Hino à Psiquiatria (Ode ao cérebro humano)

Suziene Cavalcante: ‘Hino à Psiquiatria (Ode ao cérebro humano)’

Suziene Cavalcante
"No nicho cranial, a música da criação, um céu de estrelas escondidas!
“No nicho cranial, a música da criação, um céu de estrelas escondidas!
Imagem gerada pela IA do Bing –  13 de setembro de 2024
às 2:58 PM

Ó Inteligência Arte-Original…
Bordejante, frondejante e rica…
Fenômeno de poder e beleza…
Da divina natureza a obra mais bonita!
Majestade do pensamento e da razão…
No nicho cranial, a música da criação, um céu de estrelas escondidas!

Volveis, ó imensidades celestes…

À magnífica arte de pensar…
Às tuas curvas as Galáxias se curvam em prece…
O hino do intelecto eleges a cantar!

Tribunal do livre arbítrio…

Escola de todos os espíritos…
Nele o Criador se escondeu!
Assentam-se, em ti, todas as artes…
Autor invisível das ciências infindáveis…
Do Todo é uma parte…
Parte que cabe Deus!

Cada cérebro, uma estrela solar…

Sétima maravilha do criar…
Em suas dobras, o Universo se desdobra, no balé das células nervosas…
Nessa vastidão luminosa, todos os céus vêm dançar!

Que magnitude os circuitos cerebrais!

E o poema dos deuses nos correlatos neuronais…
Feitas de estrelas tuas luzes espirais, como a íris no olhar!
Em cada fibra branca, um Cosmos canta, um Universo se levanta para pulsar!

Cérebros, os verdadeiros corações!

A pulsão das revoluções…
Neurônios, rios de constelações…
Ei-los lá…
Ah, a sinfonia das ondas do pensamento!
Como o estado puro d’ uma nota do firmamento a sonatar…
O germe das invenções se movimenta…
No mar da massa cinzenta…
As criações se adventam… nesse altar!

Na tempestade das emoções febris…

Na calmaria dos pensamentos sutis…
Templo de nossa imensidão feliz…
Em raciocínio pulsante, cavalgante!
És o divino na forma mortal…
A vida se esboça em teu traço especial…
Ó palácio de memorial..
Vibrante, emocionante!

Os lampejos da divindade em teus corredores ocultos!

No firmamento de nossa consciência há mundos!
Há o encontro dos infinitos exultos, pulsos e faiscantes!
Seremos senhores desse órgão profundo??
Ou apenas navegantes no mar do mundo??
Sob a dança invisível dos pensares lumos…brilhantes!

Nos fios dos impulsos faz morada…

A paixão divina afogueada…
Que maravilha orgânica na forja da sabedoria quântica!
Escreveis o indizível c’as mãos epifânicas, bem trabalhadas!

Oceano da psiquê em conexões…
Capazes de reinventar o mundo e os corações!
Arquivador das Eras, sonhos, emoções… palavras…
Arquitetura viva e insigne…
A pura essência de um líder…
Que a razão e intuição se consignem …
Em tua estrada!

As faíscas divinas dos elétrons e eletrodos…
Em dança bela dos rios de fogo…
São cenas do sopro do amor poderoso eternizadas!

Serpenteiam tuas onduras de bela arquitetura que a vida encapsula em altos níveis…

Paladino da razão e da ternura…
Há fios da arte mais pura em teus contornos de alturas invisíveis!
Ó neurônios, pincéis da liberdade…
Tens o cântico da ancestralidade…
És porto da alma em viagens evoluíveis!

Engenheiro de sonhos com toque sutil…

Luz que contorna o caminho sombrio…
Em relâmpagos que cruzam o mistério do vazio…
Obra prima, quão fina!
Motora potência do sucesso…
Réplica épica do Universo…
Onde Deus, todos os seus versos, assina!

Belo engenho de carne e eletricidade…

Guardião de nossa identidade…
Guardião de mistérios irreveláveis da criação…
Mestre das linguagens, do senso, das artes…
Das profundezas d’alma até céus incalculáveis…
Todos os Deuses em ti cabem…então!

Apaixonado noivo da vida!

Casado com tudo que palpita!
Cosmos interno impenetrável que vibra…
A sonhar, a amar, a criar!
Misterioso templo de centelhas…
No silêncio de tuas voltas, uma orquestra encantada de estrelas…
Cosmos ordenado que nos aconselha…
A perdoar, a recomeçar, a se auto analisar…

Eterno legado da evolução e seu véu…

Ó consciência, a grande artesã fiel!
A imensidão dentro do pequeno…
O infinito no finito, no tempo terreno… O doce mais pleno e o fel!
Traças mundos imortais e decora os momentos…
Palco onde se encena a eternidade e os fragmentos, com laurel!

Cérebro, abismo profundo e sereno!

