Sue Guimarães

O poder de transformar dor em libertação

Sue Guimarães
Sue Guimarães

Há escritoras que narram histórias, e há outras que as transmutam.

Sue Guimarães, pertence a este segundo grupo: o das autoras que escrevem com a alma, costurando emoção, consciência e coragem em cada linha.

Nascida em Aracaju (SE) e radicada em Rio das Ostras (RJ), Sue é uma mulher multifacetada, licenciada em Filosofia e Sociologia, bacharela em Serviço Social e mestranda em Educação.

Sua formação, extensa e diversa, reflete uma busca constante por compreender o ser humano e suas complexidades. “Educar é refletir a essência do outro”, diz ela, frase que resume sua trajetória marcada pela escuta, pela empatia e pelo desejo de transformação social.

Autora de “Oxente, vamo que vamo” e do romance “Não, isso não é amar!”, Sue mergulha nas profundezas das relações humanas para falar de temas que nem sempre encontram voz: o abuso psicológico, o autoconhecimento e a redescoberta do amor-próprio.

Sua obra mais recente, concorrente ao Prêmio Literário Fundação Biblioteca Nacional 2025 – Categoria Romance (Prêmio Machado de Assis), é um verdadeiro grito em forma de livro, mas também um sussurro de acolhimento.


“Mais do que escrever um livro, eu quis criar um abraço em forma de páginas, um espaço onde o leitor pudesse se reconhecer, se questionar e, quem sabe, encontrar forças para se libertar de tudo aquilo que não é, e nunca foi, amor.”

Sue Guimarães


Com uma escrita potente e sensível, Sue constrói narrativas que falam sobre coragem, libertação e recomeço.

Em “Não, isso não é amar!”, ela desmistifica o amor idealizado e dá voz às dores silenciosas que tantas pessoas carregam.

Já em “Oxente, vamo que vamo”, revela seu lado otimista e resiliente, uma celebração da vida, da fé e da capacidade de seguir em frente, mesmo diante das tempestades.

Além da literatura, Sue atua como palestrante, mediadora e articuladora social, levando suas reflexões a escolas, instituições públicas e espaços comunitários.

Fala sobre saúde mental, diversidade, educação e direitos humanos com a mesma intensidade e ternura que imprime em suas páginas.

Em tudo o que faz, Sue reafirma uma convicção: escrever é um ato político, poético e profundamente humano.

Suas palavras acolhem, despertam e inspiram e, como ela mesma diz, “deixam no leitor a sensação de que ninguém está sozinho no que sente”.

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NÃO, ISSO NÃO É AMAR!

SINOPSE

Nem todo sentimento intenso é amor.

Às vezes, o coração precisa desaprender certezas para descobrir verdades que libertam.

Neste romance sensível e envolvente, accompanhamos a história de uma jovem que se vê desafiada a repensar tudo o que sempre acreditou sobre amar e ser amada.

“Não, isso não é amar!” é um convite à reflexão sobre os limites entre o amor idealizado e o amor real.

Uma jornada de descobertas, silêncios quebrados e escolhas que transformam, por dentro e por fora.

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Não, isso não é amar!
Não, isso não é amar!

Oxente, vamo que vamo
Oxente, vamo que vamo

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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Lucas Ariel

E a delicadeza dos recomeços em ‘Talvez viver seja isso’

Talvez viver seja isso.
Talvez viver seja isso

Falar sobre dor nunca é simples.

Mas o escritor Lucas Ariel, de 31 anos, encontrou nas palavras uma forma de transformar o silêncio em ponte, e a vulnerabilidade em arte.

Lucas Ariel

Natural de São Paulo e professor de inglês desde 2014, Lucas é formado em Letras, com pós-graduação em Ensino da Língua Inglesa e MBA na área educacional.

Depois de anos ensinando pessoas a se expressarem melhor, ele precisou reaprender a fazer isso consigo mesmo.

Durante o tratamento contra um câncer na garganta, Lucas viveu meses de silêncio, físico e emocional.

Foi nesse período, de isolamento e introspecção, que nasceu a semente de sua primeira obra literária: “Talvez viver seja isso”, um romance contemporâneo sobre recomeços, coragem e reconexão com a própria essência.

