Biblioteca Municipal de Caratinga

Projeto ‘Visita à Biblioteca Municipal de Caratinga’ (MG) incentiva leitura entre crianças

Placa de entrada da Biblioteca Municipal de Caratinga
Placa de entrada da Biblioteca Municipal de Caratinga

No dia 12 de março de 2025, iniciou-se o projeto ‘Visita à Biblioteca Municipal de Caratinga‘, uma iniciativa que busca incentivar o hábito da leitura entre alunos do ensino fundamental anos iniciais. O projeto é uma realização da Biblioteca Municipal de Caratinga em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.

Na abertura do projeto, a escritora caratinguense Verônica Moreira foi convidada para palestrar e contar histórias às crianças. Durante o encontro, ela leu seu livro infantil Vekinha em: O Mistério do Côco, baseado em histórias reais, proporcionando às crianças momentos de encantamento com as aventuras de Vekinha, uma menina esperta e curiosa que faz grandes descobertas. A atividade despertou a imaginação e a curiosidade dos pequenos leitores, reforçando a importância da literatura na infância.

Visão parcial da biblioteca
Visão parcial da biblioteca

O projeto ‘Visita à Biblioteca Municipal de Caratinga‘ tem como principal objetivo aproximar os alunos das escolas municipais do espaço da biblioteca, incentivando o hábito da leitura e promovendo a familiarização com livros, revistas e outros recursos culturais. A iniciativa conta com a colaboração de professores e coordenadores pedagógicos, que auxiliam os alunos no desenvolvimento do pensamento crítico e na criatividade por meio de pesquisas e atividades literárias.

A parceria com a Secretaria Municipal de Educação inclui o fornecimento de transporte escolar para os alunos das escolas participantes. Durante a visita, os estudantes são convidados a realizar uma excursão pela biblioteca, participar de atividades lúdicas, como contação de histórias e oficinas de leitura, além de terem a oportunidade de conhecer escritores e dialogar com eles sobre suas obras.

Anarlene, Fatinha, Marístela, Verônica, Inara professora e Marta Pacheco

Ao final da visita, os alunos são incentivados a realizar o cadastro na biblioteca para empréstimo de livros, além de terem acesso a computadores e internet para pesquisas e trabalhos escolares. Após cada visita, serão promovidos debates em sala de aula sobre a experiência vivida na biblioteca, com o intuito de estimular a reflexão e aprofundar a compreensão dos livros lidos.

O projeto acontece uma vez por semana, trazendo sempre uma programação diferenciada. Os coordenadores e funcionários da biblioteca se dedicam para garantir que todas as crianças sejam bem atendidas e tenham uma experiência enriquecedora.

As escolas interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com a Biblioteca Municipal de Caratinga através da redes social (Instagram) ou e-mail: biblioteca@edu.caratinga.mg.gov.br

Fotos da excursão à Biblioteca de Caratinga

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Bom dia, abril!

Denise Canova: Poema ‘Bom dia, abril!’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem criada por IA no Bing, 1º de abri de 2025,  às 14:35 PM
Imagem criada por IA no Bing, 1º de abri de 2025,
às 14:35 PM

Bom dia, abril!

Abri as portas

Trinta dias de fé e esperança

Amor e gratidão

Dama da Poesia

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No meio da cidade tinha uma gruta…

Sergio Diniz da Costa

‘No meio da cidade tinha uma gruta…’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Imagem criada por IA no Bing – 26 de março de 2026,
às 20:45 PM

Meio século me separa de minha infância. E das primeiras lembranças da ‘Terra das Monções’, berço do velho ‘Juquita’, como a vida inteira foi conhecido meu pai, José Diniz da Costa, nascido na Rua Cândido Mota, no centro de Porto Feliz.

Em sua juventude, foi músico da banda da cidade e, das lembranças desse tempo, legou-nos um flautim. E trabalhou como químico prático da então próspera Usina de Açúcar.