Mas sabe criar paraísos supremos, ó dançarino do tempo …e da vida!
Na quietude de tua matéria cintilante…
O Cosmos pousou e criou os instantes…
E a eternidade de jornadas avantes e vividas…
Mais veloz que a luz pelas sendas dos pensares…
Da dor à alegria, da matemática à arte…
Templo vivo da percepção que arde nas vindas e idas!

Tocas o eterno, mesmo orgânico…

Ó sinfonia da razão mais fina!
O divino mais mecânico…
A máquina mais divina!
Misterioso, vasto, magnânimo…
E, ao mesmo tempo, tão humano!
Segue sonhando aí de cima!!

De ti, ó alta centelha, brotam ideias que tocam as estrelas…

Mapa oculto que, em seus sulcos, serpenteia…
Em fulgores e teias de mil cenas!
Ó divina energia que o Universo entoa…
Em teus labirintos o espírito voa…
Onde o caos ressoa e se ordena!

Salve os Psiquiatras, salve ó médicos!

Sentinelas medicinais das fisiologias mentais, das células informacionais…
Ó intrépidos méritos!
São os olhos da alma em ciência…
Ponte da pura transcendência…
Lumo arquétipo!
Pulsadores de essências…
Guardiões do guardião das inteligências…
Guardiões do cérebro!

Salve Nise da Silveira…

Salve Juliano Moreira…
Pais da Psiquiatria brasileira…
Sumos cientistas…
Salve Ana Beatriz Barbosa… Psiquiatra biomaravilhosa…
Do belo cerebelo é a prosa…
Mais bonita!

J. Christian alcunharia o termo ‘Psiquiatria’

A arte que, a alma, curaria…
Com cientificidade!
Pinel, o pai hermenêutico…
Da Psiquiatria, o pai terapêutico…
Com tanta humanidade!
Libertou os doentes das supérfluas correntes…
Com revolucionalidade!

Cérebro, um Universo ainda por descobrir…

Suspenso além da gravidade…
Posto ao alto por representar as Divindades…
Ali!
Ó assombro que não se exprime!
Na intrincada trama do ser sublime…
Tessitura que, a iluminação, atinge…
Com eloquir!

Cavaleiro do raciocínio a viajar…

Fagulha d’um eterno renovar…
Aqui…
O infinito em ti a murmurar…
Mestre oculto que ensina chegar…
E ensina partir!

Maravilha das maravilhas…
Que o Cosmos em fervilhas, c’a mão que mais brilha vem esculpir!

Suziene Cavalcante

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Hino ao CAF- Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe

Suziene Cavalcante: Hino ao CAF- Baco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe

Suziene Cavalcante

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Suziene Cavalcante: 'Sílvia Paula: Nívea áurea, a irmã da minha alma'

Suziene Cavalcante

Sílvia Paula: Nívea áurea, a irmã da minha alma

Sílvia Paula… Linda alma, brilha ó dalva, sílica fada…lírica em plasma do contentamento!
Sílvia Paula… Idílica aura, alínea que ressalta minha infância dourada…
Sílvia, a cor de setembro!

Sílvia Paula… a biografia da minha alma, lívia alva, a cor de um coração que salta… A cor de um frescor do vento!

Obra primogênita de nossa filiação congênita…A boneca viva da minha inocência… A cor do tempo!
A parte mais autêntica do sabor da existência… A linda boneca entre as bonecas da dispensa…As bonecas que queriam a proeminência de brincar com ela nas vivências de nosso tempo…

Esposa, mãe, Advogada linda!
Operosa cultora das letras jurídicas que segue lendo…
Alma jurisconsulta com frases lapidares únicas, exuberante Musa da cultura jus empírica do doutrinamento…

Sílvia… A Paula eternamente!
Eram as bonecas que pediam a Sílvia de presente…
Miss estudantil às vésperas dos anos dois mil… A Escola Luther King a viu desfilando em belezas mil, poderosamente!
Sílvia Paula cheira Setembro…
A personalidade luminosa de meu infantil tempo!
Nas Feiras de Ciências, em sua adolescência, reluzia eloquentemente!

É plural a razão principal que meu ser sensorial propõe sobre ti…
O número de suas traduções infinitiza as poesiações e, para suas significações, eu comporia milhões de poesias sem fim!

Sílvia, a amiga do outono…
Menina que desenhava sonhos com face séria…
És o meu melhor Conto, a fada de encantos, a moça que olhava o outono com olhos cheios de Primavera!
E em seus olhos nós víamos o brilho do reflexo dos lírios, espalhando as pétalas!

É plausível que revejamos este rememorando… Seu olhar prospectando os longos horizontes se verticalizando… E tu os observa…
Tu transcendes um monte de Montes…
Tu verticalizas o horizonte!
Tu nadas onde não há pontes…sem pressa!
No teu mundo, ao invés de muros, ergues belas serras…

Menina de inovações…
Lia o “Mundo de Shofia “, identificando-se com a sabedoria e com a melodia de suas ampliações…
Subia no nosso pé de cereja, emprestando à árvore a sua beleza… Fazia bolos com as próprias cerejas, em gentileza e agraciações…
Sílvia Paula cheira terra molhada… Cheira a nascente das águas… Soube pintar o néctar de nossas risadas… Ela tem o cheiro das quatro estações!