A história acompanha Rafael, um homem de 30 anos que tenta reconstruir a vida após enfrentar o mesmo diagnóstico e o fim de um relacionamento.

Mais do que falar sobre a doença ou a perda, o livro mergulha no que vem depois, o medo, a redescoberta do corpo, os vínculos que mudam e o lento despertar do desejo de viver novamente.


“Minha maior inspiração foi registrar o processo de reconstrução de alguém que não quer voltar a ser quem era antes, mas descobrir quem pode ser agora.”

Lucas afirma que não quis romantizar a dor, mas compreendê-la.


Com um tom íntimo e cotidiano, “Talvez viver seja isso” reflete sobre as pequenas experiências que nos devolvem à vida, o sabor de uma comida, um novo olhar sobre si mesmo, um gesto de amizade.

É uma narrativa sobre afeto, leveza e a força silenciosa de quem decide recomeçar.

Entre aulas, patins e cafés compartilhados com amigos, Lucas segue nutrindo o desejo de escrever mais histórias que dialoguem com a sensibilidade humana.


“Escrever foi um exercício de cura, mas também um gesto de partilha.”

Lucas Ariel


E talvez seja justamente isso, viver: partilhar o que dói, o que cura e o que nos faz continuar.

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TALVES VIVER SEJA ISSO

SINOPSE

Rafael tem trinta anos e um corpo que ainda carrega as marcas do que sobreviveu: um câncer na garganta, um divórcio silencioso, uma voz que reaprende a existir.

Mas este não é um livro sobre a dor que passou — é sobre o que vem depois.

Entre prazos apertados, cafés requentados e silêncios divididos com amigos que viraram casa, ele tenta reconstruir algo que nem sabe se ainda é possível: uma vida que faça sentido.

E talvez, pela primeira vez, sem pressa.

Enquanto escreve para não se perder, Rafael descobre que viver não é voltar a ser quem se era antes.

É aceitar os vazios, encontrar beleza nas pequenas coisas e, às vezes, deixar que alguém leia o que você ainda não teve coragem de dizer em voz alta.

Talvez viver seja isso é um romance sobre recomeços, sobre não saber ao certo o que vem depois e, mesmo assim, continuar.

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Talvez viver seja isso
Talvez viver seja isso

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O mistério da Abadia do Deserto

Entre o sagrado e o sobrenatural: o mistério que ecoa no deserto

O mistério da Abadia do Deserto
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Há livros que prendem pela trama, outros pela linguagem, e há os que nos arrebatam pela atmosfera.

O Mistério da Abadia do Deserto, de Anderson Cristiano Pigossi, é um desses raros casos em que o leitor se vê completamente envolvido por uma história que mistura o suspense do gótico, o fascínio do mistério e a profundidade espiritual de uma jornada interior.

Anderson Pigossi

Natural de Osvaldo Cruz (SP), formado em Direito e apaixonado por filosofia e literatura, Anderson é daqueles autores que escrevem com a alma.

Humilde, curioso e repleto de sensibilidade, encontrou sua inspiração ao descobrir que o pensador conservador Russell Kirk, além de político, também se aventurava pelos contos fantasmagóricos.

Essa descoberta o levou a mergulhar na origem da literatura gótica inglesa, um território literário onde o medo e a fé caminham lado a lado.

Em O Mistério da Abadia do Deserto, o autor une o terror e o sublime sob a luz do Catolicismo, criando uma narrativa ambientada em um mosteiro isolado, onde o sagrado e o profano se confrontam em uma dança de sombras e revelações.

Inspirado pelos antigos Padres do Deserto e pela busca humana por sentido, Anderson transforma o medo em metáfora e o silêncio em voz.

Com citações que instigam e momentos que tiram o fôlego, a obra reflete não apenas um domínio da palavra, mas também um olhar maduro sobre a espiritualidade e o mistério que nos habita.

Um romance para ler com o coração aberto e talvez, quem sabe, com uma vela acesa ao lado.

