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Sônyah Moreira: 'A excelência da maturidade'

Sônyah Moreira:

‘A EXCELÊNCIA DA MATURIDADE’

 

“Tudo o que vive deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade”, diz Gertrudes a Hamlet (William Shakespeare – 1564-1616).

 

A vida é composta basicamente por  três fases: infância, juventude e maturidade!

Quando estamos na infância, não passa por nossas cabeças que iremos crescer e nos tornar jovens e adultos.

Na infância, o que nos anima é imaginar que, ao crescer, poderemos fazer de tudo, e parece que, nessa época,  os dias são mais lentos, demora demais  pra chegar aos dezoito anos, momento em que acreditamos que teremos liberdade total!

Na infância, e tampouco na juventude, não passa nem por um segundo que seremos maduros e, depois, velhos. Pra dizer a verdade, imaginamos  que seremos eternamente jovens!

Os anos  seguem seu curso normal. Curiosamente, com o passar dos tempos começamos a perceber coisas que antes passavam despercebidas ao nosso olhar.

Depois do auge, começamos a seguir uma estrada desconhecida; a visão começa a se ampliar, percebemos que nossa eternidade não é tão eterna assim!

O mais interessante disso tudo é que este caminho que percorremos não discrimina ninguém: mulher, homem, ricos, pobres, raça.  Que  sabedoria teve a Criação, não?

No auge de nossas vidas, brigamos por coisas tão banais, como, por exemplo: um carro colocado por engano  na vaga errada, um barulho qualquer. Alguns brigam, simplesmente por alguém existir!

Na vida profissional, nos deparamos com algumas pessoas, que possuem  o ego maior que ele próprio, pronto para  devorá-los. Estes humanos, em especial, esquecem que tudo na vida  passa, e que o mundo é redondo!

E sabe quando percebemos  a chegada da maturidade? Esqueçam  se pensaram  em rugas! A percepção da excelência da maturidade é quando começamos a nos envergonhar por atitudes absurdas das pessoas, em relação a outras.

Se envergonhar do que os outros fazem, é um sinal claro que amadurecemos, e isso, pelo simples fato de começar a entender o outro, ou mesmo se colocar no lugar do outro; tentar sentir o que o outro sente. Sentir pena das pessoas que têm  atitudes grotescas, em vez de raiva.

Na maturidade, começamos a pensar como os Três Mosqueteiros, do romance de Alexandre Dumas: “Um por todos, e todos por um”; não há a menor chance de vivermos sozinhos, a necessidade de interagir aumenta à medida que envelhecemos.

Outro fator determinante é chegar à conclusão  que não sabemos nada,  e que a vida nos surpreende diariamente com  novas lições, bastando, para tanto, querer enxergar.

A sombra da morte nos acompanha ao longo da vida, e sob nossa ótica, não há nada de poético  em morrer, todavia, é a única certeza que temos, e, talvez, jamais conseguiremos  ter total compreensão.

Para atingir  o ápice da maturidade, e chegar à excelência, é preciso olhar para dentro de si, para o Templo Divino, onde habita o fogo originário dos deuses.

A excelência da maturidade  é conquistada  principalmente quando fazemos ao outros o que gostaríamos que fosse feito para nós; e sem esperar nenhuma retribuição!

E esta maturidade, sem sombra de dúvidas, não está limitada apenas  ao corpo físico!

 

Sônyah Moreira    sonyah.moreira@gmail.com

 

Sergio Diniz da Costa
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