Para os frios, tu não invernas, tu emprestas a coberta!
Para os calorosos, tu és verão em clima ótimo, em elegância angélica…
Para as pessoas-outonos, tu ajuntas sonhos, flores que se foram voando, e planta cantando a nova primavera…

Irmã é amiga perpétua!
Como a ação e a reação…
Como as cordas e o violão…
Como as formigas, tão amigas, seguem em fila, levando as partículas da recordação!

Como a semente e a terra…
Como a silhueta sublimosa e peremptória da cultura das décadas…Das épocas!
Como Daguerre e o Daguerreótipo…
Como a cor vibra no mistério ótico…
Como a fotografia e a dimensão que amplia o telescópio…
Como o ar e a atmosfera!

Como a medicina árabe e Avicena…
Euclides e as lides matemáticas da ciência…
Foi observando-te que tornei -me poeta plena…
Como a tese e a antítese encenam a Dialética!

Tu brincavas de amarelinhas com a Nicinha… Saltavas com supremacia, vez que eras habilidosa!
Nossas Amarelinhas iam além das linhas e do lançar a pedrinha… A Amarelinha era cor de rosa!

De quadrado em quadrado, teus bailarinos saltos deixavam todos sobressaltados… Agilidade doce qual mel…
A menina que saltava alto, também sonhava alto… E de salto em salto chegava no céu…
A menininha que lia “A Moreninha “, sempre vencia na Amarelinha… E sua pedrinha de longe atingia o céu, o troféu…

Era Deus treinando seu espírito para dar saltos evolutivos, seguros e propícios… Passando por cada desafio, em salto fiel!
A pedra ajudou-te tanto… Na Amarelinha ter avanços… Demarcando os recantos até chegar no campo do céu…

Ó Silvinha, a vida é uma Amarelinha…
Salte como aquela menininha que sempre atingia o ápice troféu…
Estágios de evolução…
A pedra é necessário à sua mão…
Sílvia Paula, sinta a calma como a água salta contornando suas estradas aquáticas, bem focadas na auto-oceanização…

O mais alto pódio é para quem vence os maldosos… os doentes morais intrigosos…os enfermos conscienciais em loco…Às energias densas da ofensa dê a neutralização!

O bem é bem mais elegante!
Os insultos são alavancas para o seu mundo crescer constante!
A gratuidade de um sorriso traz benefício reedificante…

Sílvia, é o autoamor que plenifica…
Tu és a Thêmis da balança de sua vida…
É a tua existência que a faz autêntica na vida!

Em nossas brincadeiras de esconde-esconde íamos longe…com o suor na fronte…Ainda busco achar-te quando somes…
Infância dual, um belo festival de memórias bonitas…
O coração proclama-a como eterna herança de uma plena infância bem vivida…
Seu rosto tem pedacinhos de mim…
És o portal do nosso imenso quintal…E volto àquele Memorial e ainda te vejo ali… nas árvores a subir!

Irmã única, e olho para atrás das túnicas das décadas puras, e me transformo em estátua de açúcar, nas doces lembranças únicas de ti!

Menina cheia de fé…
Adotou o galo galinsé… Deu nome de Idalécio, não é?!! O tempo nô-lo traz vivo aqui… Menina que cantava para o galo na madrugada… Sabia fazer o galo sorrir!

Ensinaste-me a ética de Spinoza…
A adolescente da Dreams lilás, sonhos perspicazes de uma jovem maravilhosa!

Piqueniques felizes ao céu azul… Ao pé do Pé de Bambu, na Escola…
O Bambu nos ensinava que primeiro a gente se curva, depois Deus exalta! Lição na memória…
Sim, o Bambu se curva, pois tem talento em sua estrutura… Autopoder e ternura…E com humildade pura a Vitória comemora…
A arte da envergadura é potência única de quem se curva para provar que o vento nunca o derrota!

O Bambu prova à ventania que ela é impotente para derrubar sua vida… A arte de curvar-se é mui linda… E o seu levantar é um fantástico espetáculo!

Escolheste com muita seleção o nome “Laica ” para o seu bichinho de estimação… Eis que a vida já projetava sua percepção laica das crenças…
Sua feição intelectual clara…com finura de alma…próprio de Sílvia Paula, visão em polieficiência…
Em todas as Escolas ganhou medalha pela Inteligência…
Com 17 anos de idade, já universitária em destaque, e aos 21 anos Advogada excelente!

Árvore jurídica de causas brilhantes, fecundas, frutíferas e raiantes, grande mente… A única irmã da minha vida, ei-la poetizada em minhas rimas para sempre!

Suziene Cavalcante

 

 

 

 

 

 




Suziene Cavalcante: 'Hino à Constituição Federal/88'

Suziene Cavalcante

Hin0 à C0nstituiçã0 Federal/88



Dentre gráceis natiglórias da lei em puridade, a Toda-Potência do Direito nasce na seda da equidade.