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O MISTÉRIO DA ABADIA DO DESERTO

SINOPSE

No deserto árido e implacável, onde o calor abrasador e a areia interminável escondem segredos milenares, ergue-se O MISTÉRIO DA ABADIA DO DESERTO, como um bastião esquecido pelos séculos.

Daniel, um jovem estudante de história, segue as pistas dos primeiros monges cristãos que habitaram o deserto e, com a ajuda de amigos leais, embarca em uma aventura que o transformará para sempre.

Na sua missão para desvendar os mistérios que assolam o mosteiro, logo se depara com sua verdadeira face: uma luta desesperada e alucinante contra forças malignas.

Encarando horrores sobrenaturais que tentam desorientá-lo e desmantelar sua determinação.

Cada passo em busca do seu objetivo o aproxima mais de uma história perturbadora, cujo poder do mal tenta seduzi-lo com ilusões e tormentos.

Entre demônios, espíritos atormentados, aparições enigmáticas e um constante conflito interno, descobre que o verdadeiro desafio é manter a pureza de seu coração enquanto enfrenta a escuridão que ameaça consumir tudo ao seu redor.

O MISTÉRIO DA ABADIA DO DESERTO transcende a simples exploração; é um combate espiritual que testará seus limites e determinará se é capaz de ascender vitorioso.

À medida que o crepúsculo do destino se aproxima, o aventureiro intrépido deve confrontar suas maiores dúvidas e medos.

Cada escolha o leva mais perto da prova final, enfrentando forças que desejam precipitar o mundo em caligem perpétua.

O MISTÉRIO DA ABADIA DO DESERTO é uma narrativa que exalta a fé, a coragem e a resiliência.

Cada segredo revelado pode ser a chave para a salvação ou para a perdição eterna, na guerra entre a luz e as trevas.

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O mistério da Abadia do Deserto
O mistério da Abadia do Deserto

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Janaina Antunes

Da imaginação de infância aos prêmios literários

Janaina Antunes
Janaina Antunes

Nascida em Montes Claros, Minas Gerais, Janaina Antunes Ferreira cresceu cercada pela arte e pelo encantamento das histórias.

Formada em Artes e Administração, ela já mostrava, desde criança, uma habilidade especial para criar mundos e personagens.

Ainda na 8ª série, conquistou o prêmio de melhor história em quadrinhos em um concurso promovido pela Fundação Hemominas — um primeiro reconhecimento que já anunciava a autora premiada que viria a se tornar.

Em 2023, seu talento brilhou ainda mais com a publicação de Lenda, romance histórico ambientado na Idade Média, que rendeu à escritora o 3º lugar no Prêmio TOP 10 da página @cemlivros (Natália Balbina) e destaque como uma das melhores leituras do ano pela página @leiturasvidaepaixoes (Aline Coelho).

No ano seguinte, Sob o sol da Pérsia, mergulhando nas riquezas e intrigas do Império Persa, foi eleito o melhor livro de fantasia do ano pela página @lerateointermino (Wanessa Teixeira).

O que torna suas histórias únicas é a dedicação minuciosa às pesquisas históricas e a coragem de abordar temas fortes e polêmicos, sempre com narrativas ricas e envolventes.

Seu mais novo trabalho, O estranho caso de Elizabeth um suspense psicológico de ritmo mais lento, mostra que Janaina também sabe navegar com maestria por outros estilos, sem perder o encanto que marca suas obras.

Curiosamente, muitas de suas ideias surgem em sonhos, como a trama de uma jovem na época vitoriana, que a própria autora afirma nunca ter visto igual na literatura.

Além de escrever, Janaina é apaixonada por leitura, filmes e séries de todos os gêneros, alimentando um imaginário vibrante que transforma cada livro em uma viagem inesquecível para o leitor.

De Montes Claros para o mundo, Janaina Antunes Ferreira segue conquistando prêmios e corações, provando que a imaginação, quando guiada pela paixão e pelo cuidado, é capaz de atravessar tempos, lugares e almas.

REDES SOCIAIS DA AUTORA

O ESTRANHO CASO DE ELIZABETH

SINOPSE

E se um dia você se desse conta de que a sua vida é uma grande ilusão?

