Recital Poético

ENTRE VOZES E VERSOS

Magna Aspásia Fontenelle

Recital Poético ‘Lauro Moreira – Canto ao Homem do Povo: Carlos Drummond de Andrade’ emociona Uberaba

Magna Aspásia Fontenelle
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Embaixador Lauro Moreira e poetisa Magna Aspásia Fontenelle
Embaixador Lauro Moreira e poetisa
Magna Aspásia Fontenelle

Uberaba-MG, 23 de setembro de 2025 – O Centro Cultural Cecília Palmério (CCCP) recebeu uma noite inesquecível de poesia, arte e reflexão durante o recital ‘Lauro Moreira – Canto ao Homem do Povo: Carlos Drummond de Andrade’, organizado pela ALB/Uberaba e pela AAP/Brasil-Albânia. O evento reuniu estudantes, acadêmicos, autoridades literárias, familiares e convidados.

O Poder da Poesia

Embaixador Lauro Moreira

O recital homenageou o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade (1902–1987) pelo aniversário de 122 anos de seu nascimento, cuja obra atravessa gerações e reflete sobre a vida do povo, a solidariedade e os desafios humanos. 

A condução do recital esteve a cargo do Embaixador Lauro Moreira, renomado diplomata e intelectual, cuja trajetória alia a experiência diplomática a uma profunda ligação com a literatura e as artes. Moreira interpretou os versos de Drummond com emoção e expressividade, envolvendo o público no poder transformador da poesia, ao recitar 46 poemas, incluindo trechos do emblemático ‘Canto ao Homem do Povo’ transcritos abaixo.

“Canto ao homem do povo,
Ao trabalhador da terra e da cidade,
Que ergue com as mãos, com a coragem,
O mundo que nos sustenta e nos sonha…”

Sua interpretação revelou a força da poesia como voz do povo, capaz de unir gerações e inspirar reflexão sobre justiça e humanidade.

Acadêmico Cel. Emanuel da Paixão Kappel- Vice-presidente da ALB/ Uberaba, Embaixador Lauro Moreira e Magna Aspásia Fontenelle, presidente da ALB/Uberaba e da Akademia Alternativa Pegasiane Brasil-Albânia
Acadêmico Cel. Emanuel da Paixão Kappel – vice-presidente da ALB/ Uberaba, Embaixador Lauro Moreira e Magna Aspásia Fontenelle, presidente da ALB/Uberaba e da Akademia Alternativa Pegasiane Brasil-Albânia

Cinema e Interdisciplinaridade

O recital destacou a interdisciplinaridade entre literatura, poesia e cinema, trazendo referências a filmes de Charlie Chaplin, especialmente O Grande Ditador. Trechos do célebre discurso da paz foram lembrados:

“Não odeiem, não odeiem! A guerra acabou! A tirania acabou! Os homens são melhores do que isso! Nós queremos dar ao mundo toda a riqueza da bondade humana…”

Essa integração reforçou a mensagem de Drummond, mostrando que diferentes linguagens artísticas convergem na promoção de valores universais: paz, liberdade e empatia.

Participação dos Estudantes

Estudantes das escolas estaduais Minas Gerais e Frei Leopoldo de Castelnuovo assistiram atentamente ao recital, absorvendo cada verso e cada mensagem de esperança, fortalecendo o vínculo entre educação, literatura e cidadania

Agradecimentos

A organização agradeceu especialmente à Sra. Thais Cólus, diretora do CCCP, pelo acolhimento e pelo espaço disponibilizado, permitindo a realização de um recital memorável. Familiares, acadêmicos, autoridades literárias, estudantes e convidados testemunharam uma experiência que uniu poesia, literatura e cinema, mostrando que a arte educa, sensibiliza e inspira.

Agradecemos a Akademia Alternative Pegasiane Albânia, na pessoa do  fundador prof. Dr. Kristaq F.Shabani o apoio. 

Impacto Cultural

O recital ‘Lauro Moreira – Canto ao Homem do Povo: Carlos Drummond de Andrade’ consolidou-se como um marco cultural, reafirmando o compromisso da ALB/Uberaba e da AAP/Brasil-Albânia com a valorização da literatura, da arte e da cultura, demonstrando que poesia e cinema têm o poder de unir pessoas, atravessar gerações e promover reflexão sobre os caminhos da humanidade.

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Direitos autorais

ENTRE VOZES E VERSOS

Magna Aspásia Fontenelle

‘Direitos Autorais: Proteção à Criatividade e Consequências da Violação’

Magna Aspásia Fontenelle
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Imagem criada por IA da Meta – 15 de setembro de 2025,
às 13:04 PM

Você já parou para pensar que aquela música que toca no rádio, o livro na sua estante, a fotografia em uma rede social ou até a revista que lê no café da manhã são frutos da criatividade de alguém? Toda criação intelectual tem um dono: o autor. Para garantir que esse trabalho seja respeitado e não usado de forma indevida, existem os direitos autorais, que funcionam como uma espécie de ‘certidão de nascimento’ da obra, assegurando reconhecimento e proteção.

