Comenda do Mérito Histórico e Cultural Giuseppe Garibaldi

A COMENDA DO MÉRITO HISTÓRICO E CULTURAL GIUSEPPE GARIBALDI é uma condecoração criada pela FEBACLA, com objetivo de homenagear à memória de Giuseppe Garibaldi, conhecido como ‘Herói de Dois Mundos’

Logo da FEBACLA
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Comenda do Mérito Histórico e Cultural Giuseppe Garibaldi
Comenda do Mérito Histórico e Cultural Giuseppe Garibaldi

A COMENDA DO MÉRITO HISTÓRICO E CULTURAL GIUSEPPE GARIBALDI é uma condecoração criada pela FEBACLA, com objetivo de homenagear à memória de Giuseppe Garibaldi, que dedicou vida a revoluções por independência na Itália e na América do Sul. Por isso, ficou conhecido como ‘herói de dois mundos’.

Giuseppe Garibaldi nasceu em 1807, foi um militar e guerrilheiro italiano. Participou do movimento nacionalista “Jovem Itália” que pretendia a unificação de toda a península sob a forma de república.

Exilado no Brasil, participou da ‘Guerra dos Farrapos’ e lutou na guerra entre a ‘Argentina e o Uruguai’. De volta para a Itália participou de várias lutas pela independência italiana.

A Comenda do Mérito Histórico e Cultural Giuseppe Garibaldi – que destacará a imagem de Giuseppe Garibaldi, será concedida aos acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, personalidades civis e militares de todo o país, em reconhecimento aos seus atos meritórios, literários, culturais, cívicos e/ou sociais, concorrendo para a integração e engrandecimento da cultura universal.

A Comenda será concedida pela FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes e consistirá na concessão de certificado e outorga da Medalha com a efígie de Giuseppe Garibaldi.

Os interessados, deverão entrar em contato com Dom Alexandre e solicitar o edital.

Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho

Presidente da FEBACLA

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Escola de Arte Bico de Pena realiza exposição de arte dos alunos

Convidada a conhecer o espaço, Verônica Moreira teve a oportunidade de apreciar as obras do artista e professor de arte Elifas Levi de Souza

Uma das obras de Elifas Levi de Souza
Obra em execução. Lápis sobre a parede

No dia 05 de junho de 2024, às 19 horas, a escritora, poetisa e Editora Setorial de Eventos do ROL Verônica Moreira marcou presença na exposição de artes da Escola de Artes, Bico de Pena, de Caratinga (MG). Convidada a conhecer o espaço, Verônica teve a oportunidade de apreciar as obras do artista e professor de arte Elífas Levi de Souza, a quem presenteou com um exemplar do Catálogo VER-ARTE, agora parte do acervo da escola.

A Escola de Arte Bico de Pena é uma instituição dedicada ao ensino da pintura e do desenho, bem como à disseminação das mais diversas formas de arte e manifestações culturais. Atualmente, a escola desenvolve uma série de projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento artístico
na comunidade de Caratinga e região.

A escola de arte oferece cursos para diferentes níveis de habilidade, desde iniciantes até avançados. Uma iniciativa importante da escola é o curso ‘A Arte Educação como Base para um Lazer Saudável’, que atualmente beneficia 92 alunos de escolas públicas de Caratinga e seus distritos. No curso, além de desenvolverem habilidades artísticas, os alunos aprendem sobre a importância social da arte. Eles são incentivados a participar da produção de eventos culturais, exposições e outras iniciativas no campo da
experiência artística e estética.

Card do Catálogo Ver-Arte
Card do Catálogo Ver-Arte

Encantada com as produções dos artistas expositores, Verônica convidou Cristian Alves, um dos alunos de desenhos realistas a participar do Catálogo Literocultural Ver-Arte, um projeto por ela promovido com o apoio de diversas instituições acadêmicas, incluindo o Jornal Cultural ROL.

Sem dúvida, a contribuição de Cristian adicionará muito valor ao nosso projeto. Agradeço à Professora Laurinha Miranda por ter proporcionado este enriquecedor intercâmbio de experiências inspiradoras.

A Escritora e colunista do Jornal Cultural Rol Verônica Moreira relatou que foi uma imensa felicidade ter conhecido o ambiente estimulante da Escola de Arte Bico de Pena e ter tido o privilégio de apreciar o talento de Elífas Levi de Souza, que, junto com sua esposa, a acolheram com tamanha distinção e generosidade.

Além disso teve a oportunidade de contemplar as obras de Elífas Levi de Souza, que foram premiadas tanto no Brasil quanto no exterior.

Sobre o artista

Elifas Levi de Souza
Elifas Levi de Souza

Elifas Levi de Souza, nascido e residente em Caratinga-MG, é desenhista, artista plástico e produtor cultural. Começou a desenhar aos 12 anos, construindo, desde então, uma longa carreira nas artes plásticas.

Desenvolve atividades como ilustrador de livros e revistas, muralista, grafiteiro, desenhista, professor de desenho, pintor e tatuador.

Realizou trabalhos em Caratinga e no exterior, destacando-se suas exposições em Portugal.

É membro dos coletivos Cine Clube Gaviões e Passarinhos e Amigos da Escola de Arte Bico de Pena, que iniciaram suas atividades nos anos de 2022 e 2021, respectivamente.

Atualmente, é diretor e professor da Escola de Arte Bico de Pena, onde são desenvolvidos cursos e iniciativas voltadas ao ensino e à disseminação das artes, especialmente das artes plásticas.

Elifas é, indiscutivelmente, um notável artista que dedica seu trabalho incansável em prol da cultura e da arte, contribuindo para o desenvolvimento das novas gerações de crianças interessadas em expressar sua criatividade através das artes.

Outras fotos

Laurinha, Fabiana,Verônica, Elifas
Laurinha, Fabiana,Verônica, Elifas

Fabiana, Verônica, Cristian, Elifas
Fabiana, Verônica, Cristian, Elifas

Verônica Moreira, Elifas Levi
Verônica Moreira, Elifas Levi

Estúdio de Tatuagem do artista Elifas Levi
Estúdio de Tatuagem do artista Elifas Levi

Além de ser um grande artista e ser premiado no exterior, Elifas é um grande mestre em tatuagens. Ele possui seu próprio Estúdio de Tatuagem no centro da cidade de Caratinga. Conheçam o espaço e faça sua tatuagem dos sonhos com um artista qualificado.

Titulo: Ouro Preto 12-01-2024
Titulo: Ouro Preto 12-01-2024

https://globoplay.globo.com/v/12631867

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TIM Music Rio

TIM promove terceira edição do maior festival de música gratuito do Brasil

Imagem de divulgação do TIM Music Rio
Imagem de divulgação do Tim Music Rio

Criado e produzido pela Novo Traço, evento acontece durante dois finais de semana, nos dias 25 e 26 de maio e 1º e 2 de junho

O TIM Music Rio, maior festival gratuito de música do Brasil, está de volta às areias em pleno outono carioca. Em 2024, os shows acontecerão mais uma vez no Posto 4 da praia de Copacabana, durante dois fins de semana – nos dias nos dias 25 e 26 de maio e 1º e 2 de junho.

E, como não poderia ser diferente, o line-up aposta na escalação de artistas consagrados e novos nomes da música brasileira, com destaque para a diversidade de ritmos nacionais.

Sobem ao palco Djavan, IZA – embaixadora da marca TIM, Gloria Groove, Marina Sena, Baco Exu do Blues, Rael, Preta Gil e Thiago Pantaleão. E uma homenagem à sambista Beth Carvalho reunirá Diogo Nogueira, Marvvila e Roberta Sá.