O estranho caso de Elizabeth é um suspense psicológico que intriga, arrebatando-nos para a sofisticada Inglaterra vitoriana do século XIX.

Elizabeth Robinson é uma rica garota de treze anos que se destaca como exímia pianista, possui o amor de sua bela família e do querido primo, Benjamin.

Entretanto, dona de um perfeccionismo arraigado, é incapaz de aceitar a realidade dos fatos e esconde um apego doentio pelo seu diário.

Uma sucessão de eventos curiosos acontece no baile dos Robinson.

Anos mais tarde, aparentemente, tudo é superado.

Elizabeth vivencia um casamento perfeito com John, seu grande amor da infância.

Porém, diante dessa vida perfeita, o que ela não esperava é que estranhos pesadelos passassem a atormentá-la, evocando traumas de um passado obscuro.

Alguns fenômenos também colocarão à prova a sua sanidade, e o desenrolar da história mostrará que nem tudo é o que parece ser.

Mergulhe nesta misteriosa trama e tente desvendar o estranho caso de Elizabeth.

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OBRAS DA AUTORA

Lenda
Lenda

Sob o sol da Persia
Sob o sol da Pérsia

O estranho caso de Elizabeth
O estranho caso de Elizabeth

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Raïssa Lettiére e O cochilo de Deus:

Quando a ficção ousa sonhar com o sagrado

Capa do livro "O cochilo de Deus" de Raissa Lettiére
O cochilo de Deus

Raïssa Lettiére sabe como poucos combinar a sensibilidade de quem lê o mundo com a ousadia de quem ousa reescrevê-lo.

Com uma carreira sólida no mercado editorial, ela já foi editora-executiva do Grupo Editorial Record — onde hoje atua como consultora de aquisição — e é conhecida por seu olhar apurado para boas histórias.

Raïssa Lettiére

Mas agora é com sua própria voz que ela se destaca, ao lançar seu primeiro romance, O cochilo de Deus, pelo selo Faria e Silva, da Alta Books.

O título instiga, e com razão.

Afinal, o que aconteceria se Deus, depois de criar o mundo, decidisse tirar um cochilo?

Esse é o ponto de partida inusitado da narrativa: uma espécie de “suspensão divina” em que os humanos ficam livres — e sozinhos — para decidir o rumo da própria existência.

O cochilo de Deus é um romance que vai muito além da provocação.

Ele mergulha fundo em temas pouco explorados na literatura contemporânea: espiritualidade, ausência, sentido da vida, fé, individualismo e solidão.

A autora não busca respostas, mas oferece ao leitor um convite irresistível a pensar — ou melhor, a sentir — as perguntas que sempre nos acompanharam.

A vida, segundo Raïssa, é sua maior inspiração.

E talvez por isso sua escrita seja tão envolvente, cheia de humanidade, com personagens que se revelam entre camadas de memória, acaso e angústia.

Construído como um quebra-cabeça narrativo, o livro entrelaça histórias com tempo e espaço fluidos, fazendo da leitura uma experiência íntima e reflexiva.


“O papel da ficção é resgatar o humano para que a realidade seja suportável

Raïssa Lettiére


E é justamente isso que O cochilo de Deus entrega: uma ficção que acolhe nossas inquietações, que respeita as dúvidas, que nos tira da zona de conforto com delicadeza e inteligência.

Raïssa Lettiére não é estreante no mundo literário.

Em 2021, publicou De folhas que resistem, uma coletânea de contos finalista do Prêmio Candango em 2022.

Além disso, há 25 anos coordena clubes de leitura e, desde 2021, ministra laboratórios de leitura — sempre com a intenção de ampliar horizontes e provocar diálogos profundos entre leitores e textos.

Seu novo romance não é apenas uma obra literária: é um gesto.

Um gesto de quem acredita que pensar o sagrado não precisa ser um exercício dogmático, mas uma abertura poética para aquilo que não se pode explicar.

Em um mundo cada vez mais acelerado, Raïssa propõe uma pausa — talvez um cochilo — para olharmos com mais atenção para nós mesmos, para o outro e para as perguntas que nos movem.

