras, Pietro Costa convida todos nós a desfrutar do brilho e encanto da poesia. ‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria.

🎤 Se você deseja conhecer de perto a jornada e a paixão de Pietro pela literatura, junte-se a nós em uma entrevista exclusiva! Descubra como a poesia pode iluminar os caminhos da mente e do coração.

“Pietro Costa destaca que desde o início de sua jornada intelectual, percebeu o papel fundamental dos poetas e escritores em criar um futuro mais positivo, educando o imaginário da humanidade e proporcionando novas formas de sentir, sonhar e dar sentido à vida através de suas expressões originais e profundas sobre o cotidiano e a realidade.”

1. Como você descreveria sua trajetória como escritor e poeta desde o início até os dias atuais?

Eu sempre fui um ser humano ávido pelo conhecimento, meticuloso e movido pela obsessão existencial de deixar um legado – não somente para filhos e família, mas também para gerações atuais e vindouras.

Desde o início de minha jornada intelectual, compreendo que os poetas e escritores, guiados pelo seu ímpeto de expressão e compreensão de si mesmos e do mundo circundante, criam possibilidades para um futuro mais alvissareiro, educando o imaginário da humanidade, concebendo novas formas e possibilidades de sentir, sonhar, de organizar e de dar sentido à nossa própria vida, ao observar com profundidade e originalidade ressignificadoras o cotidiano, a realidade imediata.

Foi nesse aspecto que a literatura conquistou um importante espaço em minha vida. E o sonho de publicar o primeiro livro se materializou em 2018. Desde então, todo ano faço questão de publicar ao menos uma obra exclusivamente autoral, como uma promessa íntima de não quedar ante as circunstâncias, por mais hostis e desafiadoras que sejam, e de representar um baluarte de esperança, força, resiliência e coragem para quem acompanha o meu trabalho.

2. Com 7 obras literárias já publicadas e a 8ª a caminho, como você descreve a evolução do seu estilo e temas ao longo desses livros?

Na verdade, o oitavo filhinho de papel já chegou ao mundo! Faz poucos dias, aliás. Estou muito feliz com ele e antevendo que vivenciaremos fortes emoções!!

Escrevo desde a tenra adolescência, por volta dos doze anos de idade. Os meus primeiros textos adotaram um estilo introspectivo, voltada a poetizar o amor de vertente platônica, sem nuances de crítica social ou elucubrações filosóficas.

Com o tempo, minha abordagem passou a ser mais ampla, rica e interdisciplinar, aludindo a uma variada gama de assuntos. Têm lugar, portanto, o amor, a natureza, o transcendente, a pluralidade das manifestações culturais, homenagens a expoentes das diversas vertentes da cultura, as relações afetivas com seus encontros e desencontros, as lutas democráticas que realçam a posição superior máxima da dignidade do ser humano, os paradoxos da era contemporânea de maximalismo digital, a problemática do conhecimento, a coisificação da vida, os esbulhos psíquicos, morais, sociais e identitários.

O autor, Pietro Costa, com o livro 'Sol Ridente'
O autor, Pietro Costa, com o livro ‘Sol Ridente’

3. SOL RIDENTE será seu primeiro livro bilíngue. O que motivou essa escolha e como foi o processo de trabalhar com dois idiomas?

Graças ao uso das redes virtuais e ferramentas digitais, pude me aproximar de diversos escritores e artistas de outras partes do mundo, e nesse processo, aconteceram importantes parcerias com coletivos e personalidades lítero-culturais, sobretudo os oriundos de países hispânicos.

Cito algumas dessas parcerias, sem desmerecer as outras: Congresso Universal de Escritores (Joan Viva – Peru); Hermandad Literária Rosa Blanca (Constanza Artiz); Damelis Castillo, uma incrível amiga, multiartista venezuelana, que traduz meus poemas para o espanhol no Projeto Poesia em Movimento; etc.

Com essas trocas dinâmicas e enriquecedoras, naturalmente surgiu o desejo de publicar um livro bilíngue, e tal sonho felizmente foi materializado mediante a publicação de SOL RIDENTE pela prestigiada e experiente LITERARTE – Associação Internacional de Escritores e Artistas.

4. Você mencionou a participação de Symone Elias nas ilustrações. Como essa colaboração artística impactou o resultado final do livro?

A Symone Elias é uma amiga queridíssima de Araguaína/TO, que conheci por meio das redes sociais literárias. De um talento artístico multifacetário, escritora, poeta, artista plástica, eu vinha acompanhando o seu trabalho até que formulei o convite para ilustrar o meu livro LUA A PINO, publicado em 2021 pela E & P. Fiquei tão maravilhado com a sua percepção sensível, astuta, das sutilezas que habitam o universo poético, que renovei o convite para criar a capa e as ilustrações internas em NOS LABIRINTOS DA PALAVRA (AIL, 2022) e agora em SOL RIDENTE (2023). Todos os desenhos constante nas obras mencionadas dialogam com a essência de cada poema representado e têm uma beleza irrepetível, emprestando aos versos mais vitalidade e potencializando as nuances da sua significação.