A magna Regente da Pátria alcandorada se apúlpita. Salve, ó supremidade, salve, salve ó Deusa da República!

No amarelo de teu símbolo-cor o lindo Sol pousou! Suma Guardiã, de Deus é a irmã, a Carta Cidadã raiou! Quais brisas do orvalhecer que saem do bocejo da alvorada, do povo nasce todo o poder na forênsia da Carta Magna.

Código máximo do belo e plácido Direito em primazia. Em flóreos parágrafos oram as pétalas da cidadania. O grande infinito de todos os céus silhuetado na dignidade humana, promulgada em magnéus a democracia soberana.No azul de teu símbolo-cor o céu estrelado pousou! O pouso mais solene do humano valor. Mil novecentos e oitenta e oito, a Constituição do povo em postulado magno, com fulgor pousou.

Entre luzes verdejantes e  azuis-celestiais, a lei Verde-Amarela faz-se mil auroras boreais. O Direito se transfunde em pluriperfumes nos nove títulos mui lumes magistrais.

No lindo verde de teu símbolo-cor a flora mais bela se deitou, e o espírito da natureza, com fulgor pousou!

Os pássaros constitucionais ao plenilúnio se assemelham. Brilham no vôo da brasilidade e visitam estrela por estrela!

Sumo livro magnificado. Fonte dos juris-termos. Forma federativa de Estado. Modo republicano de governo.

Nos confins do espírito humano flameja o direito magno. Houvera-nos as estrelas marchando. São elas que cantam para os nossos pássaros.

Consciência social, incensurável e livre. O pensar político é mui plural, pacífico e insígne.

No branco de teu símbolo-cor a lua brilhante pousou! Na voz pétrea carvalhosa a Democracia regressou! Mune os Municípios da Gigante Nação. Serve os servidores e une a União!

No esplendor constitucional abraçam-se todas as Justiças. E toda ação processual rocheda-se na Carta da vida.

Trombeta rubricintilada qual púrpura poentil. Às frondes do belo carme, o livro ápice do Brasil!

Organismo jurídico-político estatal. Consagra, em sua lavra, a lei fundamental.

Exaltemo-la e louvemo-na, ó garantias potentes. Nos Poderes da Pátria há tripartitura para sempre.

Arvora a laurente Carta Juritória na igualdade palante que vozeia majestórica.

O espírito geopolítico do Estado brasileiro canta o pluralismo e laicidade em mil vozeios.

Nos valores sociais da iniciativa e labor, a fulgência da liberdade em jurislégio pousou! Nas igualdades sociais, raciais, generais, regionais, classiais a Lei Maior pousou.

Suziene CavaIcante – poetisa brasiIeira




Suziene Cavalcante: 'Uma casa dentro de mim'

Suziene Cavalcante

Uma casa dentro de mim

Veja essa imagem em: Pixabay | Detalhes da licença Criador: NaturePhoto |https://pixabay.com/pt/photos/paisagem-casa-campo-natureza-2071520/ Crédito: Image by NaturePhoto Direitos autorais: NaturePhoto

Dentro de mim existe uma casa, uma casa lá no interior.
E há um rio de saudade em que o tempo se banhou.
Dentro de mim existe uma casa, uma casa feita de natureza.
Lá as árvores caminham… e conversam com muita leveza.

Dentro de mim existe uma casa no meio d’um vasto campo natural…
Ali o verde das puras matas engelham o canto espiritual.
Dentro de mim existe uma casa, uma casa de paredes de barro.
E muitas cadeiras da vida onde repousam os espíritos cansados.

Dentro de mim existe uma casinha, onde moram todas as mansões do mundo.
Há uma cascata da felicidade em movimentos divinos profundos!
Dentro de mim existe uma casa coberta de folhas de coqueiro. A lua cochicha com minha janela e conta amores verdadeiros.

Dentro de mim existe uma casa da cor da simplicidade.
O trilho de pedra que na porta se alarga leva ao riacho da invaidade.
Dentro de mim existe uma casa que o tempo construiu.
O espírito dos sonhos ali faz morada e os vizinhos são a alma que lá mais sorriu.
Dentro de mim existe uma casa cercada pela floresta da evolução.
Há uma bica feita do nada e uma nascente da compreensão.

Dentro de mim existe uma casa que é prima dos pássaros e do rouxinol.
No silêncio repleto de respostas dadas… a luz faz a self do sol.
Dentro de mim existe uma casa decorada de quadros das estações.
Há uma porta misteriosa que se abre às outras dimensões.

Dentro de mim existe uma casa em que muitas vidas nela moraram.
Há uma grande biblioteca feita desses aprendizados.
Dentro de mim existe uma casa que passeia no infinito.
Fui morar dentro de mim e reaprender o paraíso.