“O TIM Music Rio representa nosso compromisso de levar música de qualidade para todas as pessoas. Só uma marca como a TIM – que tem essa conexão tão forte com a música e valores como coragem, liberdade e respeito – poderia realizar um festival tão grandioso, diverso e 100% gratuito para o público.

A nossa plataforma de música também é uma oportunidade de nos aproximarmos ainda mais dos consumidores e destacar nossa tecnologia e conectividade que potencializam a experiência em grandes eventos”, explica Fabio Avellar, VP de Receitas da TIM.

Para Rafaello Ramundo, sócio diretor da Novo Traço e diretor artístico do evento, o desafio é sempre proporcionar uma experiência inesquecível para as pessoas: “Vamos ocupar mais uma vez as areias de Copacabana com um evento cuja marca principal é a diversidade.

Escalamos artistas dos mais diferentes ritmos, passando pela MPB, o pop, o rap, entre outros, para garantir entretenimento para todos os públicos, e, assim, promover um grande encontro de gerações.

Para coroar esse grande momento, teremos um grande show de Djavan e uma homenagem mais do que merecida a ‘Madrinha’ e inspiração de vários sambistas consagrados, Beth Carvalho.

Tudo com o máximo de qualidade que o entretenimento deve ter, com total segurança e organização”.

Em suas duas primeiras edições, grandes nomes da música brasileira passaram pelo palco do TIM Music Rio, reunindo mais de meio milhão de pessoas em Copacabana.

No primeiro ano, em 2022, o evento apresentou aos cariocas uma programação de shows cheios de potência e diversidade com nomes como Seu Jorge, Luiza Sonza, Xamã e Criolo.

Em sua segunda edição, no ano passado, trouxe a estrela Caetano Veloso que fez uma apresentação histórica, além de Daniela Mercury, Matuê, Liniker, BaianaSystem e Pretinho da Serrinha com Jorge Aragão.

O TIM Music Rio é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Os shows contam com toda a infraestrutura e suporte necessários dos órgãos públicos e acontecem sempre entre 16h e 20h.

TIM e a música: conexão que inspira

A TIM sempre foi reconhecida como forte incentivadora de projetos musicais no Brasil, com histórico de realização de ações proprietárias e patrocínios nacionais e regionais.

Foi ainda a primeira operadora a incluir streaming de música em suas ofertas, popularizando o acesso em linha com os novos hábitos de consumo dos brasileiros.

A companhia começou o ano de 2024 com um estande de destaque no Festival de Verão Salvador, quando foi a marca com mais menções positivas nas redes sociais durante o evento.

No Rio de Janeiro, além do TIM Music Rio, a empresa tem o naming right do TIM Music Noites Cariocas pelo terceiro ano seguido e já se prepara para, novamente, marcar presença em mais uma edição do Rock in Rio. Em 2022, foi a segunda marca mais comentada durante o festival, com 85 mil menções nas mídias sociais.

Imagem de divulgação do TIM Music Rio

Novo Traço

Com 16 anos de mercado, a Novo Traço é uma empresa de Live Marketing especializada em proporcionar o diálogo de grandes marcas com seus públicos através de projetos culturais.

Sob o comando de seu fundador, Rafaello Ramundo, a empresa cria, organiza e realiza eventos nas áreas de música, de cinema, entre outros, sempre entregando máxima qualidade de entretenimento, com segurança e organização.

Além do TIM Music Rio, a agência também é responsável pelo EMS Música em Movimento, Festival Enel Por Você, TIM Music Rio, Prudential Concerts e o Festival Natal Equatorial.

SERVIÇO

Datas: 25 e 26 de maio, e 1º e 2 de Junho

Local: Praia de Copacabana, Posto 4, RJ

Abertura: 16h

Encerramento: 20h

Gratuito

Programação:

25/05/2024 – Marina Senna/ Baco Exu do Blues
26/05/2024 – Show em homenagem a Beth Carvalho com Diogo Nogueira, Marvvila, Roberta Sá / Gloria Groove
01/02/06 – Preta Gil convida Thiago Pantaleão / IZA
02/06/2024 – Rael/ Djavan

Para mais informações:

Ana Paula Nunes – anapaula.nunes@atomicalab.com.br -(21) 98192-5757

Claudia Rodrigues- claudia.rodrigues@atomicalab.com.br (21) 99221-2234

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Jornal Cultural ROL e Internet Jornal de lutos!

Às vésperas de completar 30 anos de fundação (abril), o ROL perde seu ‘Pai’: Helio Rubens de Arruda e Miranda!

Helio Rubens autografando o livro 'O que o Brasil perdeu – à procura da verdade histórica', em coautoria com Fábio Miranda
Helio Rubens autografando o livro ‘O que o Brasil perdeu – à procura da verdade histórica’, em coautoria com Fábio Arruda Miranda

“Quais os seus próximos planos?
Apenas continuar ‘por muito tempo’ a fazer o que mais gosto: um jornalismo construtivo, desvinculado de interesses comerciais ou políticos e baseado na pluralidade editorial, onde o leitor possa decidir sobre o que é certo ou errado e não o veículo de comunicação.

Na manhã de ontem (07), a notícia que ninguém queria receber: o jornalista paulistano e radicado em Itapetininga Helio Rubens de Arruda e Miranda, 81 anos, ‘Pai’ e Editor-Mor do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal, deixava o jornalismo órfão, vitimado por um câncer de pulmão.

O velório foi realizado na Câmara Municipal de Itapetinga, onde afluiu um impressionante número de pessoas, entre familiares, parentes, amigos e admiradores para dar adeus a um dos jornalistas mais importantes da história do jornalismo brasileiro, e de onde saiu para o Cemitério São João Batista.

O guerreiro diante da batalha

Tão logo diagnosticado com a doença, incurável segundo o médico, Helio Rubens recebeu a notícia estoicamente, e garantiu ao especialista que a venceria. Iniciou-se, então, uma batalha pela vida, com um notável espírito de resiliência e amor à vida. E esse espírito, o manteve até os minutos que prenunciaram sua partida, quando, já bastante debilitado, ainda cobrava o andamento de mais uma edição do Internet Jornal, fundado há quatro anos e ‘irmão mais novo’ do Jornal Cultural ROL.

Não obstante a força de seu espírito, “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer;…” (Eclesiaste 3, 1 e 2). E, num último suspiro, o Guerreiro do Jornalismo entendeu que sua missão terrena já findara.

Um homem com o jornalismo nas veias

No dia 21 de abril de 2021, quando o Jornal ROL completou 27 anos de fundação, o Editor Setorial de Cultura e colunista Celso Ricardo de Almeida entrevistou Helio Rubens, cuja entrevista segue abaixo.

Helio rubens de Arruda e Miranda
Helio Rubens de Arruda e Miranda

Para início de nossa conversa, considero salutar demonstrar para nossos leitores uma biografia sua, no entanto, nesta feita gostaria de fazer diferente, gostaria de pedir que faça uma autodescrição para demonstrar como você se define. Portanto, quem é Helio Rubens?

 Helio Rubens é, sobretudo, um idealista. Que acredita na Lei da Evolução e, portanto, acha que tudo que acontece – inclusive o que achamos ‘ruim’ – é uma peça de evolução. Não é religioso, mas tem fé em que estamos às vésperas de viver em um ‘novo mundo’, onde o valor maior não vai ser o dinheiro, a fama ou o poder e sim, onde vai vigorar em sua plenitude a fraternidade, o amor e a cultura. Que acredita que nessa Nova Era o planeta Terra será um país só, habitado por um povo que será identificado como humano, sem fronteiras físicas ou monetárias e gerido por um poder central que, em nome de todos os terráqueos, poderá dialogar com seres extraterrestres. Que é um ser humano feliz com a riqueza que tem: esposa, filhos, netos, bisneto, amigos e parentes maravilhosos, e que acredita piamente que depois da morte restará apenas os exemplos dados em vida.