5. Como membro de várias Academias Literárias, como isso influencia seu processo criativo e sua relação com outros escritores?

Tenho justificado orgulho das Arcádias de que participo, por sua seriedade, experiência, credibilidade e dinamismo. Algumas celebram parcerias com organizações regionais, como secretarias de cultura, embaixadas, bibliotecas públicas etc, de modo a contribuir para a revelação de talentos e para impulsionar a literatura local.

Outras têm um perfil mais globalizado. Entendo que as Academias idôneas prestam um relevante serviço à nação e à integração entre os povos. Enriquecem a construção de nossa identidade e memória coletiva. Auxiliam na autocompreensão dos povos. Educam o imaginário social e enaltecem valores civilizatórios, fomentando o apreço pela paz,  democracia, tolerância, diversidade e dignidade humana.

É inegável que o meu círculo de convivência com personalidades e entidades ligadas à seara lítero-cultural foi ampliado, e de maneira muito positiva. Disponho de uma excelente rede de relacionamentos. Também reconheço a grandiosa inspiração proporcionada pela troca com outros escritores, que portam vozes de suas idiossincrasias, cosmovisões, valores e experiências. Quanto mais referências dispusermos, mais possibilidades são geradas para a escrita literária.

6. O que você espera alcançar com a publicação de SOL RIDENTE e como acredita que a obra será recebida pelos leitores?

Acredito que a exposição à luz poética é salutar e imprescindível para a alegria e leveza de uma humanidade tão carente de melhores horizontes de sentir, sonhar e viver. São 101 poemas bilíngues (português – espanhol), iluminados por um lirismo que prestigia a escrita culta sem resvalar na prolixidade ou academicismo, conciliando de maneira desenvolta entre um estilo intrépido e leve, conforme o propósito de cada criação. Vários temas são abordados.

Trata-se de um livro editado com o diferencial requinte e zelo que denotam os trabalhos da LITERARTE, prefaciado pela pena instigante da poeta WANDA ROP, e tendo a sua esplendorosa capa e ilustrações internas subscritas pela talentosa SYMONE ELIAS. O livro é de marcante qualidade, tanto na forma (capa e demais elementos gráficos), bem como no conteúdo (textos nele reunidos). Tenho recebido muitos comentários enaltecendo o trabalho, com a resoluta convicção que essa obra vai angariar um justo destaque.

Foto da capa do livro 'Sol Ridente', 
de Pietro Costa
Foto da capa do livro ‘Sol Ridente’,
de Pietro Costa

7. Em suas obras anteriores, quais foram os temas que mais o inspiraram e você acredita que esses temas também estão presentes em SOL RIDENTE?

Sou um diligente observador do cotidiano e meus livros trazem à tona essa camada da personalidade. Tento agir como o camaleão de Bradbury, mimetizando as paisagens, no sentido de tentar absorver de uma forma única, peculiar, em versos e ensaios, o que ocorre no mundo íntimo e circundante, valendo-me da força da imaginação e do trato cuidadoso com as palavras na acepção do “mote juste” de Flaubert, não como postura pedante ou de diletantismo, mas como culto aos tesouros de nossa língua.

Afinal, considero importante expressar com riqueza as minhas ideias e emoções sobre os mais diversos assuntos que me angustiam e fascinam.

Nesse esforço intelectual de observar, proativamente, as vivências do cotidiano e eventos que me circundam, de cotejar as palavras que melhor desnudem como penso e sinto, procuro dialogar com várias vertentes do saber, em especial a filosofia, a psicologia e a literatura, sem renunciar à sutileza das associações inesperadas e metáforas que a poesia proporciona.

A experiência ordinária, seja nas suas ‘grandezas ínfimas’ (Manoel de Barros), seja nas ‘absurdidades’ (Camus) – que não raro impregnam as páginas dos noticiários -, tem a força e dramaticidade necessárias para cativar a mão desejosa do escritor, levando a caneta a acariciar a superfície do papel com histórias densas, criativas, inusitadas e significativas.

Todos os meus 8 livros autorais têm uma abordagem ampla e interdisciplinar, sobretudo os mais recentes: LUA A PINO, NOS LABIRINTOS DA PALAVRA e SOL RIDENTE.

Como já dito, eu gosto de contemplar várias temáticas em minha escrita, mas destaco a absurdidade da vida, as contradições modernas, em que, ao mesmo tempo, avançamos a níveis sem precedentes de conexão tecnológica e democratização no acesso à informação e na circulação dos bens e serviços, porém, é gritante a escassez de conectividade afetiva, os esbulhos sociais e identitários que aumentam o déficit de cidadania, e a desigualdade na fruição do conhecimento.

