O Coração do Príncipe

Descobrimento do Brasil (22/04): Romance de época de Chris Melo é inspirado na chegada da corte portuguesa ao Brasil

Capa do livro 'O coração do Príncipe', de Chris Melo
Capa do livro ‘O coração do Príncipe’, de Chris Melo

‘O Coração do Príncipe, livro de estreia da autora pelo Grupo Ediouro, narra o amor entre uma plebeia e o herdeiro da coroa portuguesa recém-chegada ao Brasil

Expoente entre as autores nacionais que cativam o público com seus romances, a escritora e professora Chris Melo se prepara para lançar seu novo livro: “O Coração do Príncipe” será lançado pela Editora Livros da Alice, novo selo destinado ao público jovem adulto pertencente ao Grupo Ediouro. Chris tornou-se referência na literatura romântica com os sucessos “Sob a luz dos seus olhos”, “Sob um milhão de escrelas” e “Uma noite e a vida”, lançados pela Rocco.

Lutar pelo amor é tarefa que todos, uma ou mais vezes, temos de encarar durante a vida. Essa tarefa, prazerosa e por vezes árdua, é vivida por Amélia, uma jovem obstinada e de coração livre que, ao conhecer Pedro, herdeiro da coroa portuguesa em sua chegada ao Brasil, sabe que o recém chegado tem algo de diferente. Os amigos de infância crescem e, após uma viagem de Pedro para estudar na Europa, em seu retorno, é que os protagonistas precisam saber o rumo que darão à paixão cultivada por anos e ainda não sacramentada.

“Passei 6 meses estudando com profundidade a história do Brasil. Com uma base bem sólida, pude então partir para a parte de ‘ficcionar’ a história e criar personagens, ambientes e todo o resto que permeia a história e dá forma ao livro. Também contei com a ajuda de meu irmão, que é historiador, com quem pude ter muitas trocas sobre o tema para não modificar o que de real aconteceu na vinda da família portuguesa ao Brasil.” – Chris Melo, escritora

Após a chegada da Coroa Portuguesa no Brasil, a família real é instalada no Palácio Real, em São Cristóvão, uma das mais belas construções do Rio de Janeiro — e propriedade de Elias Antônio Lopes, um traficante de escravizados. É lá que d. João se instala e onde o futuro rei de Portugal, o pequeno Pedro, conhecerá Amélia, filha de Elias, e um amor que será maior do que seu destino. O coração do príncipe é um romance de época inspirado na chegada da corte portuguesa no Bra – sil, e uma história de amor que atravessa o tempo, entre um príncipe, uma plebeia e um destino do qual ambos lutam para se afastar.

Chris Melo, que já foi comparada a Nicholas Sparks pela qualidade na escrita e capacidade ímpar de prender o leitor em suas páginas, foi um dos nomes escolhidos pela Ediouro para trazer novos – e jovens – leitores para a editora. Livros da Alice, selo pelo qual Chris irá lançar seus livros, promete publicar histórias sobre as primeiras experiências da fase adulta e o fim da infância. Temas como afeto, amor, autoconhecimento, questões identitárias, autoafirmação e coletividade estarão no centro das narrativas.

“Trabalhei por alguns anos com a Mari Rolier na Rocco quando ela estruturou o Fábrica 231, selo jovem da editora. Temos uma parceria muito especial e isso foi crucial para minah decisão de segui-la para a Ediouro. A confiança na edição que ela faz em meus livros foi fundamental para essa escolha e tenho certeza que iremos colher ótimos frutos.” – Chris Melo

SERVIÇO:

Livro: O Coração do Príncipe

Autor: Chris Melo (@euchrismelo)

Editora: Livros da Alice

Preço: R$ 49,90

Páginas: 320

Pré-venda em: https://www.lojaeditoratrama.com.br/o-coracao-do-principe 

Sobre a autora

Chris |Melo
Chris Melo

Chris Melo é uma autora reconhecida por seu olhar sensível e escrita intimista. Já publicou cinco romances, uma HQ romântica, alguns contos, muitas crônicas, três audiolivros originais e infinitos pensamentos aleatórios.

Mora em São Paulo, mas sua mente está sempre passeando por diversos lugares. Dessas viagens entre universos particulares, a complexidade humana e as banalidades da vida, nascem suas histórias sobre o amor e tudo o que acontece no meio do caminho.

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Alta tensão

Eliéser Lucena: Poema ‘Alta tensão’

Eliéser Lucena
Eliéser Lucena
Silvana Lucena

Do alto da sacada parecia mentira

Energias se conectaram

Ninguém poderia saber

Entender? Melhor nem tentar

O corpo pede a alma implora

Aqui, agora é imortal

Mas nem tudo é perfeito

Tropeçamos em nós mesmos

Vítimas da nossa estupidez

Não se sabe quando é a hora

Só sentimos o impulso

Uma visão, um simples olhar

Um toque, uma centelha

O suficiente para um incêndio

Mas como pode?