A pandemia afetou de alguma forma a sua produção intelectual e cultural?

Sim, para melhor. Aumentou meu tempo disponível para novas leituras, filmes e comentários culturais. Nesse aspecto, acho que ela foi contributiva para com a humanidade. Há quem garanta que a cada cem anos ela reaparece para mostrar a todos que não existe poder maior que o dela e que os ricos, os poderosos, os cultos e ignorantes, os nascidos aqui ou ali, os com cores de pele diferenciada, os sexuados, assexuados ou idosos ou crianças são tratados da mesma forma. A pandemia nos mostrou também que ela é minúscula, invisível aos olhos humanos, mas mais poderosa que os arsenais nucleares e as mais sofisticadas tecnologias. E que é poderosa o suficiente para matar milhões de pessoas e não ser punida por isso. Foi graças a ela, ainda, que as famílias se uniram mais, os pais tiveram mais tempo para conversar com seus filhos e o trabalho pode ser desenvolvido em casa, sem necessidade de locomoção, o que beneficiou até o meio ambiente, com a redução do consumo de combustíveis. E mais: ela nos mostrou também como é importante a vida em sociedade, os amigos, os abraços, os apertos de mão, os jantares em comum, as reuniões familiares.

Podemos considerar que sua experiência como jornalista remonta ao seu tempo de criança, quando editou e publicou o jornal ‘O Fernão Dias Pais’ no colégio onde estudava. Você considera que esse já era um prelúdio que estava por vir? E quais recordações você tem dessa época?

Sim, sim, eu costumo me autodefinir como já tendo “nascido jornalista” pois desde os primeiros anos de estudo no Colégio Estadual e Escola Normal Fernão Dias, em São Paulo, eu já me preocupava em colher e transmitir informações, o que me fez me dedicar mais ao estudo da nossa língua pátria e dos meios de comunicação existentes. Nessa escola, a propósito, fui, aos 15 anos, o primeiro presidente do Grêmio Estudantil local e, juntamente com meu primo-irmão Claudio Bloch, já escrevíamos para o jornal do bairro chamado ‘Gazeta de Pinheiros’, na capital de São Paulo. Devido a esse jornal da escola, aprendi a ser ‘tudo’ em um jornal: pauteiro, repórter, redator, paginador, diagramador, revisor, diretor de arte, revisor etc. e aprendi até a arte da impressão em mimeógrafo. Aprendi também a conhecer técnicas de distribuição (como fazer o jornal chegar às mãos dos colegas); políticas de comercialização (como angariar anunciantes para pagar os custos) e a enfrentar a censura do poder estabelecido pelo diretor da escola, pois não aceitei submeter o jornal a ele e, como consequência, tiver que passar a entregar os exemplares na rua, à saída dos estudantes…).

Você já trabalhou em diversos meios de comunicação, como em revistas, jornais, rádio e TV, inclusive em uma filial da Rede Globo. Com qual desses o agradou mais e por quê?

 Na verdade sempre gostei de tudo mesmo, sem uma preferência especial, porque gosto de escrever (as mídias impressas exigem isso) e a me comunicar verbalmente (desenvolvi essa habilidade no rádio e depois na TV). Talvez seja por essa razão que profissionalmente enveredei pelos caminhos da comunicação desde cedo (publicidade e propaganda, marketing etc.)

Hoje existem muitos críticos aos veículos de comunicação, sendo que uns ressaltam que eles perderão a credibilidade. Você, como jornalista e que atravessou vários momentos políticos, sociais e culturais do Brasil, que avaliação faz do sistema jornalístico brasileiro atualmente?

Acho que a mídia, de um modo geral, melhorou muito. Deixou de ser ‘uma brincadeira’ ou uma ‘aventura’ para se tornar um negócio importante e com muito dinheiro envolvido. Desde quando trabalhei nos Diários Associados (Diário da Noite, Diário de São Paulo, TV, Rádio e TV Tupi etc.), percebi como o jornalismo radiofônico, impresso e televisivo era praticado de forma amadora, comparado com o de hoje. E assim fui aprendendo e desenvolvendo técnicas até quando trabalhei na Rede Globo (na afiliada TV TEM) e na revista Top de Cidade, ambas tecnologicamente avançadas e, atualmente, na internet. Não acredito que a mídia perdeu credibilidade. Ao contrário, nunca a comunicação foi tão necessária no mundo. O que ocorreu foi a ‘democratização’ dos meios de comunicação, com a internet interligando os países e permitindo que todos os humanos passassem a ter vez e voz na comunicação. O jornalismo brasileiro integra esse contexto mundial e se destaca pela qualidade das matérias publicadas. Só os menos dotados intelectualmente desprezam o jornalismo.

Capa do livro 'Diário de um combatente'
Capa do livro ‘Diário de um combatente’

Você, atualmente, se dedica, entre outras coisas, a um projeto literário que recebe o título de O Golpe de 1930 – À Procura da Verdade Histórica’, onde procura mostrar que o Brasil, a partir de 1930, teve um retrocesso e não um avanço, como muitos pensam. Em que fase da produção está este livro? Você teria uma data pré-agendada para o seu lançamento? E o que você poderia adiantar sobre o seu conteúdo?

Sim, sim, esse será meu terceiro livro. O primeiro foi o Diário de um Combatente, baseado nas anotações que um ‘pracinha da FEB’ (assim são chamados os expedicionários que participaram da 2ª Guerra Mundial) foi anotando durante todo o período em que prestou serviços militares ao Brasil, chamado Victório Nalesso.

O segundo – escrito em parceria com um médico – foi como uma grande reportagem, onde contei o que vi, ouvi e registrei nas atividades do médico Arturantonio Chagas Monteiro. Chama-se O Flúor e Outros Vilões da Humanidade e que mostra os malefícios do flúor para a vida humana.

Capa do livro 'À procura da verdade histórica - O que o Brasil perdeu'
Capa do livro ‘À procura da verdade histórica – O que o Brasil perdeu’

Depois desse veio esse ao qual V. se referiu – cujo nome final ficou sendo ‘O que o Brasil perdeu – à procura da verdade histórica’. Escrito em parceria com meu filho Fabio Arruda Miranda, recontamos e reinterpretamos os episódios ocorridos no Brasil nos anos 1929 e 1930 e oferecemos uma nova versão para os fatos ocorridos nesses anos, contrapondo-se, portanto, ao que ainda é contado e que tem como base a ‘versão getulista’ dos episódios. Nele mostramos que realmente houve um enorme retrocesso institucional no Brasil e que impediu a continuidade de um tipo de governo moderno e evolucionista, como o de Washington Luis e que teria continuidade com Julio Prestes, eleito por maioria absoluta de votos, mas que foi abruptamente interrompido por um golpe de Estado que impediu a posse do candidato vencedor e colocou na presidência da República um caudilho populista que implantou um modelo governamental baseado no populismo e no clientelismo, cujos efeitos  foram tão nocivos que até hoje sentimos seus efeitos deletérios.

Esse livro será lançado muito brevemente – talvez no início de maio – em versão virtual (pdf), com acesso permitido a quem quiser conhecê-lo. Fora esses livros, estou elaborando mais três outros: um sobre o modo de falar típico dos itapetininganos (quase pronto); outro sobre a vida e a obra do magnífico pensador, o filósofo Jacob Bazarian, e um terceiro sobre uma proposta ideológica baseada na descentralização administrativa como forma ideal de governar.