A literatura agradece.

E nós, leitores, também!

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SINOPSE

No princípio era o verbo.

Palavras, criação e o sobrenatural. Três enigmas que caminham juntos desde que o mundo é mundo.

Raïssa Lettiére tem uma teoria sobre por que é assim.

Em O cochilo de Deus, ela coloca seu texto a serviço dos personagens, e eles, cada um a seu modo, deitam e rolam com a voz da autora.

Enquanto Raïssa se fragmenta em homens, mulheres, cães, jovens, velhos, adolescentes e crianças que viajam entre diferentes países e períodos históricos, nós, leitores, somos chamados a entrar em um emaranhado de histórias que se conectam misteriosamente.

Este é o convite de O cochilo de Deus: propor uma possibilidade utópica àquilo para o qual não há resposta.

Ousado?

Muito mais do que você imagina.

A autora, que é também editora, atenta para um detalhezinho do princípio dos tempos: a diferença entre criar e crear. Uma vogal que pode explicar o que deu errado no plano original.

Um cochilo, um erro de revisão que pode justificar o estado da humanidade nos tempos atuais.

Exagero?

Bem, se no princípio era o verbo, e se esse verbo foi mal traduzido, por que não atentar para a origem?

A mim só cabe dar um alerta. Raïssa Lettiére é um camaleão com um sorrisinho torto que se esconde atrás de uma folhagem e espia, em um deleite peculiar, a nossa reação abestada diante da sua criação.

Ou creação. Isso eu deixo a critério de vocês.

A criação do mundo intriga os seres humanos em todos os tempos e lugares.

Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, por que somos seres tão imperfeitos?

Qual é a origem e o papel do mal na criação?

O Gênesis poderia conter detalhes sucintos que nós, mortais, em nossa concepção limitada do mundo, não enxergamos?

A partir desses questionamentos, O cochilo de Deus desenvolve sua gênese ficcionalizada após o repouso de Deus no sétimo dia, quando a humanidade assume o protagonismo.

Em um espaço de tempo que abrange os últimos séculos, em que cada personagem é agente de sua própria narrativa, as histórias apresentadas vão se entrelaçando entre períodos diversos.

Com um movimento dinâmico, permeado de ciladas e enigmas, a arquitetura do livro se desenvolve valendo-se de estilos distintos, como distintos são os seres humanos.

E traz a percepção de que as histórias guardam segredos, provocando o leitor a desvendá-los à medida que a leitura evolui, até o momento em que um elemento misterioso se faz portador da revelação de uma possível justificativa para a questão presente no início do livro: Por que, afinal de contas, a humanidade ainda não deu certo?

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OBRAS DA AUTORA

De folhas que resistem, de Raïssa Lettiére
De folhas que resistem

O cochilo de Deus de Raïssa Lettiére
O cochilo de Deus

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A Brasileira na Montanha

Uma história de amor, otimismo e luz em forma de livro

A Brasileira na Montanha

Faiza Anjos, nome que já carrega poesia em si, compartilha com o mundo um capítulo especial de sua vida — e não está sozinha nessa jornada.

Ao lado de seu companheiro, formam um casal na casa dos 30 anos que exala alegria, otimismo e cumplicidade.

Juntos, decidiram abrir as páginas de sua história e transformá-las em um livro, não como um ponto final, mas como um ponto de encontro: entre eles, entre os leitores e entre as tantas formas de amar.

O livro, ainda envolto em delicadeza e frescor, é uma celebração da caminhada a dois.

Mais do que relatar fatos, ele oferece sentimentos: a descoberta do outro, os sonhos partilhados, os desafios enfrentados com leveza e a construção de uma vida baseada em esperança e parceria.

A obra não se prende a grandes eventos ou feitos extraordinários.

Ao contrário, seu encanto está nas entrelinhas, nos pequenos gestos, nos momentos cotidianos que, juntos, se tornam extraordinários pela força do amor e pela escolha consciente de olhar a vida com bons olhos — mesmo quando ela insiste em testar o fôlego.

