Da Nicarágua para o ROL, Carlos Javier Jarquín!

Jarquín é um poeta que se distingue por um profundo e constante compromisso com a valorização da diversidade cultural e a promoção da integração global

Carlos Javier Jarquín

Carlos Javier Jarquín, 35, natural de Rancho Grande, município do Departamento de Matagalpa, república da Nicarágua, é escritor, poeta, colunista, gestor cultural, compilador e produtor musical nicaraguense radicado na Costa Rica.

Seus artigos foram publicados em diversos meios de comunicação impressos e digitais, tanto nacionais quanto internacionais.

A obra e as atividades culturais de Jarquín se distinguem por um profundo e constante compromisso com a valorização da diversidade cultural e a promoção da integração global. Em seu trabalho editorial, destaca-se como compilador de duas antologias de grande relevância, disponíveis ao público por meio da plataforma Amazon: Antologia do Bicentenário da América Central (Ayame Editorial México/EUA, 2021) e Canção Planetária: Irandade na Terra (H.C Editores, Costa Rica, 2023).

É este Irmão das Letras latino-americano, com uma visão universalista, que o Jornal ROL tem o prazer de apresentar aos leitores.

Jarquín inaugura sua colaboração ROLiana com o texto ‘Em meio ao barulho do mundo, esquecemos o essencial’, por meio do qual, registrando que “A vida é uma tela de contrastes, onde cada experiência — dolorosa ou luminosa — nos esculpe com fogo e ternura”, apresenta o livro ‘O Voo do Meu Pôr do Sol’, da poetisa uruguaia Gaby Saltorio (Gabriela Saltorio).

Em meio ao barulho do mundo, esquecemos o essencial

Capa do livro ‘O Voo do Meu Pôr do Sol’, de Gaby Saltorio

A vida é uma tela de contrastes, onde cada experiência — dolorosa ou luminosa — nos esculpe com fogo e ternura. Ela nos define, nos transforma e, em sua fugacidade, nos oferece o mais belo paradoxo: somos eternos enquanto durarem os momentos que ousamos viver. Mas, muitas vezes, em meio ao barulho do mundo, esquecemos o essencial: crescer, amar, nos perder nos mistérios do universo e, acima de tudo, voar sem medo em direção aos nossos sonhos.

Hoje você tem em suas mãos mais do que um livro. É um coração aberto em versos, um pôr do sol transformado em asas. ‘O Voo do Meu Pôr do Sol’, da poetisa uruguaia Gaby Saltorio (n. 1960), não é apenas uma coletânea de poemas; é um mapa de emoções que tecem a geografia humana: amor que queima, ausência que dilacera, esperança que ilumina até a noite mais escura. Gaby não escreve à distância, mas das profundezas de sua vida. Cada palavra é uma batida de coração, cada verso, uma confissão que ressoa no eco de sua própria história.

Quem nunca procurou na Lua por um amor perdido? Em ‘Espera Impaciente’, a autora clama: “Você sempre foi quem me deu confiança, quem silenciosamente e sem preconceitos me aceitou como sou… só você conhece meu interior”. Não há metáforas vazias aqui; há uma verdade nua e crua, daquelas que machucam e curam ao mesmo tempo.

Quem nunca tentou sobreviver à distância? Em ‘Amor à Distância’, o poema atinge com a dureza da realidade: “Sua partida apagou as estrelas… meu mundo agora é um céu sem Lua.” Mas Gaby não se limita a lamentar. Como um farol na tempestade, seus versos também clamam: Viva! Em “Gritos Silenciosos”, ela desafia o mundo e seus preconceitos: “Não deixe que o que as pessoas dizem te impeça… Aceite o presente da vida, mesmo que chegue tarde!”

Meus queridos, tenho absoluta certeza de que em ‘O Voo do Meu Pôr do Sol’, que Gaby nos entrega nesta bela prosa poética, sua mensagem tocará nossas almas e nos fará refletir sobre diferentes perspectivas da vida. No entanto, o convite claro em cada página deste livro é para ser feliz. Com este livro, os jovens aprenderão que devem viver a vida ao máximo, ousando expressar seus sentimentos e não os deixando para depois, pois o “depois” acabará nos decepcionando. A mensagem para os adultos é que, antes que o pôr do sol se despeça, eles devem ser felizes. Eles são convidados a olhar para o passado com um leve sorriso no rosto.

Em suma, nesta obra, a autora capturou a essência dos sentimentos que vivenciou nos voos irregulares de sua vida.

Convido você a adquirir outros livros de Saltorio, nos quais provavelmente você também explorará poesias sobre temas delicados que todos nós vivenciamos como seres humanos, onde cada um os aprecia da melhor maneira possível em seu próprio universo. Você cortará minhas asas, jamais meus sonhos (2021) e Asas da Liberdade (2023). Lendo esta poeta uruguaia, você poderá compartilhar aquelas emoções que, às vezes, conseguem despertar memórias que pareciam perpetuamente anestesiadas.