Você viveu vários momentos do jornalismo, desde quando o jornal era impresso e você tinha que correr literalmente atrás das notícias até os dias de hoje, quando há a possibilidade de se realizar entrevistas remotas, como é o nosso caso, e até jornais que não são impressos, como o Internet Jornal e o próprio Jornal Cultural ROL. Que avaliação você faz disso tudo e você conseguiu acompanhar essa evolução com facilidade e desenvoltura?

 Sinto um enorme prazer em lembrar que os primeiros jornais comerciais que tive a oportunidade de editar eram ainda compostos ‘letra-a-letra’ e impressos numa máquina antiquíssima… e que depois permitiu uma ‘grande evolução tecnológica’ com o jornal podendo passar a ser composto em uma máquina chamada de linotipo, que facilitava muito porque permitia composição do jornal por linhas e não por letra. Desde então, acompanhei todas as fases de modernização da mídia impressa, radiofônica e televisiva e hoje me satisfaço com os infinitos recursos oferecidos pela mídia virtual.

Júlio Prestes de Albuquerque.
Júlio Prestes de Albuquerque. PICRYL | Criador: Wikimedia Commons | Crédito: Wikimedia Commons via Picryl.com
Direitos autorais: Public Domain

Por volta do ano de 2019 você publicou uma matéria sobre um movimento, com o apoio de diversas entidades culturais, e que ganhou vulto nacional, onde pleiteava-se a colocação do retrato de Júlio Prestes na galeria dos ex-presidentes da República, no Palácio do Planalto. Cito essa matéria, mas verificamos que você sempre foi muito aguerrido aos movimentos sociais, ambientais, culturais e políticos. Pode-se dizer que essa é uma marca registrada do Helio Rubens? Há essa preocupação? E sobre o movimento citado acima, sabe informar se conquistou o objetivo?

Agradeço muito essa oportunidade que V. me dá para dizer que em minha formação algumas marcas foram constantes. Entre elas a principal: a luta pela liberdade de expressão, mantida mesmo durante o difícil período que ficou conhecido como ‘anos de chumbo’, onde a ditadura militar impedia a livre manifestação e proibia que as torturas nos porões do governo, as falcatruas e os abusos de autoridade fossem publicados. Tenho outras ‘bandeiras de luta’ pelas quais propugno diuturnamente.

A colocação do retrato de Julio Prestes de Albuquerque na Galeria dos Ex-Presidentes da República no Palácio do Planalto é uma dessas bandeiras. Ele foi eleito, declarado vencedor, viajou para o Exterior à busca de investimentos no Brasil, mas não tomou posse devido a um golpe de Estado. Mas como foi legalmente eleito, tem todo o direito de fazer parte dessa galeria, assim como está o retrato de Tancredo Neves que, também eleito, não tomou posse no cargo.

Você tem uma experiência muito grande com propaganda, vendas ou comunicação de uma forma geral junto a algumas empresas multinacionais e nacionais de grande porte. O que essas experiências lhe renderam de positivo e negativo?

Aprendi importantes técnicas de comunicação, venda e marketing nos muitos cursos dos quais participei aqui e no Exterior, mas foi nos postos que ocupei nas grandes empresas nacionais e internacionais que me deram a possibilidade de colocar os estudos realizados, em prática. E até hoje ainda me utilizo desses conhecimentos para orientar minhas atividades e para apoiar as dos meus amigos e familiares, sempre que tenho oportunidade para isso. Não constato nada de ‘negativo’ nessas experiências realizadas. Ao contrário, graças a elas viajei pelo Brasil inteiro e para vários países europeus, o que me possibilitou uma visão de mundo mais abrangente.

Você criou o Jornal Cultural ROL por volta do ano de 1994. A internet chegou ao Brasil em 1981 por meio da Bitnet, uma rede de universidades fundada em 1981 e que ligava a Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) à Universidade Yale, em Connecticut, portanto era restrita aos meios acadêmicos. Todavia, ela começou muito lentamente a se popularizar por volta do ano de 1988. Se analisarmos esses acontecimentos, o Jornal ROL foi um dos pioneiros no Brasil em veiculações de notícias pela Internet. A nossa indagação é: qual foi a sua intenção ao criar o Jornal ROL? E hoje, você considera que essa intenção foi/ou está sendo realizada? E você tem essa confirmação oficial de que o ROL foi realmente o pioneiro na Internet?

Seria pretencioso e vaidoso afirmar que o ROL (que nasceu com o nome de ROL – Região On Line) foi o primeiro jornal da internet no Brasil, mas acredito que posso afirmar que, sem dúvida, foi um dos primeiros e talvez realmente o primeiro a se dedicar exclusivamente a assuntos culturais e sem qualquer finalidade lucrativa. Os princípios editoriais do ROL – agora magnificamente continuado pelo editor Sergio Diniz da Costa – continuam exatamente os mesmos, com uma equipe de colaboradores excepcional e com alcance muito maior, que ultrapassa os limites do Brasil e tem leitores e colaboradores em muitos países. Sem dúvida, o Jornal Cultural ROL me dá muito orgulho e me satisfaz plenamente.

Atualmente, quando vemos o Jornal ROL funcionando, parece tudo muito fácil, mas na realidade sabemos que não é assim. Até porque ele não tem patrocinador. Você já pensou em parar com o Jornal ROL?

 Não. Nem eu nem o Sergio desanimamos nem um minuto. Apesar do trabalho que o jornal nos dá e das preocupações com a sua edição e distribuição, temos um grande prazer em realizar o ROL, um jornal que cresce em importância como veículo de comunicação e como poderoso influenciador cultural. Isso é tudo que pretendíamos e ainda pouco pelo que ainda queremos… Como ‘novidade’ (como ‘nasci’ repórter, não resisto e vou dar um ‘furo de reportagem’ a você, em agradecimento a seu interesse pelo nosso jornal): estamos pensando sim em transformar o ROL em uma grande plataforma cultural virtual, mas isso ainda está em estudo…. rs

Por gentileza descreva-nos como funciona o Jornal ROL, qual sua equipe em números e qual a sua dinâmica?

 Nossa estrutura é simples; eu (em Itapetininga/SP) e o Sergio (em Sorocaba/SP) somos os editores (eu, mais dedicado ao Internet Jornal e ele mais ao ROL). Contamos com a colaboração de uma editoria setorial comandada pela pesquisadora cultural Claudia Lundgren, que mora em Teresópolis/RJ e temos um quadro de 43 colaboradores que moram em várias cidades do Brasil e em alguns países da Europa.

Você é um dos coordenadores da ‘Antologia Roliana’, que reúne colunistas que são de várias partes do Brasil. Qual é a importância deste livro para o cenário lítero-cultural brasileiro?

Essa foi uma grande conquista: conseguimos reunir alguns dos mais talentosos membros da Equipe ROL em uma única publicação que denominamos de ANTOLOGIA ROLIANA. Ficou uma publicação cultural de altíssimo nível, digna da importância do nosso jornal. Com o tempo, outras publicações semelhantes serão publicadas.

O Jornal Cultural Rol completará agora em abril deste ano 27 anos de trabalho. Como se realizará essa comemoração?

Em anos passados, por ocasião do aniversário do ROL, programamos almoços com a presença de grande número de colaboradores, o que permita, além da confraternização, uma gostosíssima troca de conhecimentos, mas, infelizmente, no ano passado e neste, devido à pandemia, nossas comemorações têm sido apenas virtuais. Neste ano de 2021 marcamos uma laive para comemorar o 27º aniversário do ROL e aproveitaremos para fazer o lançamento oficial da Antologia ROLiana.

Analisando sua biografia percebemos que você sempre foi muito empreendedor, foi proprietário e editor de vários Jornais, como por exemplo, o Jornal Aparecida do Sul, de Itapetininga, o Nossa Terra e O Popular de Itapetininga, entre outros e o último foi o Internet Jornal. O que te motiva a estar sempre criando jornais e trabalhando com comunicação? Essas atividades são rentáveis ou são simplesmente movidas por amor?