8. Como escritor, quais são seus principais desafios no momento atual, considerando seu vasto repertório literário?

Tenho o genuíno anseio de desfrutar de uma vida literária cada vez mais pujante, participando de coletâneas, prêmios, viagens, saraus, congressos etc. Ocorre que tenho grandes responsabilidades no âmbito familiar, como pai de crianças pequenas e gestor desse núcleo, além de atuar como Assessor Jurídico de 2ª instância no MPU, atividade de elevada complexidade da qual provém o meu sustento financeiro.

Elaboro minutas diversas de pareceres, recursos, contrarrazões, para prestar apoio a Subprocurador que oficia no Tribunal Superior. Eu costumo dizer que o trabalho no serviço público federal está no âmbito da minha necessidade, enquanto a escrita literária traduz a minha vocação. Gosto de analisar feitos jurídicos, ao passo que amo escrever poemas, crônica e ensaios.

Nunca cogitei viver exclusivamente da escrita, até porque graças a meus proventos no MPU eu tenho conseguido alavancar bastante a minha carreira de escritor. Mas não sou tão atuante como gostaria, embora muitos amigos do meio lítero-cultural me considerem uma figura onipresente, ao participar de diversos projetos, certames e obras coletivas. Sou apenas muito esforçado, paciente e metódico (risos…).

9. Seus títulos e honrarias são notáveis. Existe algum prêmio ou título em particular que tenha um significado especial para você?

Todos têm especial significância, mas quero realçar, no momento, o I PRÊMIO SAPIENS DE LITERATURA BRASILEIRA, promovido pela ACADEMIA INTERAMERICANA DE ESCRITORES/AINTE em parceria com a HOLANDAS EDITORA, no qual fui agraciado com a 1ª colocação na categoria “MAIOR NÚMERO DE TÍTULOS LITERÁRIOS”, em julho do presente ano (2023). Isso representa, sem dúvidas, uma caminhada vitoriosa, de obstinação, luta e paixão desmedida pela arte literária.

10. Além de escrever, você também é produtor cultural. Como essa experiência contribui para a sua abordagem criativa na escrita?

O contato frequente, a intensa articulação de parcerias e projetos com personalidades/entidades do meio cultural, voltada a “tirar projetos do papel”, por certo, revela a importância do esforço, da vontade, do dinamismo, da proatividade, do ‘fazer’, para a fluência da criação literária, tendo um papel menor, na minha ótica, os idealismos e as romantizações.

11. Onde as pessoas que se interessarem poderão adquirir os seus livros, especialmente SOL RIDENTE?

Gentileza entrarem em contato via WhatsApp no (61) 99657-6847, ou instagram @pietrocosta_escritor / @pietrocosta_poeta . Tenham-me ao pleno dispor para dúvidas, parcerias e escambos literários. Cada exemplar é preparado com muito afeto e responsabilidade.

Minhas dedicatórias são, de fato, personalizadas, contemplando o leitor com palavras imbuídas de gratidão, lirismo e sensibilidade. Agradeço calorosamente e sorrio de volta a todos e todas que têm valorizado o meu potencial e estimulado sobremaneira a minha carreira literária!! Estou muito feliz e amando o meu novo filhinho de papel. Deleitem-se!! É tempo de viver a poesia. É tempo de SOL RIDENTE!!!!

12. Deixe uma mensagem para os escritores iniciantes.

Evitem seguir uma única escola literária ou vertente de linguagem. Tal orientação significaria confinar, encarcerar a sensibilidade e inteligência a limites bem ínfimos. Façam mais do que isso porque vocês são mais do que isso. Voem, corram, mergulhem, suem, chorem, celebrem, vivam e sejam humanos, demasiadamente humanos, com todos os suplícios e auspícios inerentes a tal condição. E além de eternizar suas visões de mundo e sentimentos por meio da escrita, leiam!!

Deixem-se seduzir pela sua curiosidade e usufruam a leitura das grandes obras literárias, as eternizadas no tempo e as contemporâneas. Leiam por amor ao saber. Para que possam sentir mais e ser mais. Para compreender criticamente os fundamentos da realidade e as possibilidades de reinventá-la para que se torne menos desigual e perversa. Para inteligir as raízes de nossas mazelas, a riqueza de nossa cultura e identidade.

Celso Ricardo de Almeida

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Celso Ricardo de Almeida entrevista o colunista do ROL Marcelo Augusto Paiva Pereira

“Escrever faz parte de qualquer atividade profissional. Em umas influi mais, noutras menos, mas há sempre algum vínculo entre escrever e a outra atividade. Muitas vezes fazemos uso da escrita para abordarmos correntes artísticas ou arquitetônicas com o escopo de desenvolver o conhecimento na mencionada carreira profissional”.