Neste livro, há espaço para sorrisos largos, lembranças doces, reflexões sinceras e, acima de tudo, para o afeto que pulsa forte em cada página.

É um convite ao leitor: para sentir, lembrar, sonhar — e talvez até se reconhecer.

Porque histórias de amor escritas com verdade têm esse poder silencioso de tocar o coração do outro.

Os autores construíram um espelho de emoções e memórias, onde cada leitor é livre para se ver, se emocionar e, quem sabe, também acreditar que o amor — quando cultivado com alegria e otimismo — é uma das narrativas mais bonitas que se pode viver.

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SINOPSE

Clara nunca teve escolha; precisou ser trabalhadora e organizada para cuidar dos irmãos, avó e pai, apesar de ser tão jovem.

No Rio de Janeiro, ela é guia turística, trabalho que a coloca no caminho de Pedro, um ambicioso executivo português que mora na Suíça.

O encantamento é instantâneo, mas as realidades dos dois, distantes.

Quando Clara decide aceitar o convite de Pedro e ir para a Europa, ela percebe que nunca realmente viveu de verdade.

E quando forças externas e internas ameaçam esse grande amor, os dois terão que decidir se estão prontos para abandonar tudo o que pensam saber e desejar.

A Brasileira na Montanha é uma história inspirada em pessoas e fatos reais, um romance perfeito para quem sonha em viver a vida ao máximo e entregar-se para tudo o que o mundo tem a oferecer.

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A Brasileira na Montanha

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Roberto Denser

O escritor paraibano que transforma realidades em palavras

Roberto Denser
Roberto Denser

Roberto Denser nasceu em 1985, em Bayeux, Paraíba, mas foi em Tibiri II, Santa Rita — bairro operário, pulsante e cheio de histórias — que moldou sua essência.

Foi ali, entre as ruas de chão batido e os sonhos difíceis de dobrar, que o menino sonhador descobriu a força das palavras.

Hoje, Roberto é escritor — mas também já foi açougueiro, vendedor ambulante, professor, livreiro… Profissões que, mais do que sustento, lhe deram o olhar atento sobre o mundo e a matéria-prima para criar.

Desde criança, carregou no peito o desejo quase teimoso de ser escritor.

E, mesmo quando a vida tomou caminhos tortuosos, o sonho nunca o abandonou. Pelo contrário, foi ele quem deu sentido a tudo.

Sua trajetória literária é marcada por ousadia e versatilidade: dos contos sobre a solidão aos mistérios policiais, dos Beatles ao fim do mundo.

Sua estreia no universo dos livros veio com A Orquestra dos Corações Solitários, um conjunto de contos sensíveis e melancólicos, inspirados nas canções da banda britânica que embalou gerações.

Depois, surpreendeu ao lançar Para Elisa, uma novela policial narrada como se fosse um documentário — ousada na forma, intensa no conteúdo.

E agora, com Colapso, Roberto retorna ao gênero onde tudo começou: o horror.

Colapso é uma distopia pós-apocalíptica que chegou quase como quem não quer nada, mas acabou tomando forma com força e urgência.

Não foi um plano inicial, mas um chamado inevitável.

É nesse cenário desolado que Denser explora os medos mais profundos do ser humano, sem abandonar o lirismo e a crítica social que sempre marcaram sua escrita.

É terror com consciência, imaginação com propósito, na sua mais pura e crua concepção: a sobrevivência.

Apesar de ter diversos contos publicados, sua obra em livro ainda é pequena — e exatamente por isso, tão lapidada, tão intensa.

Cada lançamento é um convite à reflexão, ao mergulho, ao desconforto criativo que só a boa literatura oferece.

Roberto Denser é, antes de tudo, um contador de histórias que nasceu da luta, cresceu entre livros e batalhas, e hoje transforma tudo o que viveu — e vive — em narrativas que emocionam, provocam e ecoam.

Seu caminho não foi fácil, mas é justamente isso que torna sua voz tão autêntica.

E com um longo caminho ainda apercorrer, já sabemos que vem novidades por aí!

Seus leitores fiéis agradecem!

Uma voz que vem do bairro, da resistência, da esperança — e que agora encontra seu espaço nas prateleiras do mundo.