Reconheço que o dinheiro é importante, até porque as publicações implicam em gastos, mas na verdade eu e o Sergio assumimos como meta a missão de levar cultura e boa informação ao maior número de pessoas possível. O dinheiro, o lucro, não é o principal. Assim trabalhamos para um mundo melhor, mais solidário e mais evolucionista.

O editor Sergio Diniz diz que você é um ‘Baú de ideias’. Dentre elas, por meio do Jornal ROL, foi realizada a enquete Melhores do Ano em Itapetininga, Sorocaba e Porto Feliz. Qual era o objetivo? Como se desenvolveu esse trabalho e quais foram os resultados?

Foi o seguinte. Nós percebemos, em certo momento, que a prática da Cultura envolvia um grande número de pessoas e que elas eram pouco ou nada conhecidas do grande público. Então tivemos a ideia de realizar uma votação pela internet para destacar todos os setores e pessoas envolvidos. Na primeira fase pedimos a indicação de nomes para cada uma das funções culturais, o que permitiu a elaboração de uma ‘chapa’ eleitoral. Na segunda fase, o público cultural da internet fez a escolha dos vencedores, ou seja, dos mais votados. Dessa forma conseguimos nosso intento: mostrar o ‘tamanho’ da cultura e os nomes dos que a fazem. O resultado, nas três oportunidades, foi altamente compensador: milhares de participantes e reuniões festivas com a presença de artistas notáveis nas festividades de diplomação dos vencedores.

Rodízio Literário
Rodízio Literário
Jorge Paunovic declamando um poema em sérvio – língua de seus pais – e sua esposa Walquiria lendo a tradução

Ainda saindo de seu Baú de ideias, em 2018 o ROL promoveu o projeto ‘Rodízio Literário’. Em que consistia o projeto e quais foram os resultados?

Foi mais de um evento que tinham como objetivo valorizar a cultura e colaborar com a sociedade. Reunimos nessas ocasiões artistas, jornalistas e grande público em eventos que tinham triplas finalidades: favoreciam entidades beneficentes; eram grandes saraus culturais e permitiam ampla confraternização. Todas essas experiências foram muito bem sucedidas, felizmente.

Há aproximadamente 2 anos você criou o Inter-NET Jornal. Em que ele se distingue do Jornal Cultural ROL? E qual tem sido a repercussão dele?

São duas as principais diferenciais entre o ROL e o Internet Jornal: a parte editorial e o conteúdo. O ROL é editorialmente dedicado exclusivamente a assuntos culturais e o I.J. é um jornal editorialmente aberto, como qualquer jornal comercial, abordando assuntos os mais diversos.  É do tipo mídia-dirigida, ou seja, não está localizado em um saite ou portal: é enviado gratuitamente por e-meio ou pelo WhatsApp e Telegram e tem seus linques postados em todas as redes sociais o que lhe garante uma enorme e diversificada audiência.

Para uma pessoa que começou a trabalhar aos 14 anos, foi gerente de grandes empresas nacionais e internacionais, foi o criador e o editor de diversos jornais e trabalhou para os jornais mais prestigiados do Brasil, e tem todo esse trabalho social e cultural que você realiza, o que mais tem a fazer? Quais os seus próximos planos?

Apenas continuar “por muito tempo” a fazer o que mais gosto: um jornalismo construtivo, desvinculado de interesses comerciais ou políticos e baseado na pluralidade editorial, onde o leitor possa decidir sobre o que é certo ou errado e não o veículo de comunicação.

O adeus de Rolianos e Internetianos

A Família ROLiana e Internetiana está de luto! E cada familiar expressa abaixo o seu adeus.

“Aos Amigos e Familiares. É com profunda tristeza que expresso minhas mais sinceras condolências aos amigos e familiares de Hélio Rubens, que nos deixou após uma vida dedicada ao jornalismo como editor do jornal Rol. Hélio Rubens foi muito mais do que um grande jornalista; ele foi um contador de histórias, um guardião da verdade e um guia para muitos na busca pela informação precisa e imparcial.

Sua paixão pela profissão ecoava em cada linha impressa, inspirando não apenas seus colegas de trabalho, mas também toda uma geração de leitores. Neste momento de profundo pesar, que encontremos consolo na lembrança dos momentos compartilhados ao lado de Hélio.

Que sua memória permaneça viva em nossos corações e que seu legado de integridade e excelência jornalística continue a inspirar aqueles que seguirão seus passos. Aos amigos e familiares, envio todo o meu apoio e solidariedade. Que encontrem conforto uns nos outros e que saibam que o legado de Hélio Rubens jamais será esquecido.” Irene da Rocha

“Há pessoas que passam por nossa vida e, quando se vão, deixam um vazio cheio de saudades. Meu querido amigo e nosso amado Editor-Mor, nos deixou… Helio Rubens, um ser iluminado, cheio de perspectivas de vida. Sinto muito por sua partida, bem como todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e assentar-se à mesa com esse grande ser humano. Hoje, resta apenas as fortes lembranças de um homem que fez a diferença no seu tempo. Um idealizador de projetos grandiosos e que, com seu talento e dedicação, deixou um grande legado no jornalismo brasileiro. Vá em paz amigo… Até breve!” (Verônica Moreira)

“Desejo a todos os amigos e familiares desse nobre e ímpar personalidade da literatura e comunicação brasileiras, Helio Rubens, que Deus conforte os vossos corações e que Helio faça uma boa passagem para o descanso eterno. Meus sinceros sentimentos a todos🌹😘 (Priscila Mancussi)

“Sou tão nova no Jornal Rol, porém ouvindo tão profundos comentários a respeito do nobre Editor Helio, senti todo o afeto que representa nesta casa literária. Meus sentimentos ao querido Sérgio Diniz da Costa, pela perda do amigo e a todos ROLianos e ROLianas.” (Ella Dominici)

“Hoje é um dia apagado, sem cor! É difícil imaginar uma pessoa tão vitalizada, cheia de energia e criativa possa ter ido embora de nossas vidas assim, como um vento que passou pelos nossos cabelos e se foi. Fica a lembrança da sua força interna, de seu comando e dos silêncios quando precisava pensar um pouco mais. Que siga em paz, você, Hélio, em direção à eternidade, na morada em que um dia todos nós nos reuniremos. Um grande abraço à família e aos amigos das letras e da vida com os quais comungamos histórias, pensamentos e sonhos!.” (Tânia Orsi)

“Externo profundo sentimento de tristeza. Pessoas com Helio Rubens deixam ventos de inspiração em sua trajetória pela terra. Um pesar por sua partida, mas uma certa alegria por ele ter existido e ter deixado um legado imperial para gerações distintas.” (Natália Tamara)

“Meus sentimentos aos familiares, amigos e colaboradores, pela passagem do senhor Hélio Rubens! Que Deus, os conforte e ampare.” (Magna Aspásia Fontenelle)

“Hélio Rubens foi um astro na terra e agora é uma estrela no céu.” 💫🌟 (Marcelo Paiva Pereira)

“Meus mais profundos sentimentos. Um forte abraço aos familiares e amigos.” (Bruna Rosalem)

“Externo minhas condolências pela partida do nosso editor Mor, Helio Rubens! Que Deus dê o conforto aos familiares para superarem este momento de dor.” (Marcus Krause)

“Quanta perda! 😭 Que Jeová conforte toda a família e conceda repouso ao nosso Editor-Mor, jornalista e homem de cultura! Os meus pêsames!” (José de Martins)