Carlos Javier Jarquín

Prólogo do livro:

Voltar

Facebook




No quadro do ROL, as letras argentinas de Orlando Valdez!

Orlando Valdez abrilhanta o quadro de colunistas do ROL, com sua destacada carreira literária!

Orlando Valdez
Orlando Valdez

Orlando Valdez nasceu em Ramallo (1961), Província de Buenos Aires e reside em Rosário, Argentina, desde 1986.

Publicou as coletâneas de poesia: O Profundo Silêncio de Toda Loucura (2001/2001), O Mezquino Trazo del Act (2012), A Feroz Covardia do Silêncio (2007/2017), A Simetria Inusitada (2019), Setenta Vezes Sete Mais Que Três Vezes (2019) e Zedlav (2020).

Foi jurado duas vezes no Concurso Internacional de Poesia Acebal, na Província de Santa Fé (2002 e 2022).

Sua obra foi publicada em 14 antologias e em revistas de poesia nacionais e internacionais. Participou com sua obra em mesas de leitura em festivais internacionais no Chile (2005), Cuba (2014), México (2017) e na Argentina, ao nível internacional, nacional e provincial. É membro ativo do Colégio de Escritores e Poetas do Sudeste (CEPSURE International Friends) e correspondente da revista mexicana de poesia Blanco Móvil.

Orlando Valdez inaugura sua colaboração no ROL com o poema ‘Nas Ruas à Noite’ (do livro: O Silêncio Profundo de Toda Loucura)

Nas Ruas à Noite

Imagem criada por IA do Bing. 20 de junho de 2025, às 14:12 PM
Imagem criada por IA do Bing. 20 de junho de 2025,
às 14:12 PM

O frio nas ruas piora à noite

Folhas de inverno como animais

Gritam pela urgência do amanhecer

E a Lua além de seu minguante

Então me pergunto sobre mim e sobre mim

Do acontecimento

E da descoberta

Da luz de velas

O estigma

E sua sombra

Orlando Valdez

Voltar

Facebook




De Buenos Aires, Argentina, para o Brasil, Marta Oliveri!

No Quadro do ROL, as letras de Marta Oliveri, cuja escrita representa a realidade completa de uma geração sobrevivente

Marta Oliveri

Marta Oliveri, 66, natural de Buenos aires, é escritora, poetisa, romancista, docente e ensaísta argentina, com destaque na literatura argentina contemporânea.

Neta do poeta húngaro Vèr Ändor, abordou o problema de seu tempo a partir de uma postura poética e existencial. Sua busca por escrita representa a realidade completa de uma geração sobrevivente, sendo reconhecida por seu compromisso com os direitos humanos.

Publicou mais de 20 livros, incluindo poesia, novela e ensaio. Na poesia, destaca ‘Antologia do Desamparo’, que reúne nove coletâneas de poemas e reflete a busca poética ao longo dos anos. Na ficção, o romance ‘O Homem no Copo d’Água’ é uma de suas obras mais notáveis ​​e pessoais. E nos ensaios, ‘A Outra Visão’ é uma obra que lhe permite refletir sobre temas pelos quais é apaixonada. Esses três livros, embora de épocas diferentes, são, sob a ótica de Marta Oliveri, os que melhor a refletem como escritora, representando a completa realidade de uma geração sobrevivente, e, com isso, ensejando-lhe elogios por intelectuais como Leonardo Senkman.

Por sua expressiva carreira literária, foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura em diversas ocasiões, pela Sociedad Argentina de Periodismo Médico (SAPEM) e a Asociación Latinoamericana de Poetas (ASOLAPO).

SaibaMais sobre Marta Oliveri:

https://biblioteca-virtual.fandom.com/es/wiki/Marta_Oliveri

Marta Oliveri inaugura sua colaboração no ROL com o poema ‘O Poeta deu à luz o desamparo’.

O Poeta deu à luz o desamparo

Imagem criada por IA do Bing - 07 de junho de 2025, às 11:11 PM
Imagem criada por IA do Bing – 07 de junho de 2025,
às 11:11 PM

O poeta deu à luz o desamparo.
O século lançou uma sombra sobre a grande comédia onírica, uma cronologia de infâmias férreas.
Antologista do vento, tua terra é sempre diferente.
Tu emerges das profundezas onde o anjo começa, onde o monstro se esconde em profunda beleza.
E o indizível e a metáfora são um só.
O significado da nomeação está no ar.
E não há história em suas páginas, nem minúsculos escribas preenchendo a beleza com miséria.
É o navio intangível: ele balança entre as árvores, entre o céu e a terra estava o paraíso.
Hoje, o silêncio no oco da palavra é outro lugar; o deserto a ama em sua miragem; o pária em seu exílio lhe dá terra, e um Deus não nascido se refugia em seu berço.

Marta Oliveri

Voltar

Facebook




No Jornal ROL, a alma fluminense de Augusto Damas!

