
Canção do irmão
(21 de setembro, Dia Internacional da Paz)
Lá nos campos eu tenho meus irmãos,
Que às manhãs tangem o gado a pastar;
À tardinha se vão pra arrebanhar,
E à noite entoam repentes nos seus lares.
Na floresta também eu tenho irmãos,
Na prática tribal, na aba dos rios,
Na pesca ou no labor dos lavradios,
Postulam por ser livres nos palmares.
Em todos os recantos irmãos eu tenho,
Lá, nos redores da urbe e na campina,
Também na abrupta encosta da colina,
Ou no cerrado onde houver solares.
Rebentos da Terra, filhos de Adão,
São tantos pra eu contar e recontar;
Quantos com os seus sonhos pra cantar,
Que não cabem em cantos singulares.
Neste mundo eu tenho tantos irmãos,
Desencontro e depois volto a encontrar,
Todos com uma história pra contar
Que gostaria de pôr em meus cantares.
Tenho três irmãs entre os meus irmãos,
Uma é a Liberdade, o seu apelo em grito
Escrito está a ferro e fogo em granito
Entre as nações e em todos os lugares;
A outra tem a bandeira branca às mãos,
Seu nome é Paz, é a própria dignidade,
Conduz um sonho: unir a humanidade
E clama ao mundo em todos patamares;
A Concórdia semeia os grãos da Paz;
E marcham… marcham as três, dia-a-dia,
Até por terras onde graça a tirania,
Porque são minhas irmãs bem similares.
Antônio Fernandes do Rêgo
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