Suziene Cavalcante: Poetisa brasileira

 

 

 

 

 

 

 




Suziene Cavalcante: 'Ode à escola La Salle'

Suziene Cavalcante

Ode à escola La Salle*

Ó patrimônio Cultural da nossa História. O perfume d’alma o remomoriza!
Teu suave sino plange e ora, fala de nossa flora, ó bela Escola Lassalista!
Lá salve, lá salme o La Salle pioneirista!

Em tardes alaranjadas que o dia desarvora, tua educandade resplendora, como os cílios de ouro no olhar da Aurora… sobre tua liça!
Lá valsem, ó La Salle, os primazes lecionistas!

Adeja a gentileza de tuas luzes meigas em cintilares!
Rememorá-lo e recordá-lo, docemente vale!
Teu sino ecoou-se e bem ressoou-se entre tuas árvores folhou-se, ao som doce do La Salle!
Teus mestres em cantatas celestes, no serafinizar de preces dos educandares …
Lá farfalhe, lá exale o La Salle!

Cinco pontas resplandecentes da estrela Lassalista, missionando os Continentes em quatro séculos didatistas!
Lá salve, lá salte o La Salle irmanista!

Grande sala em que o Sol se cabe! E faz-se aluno da própria luz que lhe arde!
Na safra das luzes mais puras…Teus alunos colhem estrelas maduras…No silêncio de tuas leituras, ó La Salle!
As pétalas dos astros sobre o teu átrio, néctam o impacto de tuas fases!
Lá fazes o oásis do La Salle!

Ó escola vera que a luz encerra, és a noiva das Eras…A estrela gentil dessa terra!
No voejar do tempo em passe…
Lá estrale, ó La Salle, os teus luares audazes!
E te velas!

Seus alunos são tua glória. A resplandência lúrica centelham e espelham.
Compuseram o Hino da Aurora. E acenderam novas estrelas!
Lá fazes, ó La Salle, as fases obreiras!
A luz axiomática de tua docência prática, em missão querubínica didática, acenderam novas Galáxias inteiras!
Lá inale, ó La Salle, os aromas suaves de essência primeira!

Muito nos abraça a vida…
Saber suas estradas bonitas!
Legado das Dioceses no século dezessete…sob os harpejos celestes, ó luz Lassalista!
Lá trazes, ó La Salle, em primazes, a vida!
Doze irmãos, em prece, seguem, prosseguem e chegam alegres em Porto Alegre…
À convite da Arquidiocese, ei-los lá educandistas!
Lá comprazes, ó La Salle, as pertinazes mãos obristas!

Que a brisa do saber há nos solvido, entre lâmpados de teu céu risonho…
Ao anelo curial d’anseios auridos…Na origem pura da valsa dos sonhos!
Lá vale, o La Salle, a eternidade de que proponho!

Alta expressão da rondonopolidade…
Ah, as gerações na ciranda de teus recreios!
No infinito de tua perenidade há a arte lavrada dos pioneiros!
Lá salte, lá alce o La Salle, em tom primeiro!

Belo castelo pedagogo!
Que promanam do facho dos ensinares…
Formosos revérberos de teus ministrares…
Em angélicos e seráficos coros!
La Salle, lá sabe que lá cabe o nosso povo!

Ó mui bendita rede altruísta de João Batista de La Salle!
O francês educador que a classe popular escolarizou, sob a grandeza de seu labor e fraternidade!
Sala em que há esculpido o mastro dos astros em exercício… Na pulsão, então, do espírito da educandade!
Lá está o perpetuar do ensinar e do amar, ó La Salle!

Que os poderes plexos das forças volumosas do Universo…
Convirjam, n’um fulgor, devagarinho, o futuro da lição e do seu carinho…
Porque as árvores de teu remanso eterno alfabetizaram nossos colégios e nossos passarinhos!
La Salle, lá fale que muito vale o seu caminho!

Frondosidade de suas felizes árvores absolutas e impolutas!
Beleza rondonopolitana c’as raízes lontanas que delas emanam e vessutam!
Lá embale, ó La Salle, o charme de quem estuda!

A dança de teus escritos…
Nos dedos dos pioneiros bailaram…
Aos ecos bonitos deste céu em chuvisco…
Em desenhos anuviados!
Lá assinale, ó La Salle, os cartazes estudados!

Seis décadas magistéricas na cidade…
Templo do saber criativizado…
Atino plínio da historicidade…
Rio que corre entre rochas do aprendizado!
Lá trajes, ó La Salle, os loquazes do eternizado!

Na cidade ainda campanária…
Historiografastes o teu Educandário!
O futuro soletrante nas lições diárias…
C’o altruir ministroso de teu alampadário!
Lá iguale, ó La Salle, as diversidades do ser planetário!

As árvores despertam em teu espaço, e vergam…
E frondejam c’os ventos da outonia…
Semelham prostrar-se em preces que se eternam…
Sob as dadivosas graças da sabedoria!
Lá jazes, ó La Salle, em perspicazes maestrias!