Marcelo Augusto Paiva Pereira, natural de São Paulo/SP e residente em Votorantim/SP, é arquiteto, urbanista,  autor  do livro de poesias ‘Tinta & Papel’ (Editora Dialética) e colunista do  Jornal Cultural ROL desde 2014, tendo participado em abril desde ano da laive comemorativa dos  29 anos do ROL, na condição de colunista mais antigo do jornal.

1) Como você começou sua carreira como escritor e poeta?

Aos 19 anos escrevi minha primeira poesia, intitulada ‘Intimamente’, na forma de soneto. A carreira de escritor é mais recente, aconteceu por acaso, após ter reunido várias poesias, crônicas e contos que escrevi há alguns anos e estavam espalhados nos arquivos do meu laptop.

2) Qual foi a inspiração por trás do seu livro de poesias ‘Tinta & Papel’?

Foi o conjunto de poesias, poemas, contos e crônicas que reuni há algum tempo. Verifiquei que a quantidade era suficiente para publicar um livro de bolso, pequeno, de rápida leitura a qualquer pessoa.

3) Como é ser um colunista do Jornal Cultural ROL? Quais são os principais temas que você aborda em sua coluna?

É estar compromissado com o propósito do jornal, que é divulgar a cultura a qualquer pessoa. Deve atravessar todas as barreiras, reais e virtuais, porque a cultura não tem limites. Os principais temas são sobre arquitetura e urbanismo, além de outros.

4) Como foi participar da laive de 29 anos do Jornal Cultural ROL? Poderia compartilhar alguma experiência memorável desse evento?

Foi ótimo, reuniu vários membros do jornal os quais formaram uma ‘grande família virtual’, ocasião em que expusemos nossas opiniões, sentimentos e perspectivas para a continuidade do jornal. Fomos unânimes em acolher a cultura como objeto de nossos temas, tanto na forma de crônicas, entrevistas, reportagens, artigos, poemas e poesias.

5) Além de escrever, você também trabalha como arquiteto e urbanista. Como você concilia essas duas paixões? Elas se influenciam mutuamente?

Escrever faz parte de qualquer atividade profissional. Em umas influi mais, noutras menos, mas há sempre algum vínculo entre escrever e a outra atividade. Muitas vezes fazemos uso da escrita para abordarmos correntes artísticas ou arquitetônicas com o escopo de desenvolver o conhecimento na mencionada carreira profissional.

6) Quais são seus planos futuros como escritor? Você está trabalhando em algum novo projeto literário?

Pretendo desenvolver esse viés literário, mesmo com publicações modestas. É uma atividade que me agrada porque é um meio de difundir a cultura e o conhecimento a muitas pessoas. Sim, terminei recentemente mais uma obra, no estilo da anterior, com poesias, poemas, crônicas e contos.

7) Como você começou sua trajetória como colunista do Jornal Cultural ROL? O que o motivou a se juntar à equipe?

Foi ao acaso. Em novembro de 2014 encontrei-me com o Hélio Rubens no shopping center de Itapetininga e ele me convidou para escrever no jornal dele – o ROL – o qual somente publicava matérias de cunho cultural. Meu primeiro artigo chamava-se ‘Megacidades: desafio para o futuro’ e foi  publicado em janeiro de 2015. Motivou-me o espaço de liberdade dado para a publicação de textos que concorram para a difusão da cultura. Fundamental.

8) Quais são os principais temas que você aborda em sua coluna no jornal? Existe algum assunto que seja particularmente importante para você?

Os temas que mais abordo são de arquitetura e urbanismo, mas também fatos históricos, os quais devem sempre ser lembrados para que nunca esqueçamos que existimos como somos porque nossa espécie passou pelos mais diversos percalços que a História registrou. A História é importante para mim.

9) Quais são os desafios e as recompensas de ser um colunista? Existe alguma experiência ou artigo específica que tenha sido especialmente marcante para você?

Os desafios são estar sempre conectado com o passado e o presente, com vistas para o futuro. Apesar de não se ter bola de cristal, podemos presumir como serão os anos (ou séculos) vindouros. Difícil responder, por serem muitas as colunas interessantes, devido à diversidade de autores e assuntos. De qualquer modo minha experiência como membro e colunista do aludido jornal tem sido gratificante.

10) Como você vê o papel do jornalismo cultural na sociedade contemporânea? Qual a importância desse tipo de mídia para promover a cultura e as artes?

O papel do jornalismo cultural ainda é tratado de seletivo, ‘nicho’ destinado aos intelectuais, ainda que não seja esse o papel do referido jornalismo. Ele é muito mais, tem o escopo de atingir toda a sociedade. É fundamental para promover a cultura e as artes, por ser o meio mais rápido de transmissão de informações, inclusive visuais, sejam elas culturais ou não.

