Carta aberta aos povos do cosmos
Jorge Facury: ‘Carta aberta aos povos do cosmos’


Realmente, esta será uma mensagem de amplitude e generalidade que aqui na Terra chamamos de surreal. Afinal, saber até onde há povos no incalculável Cosmos é aventura imaginativa sem limites!
Mas, a questão é a seguinte: esta carta vale para quem a receber! Seja pela lógica de loteria ou coisa que o valha! Só gostaria de saber: vocês vão bem por aí? Olha, por aqui, a coisa tá peluda! Se vocês não conhecem o que sejam pelos, então, essa expressão será um enigma! Mas, vale dizer que nosso mundo está sob tensão máxima! Há guerra e iminente conflito que pode comprometer o equilíbrio planetário (que já está péssimo!).
Nossa paz nunca existiu. Já tivemos duas guerras totais e não aprendemos nada! Nossa estabilidade é chamada paz armada (também é assim com vocês?). Aliás, desde o princípio dos Tempos, até o nosso Deus tomava partido nas batalhas! Ele é chamado, por isso mesmo, O Senhor dos Exércitos! A História, aqui registrada nos anais (quando não incinerados em incêndios criminosos, como o fogaréu de uma biblioteca numa importante cidade chamada Alexandria) comprova que nosso solo se empapuça de sangue desde o início de tudo (remonta, aliás, ao primeiro casal de humanos, segundo uma de nossas Teogonias). Que lástima! Desejo muito que por aí seja diferente!
Aqui, vigora um tal de dualismo – tudo tem dois lados, inevitalmente! Nosso mundo é sujo, (por nossa conta) imundo e maravilhoso! Vocês sabem o que é um lixão? É um horror! Vocês conhecem uma rosa? É um primor! O primeiro fede, polui o ar, o solo. A rosa, em sua essência, exala perfume, algo inebriante… Ambos podem estar no mesmo terreno, muito próximos, e cada um manifestará o que lhe é intrínseco. Uma coisa não invalida a outra! Enfim, aqui é assim.
Tem muita gente que espera que um de vossos povos venha aqui resolver nossos problemas maiores. Comodismo absoluto, né? Mesmo que vocês não dominem esse conceito (comodismo), só queria dizer mesmo o seguinte: desejo de coração que vocês não passem pelo que passamos. Aqui é broca! Não tem emenda! Sabem o que é broca?
Jorge Facury
Contatos com o autor
Corpus Christi
Edna Froede: Poema ‘Corpus Christi’

Nas entranhas da fé, um enigma se aninha,
Corpus Christi, o corpo, mistério divino,
Paulo revela em versos de amor e de ensino:
A igreja, o corpo, onde o sagrado se alinha.
É Cristo a cabeça, a igreja, sua extensão,
sagrado tabernáculo de almas e compaixão,
nos membros, Seu sopro, nos gestos de amor,
cada um com seu dom, em santa união.
O sangue de Cristo, éfeta vivificante,
símbolo sublime do Espírito Santo,
purifica, santifica, em cada recanto,
eleva o mortal ao celestial instante.
O Pai, eterno e majestoso Criador,
nos deu Jesus, Salvador,
e com Ele, o Consolador, sublime ato de amor,
nos guia, pedagogo, em cada clamor.
Em cada celebração, em cada ofertório,
relembramos Seu sacrifício, eterna paixão,
no sacrifício de Jesus, encontramos a salvação,
no pão, no vinho, desvendamos o mistério,
deste pacto tão sublime e sério.
Louvado seja Deus, no trono celestial,
que nos une em Cristo, sua imagem e semelhança,
nos ensina a esperança, nos oferece a aliança,
na jornada eterna, no amor sem igual.
Assim caminhamos, pela fé, não pela vista,
descobrindo os mistérios, o divino plano,
com o Espírito Santo, em cada dia, não apenas uma vez ao ano.
Edna Froede
23/05/2024 (quinta-feira), 10h28 – Todos os direitos adquiridos
Contatos com a autora
Adriana Negrini: 'Encontro'
“Fogos, magia/ Fim do dia./ Cheiro da noite/ Que se aproxima/ Teus olhos brilham,/ Enigma…”
Fogos, magia
Fim do dia.
Cheiro da noite
Que se aproxima
Teus olhos brilham,
Enigma…
Você se aproxima
Como a noite,
Me beija
Como a brisa.
Diz que me ama…
Madrugada
Me incendeia…
Feito raio
Me abandona,
Some com a noite
Que some com a manhã.