A garrafa mágica

Jorge Facury: ‘A garrafa mágica (sem gênio dentro)’

Jorge Facury
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Imagem criada pela IA do ChatGPT
Imagem criada pela IA do ChatGPT

Os anos 90 foram ‘mágicos’ para mim e amigos. Parece que acontecia ‘de tudo’ (que hoje não acontece mais). Não sei, (não lembro), como foi que soube que havia um laboratório esotérico no Rio de Janeiro, exportador de uma garrafa mágica que transmitia sinais desde que o consulente dispusesse da necessária sensibilidade para operá-la e decodificar sinais.

Resolvi testar. Encomendei. Recebi pelos Correios. Era uma garrafa de vidro marrom, parecendo encerada, não dava pra ver o conteúdo. Onde deveria constar o rótulo, havia um papel brilhante, tipo metalizado, amarelo-ouro. Dentro dela havia materiais indutivos magnéticos e carvão mineral. O que se precisava fazer era amassar um papel branco, bem amassado e jogar diante da garrafa. A imagem que apareceria refletida na parte espelhada amarelo-ouro deveria ser interpretada pele consulente, pois formava imagens abstratas e aí entrava uma boa dose de intuição. Nesse momento, ela estaria funcionando como uma ‘antena’. A bem da verdade, o efeito nada mais era do que poderíamos chamar hoje de uma ‘pareidolia mística’.

Nisso, uma pessoa que passou a estar em nosso meio quis comprá-la. Sem compreender as pareidolias, vendi a preço módico. O comprador era um morador de Aldeia da Serra (SP) que se apresentava como futuro ‘governador do mundo’. Dizia que recebia ‘bips’ do universo (tempo dos bips – os mais novos não entenderão). Isso seria pouco: conforme a declaração, ele governaria o mundo através de 21 canais de televisão.

Andava com um apresentável automóvel Ibiza, a carteira bufando de dólares (era dono uma rede de motéis), não trabalhava, e justificava sua boa situação financeira aos curiosos dizendo ter ganhado cinco vezes na loteria! Afora isso, contava histórias confusas, capazes de confundir a cabeça da gente! Numa das vezes em que esteve em casa, (era o ano de 1992) um amigo, Luiz Nitsche, saiu dizendo: – Cuidado com esse cara! Ele é louco!

Luiz não seria o único a dizer isso, eu ouviria a mesmíssima advertência da amiga Sandra Hasmann, Ufóloga de Jacareí, que se assustou ao conversar uma única vez com ele. O tempo passou. Ele não governou o mundo, aliás, tudo indica que não esteja mais entre nós! A garrafa desapareceu. Eis a magia cruel do Tempo! Tudo Ele leva, e nada deixa, além de memórias…

Jorge Facury

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Carta aberta aos povos do cosmos

Jorge Facury: ‘Carta aberta aos povos do cosmos’

Jorge Facury
Jorge Facury
Imagem gerada com IA do Bing – 6 de outubro de 2024 às 6:39 PM

Realmente, esta será uma mensagem de amplitude e generalidade que aqui na Terra chamamos de surreal. Afinal, saber até onde há povos no incalculável Cosmos é aventura imaginativa sem limites!

Mas, a questão é a seguinte: esta carta vale para quem a receber! Seja pela lógica de loteria ou coisa que o valha! Só gostaria de saber: vocês vão bem por aí? Olha, por aqui, a coisa tá peluda! Se vocês não conhecem o que sejam pelos, então, essa expressão será um enigma! Mas, vale dizer que nosso mundo está sob tensão máxima! Há guerra e iminente conflito que pode comprometer o equilíbrio planetário (que já está péssimo!).

Nossa paz nunca existiu. Já tivemos duas guerras totais e não aprendemos nada! Nossa estabilidade é chamada paz armada (também é assim com vocês?). Aliás, desde o princípio dos Tempos, até o nosso Deus tomava partido nas batalhas! Ele é chamado, por isso mesmo, O Senhor dos Exércitos! A História, aqui registrada nos anais (quando não incinerados em incêndios criminosos, como o fogaréu de uma biblioteca numa importante cidade chamada Alexandria) comprova que nosso solo se empapuça de sangue desde o início de tudo (remonta, aliás, ao primeiro casal de humanos, segundo uma de nossas Teogonias). Que lástima! Desejo muito que por aí seja diferente!

Aqui, vigora um tal de dualismo – tudo tem dois lados, inevitalmente! Nosso mundo é sujo, (por nossa conta) imundo e maravilhoso! Vocês sabem o que é um lixão? É um horror! Vocês conhecem uma rosa? É um primor! O primeiro fede, polui o ar, o solo. A rosa, em sua essência, exala perfume, algo inebriante… Ambos podem estar no mesmo terreno, muito próximos, e cada um manifestará o que lhe é intrínseco. Uma coisa não invalida a outra! Enfim, aqui é assim.