11) Além de escrever para o Jornal Cultural ROL, você está envolvido em outros projetos relacionados à divulgação cultural? Se sim, poderia compartilhar um pouco sobre eles?

Por enquanto não. Tenho limitado minha vida cultural aos meus artigos, ao livro que publiquei e ao próximo a ser lançado, ainda sem previsão de data.

12) Como é o feedback dos leitores em relação seus textos? Você recebe muitas interações e comentários dos leitores?

Não tenho recebido respostas dos leitores. Mas, independentemente de qualquer opinião, melhor é a divulgação do conhecimento para qualquer pessoa. É salutar essa expansão, na medida do alcance da internet e na razão de cada publicação, seja minha ou de outrem.

13) Que conselhos você daria para aqueles que desejam se tornar colunistas ou jornalistas culturais? Quais habilidades e conhecimentos são essenciais nessa área?

Tem que estudar muito, inclusive sobre fatos históricos e ter muito conhecimento de redação e regras gramaticais. Quem se propõem a difundir a cultura tem que dar o exemplo aos leitores e leitoras e deverá ter escrita muito bem elaborada, sem erros nem palavras ‘chulas’ ou impróprias para a finalidade a que destinam o jornal e as matérias (a serem) publicadas. Ler obras de Machado de Assis, Eça de Queiroz e José de Alencar são apropriadas ao conhecimento do nosso idioma, além de aguçar a criatividade. Quem propõe – ou escreve – sobre cultura tem a obrigação de tê-la. Não pode fingir que a tem.




Celso Ricardo de Almeida entrevista o Editor-Geral do ROL, Sergio Diniz

“Acredito que a importância do ROL é evidente. Afinal de contas, começou como um jornal regional, caminhou alcançando todo o Brasil, possibilitando a visibilidade de muitos escritores e artistas; premia os agentes culturais que se destacam perante a opinião pública e, atualmente, é um agente agregador de literatos de várias partes do mundo”.



Durante a entrevista, conduzida por Celso Ricardo de Almeida, que teve oportunidade de conversar com Sergio Diniz, Editor-Geral do Jornal Cultural Rol, que, recentemente, celebrou seu 29º aniversário. Durante a conversa, foi abordado diversos tópicos fascinantes, com destaque para o website do jornal e a rica experiência de Sergio como Editor-Geral.

Sergio Diniz compartilhou entusiasmado os detalhes sobre o website do Jornal Cultural Rol, ressaltando como a plataforma tem sido uma ferramenta crucial para conectar os leitores com conteúdo culturais relevantes ao longo desses 29 anos de existência. Ele explicou como o site foi projetado para oferecer uma experiência dinâmica e envolvente, com recursos interativos, atualizações constantes e uma ampla gama de seções que cobrem tudo sobre a cultura. Além disso, Sergio mencionou o compromisso contínuo em adaptar o website às demandas e preferências dos leitores, buscando sempre manter-se atualizado com as últimas tendências tecnológicas. Ao explorarmos sua trajetória como Editor-Geral, Sergio compartilhou sua paixão pelo jornalismo cultural e sua dedicação em promover a diversidade e a inclusão no meio. Ele discorreu sobre os desafios e conquistas ao longo desses anos, destacando a importância de uma equipe comprometida e de parcerias sólidas com artistas e organizações culturais. Enfatizou a relevância de oferecer um espaço para vozes diversas e apoiar talentos emergentes, fortalecendo, assim, o cenário cultural em nossa sociedade. Gostou? Então vamos à entrevista!

 O QUE VOCÊ ACREDITA QUE FEZ DO JORNAL CULTURAL ROL, QUE VOCÊ EDITA, UM SUCESSO?

Acho que foi a continuidade do ‘comprometimento com a cultura’ que norteou a fundação do jornal há 29 anos, e do trabalho gratuito de disseminação da cultura. Graças a isso, o ROL acabou sendo uma porta aberta à visibilidade de escritores, poetas e artistas, não apenas para os falantes da língua portuguesa (temos leitores em quase todos os países lusófonos) como também os do idioma espanhol. Essa sintonia entre quem escreve e quem lê levou o ROL – particularmente nos últimos anos – a se internacionalizar e torna-se o mais importante jornal cultural em língua portuguesa, o que se confirma pela grande participação no Prêmio Melhores do Ano na Área Cultural, uma enquete onde os internautas indicam e, em seguida, votam nas pessoas e entidades que se destacaram no seu fazer cultural. O ROL conta com um quadro atual de 63 colaboradores, de 15 estados brasileiros e de 4 países (Angola, Portugal, Itália e Equador).