Augusto Damas fecha, com Chave de Ouro, o Quadro de Colunistas do Jornal Cultural ROL!

Augusto Damas
Augusto Damas

Augusto Antonio Carvalho Barreiros Damas, mais conhecido no meio cultural como Augusto Damas, natural de Petrópolis (RJ), e residente atualmente em Teresópolis (R), é escritor, poeta e jornalista.

Fundador do extinto Jornal Projeto Solução; criador do Projeto Meta-Coeso; presidente de honra do Comitê de Imprensa de Teresópolis; presidente do tradicional e honorífico ‘Troféu Mulher de Pedra Jubileu de Ouro’ e membro fundador da Oficina de Poesia & de Criação.

Autor do livro ‘Expoentes Teresópolis’.

Recebeu Votos de Congratulação da Câmara Municipal de Teresópolis por seus relevantes serviços prestados à comunidade teresopolitana.

Foi agraciado pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA – com as seguintes honrarias: Título de Comendador pelas causas humanistas; Diploma de Paladino da Cultura; Diploma alusivo aos 150 anos de Migração Italiana ao Brasil e a Medalha Alusiva aos 150 anos de Nascimento de Santos Dumont.

Augusto Damas se apresenta aos leitores do Jornal ROL com uma verdadeira declaração de amor à cidade de ‘Teresópolis’.

Teresópolis

Imagem criada com IA do Bing - 3 de outubro de 2024 às 12:51 AM
Imagem criada com IA do Bing – 3 de outubro de 2024 às 12:51 AM

Em meu torrão a temperatura oscila,

pode trazer todas as estações,

no mesmo mês, semana ou dia.

Magia e fenômeno,

paz que contagia.

De bem querer,

maravilhoso lugar para se viver.

Pais, na vida que tem aqui,

um sonho a discorrer,

ver os filhos a brincar.

Em seu pular forte e alegre,

há juventude e vigor,

felicidade cotidiana,

almejada e permanente.

Teresópolis, do seu palco multicor,

das suas florestas,

dos seus rios,  

fauna e flora coordenadas

na mais perfeita harmonia.

No balé dos beija-flores,

parafraseando o grande poeta:

“Roçando as asas brejeiras,

por entre as roseiras,

em jardins de ninguém!”

Eles estão em suas rosas,

orquídeas e azaleias,

dentre outras tantas  

belas e perfumadas flores,

Vem das suas paisagens,

nas matas o gorjear,

dos seus pássaros canoros.  

São tantas as suas belezas,

seu nome alude a Teresa,

Princesa Teresa Cristina

do Reino das duas Sicílias,

a Imperatriz do Brasil.

“Desvelada mãe da infância desvalida,   

amparadora dos pobres,

terna mãe dos brasileiros.”

Encerra-se a sua flâmula,

em suas vibrantes cores,

o vermelho do nosso sangue,  

o azul do nosso céu

e o branco de nossa paz,  

o magnífico Dedo de Deus,

do Caminho Teixeira,

de Teixeira e Carneiro

e dos irmãos

Acácio, Alexandre

e Américo de Oliveira,

seus cinco primeiros conquistadores.

Hoje, outros a montanha conquista,

como o querido amigo Zico,

o Zico Mendigo. Mendigo?

Não, um rapaz rico

em todas as suas conquistas.

Augusto Damas

Contatos com o autor

Voltar

Facebook




José Ngola Carlos: do sol literário angolano para o Jornal ROL!

José Ngola Carlos traz para o Jornal Cultural ROL as jovens e cálidas letras da literatura angolana!

Kamuenho Ngululia
Kamuenho Ngululia

José Ngola Carlos, 30, natural de Luanda (Angola) e morando atualmente em Malanje (Angola), mais conhecido no meio literário como Kamuenho Ngululia, é Mestre em Educação na especialidade de Gestão de Centros Educacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades da Universidade Europeia do Atlântico, licenciado em Língua e Literaturas em Língua Inglesa pela Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto (FHUAN) e 2020 e professor de Língua Inglesa.

José Ngola inicia a sua trajetória literária ROLiana com o texto ‘Necroprofilia – Professores, uma classe que ama a morte!, uma reflexão crítica sobre a educação, centrada na figura do professor.

Necroprofilia – Professores, uma classe que ama a morte!

“A educação é concebida sob os moldes da reprodução e da imitação”
Imagem gerada com IA do Bing – 1 de outubro de 2024 às 5:17 PM

O que é que as práticas educativas e letivas dos professores e professoras revelam sobre o seu ideal didático-pedagógico? Um olhar atento e feito de perto revela que, como um todo, a classe de professores é uma que ama a morte.

A morte, de forma geral, é a designação que damos às coisas sem vida ou que não desenvolvem, não crescem, não produzem etc. Conforme é possível observar, pelos modos operandos dos fazedores da educação, é somente normal afirmar, e isto sem qualquer exagero, que o modo como se faz educação está para aquilo que é contrário à vida, contrário ao desenvolvimento, contrário ao crescimento, contrário à produção etc. A educação é concebida sob os moldes da reprodução e da imitação.