Descendemos da mesma raiz

Não somos imunes ao que acontece

Apenas passageiros desatentos

Embarcamos ou não, a escolha é nossa

Ao escolhermos, um mundo deixa de existir

Outro começa a florescer

Caminho que pode ser sinuoso

Mas vale por si e pela viagem

Nota: Não acredito que exista um dia apenas para o reconhecimento de algo, alguém ou alguma coisa. É um trabalho árduo que deve ser feito todos os dias. Na verdade, acredito no resgate de nós mesmos, saindo de casulos imaginários, lugares onde somos imbatíveis. Hoje, um marco, uma data em que celebro mais um ano de casamento com a pessoa que escolhi e que, mesmo em momentos não tão bons, estava lá, um esteio de força e determinação… Silvana Lucena!

Bodas de Cerâmica ou Vime – 9 anos

Eliéser Lucena

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Por tudo, por nada

Eliéser Lucena: Poema ‘Por tudo, por nada’

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Eliéser Lucena
O impossível se desfaz no próximo passo 
Criador de imagens do Bing

O que causa a angústia da nossa existência?

Desgosto, medo, vazio, coisas sem sentido

Individualismos num mundo frio

Os compromissos não esperam

Quem sabe alguém nos fez assim

Sempre dependendo do alheio ou acaso

Nada é tão volátil como a vontade

Nosso mundo se resume ao nosso umbigo

Um passado que não vai embora

Compromete o presente

Destrói o futuro

Somos imperfeitos, ou não?

Obstáculo podem ser oportunidades

Depende de cada um

O impossível se desfaz no próximo passo

A justiça do passado não vem agora

Se nem eu acreditar em mim

Não há como contagiar ninguém

Mesmo assim o mundo vai girar

Vamos com ele ou não?

Eliéser Lucena

02/10/2020 – 23h03

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Horizontes aparentes

Eliéser Lucena: Poema ‘Horizontes aparentes’

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Eliéser Lucena
paisagem
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Olhando para a linha do horizonte

Percebo o quanto ele é longe, distante

E é sempre lá que queremos chegar

Nossos sonhos estão no limiar das nossas forças

Olhando para o Universo, desafio!

Ele tende a ser redondo, 360º

Por mais que caminhemos (cansaremos)

Chegaremos onde estamos, voltaremos ao início

A vida gira sempre em torno do que não temos

Buscamos o horizonte, uma obsessão

Sem atenção ao “onde estamos”

Como sempre sendo um lugar a ser melhorado

Assim o mundo anda e o tempo passa

Deixamos de viver aquilo que temos

Valorizamos o que não temos como sonhos

Desvalorizando nossas pequenas conquistas

O medo de um futuro que pode nem chegar

A negação dos pequenos dons que herdamos

Reações adversas ao que foi conquistado

Negações às dádivas diárias que recebemos

Algo que parece uma tendência

Correr atrás ao invés de andar na frente

Buscar objetivos distantes, remotos

Em detrimento ao palpável

Talvez assim se adquira aquela síndrome

De achar que o tempo se arrasta

Que não conseguimos nada sólido

Com uma leve pitada de fracasso

Mas e se pararmos e pensarmos um pouco?

O tempo de reverter o quadro não seria agora?

Recolocando a vida nos trilhos, simplificando

Vida longa, despretensiosa, despojada e feliz!

Eliéser Lucena

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Amor de mãe

Eliéser Lucena: Crônica ‘Amor de mãe’

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Eliéser Lucena
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Certas pessoas nos surpreendem pela forma como pensam, como veem as questões corriqueiras da vida e como reagem aos mais variados temas, até mesmo naqueles pontos mais complicados, onde muitos perderiam o rumo, teriam uma vida de questionamentos e argumentos (até razoáveis) para sofrimentos atrozes e eternos, outros constroem a sua trajetória, alicerçados apenas no amor.

E veja como é o ser humano, apesar de todas as facilidades do mundo atual, toda uma parafernália tecnológica, todo um sistema pensado e formatado para que as nossas emoções sejam varridas para baixo do tapete das nossas existências, ainda somos dotados de sentimentos.

Mas uma pergunta que semeia a mente das pessoas, não apenas a minha, é: mas, afinal, que sentimento é esse que faz com que algumas mulheres operem milagres ao mudarem trajetórias, ao escolherem determinados caminhos, por mais duros que possam parecer e até mesmo o são?

Vejamos o seguinte relato: “em determinado momento, fui esquecido no hospital, recém-nascido e a minha mãe (adotiva) viu aquela situação e me levou para casa”. É de emocionar a não revolta, o não odiar, o não querer o mal de ninguém, sem nenhum outro rastro que não seja o de muito amor e muita gratidão.