  1. COMO VOCÊ ABORDA A SELEÇÃO DE TRABALHOS PARA A EDIÇÃO DO JORNAL?

Como a demanda é muito grande, eu conto com o apoio de duas Editoras Setoriais, que me ajudam na seleção do que deve ou não ser publicado, função essa a cargo da Verônica Moreira (Caratinga/MG), Editora Setorial de Eventos e da Cláudia Lundgren (Teresópolis/RJ), Editora Setorial de Poesias. O critério de seleção, no tocante a eventos culturais é que sejam oferecidos ao público gratuitamente, ou a preços módicos. Quanto aos textos dos colunistas, estes têm absoluta liberdade para escolha dos temas, desde que tenham fundamentação na cultura e se a redação condiz com as normas da língua portuguesa.

  1. Qual é a sua abordagem para lidar com notícias controversas ou sensíveis?

As colaborações que nos são enviadas geralmente são associadas à literatura e as artes em geral, como lançamentos de livros, espetáculos teatrais e eventos musicais, não refletindo, portanto, fatos sociais de impacto emocional negativo.

  1. COMO VOCÊ ACREDITA QUE A AS MÍDIAS SOCIAIS IMPACTARAM NO PAPEL DO JORNAL CULTURAL ROL?

As principais mídias sociais no posicionamento brasileiro (WhatsApp, YouTube, Instagram e Facebook) são verdadeiras ‘arautas’ da cultura. Um fato cultural, tão logo surja, é imediatamente propagado, atingindo um público que, antes da internet, sequer se imaginava. Desta forma, em elas sendo utilizadas pelos próprios colaboradores do ROL, ajudam o jornal a ser tornar cada vez mais globalizado.

  1. QUAL É A SUA OPINIÃO SOBRE O FUTURO DOS JORNAIS IMPRESSOS?

O mundo de hoje é um mundo digitalizado por excelência, fenômeno tecnológico que reflete os fatos de forma imediata, em tempo real. No tempo em que eu advogava, para saber em que pé estava um processo era necessário a ida ao fórum. Atualmente é acessado pela internet, em todas as instâncias. Em relação ao jornal impresso, acredito que chegará um momento de sua extinção.

  1. QUAIS SÃO AS HABILIDADES MAIS IMPORTANTES QUE UM EDITOR DEVE TER?

Penso que são de duas ordens: técnica e pessoal. Tecnicamente o editor tem de dominar as regras da língua pátria, uma vez que um jornal é uma mídia de confiança para os leitores e, assim sendo, é imprescindível que os textos veiculados reflitam essa qualidade textual. No ROL, sempre observamos ser necessária que a comunicação transmita a cada um o respeito ao trabalho realizado, bem como o incentivo, até mesmo no sentido de suprir eventual dificuldade de redação.

  1. COMO VOCÊ ESCOLHE OS COLUNISTAS E COLABORADORES DO JORNAL?

Os colunistas chegam ao ROL a convite de outros colunistas e a meu convite. Ou, eventualmente, do Helio Rubens, também editor, que me ajuda a editar o jornal, assim como eu o ajudo na edição do Internet Jornal.

  1. QUAIS FORAM OS MAIORES DESAFIOS QUE VOCÊ ENFRENTOU COMO EDITOR DO JORNAL CULTURAL ROL? E COMO VOCÊ LIDOU COM ESSES DESAFIOS?

Basicamente, foram três. O primeiro foi aceitar o convite do Editor-Mor e ‘Pai do ROL’, Helio Rubens, para ser o segundo editor. Isso se deu em março de 2017, após um ano em que eu era apenas colunista. O segundo foi aprender a arte do Jornalismo (que ainda estou aprendendo), escrevendo textos que se destacam pela objetividade. Como escritor e poeta, meus textos eram cheios de adjetivos e figuras de linguagem. O terceiro foi dominar a parte prática das publicações. Para você ter uma ideia, os primeiros passos aprendi pessoalmente com o Helio Rubens, anotando à caneta em duas folhas de papel. Com o tempo, e pegando os macetes, o roteiro, digitado, tem 7 páginas!

  1. QUAL É O MAIOR ERRO QUE VOCÊ ACREDITA QUE OS JORNAIS POSSAM COMETER?

Se você pensar num jornal que divulga notícias em geral, é ser um divulgador e alimentador das famosas fake News (no ROL costumamos ‘aportuguesar’ as palavras estrangeiras, no caso, as feiquenius).

  1. COMO VOCÊ EQUILIBRA A NECESSIDADE DE RELATAR AS NOTÍCIAS COM A RESPONSABILIDADE DE PROTEGER A PRIVACIDADE DOS INDIVÍDUOS?

Ao contrário dos jornais citados acima, o ROL apenas divulga textos de cunho cultural, cuja responsabilidade pelo conteúdo normalmente não envolve esse caso.