O som dos passos das estrelas…
Sobre a estrada de tua Lassalia…
Nosso Rio de águas vermelhas…
Canciona o bioma da rondonopolia!
Lá sabe, o La Salle, as tenazes de sua valia!

Colégio brando que segue irmanando…
Arcanjo insígne dos anos…
Mentor dos maiores valores humanos…
Nos olhos de teus estudantes… velam-se os astros mais brilhantes, adelantes e avantes conversando!
Lá salve o La Salle, os aprazes diocesanos!
Lá pregue que o La Salle segue, quão leve, Lassalando!

Alfabetitório das ciências e das artes!
O lugar de excelência lhe cabe!
C’o espírito límpido da cristandade…
Lá traces, ó La Salle, os verazes astros brilhando!

Teus lábios ridentes aludem …
Ao legado original Lassalista …
Os brilhos do saber em mansuetude …
Ladrilham a magnitude triunfalista.
Lá prevale, lá equivale o Lá Salle seculista .
La Salle, lá salve a sala de estar da arte, da ciência e da vida!

Suziene Cavalcante–  Poetisa brasileira

                

Hino em homenagem à escola La Salle de Rondonópolis (MT)

Pedagogia La Salle

*  A pedagogia de La Salle chegou ao Brasil em 1907, trazida por um grupo de 12 Irmãos Lassalistas que chegaram ao Brasil à convite de Arquidiocese de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ali, os irmãos estabeleceram as primeiras comunidades educativas Lassalistas e depois de 30 anos de muito trabalho na Região Sul, sua missão expandiu-se em direção ao centro do país.

Proposta Educativa

Para a Rede La Salle o estudante é protagonista no processo de construção do conhecimento. A proposta pedagógica visa a uma educação de excelência e ao desenvolvimento integral dos sujeitos em seu nível físico, psíquico e espiritual.
A educação lassalista, baseada nos princípios de São João Batista de La Salle, é integradora das dimensões intelectual, afetiva e volitiva, promovendo as relações fraternas e solidárias, bem como o respeito à diversidade.

 

 

 

 

 

 




Suziene Cavalcante: 'A biografia de Sobral Pinto em poesia'

A biografia de Sobral Pinto em poesia

Penalista exponencial de virtudes primeiras.

Nele, promulgar-se-ia o espírito da democracia brasileira.

Ah, a oratória maravilhosa do seu perfume juril é tesouro documental do direito penal do Brasil.

 

Caderno magno do direito orado.

Código comentado e hermeneuticalizado é esse grande Heráclito fulgoril!

O supremo acontecimento da Justiça.

O momento mais belo do Direito em liça.

Ó inexíguo príncipe dos juristas do Brasil!

 

Sentinela da humana liberdade.

Obreiro forense de primíssima arte.

Sol da relevância jurídica na brasilidade.

Suas teses de defesa no mundo são onde o belo é puro e profundo. São prédicas que educam o futuro e salmam a equidade!

É o triunfo exegeta que o Direito impetra e admoesta c’as luzes petitóricas que acertam a deferibilidade…

Ah, a sobralina heraclitalidade!

 

Ele é o pensamento do requinte normativo estatuinte.

Perfeito esplanador da presteza constituinte, com muita arte!

Seu dom insofismável e indevassável compunha um mundo mais contemplável, uma alegria mais celebrável, uma bravura cívica mais indomável na forensialidade!

Quando advogando, e nos olhos dos torturados mirando, ele palmilharia por toda a geografia do Direito humano…O cavalheiro contestando pela dignidade!

 

Fulgurosa advocacia enganjada.

Querubim da Lex humanizada.

Orador do contraditório que se sagra gentil…

O sobralino espírito é o triunfo da justiça sobre o arbítrio, do Direito sobre a força do ilegítimo, ó guardião processualístico hombril!

Das prerrogativas positivadas, o gênio!

Paraninfo das graduações dos milênios!

Eterno e póstero prêmio do juril perfil!

Patrono de infindos centros acadêmicos…

Da ampla defesa, um poeta  pleno que o Direito segue lendo no Brasil!

Código da exegeticidade.

Fenômeno da juridicidade.

Advogado da humanidade em quão nobridade primoril!

 

No ato de reclamar a justiça, era fecundamente corajoso.

Em seus venceres jurídicos, o aspecto festivo de seu espírito era, deveras, cívico, bonito em denodo seivoso!

Suas petições brilhantes…

Tão belas que constrangem!

Tão pérolas que intrangem!

Em um raiante eloquoso.

É como ler Eneida em seu latim original.

Quando o homem se humaniza, a luz cumpre sua missão bonita iluminal…

Eram um secreto filisofar da alma… suas cartas jurídicas dalvas, ó jardineiro da advocacia da Pátria brasilial!

 

A liberdade de Graciliano Ramos tem seu autógrafo.

A vida de Anita Prestes tem seu cunho petitórico!

A posse de Juscelino Kubitschek, possui o portfólio de seu escritório!

A democracia brasileira, seu brado histórico.

