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Academia Brasileira de Letras lembra dos 20 anos da morte do academico Darcy Ribeiro

ABL vai promover o encerramento da série de homenagens ao Acadêmico Darcy Ribeiro, no 20º aniversário de sua morte


Com uma sessão especial e mesa presidida pelo Acadêmico e Professor Alberto Venancio Filho – Conselheiro da Fundação Darcy Ribeiro –, a Academia Brasileira de Letras realizará, no próximo dia 17 de fevereiro, entre 15:00 e 18:00 horas, o encerramento da série de homenagens ao Acadêmico Darcy Ribeiro, que morreu no dia 17 de fevereiro de 1997 e ocupou a cadeira nº 11 da ABL, fundada por Lúcio de Mendonça, que escolheu como patrono o poeta Fagundes Varela.

O evento na ABL, organizado pela Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), culminará uma série de homenagens, sob o título geral de “Darcy Ribeiro- 20 anos- Que falta ele nos faz!”, com início em Seminário no Arquivo Nacional, no dia 15/02.

O Reitor da UFRJ, Professor Roberto Leher será o conferencista da abertura do evento na ABL, que terá a presença do Presidente da Academia,  Acadêmico e Professor  Domício Proença Filho, acadêmicos,  e do Presidente da FUNDAR, Paulo Ribeiro.

Entrada franca.

Saiba mais

Os encontros vão reunir professores, escritores, cientistas políticos e amigos de Darcy Ribeiro, que debaterão sua produção intelectual e contribuição em antropologia, educação, cultura, literatura e política.

Para os dias 15 e 16 de fevereiro, a Fundar preparou um Seminário, no Arquivo Nacional, na Praça da República, centro do Rio, que vai reunir intelectuais, professores, lideranças indígenas e personalidades, em quatro mesas, para debater os temas “Darcy semeia escolas”, “Os fazimentos de Darcy”, “Darcy em prosa e verso” e “Darcy dos índios”.

Explica a FUNDAR que os temas, escolhidos pela equipe que está coordenando a realização dos eventos, representam as quatro facetas mais marcantes de Darcy Ribeiro.

“No dia 15, a mesa “Darcy semeia escolas” vai abordar o vasto trabalho como educador, desde 1955, colaborando com o plano educacional do governo de Juscelino Kubitschek, quando se aproxima de Anísio Teixeira; a criação da Universidade de Brasília, em 1959; suas passagens e contribuições para projetos de educação, no período de exílio, no Uruguai, Venezuela, Chile, Peru e Portugal; a criação e consolidação dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), durante os dois governos de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro (1983-1986 e 1991-1994); e o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1991, considerado seu maior projeto político na área de educação.

Nesse mesmo dia, à tarde, o debate “os fazimentos de Darcy” abordará sua intensa atuação intelectual em diversas áreas – na academia; na militância política; na vida pública; e na criação de espaços e equipamentos públicos como o Sambódromo, Memorial da América Latina, Memorial dos Povos Indígenas, a UnB, a UENF, entre outros. Um mergulho em suas memórias e a repercussão de seu trabalho, dentro e fora do país, como um todo.

No dia 16, será a vez de debater sua produção literária e   intensa convivência com os índios. A mesa “Darcy em prosa e verso”, na parte da manhã, tratará dos seus livros e trabalhos publicados, nos campos da etnologia; antropologia; os quatro romances, dentre os quais “Maíra” (1976), considerada uma de suas obras mais aclamadas, e que completa 40 anos; e seus projetos e ensaios sobre diversos assuntos, sempre tendo o Brasil e o povo brasileiro como foco.

Na parte da tarde o debate será “Darcy dos índios”, que irá abordar sua longa e apaixonada convivência com os índios Kadiwéu, no sul do Mato Grosso, e os índios Urubu-Kaapor, na floresta amazônica, que lhe renderam diversos livros e artigos, e que mais tarde, servem de base para, em parceira com os irmãos Orlando e Claudio Villas-Boas elaborar o projeto de criação do Parque Indígena do Xingu e convencer o então presidente Jânio Quadros a assinar o decreto, em abril de 1961.

No dia 17, data de sua morte, em 1997, a Academia Brasileira de Letras (ABL) abre as portas para uma sessão especial em homenagem ao Acadêmico Darcy Ribeiro. A sessão será aberta com palestra do Reitor da UFRJ, Roberto Leher, em mesa presidida pelo acadêmico e conselheiro da Fundar Alberto Venancio Filho, com a presença de Paulo Ribeiro, presidente da Fundação Darcy Ribeiro, seguida por depoimentos de personalidades convidadas especialmente para o evento.

Nessa cerimônia serão comemorados os 40 anos de “Maíra”, uma das obras mais aclamadas que Darcy Ribeiro escreveu”.

Segundo Paulo Ribeiro, “nosso objetivo, ao organizar essa série de discussões e homenagens em torno de Darcy Ribeiro, é contribuir para elevar o nível do atual debate nacional, trazendo aos dias de hoje sua visão multicultural e única de Brasil”.

Programação

Helio Rubens
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