  1. QUAL É A IMPORTÂNCIA DO JORNAL CULTURAL ROL?

Acredito que a importância do ROL é evidente. Afinal de contas, começou como um jornal regional, caminhou alcançando todo o Brasil, possibilitando a visibilidade de muitos escritores e artistas; premia os agentes culturais que se destacam perante a opinião pública e, atualmente, é um agente agregador de literatos de várias partes do mundo.

  1. QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO DO JORNAL CULTURAL ROL?

Neste momento o ROL está passando por um processo de migração de provedor, fato que, após seu implemento, possibilitará sua modernização e inserção de novos recursos técnicos.




Celso Ricardo de Almeida: 'A Grande Muralha da China e Fervedouro'

Celso Ricardo de Almeida

A Grande Muralha da China e Fervedouro

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Great_Wall_of_China_at_Jinshanling.jpg

Comemorando o aniversário de emancipação político-administrativa da cidade de Fervedouro-MG, convido os leitores para conhecerem a história da Muralha da China e através dela fazer uma introspecção quanto aos 31 anos de Fervedouro, faço isso para, demonstrar que unidos conseguimos realizar grandes feitos.

E neste interim, há uma obra literária de autoria do renomado escritor tcheco Franz Kafka, aclamado como um dos mais influentes do século XX, intitulada “A Grande Muralha da China”. Esta narrativa de aproximadamente 114 páginas apresenta a história contada pela perspectiva de um dos construtores da famosa muralha, que acredita piamente que estava participando da construção de uma grandiosa obra capaz de mobilizar toda uma população com o objetivo de proteger o país contra os povos nômades do norte.

Ao longo do enredo, o autor expõe a história de como, quando os imperadores da China decidiram construir a muralha para defender o país dos inimigos, todos os cidadãos foram convocados para ajudar. Por todo o território, grupos se juntavam para erguer pequenos trechos da muralha, e a participação de todos foi tão intensa que até mesmo bebês chineses aprendiam com seus cuidadores a construir pequenas muralhas de pedras apenas para treinar para o momento em que fosse sua vez de contribuir para a construção da muralha. Esse envolvimento se perpetuou por gerações, e aos poucos o território foi sendo ocupado por trabalhadores e pequenos trechos de muro, que acabaram por formar a Grande Muralha.

Embora a muralha nunca tenha sido concluída em sua totalidade, sua grandiosidade impressiona: são 21.196 km de extensão, com 7 metros de altura e largura de cerca de 4 metros. A muralha se estende desde a província de Gansu até o Golfo de Bohai, atravessando montanhas e vales, passando por 11 províncias, e é considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. A construção foi iniciada em 215 a.C. e durou cerca de 20 séculos, com estimativas de que cerca de um milhão de trabalhadores tenham participado da empreitada.

No entanto, o maior feito da Muralha da China não foi, de fato, a proteção do país contra invasores. O que se pode atribuir como seu principal feito foi a união de um país gigantesco e heterogêneo, a China, em um único projeto. Nesse sentido, a construção da muralha foi fantástica, uma vez que conseguiu unir mais de um milhão de pessoas, cada uma com suas individualidades e projetos opostos, em um único objetivo. Com isso, todos se uniram em prol da construção dessa obra considerada uma das 7 maravilhas do mundo. A importância da muralha foi tanta que, na obra de Kafka, ele diz que não foi a China que construiu a Muralha, mas foi a Muralha que construiu a China.

Refletindo sobre essa história e criando paralelos com ela e nossa realidade, podemos analisar que a história da Muralha da China nos mostra que, quando unimos nossas forças em torno de um objetivo comum, podemos realizar coisas grandiosas e extraordinárias. Apesar de nossas diferenças e individualidades, podemos trabalhar juntos e superar desafios, alcançando resultados que nunca seriam possíveis se agíssemos individualmente. A união das pessoas na construção da Muralha da China criou algo que transcendeu o tempo e o espaço, um monumento que é admirado até hoje como uma das maravilhas do mundo. Essa história deve nos inspirar a buscar objetivos maiores e trabalhar juntos para alcançá-los, como é o caso do município de Fervedouro, que completa 31 anos. É hora de nos unirmos em torno de um objetivo comum e trabalharmos juntos para tornar nossa cidade um lugar melhor para todos os seus habitantes. Juntos, podemos criar algo grandioso e deixar um legado duradouro para as gerações futuras.

Celso Ricardo de Almeida

 

 

 

 

 




Celso Ricardo de Almeida: 'Jornal ROL já tem 29 anos'

Celso Ricardo de Almeida

Jornal ROL já tem 29 anos

O jornal Rol já tem 29 anos,
E ainda continua a nos surpreender,
Com notícias fresquinhas e de primeira,
Que fazem a diferença no nosso viver.