Ora, se observe que o seu advogar ferve em verves tão prestes a libertar Carlos Prestes, com seu advocatório !

 

Quando a lei beija a vida no ângulo das brechas prescritas…A honra jurídica lhe é parte!

Sua fantástica perspicácia jurídica vitoriava-lho com renhida e bonita arte!

A vitória processual era-lhe habitual na prepositura legal e em todo o grau da instancialidade!

Seu espírito jurídico escavava o esconderijo dos rochedos institutivos, nas arestas dos atritos ei-lo extraindo o hino da legalidade!

 

Ah, o seu nível sumo…

A fio do prumo tão lumo e intelectual!

Seu português bronzeado, perolado, quão bem dissertado e frutificado no cacho processual!

Diamante entalhado, cravado, esculturado na pedra do Direito provocado pelo brado de Sobral!

A contundência perplexa de sua envergadura ética é referência da estética moral…

É sinalização préstima de humanidade exegética, em qualidade técnica tão épica e filosofal!

 

Sobral é a própria doutrina inspirante…

Ele é o artigo mais primorante, avante e magnil!

É o parágrafo mais orante …

A Alínea mais sinalizante…

A estrela mais contestante da justiça civil.

Pregador rebuscado, com a simplicidade do lado…

Seu senso democrático era mui didático e estudantil!

Sua deontologia dizia quanta luz ele possuía, ó divindade da advocacia do Brasil!

 

Mente valente e intimorata…

Lívida, límpida, intemerata e genil.

A tirania e voz arbitrária ele, poderosamente, esmagava com o dom da palavra oril!

A Águia de nosso Direito.

A harpia de vôo perfeito, com impecável feito civil.

Em um voar rasante certeiro…

Tão vertical no céu processual brasileiro, de esmeril azul anil!

 

Heráclito Fontoura Sobral Pinto.

Perspectivador dos legais princípios íntegros…

O Zeus do juris-Olimpo eloquil.

Seu direcionar moral- instrutivo era um bussolar ético-humanístico…Ó imortal professor penalístico do Brasil!

Lógico como os estóicos.

Dialógico quanto os retóricos e parlatóricos mil.

Jurídica e maravilhosamente heróico.

Elegante qual filósofo helenil.

Sua postura jurídica ressecula os séculos e a vida.

A solenidade no aspecto de sua lida é tão bonita quanto febril!

A gentileza de suas Defesas são artes de sétima beleza, luz que relampeja na destreza oabil!

Escreveu Sobral na lousa moral da consciência constitucional do Brasil.

Autor de frases imortais, que resumem as doutrinas mais compendiais… Ó raras imponências advocaciais do Rio!

 

Pintor do primor das licitudes.

Livro cívico de primorosas virtudes.

Montanha jurídica das vicissitudes d’um corcel.

Balsão legal que abrilhanta, como as nuvens brancas são as rosas santas do jardim azul do céu!

Como as estrelas são as telhas dos Montes.

E centelham como lantejoulas no horizonte…

Sobral, tão advocal, tão atual e avante…Em laurel fiel!

 

Sobral Pinto, ser distinto…

Nasceu em novembro, dia cinco.

Nascera, por sua vez, o gênio da intrepidez, aos mil oitocentos e noventa e três, ao mundo e às leis bem-vindo!

Notável aluno sisudo…

Do Colégio Anchieta de Friburgo.

Jorro de luz do estudo oabino!

 

Formou-se em Direito…Esse grande brasileiro, na Faculdade Nacional de Direito, a UFRJ atual.

O mensageiro da telegrafia…

Agora, o arauto da advocacia…

Mestre-fundador e guia da PUC, em poesia doutrinal.

Sete décadas de carreira prática.

Defensor das instituições democráticas.

Sua processualística pragmática é surreal!

 

Dissera o seu lábio que o amor é o ávido trono dos sábios, e do hábil ser gentil.

Sobral, ser historiável e o momento mais memorável da Ordem insofismável dos Advogados do Brasil.

Da República, Procurador Criminal.

Procurador Geral do Direito Federal.

Presidente do Instituto Nacional dos Advogados do Brasil.

 

No Estado Novo e no Regime Militar…

Advogara, em chamas, pela dignidade humana, sem hesitar.

Ideais inegociáveis e imprecificáveis.

Ah, Suas maestrias inefáveis no sufrágio popular!

 

O cunho social de suas vestes linguísticas…

E o caráter dignal da sua assessoria jurídica…

Eram caridades em muitas gratuidades, desde grandes nomes à proletariedade simplista.

Venceu a força, o arbítrio, a tirania.

Sozinho seria o livro da democracia…

D’além das consciências vazias, medianas em utopias e massivas.

 

No patrocínio e unção de sua jurídica agregação…

A elegância e arte de ter propriedade no manejo da prerrogatividade e positivação…

Levava à bordo todo o coro do povo, no férreo denodo de sua jurisdição!

Nos princípios e formas de direito… Seus cantares judiciais são raros feitos… Labores de prélio efeito, bem afeito à perfeição!