“Que Deus na sua infinita misericórdia conduza nosso Hélio Rubens por melhores caminhos. Façamos muitas orações por ele. Saudades!” (Maze Oliver)

“Sinto muito a passagem do Helio Rubens, não há palavras que possam trazer conforto neste momento. Mas a confiança em Deus, que tudo sabe e conhece, trará sabedoria para aceitar o inevitável. Deus esteja abençoando a todos.” (Ivete Rosa de Souza)

“Hoje o Jornalismo perde uma grande estrela.
Estrela esta que agora vai brilhar lá no céu.
Um homem de um caráter incontestável.
Pai, filho, esposo…
E um fiel amigo .
Parece que foi ontem que ele me recebeu de braços abertos.
Ele valorizava toda a sua equipe de colaboradores tanto do JORNAL ROL quanto do INTER-NET JORNAL.
Era um líder nato.
Apesar de toda a sua experiência e reconhecimento cultural, pensemos num homem humide: Helio Rubens.
Um homem que acreditou nos seus sonhos e seguiu rumo ao alvo com determinação e venceu.
Não tinha dias bons ou ruins: ele sempre estava ali pronto pro que desse e viesse.
Descanse em Paz Paizão do ROL.
E do Internet Jornal também.
Nós vamos honrar todo o seu sacrifício.
Suas obras serão eternizadas.
Você sempre estará conosco vivo em nossas lembranças, em nossos corações.
Obrigada por tudo.
Sempre honrarei a chance que você a mim concedeu.
Saudades eternas.” (Comendadora e poetisa Sandra Albuquerque)

“Hélio descanse em paz você fez história.” 🙏🙏🙏 (Jorge Saito)

“Tudo isso mesmo, imagino o q vc está sentindo, até o silêncio. Um beijo pra vc.” (Cláudio Bloch)

“🤍Recebi com muito pesar, nesse momento, a notícia da partida do Hélio Rubens.
Ele foi meu mentor de forma tão espontânea, de coração aberto – dizia que eu não era só Jornalista de Moda – tornou-se meu maior conselheiro (como meu Pai), meu guia das letras que motivou o desabrochar da escrita.
Hélio Rubens, tinha a missão de inspirar a todos ao seu entorno.
Agora ele retorna a morada sagrada, onde com certeza está sendo recebido por todos os anjinhos, como ele costumava dizer-me, após enviar as matérias, por vezes na madrugada: ‘ durma com os anjinhos ‘. E, eu digo: que os anjinhos te receba com toda ternura que merece🤍 Minhas condolências, a todos familiares, e amigos.”✨ (Helena Tekka)

“Itapetininga está em luto ! Seu Hélio foi um referência em todos os sentidos! Vá em paz meu amigo. Deus abençoe e conforte a alma de todos da família.” (Fábio Jurera)

“Meus sentimentos a família, o respeito pela história e competência e o agradecimento pelas oportunidades oferecidas a cada um de nós que pudemos usufruir de sua generosidade.” (Milton Flávio)

“Hélio sempre disseminou o bem, a justiça social, a notória política e a cultura!! certamente merece o descanso eterno !! vai…. meu querido amigo em paz!! deixe saudade no peito de quem contigo conviveu!” (Ciro Barreira)

“Muito triste. Não só o Internet Jornal está silencioso e de luto mas o Jornalismo e a Cultura estão órfãos.” (Jorge Paunovic)

“Nossa meus sentimentos … Que Deus acolha ele e os familiares nesse momento difícil.” (Clayton A. Zocarato)

“Muito triste, sem palavras…” (Celso Ricardo de Almeida)

“Nosso eterno Editor.” (Fábio Arruda Miranda

“Partiu, terminou sua missão jornalística, o querido Helio Rubens De Arruda e Miranda, editor mor do Internet Jornal e Jornal Rol, deixando um legado de luz. Deixo aqui os meus profundos sentimentos aos familiares, desejando aceitação e muita paz neste momento em que ele fez sua passagem, para o mundo espiritual, que é a pátria verdadeira de todos nós. Foi ele quem me apelidou de Vó Alcina. Vai lá meu neto e descanse, pois aqui você já cumpriu sua caminhada!” (Vó Alcina)

“Família
Não sei o que dizer…
O meu Tio Hélio foi um pai para mim, me ensinou muita coisa, me ajudou muito com certeiras orientações, com conversas sem fim, conselhos únicos e verdadeiros.
Também me ensinou a ser saopaulino, guerreiro e amigo. A gostar de Kleiton e Kledir, do Grêmio…
Saudades sempre vão existir, pois as memórias emotivas são lindas, são abençoadas e alegres.
Recordo com satisfação quando chegava de Porto Alegre com a família ou quando íamos à Sarapuí sempre memórias de muita alegria, paz…
Lembro do enorme apoio que ele e o Neto me deram quando minha mãe se foi e dos abraços carinhosos. Hoje todos os irmãos estão juntos.
Irmãos não somente na palavra, mas foram irmãos em amizade, companheirismo e acima de tudo, irmãos em amor.
Hoje fica o legado, o aprendizado e as inúmeras conversas que não existem mais.
Meus mais sinceros e profundos sentimentos de paz e Luz.” 🕊️🙏🏻 (André Cavalcante)

“HR foi meu primeiro chefe. A primeira pessoa a confiar em minha capacidade intelectual e me oferecer um trabalho quando eu ainda era uma adolescente rebelde e meio sem rumo na vida.
Ele achava que eu deveria fazer jornalismo, mas eu fui para o Direito.
Mas a semente que ele plantou em mim segue florescendo e eu nunca parei de escrever, muito por incentivo dele.
Imagina você perder todas as fotos de uma cerimônia de posse dos vereadores da cidade, porque esqueceu de rodar o filme na máquina e, ao invés de bronca, ouvir do seu editor que, “Pat, você como fotógrafa é uma excelente redatora”!!
Nossa amizade seguiu firme mesmo depois que voltei para minhas Minas Gerais. Era dos poucos amigos que eu fazia questão de visitar todas as vezes que ia a Itapê.
Meu coração está enlutado… minha alma está emudecida.
Ao mestre das palavras, me faltam essas para me despedir.
Saudades sem tamanho!” (Patrícia Ferreira Braga)

Em Memória de Helio Rubens: Um Farol da Cultura Brasileira!

É com profunda tristeza e imensurável gratidão que presto homenagem póstuma a um dos maiores defensores da cultura, arte e literatura no Brasil, o saudoso Hélio Rubens. Sua passagem deixou um vazio irreparável, mas seu legado iluminará nossos caminhos por gerações.

Helio foi mais do que um jornalista exímio, ele foi um verdadeiro guardião da riqueza cultural brasileira. Seu compromisso inabalável em promover e incentivar a diversidade artística e literária foi um farol para todos nós. Com sua voz perspicaz e sua paixão contagiante, ele desbravou os caminhos menos trilhados, dando visibilidade a talentos emergentes e valorizando as raízes culturais de nossa terra.

Sua escrita era uma sinfonia de palavras, cada artigo uma obra-prima que ecoava a beleza da diversidade brasileira. Hélio entendia que a cultura é a essência de um povo, e ele dedicou sua vida a preservar e promover essa riqueza inigualável através de seu Jornal Cultural Rol e Internet Jornal.

Além de suas habilidades jornalísticas incomparáveis, Hélio era um ser humano generoso, sempre disposto a estender a mão para apoiar projetos culturais e artistas promissores. Sua presença nos corredores da cultura era como um sopro de inspiração, encorajando cada um a abraçar sua identidade e contribuir para o mosaico cultural que é o Brasil.

Ao lembrarmos de Hélio Rubens, recordamos não apenas suas conquistas profissionais, mas também sua humanidade, empatia e amor pela arte em todas as suas formas. Que sua memória seja eternamente celebrada, e que continuemos a trilhar os caminhos que ele abriu, preservando e enriquecendo a cultura brasileira através de seu legado.