Como consequência natural dessas atividades, dele recebi, geneticamente, o gosto pelas artes em geral, e doze anos trabalhando como técnico-químico.

Mas recebi, também, algo maior: uma segunda terra natal, um segundo lar.

Apesar de ter feito de Sorocaba sua nova terra até o final de seus dias, continuou umbilicalmente ligado a Porto Feliz e, duas ou três vezes ao ano, a família toda visitava os parentes e amigos. 

Naquela época, a magia das visitas começava pela estrada, então de terra, o que nos deixava empoeirados até a alma e fazia com que a viagem, de ônibus, e cheia de paradas, parecesse uma eternidade. Uma maravilhosa eternidade, cercada por paisagens inesquecíveis, quase sem nenhuma construção. Apenas um oceano verde, mesclado com marrom e azul, onde, ocasionalmente, rebanhos de bovinos pareciam, ao longe, em estado meditativo.

Um pouco antes de entrar na cidade, plantações de cana-de-açúcar e uma enorme vontade (nunca realizada) de parar ali e chupar cana até sair pelo nariz.

Após as plantações, finalmente se divisava a entrada da cidade, que se dava simplesmente atravessando a estrada que liga Itu, Boituva, e outras cidades da região.

E, já entrando na cidade, o ônibus nos deixava na Praça da Matriz, muito próximo da Casa das Tias de Porto Feliz, como a ela nos referíamos.

A chegada a Porto, invariavelmente, era aos sábados, ainda de manhã, e se estendia até o final da tarde de domingo. E, nos dois dias, após o almoço, um passeio deliciosamente obrigatório: na Gruta!

Por ser perto, íamos a pé. E, já na entrada, nas escadarias, um sentimento transcendente se apossava de mim e, certamente, de meus irmãos, também. No ar, percebia-se um cheiro, que, mais do que de mata, era um aroma de aventuras, que lembrava algo como “As Caçadas de Pedrinho”, que, com a coleção infantil completa de Monteiro Lobato, povoou de magia minha infância.

Descíamos as escadarias com o coração palpitando e a mente fervilhando. A impressão que tínhamos era que nós também éramos personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, e nos uniríamos a Pedrinho, Narizinho, Emília, o Visconde de Sabugosa e outros personagens do Sítio.

Conforme descíamos, as imagens do Monumento aos Bandeirantes, do batelão, dos paredões salitrosos e da bica ─ cuja água gelada, de gosto adocicado, se bebida, segundo uma lenda, sempre trazia o visitante de volta à gruta ─, e, finalmente, a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, levava-nos a um passado longínquo, com a chegada dos primeiros bandeirantes.

Essa magia, renovada de época em época, durou por toda a minha infância e até certo momento da adolescência. O tempo, porém, aos poucos, levou para as terras espirituais os parentes e amigos de outrora. E, também aos poucos, foi depositando no Baú da Memória aquele lugar de sonhos e de aventuras.

Hoje, volto mensalmente a Porto Feliz, para buscar exemplares da Revista Bemporto (da qual sou um dos colunistas). E recentemente, visitei a gruta. Mas alguma coisa estava diferente nela, além da mudança de local do batelão. Senti um vazio profundo, um silêncio doído.

Tentei ouvir os ecos do passado longínquo quando, naquele local, surgiu a Vila de Araritaguaba. Em vão. Tentei, então, ouvir os ecos de um passado mais recente, da gruta da minha infância, cheia de visitantes e mesmo dos moradores da cidade. Mas só ouvi uma criança dentro de mim que dizia, como um Drummond: No meio da cidade tinha uma gruta/ Tinha uma gruta no meio da cidade/ Nunca me esquecerei desse acontecimento/ Na vida de minhas retinas tão fatigadas/ Nunca me esquecerei que no meio da cidade tinha uma gruta… Uma gruta onde um menino se perdeu, levado por um batelão, talvez para a Terra do Nunca.

Crônica publicada originariamente na Revista Bemporto, edição de setembro de 2015.