 

Usou Sobral, em petição inicial, a lei de proteção animal na defesa processual humana.

Contra a impostura das bárbaras torturas, nas penas da ditadura que então brama e se derrama.

A coerente integridade de seus princípios respeitáveis tornara denunciável a tirania inflamável à visão universável-cosmopolitana.

As prisões, em verdade, tinham a realidade das morbimortalidades, porões imundos que ardem em insalubridades insanas.

O lírico capítulo do seu bom espírito em ode republico, pois seu dom jurídico vencera o fatídico das humanas violências em flama.

C’os presos políticos divagueia.

Instrui-os e legalmente os norteia.

Como a onda conversando c’a areia, Sobral permeia e proclama.

 

Como Voltaire, ele dizia que o respeito às ideologias e às antípodas filosofias é dom inaudito e bonito!

Que constelação, o seu primor!

Todas as estrelas e seu candor cabem nos olhos de um sonhador que se realizou no infinito.

 

É…e o tempo é o selo que veio pratear os seus cabelos, sem tocar em seu anseio pela virtuosidade.

Sua voz, já noventenária, no Comício da Candelária, a democracia luminária evocara com impetuosidade!

Uma lágrima irrequieta escorrega em sua face intrépida, como o orvalho desce nas Serras, à luz bela da auroridade!

 

No Evento da Candelária sua voz testamentária alega a lei magnária da redemocraticidade.

Pôs por terra, Sobral, 20 anos de arbitral ditadura nacional, apenas c’uma constitucional frase!

Doravante, de todos os eventos marcantes do século vinte vibrante foi partícipe brilhante, com frutuosidade!

A vida tão bem nos dissera que, sozinho, Sobral era o maior evento das Eras da advocalidade!

Seu olhar jurisprudente tinha o som de muitos Poentes… E o AI-5 o prende, aos 75 anos valentes de idade.

Mas, como prender um ser liberto?

Como limitar um ser eterno?

Como medir o mistério da genialidade?

Como deter um livre ser em seu poder de dizer o infinito saber da liberdade?

Como minimizar um ser-Universo?

Como censurar os metros do seu humano sucesso, cujo tamanho, por certo, é a imortalidade?

Como geometrizar um ser-além-mar, cujo arrojo de se expressar é-lhe peculiar em recursividade?

 

Na História jurídica, o célebre astro!

Na década 70… fora homenageado. O intelectual do ano, aclamado! Ó outorgado legado sobralino!

Ser honrado, também condecorado pelo Papa João Paulo como advogado exímio!

Fundador, com arte, da Liga de Defesa da Legalidade.

Ativo das Diretas Já, com oralidade e dom divino!

Lecionou, com maestria, filosofia na Nacional Faculdade de Filosofia, ó ser fino!

 

A dignidade humana sobre a proteção de Sobral e a eternidade de sua consagração internacional são, de fato, seu maior marco judicial.

A missão de sua paixão pela profissão em quão premissa…

Fê-lo alcunhado o  “jurista amado”, e o imortalizado  “senhor justiça” !

Mesmo em várias dificuldades pecuniárias, o doar era sua área mais alçária, mais luminária e bonita!

 

Sobral tivera seus lírios sete filhos, com sua mulher, Maria José, filhos prodígios em vários segmentos e adventos de ofícios.

Seus netos e geral descendência são luzeiros de social candência e brilho.

 

Esse grande brasileiro, na arte do Direito, segue herdeiro, segue inspirando!

Sobral vive livre nas vitórias das lides, na grande efígie de seus ramos!

Sobral segue matéria na lousa e na artéria da doutrina séria dos Direitos Humanos!

Sobral vive em cada petição, em cada batida do coração dos Advogados em atuação, pelos anos dos anos!

 

 

Sobral respira na vida de cada ação movida, em que a dignidade é requerida em chamas que vibram na jurisdição!

Sobral segue insepulto.

Homem maiúsculo, herói do júbilo da democratização!

Seu nome é púlpito de muitos prédios públicos e de centros de estudos múltiplos da Nação!

Embora partisse aos 98 anos, Sobral segue pulsando, Sobral segue sobrando inspiração!

 

Sobral, o imortal, o grande profissional feliz!

Triunfal seu dom peticional no gomo social do País.

O eminente jurista criminalista das liberdades previstas civis.

Sua frase de maior autoridade: “Advocacia não é profissão de covarde “.

Quantas assertividades viris!

 

Seu espírito belamente jurídico e extraordinariamente cívico, humano e ético, empático e perplexo, moral e dialético é um dos hemisférios do Paraíso.

 

Alma de nobres ações.

Um salvador de vidas nunca se decompõe!

Fecundou a eternidade c’o triunfo de sua generosidade, c’a sua jurídica arte que essa ode esparge e compõe.

No cômpito do seu legado, Sobral pulsa forensializado.

O Advogado Proclamado, a História o põe!

 

Suziene Cavalcante