No Brasil, essas normas estão definidas pela Lei nº 9.610/1998, conhecida como Lei de Direitos Autorais, e pela Constituição Federal de 1988 (artigo 5º, incisos XXVII e XXVIII), que reconhece e protege a produção artística, literária e científica.

Uma breve história dos direitos autorais

Os direitos autorais surgiram muito antes da era digital. O marco inicial é o Estatuto da Rainha Ana (1710), na Inglaterra, considerado a primeira lei moderna de copyright. Ele protegia autores de livros e textos literários contra reproduções não autorizadas, garantindo direitos de publicação e reprodução.

Com o tempo, o conceito evoluiu para proteger obras literárias, artísticas e científicas, incluindo músicas, fotografias, filmes, peças de teatro, softwares e projetos arquitetônicos. A evolução tecnológica, sobretudo a internet, ampliou os desafios para o cumprimento e a fiscalização desses direitos.

Segundo Denis Borges Barbosa (2003), “os direitos autorais não protegem apenas o ganho financeiro do autor, mas principalmente o vínculo de identidade entre ele e sua obra”.

O que são Direitos Autorais?

Os direitos autorais são o conjunto de normas que protegem as criações intelectuais. Essas obras podem ser de natureza literária, artística ou científica, abrangendo desde livros, músicas, filmes, pinturas e esculturas, até revistas, fotografias, softwares e produções audiovisuais.

No Brasil, esses direitos são regulados pela Lei nº 9.610/1998, que estabelece as diretrizes para a proteção das obras intelectuais.

Quais Obras Estão Protegidas?

A Lei nº 9.610/1998 protege uma ampla gama de obras, incluindo:

  • Livros, artigos, revistas e jornais;
  • Peças de teatro, roteiros e roteiros audiovisuais;
  • Músicas, letras e partituras;
  • Filmes, documentários, séries e produções audiovisuais;
  • Fotografias, pinturas, desenhos e esculturas;
  • Programas de computador e softwares;
  • Obras arquitetônicas e projetos técnicos.

Vale destacar que ideias em si não são protegidas, apenas a forma como são expressas. Ou seja, um conceito pode ser discutido por vários autores, mas o texto, a música ou o desenho que o materializa pertence ao criador original.

Tipos de Direitos Autorais

A Lei nº 9.610/1998 divide os direitos autorais em duas categorias:

  • Direitos Morais: ligados à personalidade do autor. Incluem o direito de ser reconhecido como criador, de impedir alterações que prejudiquem a obra ou sua reputação, e de decidir sobre publicação e divulgação. São inalienáveis e perpétuos.
  • Direitos Patrimoniais: permitem ao autor explorar economicamente a obra, seja por venda, licença, reprodução ou execução pública. Estes direitos têm prazo determinado, geralmente 70 anos após a morte do autor, após os quais a obra entra em domínio público.

Consequências da Violação dos Direitos Autorais

A violação dos direitos autorais ocorre quando uma obra é utilizada sem a devida autorização do autor ou sem respeitar os limites legais. Isso pode envolver:

  • Reprodução indevida de livros, revistas ou músicas (como a pirataria digital e física);
  • Uso de trechos sem citar a fonte;
  • Exibição pública não autorizada de filmes ou espetáculos;
  • Plágio em trabalhos acadêmicos ou literários.

As consequências podem ser:

  • Cíveis: indenizações por danos materiais e morais, além da obrigação de cessar o uso irregular.
  • Penais: detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa; se houver lucro, a pena pode chegar a 2 a 4 anos de prisão, mais multa.
  • Administrativas: apreensão de cópias ilegais, suspensão de atividades e interdição de estabelecimentos.

Casos Famosos de Violação de Direitos Autorais

  Música

  • Led Zeppelin x Spirit: A banda Led Zeppelin foi acusada de plagiar o riff da música “Taurus” da banda Spirit na composição de “Stairway to Heaven”. A disputa legal chegou à Suprema Corte dos EUA, que decidiu a favor do Led Zeppelin em 2020.
  • Sandy & Junior x Roberto Carlos: Em 2001, a dupla Sandy & Junior foi acusada de usar sem autorização trechos da música “O Leãozinho” de Caetano Veloso em sua canção “O Amor é o Segredo”. O caso foi resolvido por meio de acordo judicial.

     Literatura

  • J.K. Rowling x Adrian Jacobs: O autor britânico Adrian Jacobs alegou que a autora J.K. Rowling plagiou elementos de seu livro “The Adventures of Willy the Wizard” na criação do quarto livro da série Harry Potter, “Harry Potter and the Goblet of Fire”. O caso foi arquivado em 2011 após o tribunal considerar as alegações infundadas.
  • Monteiro Lobato: A obra “O Saci” de Monteiro Lobato gerou debates sobre domínio público e direitos autorais em 2019, quando a editora Companhia das Letras foi acusada de violar os direitos autorais ao publicar uma versão sem autorização dos herdeiros do autor.