Esta atitude mental dos professores e professoras, que aqui designamos como o seu ideal pedagógico, torna estes agentes, indubitavelmente, ´necroprófilos´. A palavra necroprófilo advém da palavra necrofilia, esta, por sua vez, provém do Grego. Tendo em consideração a sua etimologia, a palavra necrofilia pode ser entendida como contendo dois (2) elementos constituintes, que são: ´necro´ e ´filia´. O primeiro elemento significa morto ou cadáver e o segundo elemento, amor. Neste sentido, necrofilia corresponde ao amor por aquilo que é morto.

Tendo como base a definição apresentada para necrofilia, traça-se dali, um meio caminho para a compreensão da palavra ´necroprófilo´. Esta, diferente da primeira, é composta de três (3) elementos que obedecem ao processo de formação de palavras por aglutinação. Os elementos são: ´necro´, ´professor´ e ´filia´. Pelo que, o ´necroprófilo´é a designação que descreve o professor e, quando mudado o gênero da palavra, a professora que, intencional ou não intencionalmente, mostra-se, pelo seu proceder, amante daquilo que é morto.

Uma prática didático-pedagógica que está a serviço da morte apresenta as seguintes características: ela é unilateral, não permite a interação, é monocentrada, fundamentalmente reprodutora e reprova a livre iniciativa, reprova a criatividade, desestimula a inovação e irrita-se com a crítica.

A classe de professores, como um todo, é uma classe de necrófilos porque, considerada a sua concepção de educação, amam mais a morte do que a vida, são pela reprodução e não pela produção, amam o conformismo e não o reinventar ou reinventar-se e são mais pelo monólogo e não pelo diálogo quando se considera o seu fazer didático-pedagógico.

Então, desrespeitamos a classe de professores quando assim os criticamos? Só o necrófilo pensaria desta forma porque vê na crítica um ato destrutivo e não construtivo!

Kamuenho Ngululia
Malanje, 1.º de outubro de 2024

Contatos com o autor

Voltar

Facebook




No Jornal ROL, as letras contundentes de Osvaldo Manuel Alberto

Mestre em Terminologia e Gestão de Informação e professor, as letras de Osvaldo Manuel são vozes que não se calam!

Osvaldo Manuel Alberto

Osvaldo Manuel Alberto nasceu nos complexos becos do Cazenga, em Luanda, na então República Popular de Angola, no vigésimo quarto dia, do terceiro mês, do terceiro ano, da década de oitenta, do século XX, às 13 horas de uma sexta-feira mini.

É mestre em Terminologia e Gestão de Informação e licenciado em Relações Internacionais, e, atualmente, exerce a função de professor de Matemática e Gestor Escolar.

Começou a dar os primeiros passos na literatura em 2001, escrevendo crónicas, contos e poemas.

Escreveu no Jornal Nova em Folha, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal.

Tem vários textos na sua página do Facebook, e obras no prelo, entre científicas, ligadas à gestão escolar [Guia prático do (sub)director pedagógico], e literárias (Paixão perdida no Golungo e A Resistência ao fruto proibido).

Osvaldo Manuel inicia sua colaboração no Jornal ROL com o contundente artigo ‘Os aliados mortíferos do sistema de ensino’, não deixando ‘pedra sobre pedra’ em relação ao sistema de ensino angolano.

Os aliados mortíferos do sistema de ensino

Imagem gerada com IA do Bing - 28 de setembro às 5:22 AM
Imagem gerada com IA do Bing – 28 de setembro às 5:22 AM

Um sistema de ensino de qualidade não pode ser visto como um privilégio para uns, poucos quantos, ou outros, quantos tantos. Não pode ser percebido como um direito reservado aos filhos de Deus e aos do diabo raios que os partam.

Muitos pensam com alguma nostalgia o ensino no tempo de outra senhora, onde com a famosa quarta classe, caligrafia e aritmética não constituíam problemas, pese embora o nível gritante de violência física.

Actualmente, ‘acabou-se’ com a violência física nas escolas e parece que com ela foi o rigor e a vontade de aprender. Não que seja a favor da violência, nem que ache que violência e rigor/ vontade de aprender seja directamente proporcional, mas o que constatámos e com muita tristeza é verificar que o sistema de ensino foi tomado de assalto por uma quadrilha: os que se preocupam com números para dar show off; os que fazem balanços orientadores sobre graus de aproveitamento antes da correcção de provas; os vendedores de vagas que se aproveitam das suas posições privilegiadas; os que confundem rigor com brutalidade e arrogância; os que corrompem e são corrompidos para transitar de classe; os que oferecem e são oferecidos corpos em troca de notas; os que vendem e compram certificados; os que adulteram os resultados finais; alunos ‘descompromissados’ por ausência clara e inequívoca de modelos saindo do povoado; professores sem agregação pedagógica, sem vocação, empurrados ao ensino como única e exclusiva fonte de rendimento para o pobre que não quer ver chicoteado os seus filhos com os porretes coloniais; gestores desqualificados e desclassificados, ‘olhudos’ no dinheiro e gananciosos.

