Meu coração na sua mão

Verônica Moreira: Poema ‘Meu coração na sua mão’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Criador de imagem do Bing - 24 de abril de 2025, às 12:51 PM
Criador de imagem do Bing – 24 de abril de 2025, às 12:51 PM

Meu coração ficou ali, na sua mão.
Eu senti quando você o acolheu.
Ao mesmo tempo, senti o frio do medo.

Com um toque, tive esperança.
Senti o calor da sua mão segurando a minha.
Mas como é doloroso ter que soltar sua mão!

Ah, meu amor…
Se você soubesse o quanto o amo,
não me deixaria arriscar morrer sem o sentir.

Tenho certeza do que sinto.
E, se não fosse tão escuro e apertado o meu esconderijo,
eu o buscaria hoje mesmo pra morar comigo.

Queria uma casinha só nossa,
com varanda para vermos o Sol nascer.

Como eu desejo deitar-me nos seus braços
e deixar-me envolver para sempre no seu colo.

Meus dias estão contados,
como os segundos que sonhei,
segurando suas mãos entre as minhas.

Estavam frias, eu sei…
Mas meu coração fervia de emoção.
Meus pensamentos voaram para um encontro nosso —
um encontro cheio de emoções,
carícias e beijos que saciam a sede de amor.

Verônica Moreira

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Vestes do destino

Ismaél Wandalika: Poema ‘Vestes do Destino’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem criada por IA no Bing – 15 de abril de 2025,
às 10:02 PM

Nas curvas encontradas pelas portas
Foi de mansinho dissolvido pelas águas
Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas
Ninguém se esconde de suas profundezas
Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias

A vida é um furacão
Fura o coração
Corte a luz do ventre e apaga a respiração
É um jogo de correntes
A sobrevivência nela é para os fortes
Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente

Nessa aonde vamos
Nossos corpos aos estranhos entregamos
Perdidos nesse episódio holístico voamos….
Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.

Memória nostálgica
Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma.
Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus…
Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida.
Hoje nasce
O ontem morre
E o amanhã nos invade
Todos vão partir
Todos vão fugir

Vestes Do Destino

Soldado Wandalika

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Dialogando?…

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Dialogando?…

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem criada por IA no Bing. 09 de abril de 2025,
às 13:02 PM

No meu silêncio

Encontro sua face

Diamantada pela

Luz de esperança

Em voltar a dialogar

Com o seu olhar

De menina

Que em meu coração

Reproduz a falta

Dos seus abraços

Namorar você

Em pensamento

Só me trouxe lamento

Mas o meu sentimento

Será um eterno juramento

De silenciamento

Dialogando com a agonia

Fazendo uma sinfonia

De sonhos noturnos

Que me fazem

Dialogar com a imaginação

Do seu sorriso

Em todos os tempos

Diálogo com a minha

Insensatez em

Arquitetar sua altivez

Se perdendo por entre

Abraços

Dialogando com nossos

Corpos misturados

Em uma cama

Recheada de sonhos

De esperanças

Germinando novas

Lembranças

E perseveranças

Clayton Alexandre Zocarato

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Fechando ciclos

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Fechando ciclos’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Banco de imagem do Pixabay.com
Banco de imagem do Pixabay.com

Siga a sua estrada

Buscando novos significados e

E aprendizados.

Não exija o que não pode ser dado.

Nem sempre os caminhos estarão alinhados;

Os encerramentos não precisam de debates.

Evite desgastes!

Feche o ciclo de dentro do seu coração,

Não deixe espaço para a solidão.

Liberte ressentimentos

Deixados por expectativas incoerentes.

Ame-se em primeiro lugar!

Que todas as palavras sem sentido voem

Que prevaleça o desejo de sonhar.

Eliana Hoenhe Pereira

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Remédio d’alma

Nilton da Rocha: Poema ‘Remédio d’alma’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
'Remédio d'alma'
Imagem criada por IA do Bing - 05 de fevereiro de 2025
 às 12h24 PA
‘Remédio d’alma’
Imagem criada por IA do Bing – 05 de fevereiro de 2025
às 12h24 PA

Em cada abraço dado, a cura emana,
Como um bálsamo suave, que o coração acalma.
Um sorriso sincero, palavra que encanta,
A presença amiga que jamais se espanta.

A luz que trazes é remédio potente,
Contra a dor, tristeza, ou descontentamento.
Ser presente é ser um milagre vivente,
Que transforma o amor em puro alento.

Como o Direito busca a justiça na lei,
O carinho procura a alma que anseia.
Num mundo de normas, contratos e véus,
O afeto é a sentença que liberta os céus.

No tribunal da vida, onde julgamos, amamos,
A compaixão é o juramento que selamos.
Cada gesto gentil, uma prova de bondade,
Que defende a esperança em qualquer realidade.

Seja a flor que em meio ao deserto floresce,
O carinho que a alma de alguém enaltece.
Na caixinha de remédios da vida, esteja,
Pois o amor, em seu poder, a tudo seja.

Nilton da Rocha

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Labirinto

Virgínia Assunção: Poema ‘Labirinto’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
Criador de imagens no Bing - Da plataforma DAll E-3
Criador de imagens no Bing – Da plataforma DAll E-3

Entre as etapas do meu drama
Você habitou muito tempo meu coração,
Parecia tecido forte nossa trama,
Mas era pintura colorida
De ilusão.

Em que mundo você vive?
Diga: onde é que você mora?
Andando sempre nesse declive,
Do lado de dentro do labirinto,
Ou fora?

Achei que tudo deu certo nessa ilha
Enganada com lembranças de outrora,
Afundou-se a cada passo, nossa trilha.
Lamentavelmente, é chegada a hora
De ir embora.

Virgínia Assunção

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Sombra da escrita

Irene da Rocha: Poema ‘Sombra da escrita’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
Imagem gerada com IA Shakker
Imagem gerada com IA Shakker

Na sombra da escrita, meu coração a pulsar,
É melodia que o silêncio vem guiar,
Segue a rota em um caminho sem destino,
Onde ideias brotam, ainda sem fio.

Do nada, surgem notas a brincar,
Criam versos, textos, no ar a pairar,
E eu, perplexo, vejo a mágica acontecer,
Escrevo palavras sem mesmo entender.

Quem sou eu, a inspiração divina a evocar,
Um simples bailado de versos no ar?
Não é especial, nem poeta me julgar,
Apenas alguém que as palavras vêm desafiar.

É um privilégio ter a sorte da criação,
De brincar com a semântica, com dedicação,
Com a dança das metáforas e rimas a embalar,
Na insignificância, a beleza encantar.


Irene da Rocha

14/01/2025

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