   Artes Visuais

  • Shepard Fairey x Associated Press: O artista Shepard Fairey foi processado pela Associated Press por usar sem autorização uma fotografia do presidente Barack Obama em sua famosa arte “Hope”. O caso foi resolvido em 2011 com um acordo financeiro não divulgado.

A Importância da Proteção dos Direitos Autorais

A proteção dos direitos autorais é fundamental para incentivar a produção cultural, artística e científica. Sem esse amparo legal, a tendência seria a exploração indiscriminada de obras, o que desestimularia novos trabalhos criativos.

Além disso, a proteção dos direitos autorais garante que os autores recebam remuneração justa pelo uso de suas obras, promovendo o desenvolvimento da economia criativa e cultural.

Como Respeitar os Direitos Autorais

Para respeitar os direitos autorais, é importante:

  • Sempre citar a autoria ao utilizar trechos de obras.
  • Pedir autorização ao autor ou titular dos direitos antes de reproduzir ou adaptar uma obra.
  • Utilizar obras em domínio público ou sob licenças que permitam o uso, como as licenças Creative Commons.
  • Evitar o uso de cópias ilegais de livros, músicas, filmes e outros materiais protegidos.

Conclusão

Respeitar os direitos autorais é valorizar a criatividade e o esforço humano. Cada livro lido, cada música ouvida, cada revista folheada carrega consigo o trabalho intelectual de alguém que merece reconhecimento.

Walter Benjamin (1892–1940) enfatiza:

“O valor de uma obra de arte está intimamente ligado à sua autenticidade e à presença de seu autor”.

Theodor Adorno (1903–1969) completa:

“A cultura não se desenvolve apenas pelo consumo, mas pelo respeito às condições de produção e criação”.

Proteger os direitos autorais é, portanto, garantir que a cultura, a arte e o conhecimento continuem a florescer, enriquecendo a sociedade e inspirando novas gerações de criadores.

Fontes Consultadas

  • BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
  • BRASIL. Lei nº 9.610/1998 – Lei de Direitos Autorais.
  • BARBOSA, Denis Borges. Direito de Autor. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003.
  • CRUZ, Gisela Sampaio da. Direito Autoral. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. 4. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2014.
  • SILVEIRA, Newton. Propriedade Intelectual. São Paulo: Manole, 2013.
  • COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2019.
  • CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direitos Autorais e Direitos da Personalidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • OMPI/WIPO – Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
  • BBC News, The Guardian, O Globo, Folha de S. Paulo – matérias sobre violação de direitos autorais.

Magna Aspásia Fontenelle

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ALB-Uberaba-MG comemora sete anos de história

Academia de Letras do Brasil, Seccional Uberaba da ordem de Platão (ALB-Uberaba-MG), comemora sete anos de história com jantar festivo no Tamareiras Park Hotel

Magna Aspásia Fontenelle
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Logo da ALB-Uberaba-MG
Logo da ALB-Uberaba-MG

A atuação da ALB vai além das fronteiras brasileiras. Possui seccionais na União Europeia, como na Suíça e Portugal, além de projetos em andamento na África

Uberaba-MG, julho de 2025 — No próximo dia 19 de julho, Uberaba será palco de uma celebração muito especial: um jantar comemorativo pelos sete anos de fundação da Academia de Letras do Brasil – Seccional Uberaba/MG. A festiva acontecerá no elegante Tamareiras Park Hotel e reunirá acadêmicos, autoridades, artistas, escritores e convidados de diversas regiões do Brasil e até do exterior.

Fundada em 7 de julho de 2018, sob a presidência da professora Magna Aspásia Fontenelle e da Vice-presidência do coronel Emanuel da Paixão Kappel, a ALB Uberaba nasceu com a participação de 38 acadêmicos fundadores e correspondentes, todos dedicados à divulgação da literatura, da cultura e dos valores humanísticos.

Esse momento não marca só uma trajetória de conquistas; é também uma oportunidade para celebrar a união e reafirmar o compromisso da nossa academia com o pensamento livre, a valorização da arte e a cultura, além de fortalecer a identidade brasileira por meio da palavra escrita e das ações culturais que promovemos.

Uma instituição com alcance global

A ALB- Uberaba faz parte da Academia de Letras do Brasil (ALB) Da Ordem de Platão, entidade sem fins lucrativos, de caráter internacional com sede na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Fundada em 1º de janeiro de 2001, presidida pelo professor Dr. Mário Roberto Carabajal Lopes.

Está presente em vários municípios brasileiros. Fundada com base nos princípios filosóficos da Ordem de Platão, a ALB se destaca como uma das primeiras academias literárias a atuar politicamente no mundo todo. 

A atuação da ALB vai além das fronteiras brasileiras. Possui seccionais na União Europeia, como na Suíça e Portugal, além de projetos em andamento na África.

Essa abrangência reafirma o compromisso da academia com o diálogo intercultural e o protagonismo intelectual no cenário mundial.

Compromisso com a literatura e causas sociais

Além do seu papel na produção literária e cultural, a ALB é reconhecida por seu engajamento social e humanitário. A instituição recebeu reconhecimento da UNESCO e da ONU por seu projeto de combate à fome no mundo — uma iniciativa que reflete sua dedicação às transformações sociais e à dignidade humana.