Sergio Diniz da Costa

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Torres de Babel

Marcelo Augusto Paiva Pereira: ‘Torres de Babel’

Marcelo A. Paiva Pereira
Marcelo A. Paiva Pereira
Imagem criada por IA no Bing – 21 de março de 2025,
às 15:15 PM

Desde os tempos antigos a humanidade tem o desejo de construir grandes obras. As pirâmides e a esfinge do Egito, os templos gregos e romanos, as estátuas gigantes de Buda no Afeganistão e outros, são exemplos. Dentre estes, destaca-se a Torre de Babel, narrada no Livro do Gênesis (Gn, 11, 1-9).

Diferentemente das anteriores obras (que glorificavam os deuses), aquela tinha a finalidade de honrar a engenharia e a soberba humana, então unida por um só idioma e concentrada num só lugar. Deus não gostou, destruiu a torre, dispersou a humanidade e embaralhou os idiomas para que as pessoas não mais se entendessem.

De lá para cá a soberba continuou a existir, mesmo debaixo da diversidade de idiomas. Em vários países as culturas e religiões não acolhem com bons olhos a soberba, orgulho ou vaidade, dentre as quais a cultura ocidental, fundada na religião judaico-cristã, que a classifica entre os sete pecados capitais.

Atualmente testemunhamos a construção de edifícios cada vez mais altos, os quais disputam mais do que a engenharia de construção; também concorrem quanto ao estilo mais arrojado (ou mais moderno), o maior número de andares, apartamentos, salas comerciais e áreas de lazer, numa frenética corrida em que o céu não parece ser o limite.

A soberba perdeu os freios inibitórios trazidos pelas religiões e tomou conta do espaço urbano de diversas cidades. São exemplos desses edifícios o ‘Burj Khalifa’ (828 metros), ‘Shangai Tower’ (632 metros), ‘Ping An Internacional Finance Center’ (599 metros) e outros. Paralelamente, porém, tais edifícios têm colaborado para adensar a população em espaços urbanos com menor extensão horizontal e, por consequência, favorecer a expansão do meio ambiente natural onde antes havia (ou haveria) obras arquitetônicas ou urbanísticas.

As cidades que acolheram aqueles edifícios deverão se adaptar aos novos tempos; além da concentração de habitantes, também deverão favorecer a diminuição do uso de veículos, tanto particulares quanto públicos, redução da emissão de gases poluentes e melhor aproveitamento das energias limpas, como a solar e a eólica.

O aumento das áreas verdes favorece a absorção de gás carbônico pelas plantas, melhora os índices de umidade do ar, contribui para regular os períodos chuvosos e a intensidade das chuvas, além de assegurar a reprodução dos animais silvestres. As cidades que assim dispuserem seus planos urbanos ou propuserem novos projetos urbanísticos (paisagísticos) colaborarão para melhorar a qualidade de vida e garantir a sobrevivência dos habitantes, em face da degradação continuada do meio ambiente natural.

Conclusivamente, se a soberba nos faz ficar com as cabeças nas nuvens, melhor que finquemos os pés no chão para não desabarmos sobre nós mesmos: as atuais torres de babel têm concorrido para exaltar a soberba de nações, empresas e técnicas avançadas de construção civil, mas atingiram interesses difusos, dos quais o meio ambiente natural e suas derivadas. Não percamos este foco das nossas vistas. Nada a mais.

Marcelo Augusto Paiva Pereira

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Uma Noite em Hollywood

‘Uma Noite em Hollywood’ celebra os Melhores do Teatro em Sorocaba

Card da 7ª edição do prêmio 'Uma Noite em Hollywood'
Card da 7ª edição do prêmio ‘Uma Noite em Hollywood’

No dia 12 de abril, às 19h30, o Teatro Pedro Salão será palco de uma noite inesquecível para os amantes das artes cênicas. A 7ª edição da premiação ‘Uma Noite em Hollywood’ promete reunir os maiores talentos do teatro para celebrar suas conquistas e contribuições ao cenário cultural.

