Setembro amarelo
Ver o setembro amarelo,
Crepúsculo da primavera,
É ver o mundo mais belo;
Vestindo aos abrolhos as heras
Se apegar à vida garrida
Até às paixões e quimeras,
Dançar, cantar; é da vida
Bela expulsar as querelas.
Neste setembro amarelo
Não deixe despercebida
Que a graça de Deus é o elo
Que não deixa uma flor caída.
Que a graça de Deus fizera
Até na hora do arrebol,
Até da mais simples tapera
Mover e encantar o girassol.
Antônio Fernandes do Rêgo
aferego@yahoo.com
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