A diversidade dos seus membros, o intercâmbio entre culturas diferentes e o protagonismo ético e literário colocam a ALB entre as principais academias literárias do planeta.

Celebração e esperança no futuro

Celebrar os sete anos da ALB/ Uberaba é mais do que comemorar conquistas passadas; é fortalecer uma rede cultural que nasceu em Minas Gerais e que agora alcança o mundo, levando literatura, cidadania e consciência social por onde passa.

A presidente fundadora, professora Magna Aspásia Fontenelle, resalta:

“Este momento é para agradecer, celebrar e renovar nossos compromissos com a literatura e os valores que deram origem a esta academia. Uberaba é um solo fértil para arte, pensamento e humanismo. Seguiremos firmes nessa jornada, com ética, coragem e sensibilidade.”

No dia 19, esperamos uma noite repleta de homenagens, discursos emocionados, música boa, reencontros especiais e novas esperanças — uma verdadeira homenagem à palavra, ao conhecimento e ao poder transformador da cultura.

Reportagem especial | Redação Jornal Cultural ROL – Sorocaba (SP).

Fotos e cobertura completa do evento serão divulgadas em nossas próximas edições.

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Lúcio Borges e João Batista entrevistados pelo Jornal ROL

Uma entrevista com dois ícones da música sertaneja!

Logo da seção Entrevistas ROLianas!

MA-Conte nos como a música surgiu na vida de vocês e em que ano.

João Batista: desde os meus primeiros anos (1964) meu pai e familiares já faziam suas reuniões com interpretações de música da época. Participavam de folias de Reis o que me inseriu na música de forma natural. Mas o que me fez querer tocar e cantar foi um momento numa ocasião em que eu estava trabalhando perto de onde estava acontecendo uma cantoria e quando desocupei de minhas atividades, me aproximei dos cantores e pedi para cantar uma música. Um deles me respondeu que aquela música eles já tinham cantado e não iriam repetir. 

Assim eu tomei a decisão de comprar um violão e aprender a cantar e tocar com a promessa de que atenderia os pedidos mesmo que fossem repetidos e para nossa felicidade hoje podemos cantar músicas que fazem parte da nossa história, da nossa cultura e que agradam os amigos que nos dá o prazer de presenciar nossas apresentações.

Lúcio Borges: minha infância se inicia na fazenda, nos 1971, ao lado de meus avós e tios que sempre tiveram tino para música cantando, tocando violões e acordeom. Meu avô por parte de mãe brincava com a sanfona no entardecer no alpendre tendo no auditório os filhos e netos que um a um de um jeito diferente foi engajando nesse prazer que é ver o brilho nos olhos de quem canta e de quem ouve as canções.

João Batista e Lúcio Borges
Banner do show de João Batista & Lúcio Borges

MA- Conte-nos um pouco sobre a infância, adolescência e família de vocês. 

João Batista: minha infância foi de muita luta e junto com minha mãe e irmão para sustentar a família, o que realizamos unidos e perseverantes com fé e dedicação de quem fazia o melhor de cada um para colher os melhores resultados de nosso trabalho. Hoje colhemos os frutos de nossa luta o que nos enche de orgulho e felicidade ver todos bem e encaminhados seja cantando, tocando, ensinando e ouvindo, todos têm alguma ligação com a música.

Lúcio Borges: o inicio de minha infância foi na fazenda do meu avô materno que como já disse, ele era sanfoneiro, contador de causos e muita luta para sustentar a família. Isso faz parte de nossa cultura. Reunir a família e falarmos de nossas alegrias e tristezas, além das labutas da vida. 

Logo na idade de iniciar na escola mudamos para cidade e ali convivendo no meio religioso em que a família foi formada, logo aos 7 anos comecei a tocar violão nas novenas e reuniões familiares. Já aos 15 anos recebi meu primeiro convite para cantar numa banda de nossa cidade de Uberaba-MG (Rudi Banda Show) onde nos apresentávamos numa casa de noturna e também em shows regionais interpretando músicas de sucessos passados e atuais daquele momento (1986). Nos anos 90, dedicado ao trabalho e estudos, tocava e cantava na igreja e outros estilos em reuniões da família e amigos, quando em 1994 foi convidado a tocar contrabaixo numa banda de pagode. Isso foi ótimo, uma grande evolução musical. Mas sempre envolvido com o sertanejo foi convidado a tocar contrabaixo para uma dupla de amigos, João Batista e Paulo Cesar o que também foi um grande aprendizado e prazer, pois interpretavam músicas sertanejas que contam histórias. 

Depois de 6 anos como contrabaixista dessa dupla eu foi me aventurar pelo mundo da sonorização de eventos. Outro aprendizado que agradeço a muito amigos que foram orientadores para o conhecimento naquela época.

Sempre participando de eventos de amigos cantores, fazia participações interpretando algumas músicas. E por fim foi convidado a formar dupla com o João Batista com muito prazer e com quem temos a parceria até hoje.