Estes altamente perigosos condenam gerações e gerações ao fracasso. Até parece um crime organizado com um único propósito de mutilar intelectualmente os filhos do plebeu.

Com um sistema de ensino doentio, o plebeu está forçado à inconsciência e até inconsequência. Quando ouve caros compatriotas, acredita que o dito cujo, aquele que nunca resolveu o seu problema, resolverá desta vez. Trata-se de uma questão de fé. Sim, acreditam que a fé (esperança nas coisas não vistas) é solução para os seus anseios. Mas que anseios? Se ele nem sequer sabe o que espera, mas espera o que não sabe, por esta razão tudo que recebe e se recebe, recebe só. Só e só e só como cantou Teta Lágrimas um dia.

Há muito pouca gente interessada em criar país. Uns tantos perdem-se em política partidária, outros poucos quantos perdem-se em ideologias insustentáveis. Há ainda os intransigentes e inconsequentes que nem sequer se perdem porque nunca se tinham achado.

Se quisermos fazer algo verdadeiramente útil para o país, temos de investir seriamente no sector da educação, privilegiando os COMs. Os com vontade de aprender, com vocação para ensinar e com mérito para dirigir. Pois os SEMs, sem vontade de aprender, sem vocação para ensinar e sem mérito para dirigir, quando actuam em tripla ou dupla já mostraram serem uns verdadeiros assassinos de gerações e até mesmo quando actuam unilateralmente os vestígios de podridão destes verdugos são incomensuráveis.

Deve-se sim, evitar que políticos doentios e comerciantes, insensatos, no ensino tomem decisões sobre política educativa, quer a nível macro como micro, se preferir a nível nacional como ao nível das escolas.

Ainda vamos a tempo de pensar país. Quando não aprovarmos medidas que condicionem as gerações futuras, nem quando nos preocuparmos única e exclusivamente com o fruto do nosso ventre. Pois todos os outros, também são frutos de ventre e resultados de ‘relações sexuais’.

País acima de tudo e amor ao próximo não pode ser sinónimo de transição automática cega, nem fluidez. De tanta fluidez, talvez tenhamos descoberto que água pode estar em quatro estados (líquido, sólido, gasoso e pó). Sim, pó, como é que não nos apercebemos antes se todos nós viemos do pó e lá voltaremos?
Apesar de lá voltarmos e pelo facto do nosso corpo ser constituído em 70 por cento de água, será que é facto bastante para cientificamente apurar-se que há água em pó? 
Que o leite não é água isso é irremediavelmente seguro, mas quanto ao resto deixemos para o resto pois sabemos o seu lugar.

Envergonhemo-nos quando as nossas instituições fiquem parasitariamente dependentes de nós e devemos nos orgulhar quando as coisas avançam com o pensar de cada um e de todos para que os aliados mortíferos do sistema de ensino tenham os dias contados!

Osvaldo Manuel Alberto

Contatos com o autor

Voltar

Facebook




De Angola para o ROL, o professor Venâncio Chambumba!

Venâncio Chambumba traz para as páginas do ROL as letras educacionais e literárias de Angola!

Venâncio Chambumba
Venâncio Chambumba

Venâncio Domingos Sicana Chambumba, natural de Luanda (Angola) e residindo em Lisboa (Portugal), mais conhecido no meio educacional e literário como Venâncio Chambumba,  é Mestre em Terminologia e Gestão de Informação de Especialidade, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Licenciado em Ensino do Português, pelo ISCED/Luanda.

Professor de Língua Portuguesa e Metodologia do Ensino de Português, revisor linguístico e coorientador de trabalhos de pesquisa científica ligados à Língua Portuguesa.

Coautor do livro ‘O que o Professor de Português não Ensina’, sob a chancela da Imprensa Nacional e jornalista freelancer.

Áreas de Investigação:

a.         Terminologia da Lexicologia e áreas afins;

b.         Metodologia de Ensino do Português- Língua Materna e Língua não Materna;

c.         Terminologia de documentos administrativos e/ ou oficiais.

O professor Venâncio Latim inaugura sua participação no ROL com uma minuciosa exposição sobre o objetivo das aulas de Língua Portuguesa, abordando o conjunto de competências que os professores devem desenvolver no aluno de modo o processo de aprendizagem ser proveitoso, e, em especial, uma reflexão em torno da dimensão escrita do processo de ensino-aprendizagem e, particularmente, no quesito ‘cópia’.