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A ORQUESTRA DOS CORAÇÕES SOLITÁRIOS

SINOPSE

Você já imaginou uma história que envolve um ex-suicida com os tendões atrofiados, um jovem casal que se conheceu pela internet, um vendedor ambulante de sandálias magnéticas cuja noiva o abandonou para fugir com um palhaço, uma garota maníaco-depressiva que sonha em se transformar em poesia, um velho escritor no divã e uma bailarina que nasceu com uma doença rara?

Esses e outros personagens fascinantes são o foco de “A Orquestra dos Corações Solitários”, um livro que fala sobre a dolorosa solidão que muitas pessoas enfrentam e como elas lutam para sobreviver em um mundo que nem sempre é gentil com elas.

Inspirado nas músicas dos Beatles, Roberto Denser nos leva em uma jornada através de encontros e desencontros que se desenrolam em um cenário realista e ao mesmo tempo absurdo.

Cada personagem é uma obra-prima de complexidade e emoção, e o autor os conecta em uma história única que deixará uma marca em seu coração.

Como disse a escritora gaúcha Luisa Geisler, este é um “primeiro álbum de best-hits” que você não pode perder.

Comentários de outros escritores são unânimes em elogiar o livro, descrevendo-o como “genial” e “um grande romance de estreia”.

Esta nova edição comemorativa inclui um posfácio do autor e um conto inédito sobre um dos personagens da obra.

Então, junte-se à Orquestra dos Corações Solitários e prepare-se para uma jornada emocionante através da dor e da alegria da vida.

PARA ELISA

SINOPSE

Elisa era uma poeta brilhante e estava no auge da carreira quando foi vítima de uma tragédia que chocou o país.

Em seu novo livro, Roberto Denser coleta os depoimentos dos amigos e parentes de Elisa, bem como das principais testemunhas envolvidas no caso, e reconstrói, como num mosaico, sua controversa trajetória.

COLAPSO

SINOPSE

Existe um limite para o horror?

Até onde nossos olhos, corações e mentes estão dispostos a ir?

Em um mundo onde a civilização desmoronou e a humanidade retornou às profundezas da selvageria, Colapso, o romance de estreia de Roberto Denser, publicado pela DarkSide® Books, nos transporta para um cenário pós-apocalíptico onde a sobrevivência é a única tarefa a ser cumprida, um mundo em tons de vermelho no qual a lei do mais forte é a única lei a ser seguida.

No rescaldo de um desastre global, pequenos grupos de sobreviventes enfrentam uma luta desesperada pela vida nesse ambiente estéril e hostil que se tornou nosso planeta.

As cidades vívidas e imponentes são agora ruínas vazias, fantasmas de concreto onde a busca por comida ― por carne humana ― se transformou em uma batalha de sobrevivência diária.

Neste romance, a visão do filósofo Thomas Hobbes de que “o homem é o lobo do homem” torna-se uma dolorosa realidade.

Tudo e todos estão em colapso, vísceras aparentes de uma moralidade perdida, a confiança se torna uma moeda rara, e a empatia um sentimento distante de quando o céu ainda era azul.

Os personagens criados por Roberto Denser em seu romance de estreia são carnais, reais, donos de dilemas, dores e esperanças, seres humanos forçados a confrontar os limites de suas próprias naturezas enquanto enfrentam o pior e o melhor do que restou da sociedade.

Na medida em que o caos se torna o único sussurro dos ventos, o mundo se torna um campo de batalha desolado.

Colapso é uma exploração implacável da fragilidade da civilização e da selvageria latente que reside em todos nós.

Prepare-se para uma narrativa incomparável, com exuberância cinematográfica e que encontrará nas trevas da civilização uma última esperança para a alma humana.

Um mergulho profundo e sem ar em nós mesmos, uma falência múltipla da moralidade, lama sobre lama.

Para ler Colapso , o leitor precisa respirar fundo e estar disposto a ir além de tudo que nos tornamos até aqui.

A Orquestra dos corações solitários
A Orquestra dos corações solitários

Para Elisa
Para Elisa

Colapso
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