Descanse em paz, querido amigo Helio, e obrigado por iluminar nossas vidas com sua paixão pela cultura. Seu legado viverá eternamente em cada página, artigo, coluna, em cada nota, em cada pincelada de arte que floresce em nossos corações, no Brasil e no mundo.” (J.H.Martins e Lee Oliveira)

“Foi ‘navegando’ pelo Facebook, numa tarde de 2016, que, pela primeira vez ouvi falar sobre o Jornal ROL Região Online. Um artigo da amiga, poetisa e diretora de Escola Mara Branco, devidamente curtido, comentado e compartilhado, me levou a ser convidado para ser colunista do ROL.

Após um ano, com 60 textos publicados, eis que recebi um telefonema de, nada mais, nada menos do que o Editor do ROL, Helio Rubens, que me fez o convite de ser o segundo editor do ROL, para divulgar eventos culturais e futuros colunistas de Sorocaba e Região.

Oito anos se passaram, e do convite inicial do Editor-Mor do Jornal ROL para os dias de hoje, uma amizade baseada em respeito, admiração e apoio incondicional se concretizou e ganhou feitio incorpóreo, transcendente.

Não cursei, oficialmente, uma Faculdade de Jornalismo, mas, ainda como eterno aprendiz, cursei a melhor faculdade de jornalismo, com o melhor dos Mestres!

Se minha atuação ainda é, eventualmente, deficitária, eximo o Mestre de tal mácula. A culpa é, exclusivamente, do mau aluno.

Um mega gratíssimo, inesquecível Mestre! Se sua altíssima compreensão puder continuar me iluminando aí das alturas celestes, prometo me empenhar ainda mais, a fim de honrar seu Legado de Luz!” (Sergio Diniz – Editor-Geral do Jornal Cultural ROL)

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O Fazedor de Teatro 

O Fazedor de Teatro faz nova temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade a partir de 24 de janeiro

Imagem de uma cena da peça 'O Fazedor de Teatrio'.
Imagem da peça ‘O fazedor de Teatro’

Com encenação de Marcio Aurélio, a peça da Cia Razões Inversas rendeu indicações ao ator Paulo Marcello aos prêmios Shell e APCA

Montada originalmente em 2022, em comemoração aos 30 anos de trajetória da Cia. Razões Inversas, a peça O Fazedor de Teatro ganha uma nova temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, entre os dias 24 de janeiro e 3 de fevereiro de 2024.

As apresentações são gratuitas e acontecem de quarta a sexta, às 19h30, e aos sábados e feriados (25/01), às 18h.

O ator Paulo Marcello, que recebeu indicações aos prêmios Shell e APCA por este trabalho, ministra a oficina ‘Atuação do intérprete na dramaturgia da cena’, nos dias 29, 30 e 31 de janeiro.

A peça é dirigida por Marcio Aurelio, tem tradução de Samir Signeu e traz no elenco Paulo Marcello, Lilian Alves, Eduardo Santos e Gabriela Marques, além dos atores-convidados Zédú Neves e Ana Souto, que já integraram a companhia anteriormente.

Escrito pelo austríaco Thomas Bernhard (1931-1989), em 1984, O Fazedor de Teatro tem no próprio teatro o paradigma do absurdo da existência humana.

Um teatro – leia-se a vida – que falha não só perante as condições exteriores de um mundo adverso, mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade.

Assim, temos o teatro como o microcosmo da sociedade.

Na trama, Bruscon está em viagem com a peça A Roda da História, que ele escreveu, dirigiu e protagoniza.

A trupe, formada pela esposa e os dois filhos desse “grande” ator do teatro nacional alemão, chega a um pequeno vilarejo da Áustria, chamado Utzbach, para se apresentar em um salão de baile de uma estalagem decadente.

O calor, a sujeira, a falta de recursos, além do cheiro insuportável de chiqueiro e da fábrica de chouriço, completam a cena de desolação frente ao pequeno vilarejo com seus 280 habitantes embrutecidos.

Para piorar a situação, os artistas precisam da autorização do chefe dos bombeiros para que a luz de emergência fique apagada durante cinco minutos, condição essencial para a perfeita realização do espetáculo.

“Bruscon é um cara super egóico, que fala de si o tempo todo.

Mas ele é totalmente apaixonado pelo teatro. Enquanto ele imagina esse mundo maravilhoso da arte, está diante da realidade de um lugar horrível, onde ninguém liga para o que ele faz.

E, ao mesmo tempo que tem esse ego gigante, vai revelando toda a sua fragilidade, o medo de entrar em cena, a sua insegurança – daí essa necessidade de autoafirmação o tempo todo”, comenta Paulo Marcello, que comemora 40 anos de palco neste trabalho, sobre seu personagem.

Para o intérprete, o texto cria uma reflexão importante sobre a arte que cabe perfeitamente ao contexto brasileiro.

“Thomas Bernhard nasceu na Áustria, mas odiava o país. Ele dizia que esse era um lugar atrasado, de pessoas ignorantes e nazistas, de xenofobia e desprezo pela arte – tanto que quando ele era vivo proibiu que seus textos fossem encenados lá. E, de certa forma, vivemos no Brasil um momento um pouco parecido, de desvalorização da arte”, acrescenta.

A Cia. Razões Inversas flertava com a montagem desse texto há bastante tempo, conta o diretor Marcio Aurelio.

“Conheci o texto com o Abujamra e fiquei encantado. Estávamos só esperando o momento mais propício para montá-lo e isso calhou muito bem com os 30 anos da companhia. O espaço do Sesc Pompeia também foi muito apropriado para receber a montagem, porque ele é todo feito em paredes de tijolo. E queremos retratar uma cidade sem acabamento nesse lugar, como um reflexo para a sociedade, que também não tem acabamentos”, conta.

Além dos 30 anos da Razões Inversas, O Fazedor de Teatro comemorou os 40 anos de teatro de Paulo Marcello, co-fundador do grupo, montado por alunos formados pela primeira turma da graduação em Teatro da Unicamp.

Sobre Thomas Bernhard

Thomas Bernhard (1931-1989), novelista, poeta e dramaturgo austríaco, é considerado um dos autores mais relevantes da literatura de língua alemã da metade do século XX.

Ele nasceu em Heerlen, na Holanda; filho de mãe solteira, que após ficar grávida tinha saído da Áustria para trabalhar como diarista na Holanda.

Bernhard volta para Viena ainda em 1931, onde é criado pelos avôs maternos.

Na infância viveu os horrores da Segunda Guerra e na juventude estudou canto, violino e estética musical. Iconoclasta, Thomas Bernhard prima por criticar a Áustria; assim como mostrar os absurdos de uma sociedade reacionária e calcificada.

Sempre lutou contra doenças pulmonares e morreu de pleurisia.

No Brasil, no campo editorial, temos a publicação de alguns de seus romances e narrativas, como Arvores Abatidas (1991), O sobrinho de Wittgenstein (1992) e Perturbação (1999), pela editora Rocco e, pela Companhia das Letras, as obras Extinção (2000), O náufrago (2006), Origem (2006) – volume que contém seus cinco romances autobiográficos, a saber: A causa, O porão, A respiração, O frio e Uma criança –, O imitador de vozes (2009), Meus Prêmios (2011) e Mestres Antigos (2021).

Há, ainda, a publicação das peças O Fazedor de Teatro (2017), pela Perspectiva, e Praça dos Heróis (2020), pela Temporal; além de O presidente, num caderno brochura, do Instituto Goethe, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Sua obra é marcada pela prática da estética do choque, plena do niilismo, misantropia e misoginia dos seus personagens. Uma máquina da linguagem irônica.