MA-A trajetória do trabalho de vocês é inspirada em algum cantor? Qual?

A música de uma forma geral nos ensina muito, mas sempre temos nossas preferencias.

Em todos os estilos existem exemplos que aprendemos um pouco, mas a história da boa música sertaneja se inicia em nossas vidas tendo como bons exemplos a dupla Tonico e Tinoco em sua lindas canções e interpretações, Milionário e José Rico com belas canções e vozes destacadas como algumas das melhores para nosso gosto entre tantos outros grandes nomes da música que são referência para nosso trabalho.

Muito obrigada!

Magna Aspásia Fontenelle

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Horizontes literários

Magna Aspásia Fontenelle: ‘Horizontes literários’

Card dos 25 anos da CPLP
Card dos 25 anos da CPLP

No dia 19 de novembro de 2024, São Luís, capital do Maranhão e conhecida como a ‘Atenas Brasileira’, reafirma sua importância como cenário de grandes eventos que celebram a língua portuguesa

A Academia Maranhense de Letras e a Academia Mineira de Letras unem-se, em São Luís, Maranhão, para celebrar a riqueza da Língua Portuguesa. O evento homenageia personalidades ilustres e marca o lançamento da obra ‘Nos Vinte e Cinco Anos da CPLP’, organizada pelo Embaixador Lauro Moreira e pelo escritor Dr. Rogério Faria Tavares, reafirmando o compromisso com a valorização cultural e linguística dos países lusófonos.

No dia 19 de novembro de 2024, São Luís, capital do Maranhão e conhecida como a ‘Atenas Brasileira’, reafirma sua importância como cenário de grandes eventos que celebram a língua portuguesa. Nesta ocasião histórica, a cidade presta tributos a figuras notáveis, como os presidentes José Sarney e Mário Soares, além do diplomata mineiro José Aparecido de Oliveira, reconhecidos e celebrados por suas contribuições inestimáveis à cultura e à valorização da língua lusófona.

A ocasião será enriquecida pelo lançamento do livro ‘Nos Vinte e Cinco Anos da CPLP, organizada   pelo Embaixador Lauro Moreira, presidente do Observatório da Língua Portuguesa, pelo escritor Dr. Rogério Faria Tavares. A obra reflete a trajetória e o impacto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), criada em 1996, destacando seu papel como elo cultural e linguístico que une e fortalece as nações lusófonas.

A Fundação da CPLP e o Primeiro Encontro Lusófono

A jornada para a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) teve início na década de 1980 e alcançou um marco histórico em 1989, quando São Luís, a ‘Atenas Brasileira’, recebeu o Primeiro Encontro de Chefes de Estado e de Governo dos Países de Língua Portuguesa. Inspirado pela grandiosidade dos versos de Gonçalves Dias: “Minha terra tem palmeiras onde cantam os sabiás; as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá, o evento destacou a capital maranhense como símbolo de união linguística e cultural entre as nações lusófonas. 

 Nesse cenário, as palavras de Fernando Pessoa, “Minha pátria é a língua portuguesa,” ecoaram como uma síntese perfeita do espírito de unidade e identidade que permeou os diálogos fundamentais para a criação da CPLP. Esses ideais se concretizaram em 17 de julho de 1996, com a oficialização da Comunidade na cidade de Lisboa, Portugal, consolidando a língua portuguesa como um poderoso elo cultural e linguístico entre os povos lusófonos. 

A Academia Maranhense de Letras e a Academia Mineira de Letras

Fundada em 10 de agosto de 1908, a Academia Maranhense de Letras (AML) é a instituição literária mais antiga do Maranhão. Com sede no imponente prédio inaugurado em 1874, a AML tem como missão preservar e difundir a riqueza da língua portuguesa. Entre seus fundadores destacam-se Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro e Barbosa de Godóis.

Já a Academia Mineira de Letras (AML-MG), criada em 25 de dezembro de 1909, também se destaca por sua sólida atuação em prol da cultura e da literatura. Fundada em Juiz de Fora, seus membros, como Guimarães Rosa, consolidaram a instituição como um pilar do pensamento literário brasileiro

Homenagens e Reflexões

O evento em São Luís será um tributo à contribuição de intelectuais e estadistas que elevaram a língua portuguesa à categoria de símbolo universal de diálogo e integração. Nas palavras de Luís de Camões, “Cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e a arte.” Assim, a celebração se torna a não apenas um marco histórico, mas uma reafirmação do compromisso com a preservação e a expansão do idioma e da cultura lusófona.

Sobre os Autores

Lauro Moreira, embaixador e escritor, é reconhecido por sua contribuição à diplomacia cultural e pela liderança no Observatório da Língua Portuguesa. Com uma vasta carreira, Moreira foi o primeiro embaixador do Brasil na CPLP e é autor de obras que exploram as raízes e conexões da língua portuguesa.

Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras, combina sua formação jurídica e literária em obras que dialogam entre o Direito e a Literatura. Com livros publicados e uma atuação cultural destacada, Tavares é um defensor da preservação da memória e do pensamento crítico.