A Cópia na Aula de Língua Portuguesa

A cópia na aula de Língua Portuguesa
Imagem gerada pela IA do Bing - 24 de setembro de 2024 às 6:03 PM
A cópia na aula de Língua Portuguesa
Imagem gerada pela IA do Bing – 24 de setembro de 2024 às 6:03 PM

  1. Introdução

As aulas de Língua Portuguesa têm como objectivo, de forma geral, abrir a mente do aluno, ou seja, levar a que o aluno, por meio das palavras, reflicta sobre determinado assunto.

E, para se dar conta dessa situação de reflexão, há um conjunto de competências que os professores devem desenvolver no aluno de modo o processo de aprendizagem ser profícuo. Tais competências são as seguintes:

  • Oralidade: compreensão do oral
  • expressão oral
  • Leitura
  • Escrita
  • Conhecimento da língua
  • Aspectos ligados à educação literária

Do conjunto de competências apontadas e que devem obviamente ser presentes em sala de aulas, poucas se verificam com a acutilância que deveriam merecer.

Todavia, para o contexto em causa, importa proceder a uma reflexão em torno da dimensão escrita do processo de ensino-aprendizagem e, particularmente, no quesito «cópia», uma actividade frequentemente feita, sobretudo, por alunos do Ensino Primário[1], a partir da 2.ª classe,  e do I Ciclo do  Ensino Secundário[2].

Para tal, abordamos a questão com professores de escolas de convénio, de escolas particulares, de instituições públicas, bem como professores e alunos de escolas do Ensino Secundário Pedagógico, todos de Luanda.

Em primeiro lugar, importa referir que a actividade em referência tem sido presente nas aulas de leitura e aplicada na última fase didáctica, que é a tarefa. Ou seja, grande parte dos professores, depois de uma aula sobre «leitura e interpretação escrita de um texto», deixa uma tarefa sobre a feitura de uma cópia da página x ou y do manual da classe.


[1] Da 1.ª à 6.ª classe.

[2] Da 7.ª à 9.ª classe

Em segundo lugar, têm reflectido tais professores sobre a necessidade ou importância de se mandar tal tipo de trabalho? Ou seja, para que é que depois de o aluno ter analisado ideologicamente um texto tem de se lhe mandar fazer cópia? Para mudar a letra? Para que ele aprenda a escrever correctamente do ponto de vista ortográfico? Ou haverá outro motivo que leva a que se mande isso ao aluno?

Em terceiro lugar, o que é a cópia? Sabemos que consiste numa reprodução (manuscrita ou por outro meio) do texto original.

Como podemos vislumbrar na definição acima, a cópia não leva o aluno à produção, mas sim à reprodução textual, por isso é que, ao copiarmos um texto, um número de telefone, ou outra coisa, não é permitido extrapolar o que nele encontramos, tais como: frases, letras, pontos, vírgulas etc.

  1. A cópia: um pouco de história

De acordo com Paulina (2010: 3), antes da invenção da tipografia, em 1449, pelo mestre gráfico alemão Johannes Gutenberg (1400-1468), a cópia era uma actividade imprescindível. Era graças aos manuscritos, feitos por monges e frades, chamados copistas ou escribas, que os livros se difundiam.

Segundo Terezinha Oliveira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), citada por Paulina (ibidem), “se hoje conhecemos os escritos de grandes pensadores, como o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), foi porque os copistas os conservaram”. No mesmo diapasão, Oliveira afirma que “eles não precisavam ser necessariamente grandes leitores, [apesar disso], eram considerados artistas, pois para os homens medievais a preservação do livro era vital para difundir o conhecimento e a sabedoria.”

Outrossim, Paulina (2010:4) diz que o ofício de copista, tal como relatam os historiadores Guglielmo Cavallo e Roger Chartier, no livro História da Leitura no Mundo Ocidental, era extenuante. O referido livro descreve que o escriba lia em voz alta o texto para activar a memória imediata, enquanto transcrevia.

Entretanto, segundo a autora, por volta do século XIII, começaram a surgir equipamentos e móveis feitos para ajudá-los a reproduzir as páginas dos livros de maneira mais mecânica, sem terem de recorrer à leitura em voz alta.

A autora faz ainda referência de que, no livro atrás referido, “iluminuras e gravuras de madeira, com scriptoria da fase medieval tardia, mostram copistas com a boca fechada, sentados em mesas equipadas com apoios para livros e utilizando uma variedade de novos marcadores de linha operados mecanicamente para guiar os olhos na acção de seguir o texto a ser copiado”.