Tem muita gente que espera que um de vossos povos venha aqui resolver nossos problemas maiores. Comodismo absoluto, né? Mesmo que vocês não dominem esse conceito (comodismo), só queria dizer mesmo o seguinte: desejo de coração que vocês não passem pelo que passamos. Aqui é broca! Não tem emenda! Sabem o que é broca?

Jorge Facury

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Homenagem ao concurso Miss Brasil

Jovem sorocabano homenageia misses do concurso Miss Brasil

Randh, ao lado de Eduarda Delagnoll, Miss Rio Grande do Sul. Crédito da foto: Jorge Facury
Randh, ao lado de Eduarda Delagnoll, Miss Rio Grande do Sul. Crédito da foto: Jorge Facury

Sorocaba, desde há alguns anos, conta com um entusiasta de missologia, termo que não parece tão comum nas conversas de nosso dia a dia. Trata-se do estudo histórico e cultural do mundo Miss.

O estudioso, Rhandeson Sena, jovem amazonense radicado em Sorocaba há sete anos, depois de morar em Minas e Rio Grande do Sul, faz parte desse glamouroso segmento. Criador de um grupo de debates chamado MissU, Rhandeson, ou Rhand, como é conhecido, esteve em São Paulo no último sábado, 14, no hall do Hotel Nacional In Jaraguá, no bairro da Consolação, onde as misses de cada Estado eram esperadas.

Gabriele Marinho, Miss Alagoas. Crédito da foto: Jorge Facury
Randh, ao lado de Gabriele Marinho, Miss Alagoas. Crédito da foto: Jorge Facury

Elas chegavam para o processo denominado confinamento, em que permanecem acolhidas para a participação no concurso Miss Brasil, a ocorrer na noite final, dia 19, próxima quinta-feira. No confinamento ocorrem as avaliações das candidatas, entrevistas, passeios preliminares de biquíni e traje de gala.

O jovem partiu de Sorocaba para representar as pessoas que desejaram homenagear as misses, entre as quais Eduarda Delagnoll e também a miss Universo Alagoas, Gabriele Marinho. Rhandeson, aguardou-as, uma a uma, assim como fizeram outros presentes, além da imprensa e entregou à miss Rio Grande do Sul um buquê de flores, fruto da colaboração de várias pessoas apreciadoras desse tipo de certame.

Além disso, presenteou algumas misses, entre outras pessoas com a sua minibiografia lançada na ocasião do Concurso Miss Terra, no último dia 30 de agosto, no Sheraton Hotel, com distribuição gratuita.

O livro Vida de Rhand, escrito por Jorge Facury e editado pela Crearte chegou às mãos de importantes pessoas do segmento com uma página em referência à Sorocaba, a Manchester Paulista.

Sobre o livro Vida de Randh: https://jornalrol.com.br/?p=69246

Jorge Facury

Capa do livro 'Vida de Rhand', de Jorge Facury, pela Crearte Editora
Capa do livro ‘Vida de Rhand’, de Jorge Facury, pela Crearte Editora

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O encantador de serpentes

Jorge Facury: ‘O encantador de serpentes’

Jorge Facury
Jorge Facury
Imagem gerada pela IA do Bing - 11 de setembro de 2024 
às 10:56 AM
Imagem gerada pela IA do Bing – 11 de setembro de 2024
às 10:56 AM

Apresentação curiosa, das mais antigas, o encantamento de serpentes podia ser visto na praça de uma pequena cidade.

Tocando seu instrumento ‘mágico’, o homem exibia o número, angariando dos transeuntes uns bons trocados. Eis que, inesperada e assustadoramente, (para a assistência e ainda mais para ele), uma das serpentes saltou do cesto e deslizou lépida em sua direção.

Sentado na posição de um yogui o encantador não se levantou a tempo e foi picado pelo réptil furioso. Ato reflexo, tentou pisar na cabeça do bicho, que o mordeu uma segunda vez! Antes que o animal deslizasse de volta para o cesto, os que assistiam correram apavorados e agentes de segurança pública socorreram o homem, levado às pressas para o hospital.

Os agentes recolheram os répteis, cujo dono não retornou mais. Os comentários eram sem fim… Uns diziam que fora maldição, outros que jamais imaginavam que fossem cobras venenosas, outros que baixou castigo divino etc. Somente um homem barbudo e maltrapilho que ouvia as conversas algo retraído da turba, resumiu a história a seu modo: “Encanto é coisa forte! Quando vira desencanto, não deixa de ser um fim…”

Jorge Facury

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