Imagem criada por IA do Bing – 3 de janeiro de 2025 às 8;00 PM
O pôr do Sol surge atrás da montanha silenciosa e a favela vê a vida passar, debruçada na janela do poente.
O crepúsculo despede-se e a noite pelo sono decadente do entardecer, no deserto da vida e do barraco. O tempo não tem pressa e no coração a dor dilacerada pela saudade.
Na casa de madeira sem pintura, lá da colina, lembranças insepultas onde tudo se mistura: amores e desamores, encontros e desencontros, sonhos naufragados.
No silêncio da noite escura entre a favela e a montanha dos sonhos, dos mistérios, das saudades eis a solidão no barraco.
Ceiça Rocha CruzImagem gerada por IA do Bing – 3 de dezembro de 2024 às 10:42 AM
Caminho solitária num dia sombrio e medonho de passos lentos, saudade irreprimida, desiludida; busco você no meio do nada.
Na rua vazia pálidas sombras guiam-me e um nevoeiro de tristeza e saudade impede-me de ser feliz.
Entrei na inexpressiva réstia taciturna da vida, obcecada pela saudade, sem você, sem seu amor, nos mistérios da solitude do tempo.
No silêncio ensurdecedor, você veio e o Sol brilhou encantando a vida, enfim e uma voz murmurou… basta de saudade, de melancolia, sou o chão da tua sombra o teu amor.
Assim, dissipou a tristeza, a saudade incontida, acendeu a chama do amor, na janela da emoção, na quietude sombria.
Ceiça Rocha CruzImagem gerada com IA do Bing∙ 27 de novembro de 2024 às 12:17 PM
Amanhece… e sob um sol despido e límpido, pelas janelas do vento, da cidade ilha do amor, São Luís, cantava em versos a poeta, numa intrepidez no combate escravagista, pertinaz à liberdade.
Debruçada na sacada dos sonhos de um passado de lutas e conquistas detentora de dons artísticos, poetisa, escritora, compositora e colaboradora da imprensa maranhense, publicou ficção, crônica, enigmas e charadas.
Entretanto, difundida entre literatos, a primeira romancista brasileira, versou com destreza quebrando paradigmas e preconceitos, destacando-se com mérito e louvor.
No silêncio sombrio, a educadora, descreveu em plena atuação do magistério, na doçura dos vocábulos, sua primeira obra o romance “Úrsula e com destaque, a voz negra, ressaltou a escravatura, a injustiça e a dor sofridas – cruéis agruras, de forma atroz.
Assim, em atuação, sua história foi marcada a exemplos de ousadia, coragem e superação, enfrentando as forças machistas na sociedade fundou uma escola mista sem distinção por gênero.
Desse modo, a defensora da Abolição publicou o conto “A Escrava”, abordando a problemática da discriminação racial brasileira, e como precursora causa abolicionista, com hombridade, a era escravagista numa luta incansável!
O teu legado ampliou horizontes construindo pontes para desbravar o mundo poético e com tenacidade, conquistar o caminho da liberdade.
Enfim, na tarde solitária pelas vidraças das cortinas do ocaso, o sol deleitava-se e o crepúsculo adormecia ao acordar da lua no anoitecer da Úrsula, Mestra Régia.
Ceiça Rocha CruzImagem gerada com IA do Bing ∙ 22 de novembro de 2024 às 5:53 AM
O pôr do Sol descortina atrás da montanha silenciosa, e a vida triste sem ti, vê o tempo passar, numa saudade incontida, debruçada na janela do poente.
Na quietude, rasgo do entardecer, e na casa encolhida debaixo do cimo da colina, ao acaso, lembranças insepultas onde tudo se mistura: solidão e saudade. Tal qual, geme em segredo o vento, uma voz regouga: volte, eu não sei viver sem ti!
O crepúsculo despede-se da tarde na tua solidão, e no coração a dor dilacerada pela saudade.
Enfim, no silêncio da noite escura, entre olhares e sorrisos, tu a tristeza ouviu o meu pedido… e no aconchego do teu abraço ao sabor do afago, sussurros… não posso mais sofrer, chega de saudade… amo-te!
Ceiça Rocha CruzImagem criada por IA do Bing – 11 de novembro de 2024 às 9:36 AM
No silêncio da tarde, na cidade rochosa, ao rumor da brisa fria, às margens do rio Velho Chico, suntuosos coqueirais sorriem.
Na sombra, o balanço da rede; e na branca areia, sonhos de amor nos versos da canção.
Sopra o vento… baila no tempo em lentidão, folhas se entrelaçam e nos relembram, tardes sombrias e palmeiras onde canta o sabiá.
No cenário dourado linda aquarela, doce poema; rochas, pedras, rocheira, encanto e deslumbre. Vicejantes colinas e vales se desnudam na fascinante névoa do entardecer.
A paisagem sorri e o meu olhar vagueia descortinando um paraíso, emoldurado no plácido tempo, onde o vento acaricia sua pele macia, sua geografia, seu panorama.
Na placitude, astuta a tarde cai, o sol se declina e o ocaso amadurece. Abrem-se as cortinas do arrebol, colore e se derrama pela varanda do poente, num mergulho e descortino. Eis o Penedo, terra do rochedo! Aquarela rochosa!