São tantas histórias e acontecimentos,
Que merecem ser contados com emoção,
E o jornal Rol está sempre presente,
Registrando tudo com muita dedicação.

A cada semana, uma nova edição,
Cheia de informações e muita cultura,
Que nos mantém atualizados e informados,
Com notícias do Brasil e do mundo.

A equipe do jornal é competente,
E trabalha com amor e dedicação,
Para levar até nós, leitores queridos,
Tudo o que acontece seja no mundo ou na nossa região.

E assim, o Rol segue em frente,
Comemorando mais um ano de sucesso,
E agradecendo a todos que fazem parte,
Dessa história de amor e compromisso.

Parabéns ao jornal Rol pelos seus 29 anos,
Que venham muitos mais de muita informação,
Que siga firme e forte na sua missão,
De levar até nós, a notícia com emoção.

Celso Ricardo de Almeida




Celso Ricardo de Almeida: 'Jornal ROL: 29 anos disseminando Cultura!'

Celso Ricardo de Almeida

Jornal ROL: 29 anos disseminando Cultura!

Hoje, em meio às novas tecnologias, onde as redes sociais assumiram uma posição de destaque em nossa vida cotidiana, comemoramos os 29 anos de existência de um meio de comunicação cultural pioneiro e que se tornou um marco, uma referência para a cultural brasileira, e que ao longo dos anos tem sido uma fonte de informação e entretenimento.

Além disso, é admirável como o Jornal Cultural ROL se adaptou às mudanças tecnológicas e conseguiu se tornar um website dinâmico e único, que proporciona aos leitores uma experiência completa e interativa, que desde o início manteve o seu objetivo, que sempre foi promover a cultura em todas as suas formas, destacando as artes, a literatura, a música, o cinema e muito mais.

Acreditamos que o sucesso do Jornal Cultural ROL se deve à sua equipe talentosa e dedicada, que trabalha arduamente para trazer aos seus leitores conteúdo relevante e de qualidade. É notável o comprometimento de todos com a cultura e a valorização das artes em todas as suas formas, e, neste ínterim, abro parêntese para mencionar os seus editores, Sergio Diniz e Helio Rubens, que de uma forma abnegada se dedicam ao Jornal Cultural Rol como se fosse um sacerdócio, enfatizando a pessoa do jornalista Helio Rubens, que foi o criador e fundador do Jornal e há 29 anos tem se dedicado a este meio de divulgação cultural.

Parabenizamos, portanto, não só pelos 29 anos de existência, mas também pela constante evolução e pela capacidade de se manter relevante em um mundo em constante transformação. Que o Jornal Cultural ROL continue a ser uma referência em cultura e entretenimento por muitos anos mais!

Celso Ricardo de Almeida

 

 

 

 




Celso Ricardo de Almeida: 'Por acaso somos um acaso?

Celso Ricardo de Almeida

Por acaso somos um acaso?

Hoje, ao ler um texto que dizia “nós não nascemos de um acidente do acaso”, me fez refletir.

Realmente, não somos frutos do acaso, não somos apenas mais um ser que veio ao mundo apenas para povoá-lo ou para atender os caprichos de um homem e uma mulher que desejam pôr mais uma pessoa no mundo e ponto. Se nascemos um objetivo tem!

O que ocorre é que, por nossa culpa, ‘minha e tão grande culpa’, somos levados a abdicar de nossa missão e, entorpecidos pelos prazeres mundanos que tão bem nos fazem, vamos adiando ou esquecendo que temos um propósito. Até que num belo dia, hipnotizados pelos labores diários, nos rendemos a uma existência medíocre, onde, baseados nos atos de ‘TER’: ter mais dinheiro, ter mais poder etc., vamos vivendo, até quando da frustração da impossibilidade destas conquistas mundanas vem a tristeza, a desolação, a depressão, a perda do sentido da vida.

O que necessitamos é voltar a nossa origem e relembrarmos do nosso objetivo. Para isso precisamos fazer uma introspecção e se indagar: qual a é nossa missão? Qual o nosso propósito? Visto que, em algum ponto de nossa existência, nos esquecemos que tínhamos essas metas a ser alcançadas.

Assim, demandamos realizar um verdadeiro “quid pro quo” em nossas vidas, deixando o ‘TER’ para aprendermos a utilizar mais o ‘SER’: ser um bom pai, ser um bom esposo(a), ser um bom cidadão, ser mais honesto etc.

Agindo assim, pautando nossa existência na busca de nosso propósito, conseguiremos realizar tudo que desejarmos, uma vez que, repito, “não somos frutos do acaso”, o acaso não existe, ou como cita Guilherme Bená Vieira,tudo está em tudo, nada é por acaso e o nada não existe”.