Eventos como este, São Luís, o Maranhão, Academia Maranhense de Letras e a Academia Mineira de Letras, reafirmam seus papeis como guardiões do patrimônio linguístico e cultural, perpetuando a rica herança da língua portuguesa como símbolo de união, identidade e progresso.

Magna Aspásia Fontenelle

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Entrevista com o Prof. Dr. Maurício Ferreira

“A ciência passou a ser discutida em rede social por todos, principalmente os ignorantes. O mundo padece até hoje pelos abusos cometidos pelas autoridades ignaras”.
(Maurício  Ferreira, 2024)

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MAURÍCIO FERREIRA, natural de São Paulo (SP), é Membro Fundador Imortal da ALB/MG-Uberaba e da Akademia Alternativa Pegasiane-Brasil. Graduado em Odontologia; Técnico em Enfermagem; Professor Universitário; Cirurgião Dentista; Presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO),Uberaba-MG. Pesquisador; Escritor; Mestre Maçom da Loja Maçônica Sete Colinas de Uberaba-MG e líder voluntário do grupo infanto-juvenil DeMolay, que trabalha o Protagonismo Juvenil e Desenvolvimento Humano; Superintendente da Regional de Saúde do Estado de Minas Gerais.

MAF – Conte-nos sobre sua infância, adolescência, família.

Prof. Dr. Maurício Ferreira
Prof. Dr. Maurício Ferreira

MF – Eu nasci aos 3 dias do mês de abril do ano de 1956. Nossa família era constituída por pai e mãe e cinco filhos. Eu era o quarto entre eles.

Desde muito pequeno era o mais agarrado na saia da mãe. Nossa mãe trabalhava fazendo de tudo: lavadeira, faxineira, fazia doces para nós vendermos. Buscava verdura no mercado municipal do Brás e nós saíamos às ruas para vender.

Ainda pequeno, entre 8 e 10 anos, trabalhei em uma carvoaria. Pela manhã, escola do Primário, à tarde vender verduras, doces, picolés, ensacar carvão. Aos domingos eu e meu irmão íamos às feiras livres para fazer carretos em carrinhos de mão. Levávamos as compras das senhoras e ganhávamos algumas moedas. Interessante, muitos dizem que as crianças sofrem nas condições em que eu fui criado. Ledo engano. Era tudo muito divertido.

Mais tarde, já com 12 anos, trabalhava o dia todo no centro de São Paulo como office-boy. À noite, estudava o Ginasial. Escola particular com preço acessível. Eu ajudava minha mãe com um dinheiro do meu pagamento como office-boy.

Aos 14 anos de idade me vi sem o pai. Ele faleceu após um acidente com o carro que estava como carona. Minha mãe, sempre guerreira, mudou-se para Uberaba com dois filhos menores, eu e minha irmã. Em Uberaba fiz o Colegial e o curso Técnico de Enfermagem, concomitantemente. Época de grandes aprendizados. 

Aos 18 anos me formei Técnico em Enfermagem. Apaixonei-me pela área da saúde. Voltei para São Paulo e trabalhei poucos meses no Hospital da Beneficência Portuguesa. Um lugar enorme. Muitos doentes. Muitos profissionais. Lá conheci o Dr. Zerbini, Dr. Adib Jatene e o cirurgião vascular Dr. Edgar San Juan. Que privilégio! Vivíamos no mundo das inovações tecnológicas para tratamentos intensivos.

Após alguns meses voltei para Uberaba a fim de estudar em curso superior. Tentei vestibular de Medicina, mas não consegui ser aprovado. Parti para Odontologia. Fui aprovado no primeiro vestibular. Trabalhava a noite em hospital e estudava de dia.

Casei-me aos 21 anos, muito jovem ainda, fui pai aos 24 anos do primeiro filho. Formei-me dentista aos 25 anos, em 1981. Depois nasceu uma menina. Eu e minha família nos mudamos para São Paulo e depois Araraquara. Lugar maravilhoso. Voltamos para Uberaba em 1986. Trabalhei como dentista pela manhã. À tarde era no extinto INAMPS. À noite lecionava em duas escolas. Em 1988 veio a separação pelo divórcio e me casei novamente em 2000, já somando 44 anos. Fui pai de mais dois garotos. Graças ao bom Deus.
 

MAF – De que maneira você alia sua atividade laboral com a educacional técnica e Universitária?

MF – Na área da saúde nós, os profissionais, temos a oportunidade de fazer muito pelas pessoas. Com minhas experiências aprendi que tudo na vida é em prol do trabalho. Trabalhar no que gostamos nos faz feliz. Cada novo aprendizado no trabalho pode e, de fato, será aperfeiçoado, fazendo da experiência algo a ensinar. Mas, por mais contraditório, aprendi que na vida ninguém ensina ninguém, pois aprender é decisão do indivíduo. Na sala de aula, os conteúdos sempre foram respeitados, porém eram colocados de maneira reflexiva. Muito parecido, mas sem ser, o PBL, sigla inglesa que significa Problem Basic Learning. Ou seja, ao invés de darmos respostas nós apresentávamos problemas. 