  • Funções da cópia nas nossas escolas

Das conversas mantidas com professores dos ciclos referenciados, bem como com professores, alunos pré-finalistas e finalistas do Secundário Pedagógico em Luanda, tem sido reiterada a feitura da cópia por parte do aluno, cumprindo as seguintes funções:

  • Melhorar a letra/ grafia. Os professores admitem que, por meio dela, o aluno melhora a sua performance no que toca à disgrafia e/ou disortografia.
  • Memorização da grafia correcta de uma palavra. Por meio da cópia, os professores crêem que os alunos vão passar a escrever correctamente.
  • Recurso por meio do qual o professor transmite e faz circular diversos géneros textuais. Por isso, em certas escolas, de acordo com os nossos interlocutores, os professores mandam fazer cópia como prenúncio do texto a ser estudado na semana seguinte, no dizer desses professores “ é para que o aluno se familiarize com o texto”, embora o aluno tenha o manual no qual se encontra tal texto.
  • Preenchimento de tempo. Neste caso, a cópia ocorre na situação em que o professor vai, por exemplo, para uma reunião emergente ou mesmo não tenha preparado a aula e de modo os alunos não fazerem barulho o professor escreve algo no quadro ou pede para abrirem o manual de leitura numa determinada página para aqueles copiarem o conteúdo.
  •  Asseguramento da prática de escrita. Os professores foram unânimes em afirmar que, de modo o aluno não perder a prática da escrita durante as férias, é necessário mandar um número considerável de cópias. Mas, no dizer desses agentes de ensino, é preciso não exagerar.
  • Meio de punição. Neste contexto, a cópia serve para disciplinar e /ou castigar o aluno prevaricador de qualquer situação em sala de aulas. Como não se faz recurso ao “chicote”, então, os professores tendem a aplicar esse tipo de correctivo.

De acordo ainda com aqueles agentes do ensino, por meio da cópia, avalia-se a grafia, a incorrecção ortográfica, o respeito à margem e à abertura de parágrafo.

Convém fazer˗se algumas considerações em torno do argumento segundo o qual a cópia « ajuda a melhorar a competência  de leitura do aluno.»

 A leitura implica a decifração e a compreensão, ou seja, é necessário que o aluno saiba em primeira instância descortinar fonologicamente cada palavra de um texto para as poder compreender a seguir. Para tal, tem de existir estratégias próprias e na aula de leitura para que o aluno possa colmatar o problema da leitura nos níveis acima apresentados.

Portanto, uma avaliação rigorosa e habitual da leitura, através de uma grelha de observação, com critérios previamente delineados pode ser a solução do problema da leitura em si e não propriamente a cópia.

Esses agentes de ensino acham que uma simples cópia muda imediatamente a letra do aluno. Porém, na prática de ensino do português, tem˗se estado a verificar dificuldades específicas de aprendizagem[1], tais como a disgrafia[2] e disortografia[3].

Por isso, devia haver da parte dos professores de português a utilização do método preventivo[4], no sentido de, conhecendo os tipos, as causas, os sinais de alerta e o modo de intervenção das dificuldades suprarreferidas, se poder debelar os problemas dos alunos nessa questão. 

Como consequência da avaliação suprarreferidas, os alunos não conseguem aplicar noutras situações de escrita o que é corrigido numa cópia porque o fazem mecanicamente. Associado a isso, está o facto de o professor não explicitar a regra ortográfica de uma palavra ou levar o aluno a fazê-lo por meio de comparação ou outro método.

Por isso, há alunos que, mesmo copiando um texto três ou mais vezes, se repararmos com atenção, cometem diversos erros ortográficos. Ora, o aluno está num processo de reprodução fiel daquilo que se encontra no livro, ainda assim comete erros. Então, por que comete tais erros?

O aluno tem gravado no seu subconsciente a escrita de determinada palavra e ao realizá-lo, ou seja, ao copiar tal palavra, reproduz aquilo se encontra no seu subconsciente. Dando erros como: «atensão*, simeira* etc.». Ou seja, não é meter o aluno a copiar páginas e páginas que se vai elevar a sua competência ortográfica. É necessário intervir de outra maneira para acabar com o problema de escrita na dimensão ortográfica, dominando-se as diversas formas do alfabeto, a fim de se utilizar uma grafia legível, para além da disgrafia e disortografia, aspectos já referenciados acima.

Uma análise aos manuais do Ensino Primário e do I Ciclo do Secundário evidenciou que nenhum deles explicita a actividade em estudo. O que se verifica em sala de aula é que os professores orientam os alunos a procederem à cópia do texto lido ou do texto a ser lido.

Uma possibilidade de tirar partido desta actividade é inseri-la numa situação em que essa reprodução cumpra uma função clara para o aluno.

  • Elevar a competência ortográfica por meio da cópia funcional

Proposta 1- (Baptista, Viana & Barbeiro, 2011)

 A atribuição de uma função ao texto copiado responsabilizará o aluno pela correcção do produto final, levando-o a realizar mais frequentemente o confronto com o original.

[1] De acordo com Coelho, Diana Tereso.

[2] Perturbação de tipo funcional  que afeta  a qualidade  da escrita do sujeito, no que se refere ao seu traçado  ou à grafia(Torres e Fernández, 2001: 127); prende-se  com  a “ codificação  escrita(…), com problemas  de execução gráfica e de escrita das palavras.”(Cruz, 2009: 180).