É de ter esperanças no ser humano olhar, hoje, a forma como isso é encarado, um homem adulto permeado de sentimentos que não faz a menor questão de esconder nenhum deles e se emociona com facilidade, sem pudores, sem máscaras e sem disfarces.

Que missão fantástica de uma mulher que acolhe alguém, que entrega o que tem de melhor e empresta ao mundo um ser humano que replica amor por onde passa. Uma mãe que não se pode chamar de biológica nem adotiva, não caberia. A melhor definição que podemos ter é: mãe de luz!

Aí, quando não esperamos, quando já estamos mais do que acostumados com respostas burocráticas, simplesmente para que sejam mantidos interesses e máscaras, veio o seguinte questionamento: qual o motivo que te faz querer ingressar em um projeto que não tem a menor garantia de nada, que não está calcado em valores financeiros (embora eles sejam importantes) e provavelmente não trará ganhos substanciais de imediato?

Acredito que nunca mais vou ouvir uma resposta tão curta, surpreendente, emocionante e que me faz pensar valer muito a pena seguir em frente. Ah! A resposta? “Amor de mãe”!

Eliéser Lucena

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Anjos de amarelo

Eliéser Lucena: Crônica ‘Anjos de amarelo’

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Eliéser Lucena

Atendendo a um convite, em uma tarde de primavera, tive o privilégio de acessar um outro mundo, uma outra realidade que tem o poder de parar o tempo, curar feridas e encantar até mesmo corações de pedra.

Banda Pestlovers

Já no caminho, a vibração começa a mudar. Sensação de certeza com uma leveza na alma. E olhe que ainda estava indo, sem saber do presente que receberia.

Eu não chamaria aquilo de portão, diria que é um portal que nos transporta para uma outra dimensão onde o tempo para, as mazelas diárias se dissipam e somos absorvidos por uma aura de cura, amor e fraternidade, sem perceber, sentir ou esperar.

Acreditem, é um lugar estranho demais! Os anjos de amarelo sorriem e te abraçam sem travas, sem preconceitos, sem pudores e sem esperar retorno, em uma doação de luz e energia que a humanidade simplesmente se esqueceu de aprender. Com um abraço são capazes de juntar alguns cacos e colar de forma tão perfeita que nem as cicatrizes aparecem.

Banda Pestlovers

Fui com a missão de ajudar em algumas questões que julgava entender, achava que poderia ensinar algo, melhorar qualquer aspecto que pudesse ser melhorado, enfim! Mas que ignorante sou! Na verdade, fui aprender coisas esquecidas não apenas na mente, mas, principalmente, no coração.

Um dia, talvez, possamos entender os milhares de recados que recebemos todos os dias, os pequenos milagres que nos cercam e qual o sentido de termos seres que, de tão especiais, nos surpreendem e são considerados inaptos (digamos assim). Ora, a sociedade precisa deles, aprender com eles. Quem mesmo está doente?

Dizem que nada é por acaso, nem mesmo o acaso. O momento sempre é o correto, a hora é sempre a ‘H’ e o dia é sempre o ‘D’. Nada está fora do controle. Não há época melhor para florescerem novas amizades, laços de união e lealdade baseados naquilo que, um dia, pedimos ao Universo.

E o melhor de tudo, está acessível para qualquer pessoa que precise entender o sentido de tudo e é de graça. Faça uma visita e doe 15 minutos do seu tempo para um aprendizado eterno. Visite e ajude uma unidade da Pestalozzi onde você estiver ou qualquer outra instituição com a mesma finalidade.

No vídeo abaixo, um ensaio da Banda Pestlovers, idealizada e coordenada por Isabel Nabuco (cantando no vídeo) e pela professora Adriana Ferreira V. Santos.

Eliéser Lucena

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Vencer também dói

Eliéser Lucena: Poema ‘Vencer também dói’

Foto do colunista Eliéser Lucena
Eliéser Lucena

Eu não sei de onde vim

Muito menos onde isso vai dar

Só preciso seguir, nada mais

Sangue Charrua correndo solto

Ninguém disse que seria simples

Colhendo espinhos que não plantei

Descalço, andando no braseiro

Buscando o que desperta a alma

Feridas cicatrizam com o tempo

O tempo cristaliza certezas

As certezas apontam caminhos

E os caminhos trazem feridas

Não sejamos órfãos de nós mesmos

O segredo está na nossa essência

Fonte de força, potência e coragem

Acreditar é uma tarefa árdua e diária

Ainda assim, basta uma fagulha

Que traz a chama intensa

Nos conecta a um propósito

Onde somos verdade e arrojo

Talvez seja assim que se vence

Triunfo só aos que não desistem

Decerto fortificação de pilares

Fontes de sustentação ao sucesso

Resta aguardar e confiar

Cabeça erguida, é hora de criar

Mesmo sem as certezas

Apenas missão a cumprir

Não somos infalíveis

Muito menos heróis

Com muito esforço, artistas

Que se cumpra, então

Eliéser Lucena

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