MAF – Sabemos que você trabalhou incansavelmente na Pandemia da covid 19. Como essa pandemia Impactou a educação e qual sua função laboral exercida nesse contexto?

MF – Sim, estava à frente da Superintendência Regional de Saúde, cuja sede é em Uberaba, e, de repente, nos vimos envoltos na pandemia da covid 19. Momento de grande comoção. Minha sorte foi ter ao lado profissionais técnicos da mais alta competência. Por mais terrível que tenha sido, a equipe foi fundamental para atravessarmos aquele momento. A pandemia foi uma grande lição. Pudemos vislumbrar o quanto somos desorganizados como sociedade.

Foram muitas mortes e sofrimentos por falta de leitos em CTI. Hospitais foram isolados e dedicados exclusivamente ao atendimento de pacientes com covid. Mas, mesmo diante de tanta tragédia, nós, enquanto comunidade, não aprendemos nada. A pandemia passou e voltamos aos mesmos desrespeitos às regras de boa convivência. Lamentável! A pandemia foi usada politicamente para destruir adversários com acusações inconsequentes. A ciência passou a ser discutida em rede social por todos, principalmente os ignorantes. O mundo padece até hoje pelos abusos cometidos pelas autoridades ignaras.

MAF – Você acredita que a literatura contemporânea tem sido adequadamente representada nas escolas? Como isso pode ser melhorado, especialmente em uma era digital?

MF – Somos vítimas de nós mesmos. Nós construímos os monstros que nos destruirão. O consumismo desenfreado, ditado pelas grandes indústrias, através de marketing violento, faz com que busquemos ganhar dinheiro cada vez mais para adquirirmos os itens da última moda. Assim, nossos infantes são, desde cedo, submersos no oceano das facilidades digitais. Hoje não precisamos saber gramática, pois o computador avisa que tal palavra ou frase está errada. Somos convidados a não ler, mas aperta teclas interativas.

Não tenho dúvidas de que estamos vivendo o fim de um ciclo. Os autores e escritores deverão se adaptar a este novo ciclo e achar na interatividade com o mundo digital a fórmula mágica de tornar a leitura necessária e fundamental, como sempre foi. Talvez usar a inteligência artificial (IA) para criação a partir de discussão. A sala discute um determinado tema e depois se leva o resultado das humanidades pensantes e o submete à criação de um texto pela IA. A turma, então, poderá avaliar se o texto corresponde ao resultado antes alcançado. 

 

Membros da Ordem DeMolay

MAF – De que maneira a Maçonaria entrou na sua vida? E os DeMolays e seus objetivos?

MF – Fui convidado por um amigo a conhecer sobre maçonaria. Era um ignorante sobre este assunto. Interessei-me e fomos aprofundando a conversa. Sou grato ao meu amigo, já falecido, pela oportunidade que me deu ao me apadrinhar no processo de ingresso. Já se vão 33 anos. O estudo em qualquer ambiente, para qualquer grupo, não alcança o mesmo resultado nos aprendizes. Por vários motivos, desde emocionais, nutricionais, genéticos e espirituais, não teremos o mesmo interesse sobre nada neste mundo. 

Sempre fui muito observador. Usando a razão sem perder a emoção consigo ler nas entrelinhas daquilo que me é apresentado. Tão logo percebo as entrelinhas tento fazer uma analogia prática com a própria vida. De tanto gostar das discussões maçônicas e, pela experiência com jovens alunos, fui destacado para ajudar na condução de um grupo de jovens rapazes, os DeMolays, que é uma associação juvenil que agrega jovens de 12 a 21 anos incompletos para, através de ensinamentos filosóficos, fazer com que tenham mais respeito aos pais, à família, a sociedade, às escolas, às mulheres e à fé. Uma Escola fantástica. Existe em vários países do mundo. Uma honra ser chamado de Tio Maurício pelos sobrinhos.


MAF –
Deixe uma mensagem para os leitores do Jornal ROL. 

MF – Se chegaram até aqui, me permitam sugerir algo que não é novidade, mas é frequentemente esquecido. Amemo-nos!   Cuidemos uns dos outros. Alguém um dia disse: “Tudo passa”. E passa mesmo. Até a vida passará. Então, antes de passar, estejamos atentos aos irmãos à nossa volta. Afinal, eu estou em volta de alguém. Fiquem na Paz!

MAF – Muito obrigada pela sua participação!

Magna Aspásia Fontenelle

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ALB/Uberaba celebra seu 6º aniversário

“Na Academia de Letras do Brasil, Seccional Uberaba-MG, as palavras dançam como estrelas, tecendo a cultura e iluminando o caminho  do saber e da alma”. Magna Aspásia Fontenelle

Comemoração do 6º. aniversário da ALB/Uberaba - Acadêmicos e convidados
Comemoração do 6º. aniversário da ALB/Uberaba – Acadêmicos e convidados

No dia 7 de julho de 2024, a Academia de Letras do Brasil Seccional Uberaba (ALB/Uberaba), cuja mantenedora é a Academia de Letras do Brasil-Primeira Academia Mundial da Ordem de Platão, fundada e presidida pelo escritor imortal Dr. Mário Carabajal, Ph.D, celebrou seis anos de trajetória dedicada à promoção da literatura e da cultura, tanto na região quanto no Brasil e no mundo. Desde sua fundação em 2018, a instituição tem se destacado por seu papel fundamental na valorização de escritores e na realização de eventos culturais, artísticos e literários.