Criado em 2013 pelo ator e diretor Júnior Mosko, o evento bienal reconhece o trabalho de atores, diretores, autores e produtores que se destacaram no teatro ao longo de 2023 e 2024. Os indicados são escolhidos por críticos e jornalistas, garantindo uma seleção criteriosa dos melhores da cena teatral.

A cerimônia será marcada pelo encanto do tapete vermelho, onde os artistas chegam com trajes deslumbrantes para uma noite de gala repleta de emoção. Os vencedores, escolhidos em diversas categorias, subirão ao palco para receber seus prêmios e compartilhar discursos apaixonados.

Além da premiação, o público poderá prestigiar apresentações de trechos de peças que encantaram plateias nos últimos anos, incluindo títulos como ‘Há Tempo’, ‘Minha Mãe Mandou Escolher Esse Daqui’, ‘Vidas Cruzadas’ e ‘A Verdadeira Estória de Romão e Julinha’.

Categorias Premiadas

Adulto:

• Melhor Ator

• Melhor Atriz

• Melhor Ator Coadjuvante

• Melhor Atriz Coadjuvante

• Ator Revelação

• Atriz Revelação

Infantil:

• Melhor Ator

• Melhor Atriz

• Melhor Ator Coadjuvante

• Melhor Atriz Coadjuvante

• Ator Revelação

• Atriz Revelação

• Melhor Comunicação (Ator)

• Melhor Comunicação (Atriz)

Para Júnior Mosko, o prêmio é essencial para dar visibilidade aos artistas, incentivando a continuidade e o crescimento do teatro. “Essa premiação legitima o talento dos artistas e reforça a importância do teatro como uma das formas mais poderosas de expressão”, afirma o criador do evento.

Com brilho, emoção e atuações inesquecíveis, ‘Uma Noite em Hollywood’ promete ser um marco na cena teatral de Sorocaba, reafirmando o valor da arte na sociedade.

Serviço:

📅 Data: 12 de abril de 2025

⏰ Horário: 19h30

📍 Local: Teatro Pedro Salão, Sorocaba

Contato para imprensa e informações adicionais:

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O dinossauro que dormia muito

Kauelen Vitória Aparecida Rosa

‘O dinossauro que dormia muito’

Logo da seção Jovens Talentos
Logo da seção Jovens Talentos

Esse ‘Dino’ dormia muito
Dorminhoco como ele só
Dormia o dia todo
E logo em seguida
Seus instintos comunicavam
Que foi muito pouco

Dorminhoco
Não acordava por nada
Nem se houvesse um despertador gigante
Dormia e descansava demais
Em baixo das cobertas
De areias
Mas como dormia esse mocinho

Dormia mais do que bicho–preguiça
Dormia mais que um dromedário
Dormia à tardinha
Dormia durante toda a noitinha

Dormia e continua dormindo esse ‘Dininho’
Dorme, dorme
Só vivia e vive dormindo
De noite e de dia
E não percebeu como a vida é linda

Kauelen Vitória Aparecida Rosa

Poema desenvolvido pela discente Kauelen Vitória Aparecida Rosa, do 1º Ano do Ensino Médio – Turma A, da E. E. ‘Professor Mário Florence’, da cidade de Novo Horizonte (SP), durante as aulas de História, ministrada pelo Professor Clayton Alexandre Zocarato, em auxílio ao Projeto Poético de temas transversais ao Currículo Paulista, empreendido pelos Professores Luis Carlos Souza (Luis De Paula) e Valéria Do Vale Kuryoz, da Sala de Leitura ‘Maria Gilda Florence De Biasi’, valorizando a leitura e a escrita dos estudantes durante o ano letivo de 2025.

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As cruzações do amor

Clayton Alexandre Zocarato: ‘As cruzações do amor’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem criada por IA no Bing – 21 de março de 2025,
às 06:03 PM

Clayton Alexandre Zocarato

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