[3] Dificuldade manifestada por um conjunto de erros da escrita que afetam  a palavra , mas não o seu  traçado ou grafia (Vidal, 1989, citado  por Torres e Fernández , 2001:76), pois uma criança  disortográfica  não é forçosamente  disgráfica.

[4] Também conhecido como Método Dom Bosco.

Se, por exemplo, os alunos tiverem um tema ligada à saúde ou ao meio ambiente, deverão efectuar cópias relativamente a esses temas, a fim de serem afixados em cartazes. Isto levará a que se preste atenção à maneira como se escrevem as palavras, pois, caso se verifiquem incorrecções, vai ser necessário copiar de novo o texto.

Proposta 2 (Teberosky citada por Paulina, 2010)

O professor pode integrar a cópia numa perspectiva em que o aluno dita parte do texto com o qual se está a trabalhar na semana. E a professora deixa claro que vai anotar tudo quanto se disser.

À medida que o aluno vai ditando, a professora escreve no quadro e ao fazê-lo introduz de forma propositada erros, como neste enunciado: “As sete cabrinhas era uma vez uma mãe ai que comprido a mãe foi embora”.

Após isso, procede à leitura e deixe que os alunos se manifeste a ver se terão percebido o que se leu.

Em função da contestação dos alunos, o professor pergunta o que deve ser retirado e porquê. Depois de justificarem, então pode pedir-lhes para copiar do quadro o que eles corrigiram.

Nessa situação, a cópia tem razão de ser porque conserva um fragmento de uma história que vai ser retomada noutra ocasião e as crianças produziram o texto copiado. Ademais, não o copiaram de forma mecânica, pois activaram o sentido reflexivo.

Proposta 3 – Cópia e reescrita (Baptista,  Viana & Barbeiro, 2011)

A actividade de cópia, em vez de se limitar à reprodução do texto, pode ser combinada com a intervenção sobre o texto, designadamente através da reescrita.

Deste modo, entrega-se aos alunos um texto para efectuarem a cópia, mas em vez de se limitarem a fazer a sua reprodução, deverão realizar algumas intervenções de reescrita, segundo as indicações previamente preparadas pelo professor e que se adeqúem ao texto em causa e às capacidades dos alunos. Essas intervenções poderão incluir, entre outras propostas:

1.       – substituir os nomes das personagens por nomes de pessoas conhecidas do

aluno: familiares, amigos, etc.;

        – substituir as palavras assinaladas, pelo professor, por sinónimos;

        – substituir as palavras assinaladas, pelo professor, por antónimos;

        – acrescentar um adjectivo para caracterizar os nomes assinalados;

        -substituir um conector por outro de sentido equivalente.

Após a realização da tarefa, as soluções encontradas por cada aluno poderão ser confrontadas e partilhadas na turma.

A verificação ortográfica poderá ser realizada pelo professor e pelos colegas, em hetero-correcção ou então o professor regista os erros ortográficos de cada aluno numa tabela ou grelha  para este os corrigir.

Outrossim, a realização da cópia poderá também ser feita em articulação com o estudo do funcionamento da língua, designadamente as classes de palavras. Ao efectuarem a cópia, escrevendo a base textual a azul, os alunos poderão escrever os nomes a verde e os adjectivos a vermelho; também, no mesmo texto ou noutras ocasiões, os verbos poderão ser destacados, sendo escritos a preto.

  • Conclusão

Os professores do Ensino Primário, a partir da 2.ª classe, bem como os do I Ciclo Ensino Secundário, podem apropriar-se das propostas acima apresentadas e, de acordo com a realidade de ensino de cada um, introduzirem emendas de modo que o processo de ensino e aprendizagem surta em evolução não só para os professores como também para os alunos.

Bibliografia

Azevedo, F. (2000). Ensinar e aprender a escrever – Através e para além do erro. Porto: Porto Editora.

Baptista, A; Viana, F & Barbeiro, L. (2011). O Ensino da Escrita: Dimensões Gráfica e Ortográfica. Lisboa: DGIDC.

Carbonari, R. & Silva A. (2001). Cópia e leitura oral: estratégias para ensinar? In: Chiappini, L. (coord.). Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez.

Cavallo, G & Chartier, R.(s/a). História da Leitura no Mundo Ocidental– Volume 1,Ed. Ática.

Coelho, T. (2013). Dificuldades de aprendizagem específicas (dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia). Porto: areal editores.

Cruz, V. (2009). Dificuldades de Aprendizagem Específicas. Lisboa: LIDEL-Edições Técnicas, Lda.

Horta, I. & Martins, M. A. (2004). Desenvolvimento e aprendizagem da ortografia: Implicações educacionais. Análise Psicológica, I (XXII), 213-223.

Paulina, I. (2010).Cópia: tempo perdido. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/1515/copiatempo-perdido. Acesso em 13 de Novembro de 2020.

Torres, R. & Fernández, P. (2001). Dislexia, Disortografia e Disgrafia. Amadora: McGraw-Hill.


Venâncio Chambumba

Contatos com o autor

Voltar

Facebook