A comemoração incluiu uma série de atividades, como palestras, apresentações de obras literárias e um coquetel, que proporcionaram um espaço para a união de membros, amigos e admiradores da literatura. A presidente da ALB/Uberaba, Magna Aspásia Fontenelle, ressaltou a importância desse marco: “Celebrar seis anos é celebrar a cultura e o conhecimento. Estamos comprometidos em incentivar a leitura e a produção cultural, literária e artística em nossa cidade em diversos estados brasileiros com a representação de nossos acadêmicos correspondentes e no exterior por meio da magia da tradução.

Desde sua fundação, a ALB/Uberaba tem promovido diversas iniciativas, como concursos literários, mostras culturais, exposições artísticas, oficinas e encontros com autores. Além disso, a academia publica coletâneas em parceria com a Akademia Alternativa Pegasiane, da Albânia, reunindo as vozes de escritores da região e do exterior. A instituição também colabora com outras entidades culturais, tanto nacionais quanto internacionais, ampliando seu alcance e fortalecendo laços entre diferentes segmentos da literatura mundial.

O evento de aniversário representou uma oportunidade para reconhecer as conquistas da ALB/Uberaba e vislumbrar novos projetos que visam enriquecer a cena literária local, nacional e internacional. Com uma programação diversificada, a celebração promete ser um espaço de reflexão e compartilhamento de ideias, reafirmando o compromisso da academia com a cultura e a educação.

Celebrar o legado que a ALB/Uberaba construiu ao longo desses seis anos reforça a importância da literatura na formação de uma sociedade mais crítica e criativa. Complementando as festividades do 6º aniversário da ALB/Uberaba, a instituição foi agraciada com um outdoor oferecido pelo confrade imortal Reginaldo Pereira, em Bom Jardim, MA, o qual agradecemos pela deferência.

Na Academia de Letras, um abrigo de saber,
Em Uberaba, Minas, floresce o bem viver.
Com canetas e ideias, tecem a realidade,
Palavras que se elevam, em busca da verdade.

Mestres da palavra, guardiães da cultura,
Cultivam a tradição com firme bravura.
Entre risos e versos, compartilham emoção,
No coração do Brasil, pulsa a criação.

Reuniões e debates, um caloroso abrigo,

Cada membro é um farol, um amigo.

Literatura e arte, em harmonia dançam,
Na seccional de Uberaba, os sonhos se lançam.

Do passado ao presente, uma história a contar,
Na tinta e no papel, a alma a se revelar.
Na ALB/Uberaba-MGs, um legado a brilhar,
Um patrimônio vivo, que nunca há de cessar.

Magna Aspásia Fontenelle (2024)

Contatos com a autora

Fotos da comemoração

Presi Magna Aspásia e acadêmica Prof.ᵃ Selma Kappel
Presidente Magna Aspásia e acadêmica Prof.ᵃ Selma Kappel

Acadêmico Dr. Francisco Diniz e presidente Magna Aspásia.
Acadêmico Dr. Francisco Diniz e presidente Magna Aspásia.

Outdoor
Outdoor oferecido pelo Acadêmico Imortal Reginaldo Pereira, em Bom Jardim, MA

Presidente Magna Aspásia e acadêmico Carlos Felipe
Presidente Magna Aspásia e acadêmico Carlos Felipe

Acadêmico Mauricio Araújo, esposa Heloisa e Dr. Arlindo Costantin- Rotaty Clube Uberaba
Acadêmico Mauricio Araújo, esposa Heloisa e
        Dr. Arlindo Costantin- Rotaty Clube Uberaba

Presidente Magna Aspásia, Vice-presidente Cel. Emanuel da Paixão Kappel e acadêmica Prof.Selma Kappel
Presidente Magna Aspásia, Vice-presidente Cel. Emanuel da Paixão Kappel e acadêmica Prof. Selma Kappel

Acadêmico Wilson Vicente da Costa (Tenente Costa) e esposa Cleuselane

Acadêmico Balsa Melo e seu filho Arthur

Presidente Magna Aspásia e acadêmico Carlos Bertolucci 

Presidente Magna Aspásia, acadêmico Balsa Melo e Mauro Sabino, Vice-presidente do Rotary Club Uberaba.

Dr. Arlindo Costantin, Dr. Gilvan Falcão
e esposa Carmem-Rotary Club Uberaba

Acadêmico Reginaldo Pereira, presidente Magna Aspásia
e amigo Cléverson

Acadêmico Reginaldo Pereira, presidente Magna Aspásia e prof. Airton

Acadêmicos e convidados
Acadêmicos e convidados

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