Uma disposição testamentária do próprio Bernhard, falecido em 1989, proibia que suas peças fossem encenadas e publicadas na Áustria – à exceção daquelas que já estavam em curso.

Essa proibição foi revertida em 1998, por iniciativa da fundação particular Thomas Bernhard, presidida por Peter Fabjan, seu meio-irmão.

Sobre a Cia. Razões Inversas

A Cia. Razões Inversas foi criada em 1990 pelo diretor Marcio Aurelio e a primeira turma de formandos do curso de Artes Cênicas da Unicamp.

Nestes mais de 30 anos, construiu uma trajetória voltada para o constante processo de pesquisa, para a formação de seus intérpretes, artistas criadores, na busca do diálogo com o público contemporâneo e da excelência do fazer teatral.

A companhia criou 23 espetáculos partindo de textos consagrados da dramaturgia internacional, textos inéditos de autores nacionais e criações coletivas a partir de longos processos de pesquisa e criação.

Entre esses muitos trabalhos estão “A Bilha Quebrada” (1994 e 2011), de Heinrich von Kleist; “A Arte da Comédia” (1999), de Eduardo de Fillipo; “Agreste” (2004), de Newton Moreno; “Anatomia Frozen” (2009), uma adaptação da obra da inglesa Bryony Lavory; “Senhorita Else”, uma adaptação do romance de Arthur Schnitzler; e “Filoctetes” (2015), de Heiner Müller

FICHA TÉCNICA

Texto: Thomas Bernhard
Tradução: Samir Signeu
Encenação: Marcio Aurelio

Elenco:
Paulo Marcello
Ana Souto (Atriz convidada)
Zédú Neves (Ator convidado)
Lilian Alves
Eduardo Santos
Gabriela Marques

Diretora Assistente: Lígia Pereira
Cenários: Marcio Aurelio e Marcelo Andrade
Figurinos: Marcio Aurelio e Carol Badra
Visagismo: Olívia Tartufari
Trilha Sonora: Marcio Aurelio
Projeto de Luz: Aline Santini
Operador de Luz: Silviane Ticher
Operador de Som: André Luiz Lemes
Preparação Corporal: Luciana Hoppe
Fotos: João Caldas Jr.
Design Gráfico: Alexandre Caetano
Divulgação: Pombo Correio
Produção Executiva: Cristiane Klein e Júnior Cecon – Dionísio Produção
Produtores/Colaboradores Dionísio Produção: Lívia Império, Wesley Mendes, Flávia Santos, Thomas Calux e Raissa Castilho
Produção: Paulo Marcello – Razões Inversas Marketing Cultural
Assistente de Produção: Luciana Hoppe

Bruscon, ator do teatro nacional alemão, depois de sua aposentadoria, faz turnês pelo interior da Áustria e da Alemanha.

Bruscon aglutina e carrega consigo todas as funções relativas ao fazer teatral: foi ele quem escreveu e dirigiu a peça. Além disso, Bruscon se preocupa com as funções administrativas e financeiras da companhia, que é de ordem familiar: os componentes do grupo são sua esposa, sua filha e seu filho.

A peça começa quando a companhia chega à hospedaria onde fará sua apresentação numa pequena cidade do interior da Áustria.

Este projeto foi contemplado pela 17ª Edição do Prêmio Zé Renato – Secretaria Municipal de Cultural

Serviço

O Fazedor de Teatro, da Cia. Razões Inversas
Temporada
: 24 de janeiro a 3 de fevereiro de 2024
De quarta a sábado, às 19h30, e aos sábados e feriados (haverá sessão no dia 25 de janeiro), às 18h
Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Ingressos:
Grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação
Classificação: 14 anos
Duração: 120 minutos
Acessibilidade: sala acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Oficina com Paulo Marcello
Quando:
29 a 31 de janeiro
ATUAÇÃO DO INTÉRPRETE NA DRAMATURGIA DA CENA.
20 vagas, gratuita. Inscrições pelo site da Oswald https://oficinasculturais.org.br/unidade/oswalddeandrade/


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Exposição Nhe’ẽ Porã

Exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação chega ao Museu Paraense Emílio Goeldi

Exposição Nhe'ẽ Porã: Memória e Transformação

Mostra sobre as línguas indígenas do Brasil realizada pelo Museu da Língua Portuguesa terá novidades na passagem por Belém, como a exibição do Manto Tupinambá, de Glicéria Tupinambá

O patrocínio do Instituto Cultural Vale vai possibilitar a itinerância da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

A primeira parada da mostra é o Museu Paraense Emílio Goeldi, onde ficará de 6 de fevereiro a 28 de julho de 2024, com uma novidade importante: o Manto Tupinambá, de Glicéria Tupinambá, fica em exposição junto com a mostra antes de embarcar para o pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza.

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, que tem curadoria de Daiara Tukano e aborda as línguas dos povos originários do Brasil, foi realizada na sede do Museu da Língua Portuguesa de outubro de 2022 a abril de 2023.

O patrocínio do Instituto Cultural Vale à itinerância é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

Com correalização do Museu Paraense Emílio Goeldi/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), conta ainda com os parceiros: Instituto Socioambiental, Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e Museu do Índio da FUNAI.

A realização é do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo.

O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.

O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho.

O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.

PATROCÍNIOS E PARCERIAS

A Temporada 2024 conta com patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale e da John Deere Brasil; com apoio do Itaú Unibanco e do Grupo Ultra.

Conta ainda com as empresas parceiras: Instituto Votorantim, Epson, Machado Meyer, Verde Asset Management e Paramount Têxteis.

Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia.

A EDP é patrocinadora máster da reconstrução do Museu.

A reconstrução do Museu e a Temporada 2024 são uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

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Codinome Daniel

Núcleo Experimental celebra a vida e a obra de Herbert Daniel no musical Codinome Daniel, que estreia dia 12 de janeiro

Crédito: Ale Catan

Com dramaturgia e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo conta a história do jornalista que lutou pela causa LGBTQIAPN+ em plena ditadura militar brasileira.

Conhecido por dar voz a grupos minoritários e por sua pesquisa sobre o modo brasileiro de se fazer Teatro Musical, o Núcleo Experimental homenageia em seu novo trabalho o jornalista Herbert Daniel (1946-1992), ativista LGBTQIAPN+ na luta pelo direito das pessoas com HIV/Aids.

Codinome Daniel estreia no dia 12 de janeiro de 2024 na sede do grupo na Barra Funda, onde segue em cartaz até 4 de março, com apresentações às segundas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h.

O trabalho tem direção, dramaturgia e letras de Zé Henrique de Paula e música original e direção musical de Fernanda Maia. Já o elenco traz Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.

“Pretendemos levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade”, comenta Zé Henrique de Paula.

Um dos elementos de frente da luta armada, Herbert se exilou em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e, uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids.

Sua importância se deve ainda ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela VIDDA e um dos fundadores do Partido Verde.

Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental.

Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS.

“Acreditamos que o teatro – uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) – pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente.

Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social”, acrescenta o diretor.

Codinome Daniel é a terceira parte do que o grupo chama de Uma Trilogia Para a Vida, junto com os espetáculos.

Lembro todo dia de você e Brenda Lee e O palácio das princesas.

Como fio condutor das três peças está um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje.

Um pouquinho mais sobre

A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho, nome de batismo do homenageado, é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil.

Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil.

Estudante de medicina na UFMG, engajou-se em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960.

Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte.

Na militância clandestina, ele descobriu e assumiu sua homossexualidade.

De um lado, encontrava-se acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; do outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha.

Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”.

Herbert teve, então, que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”.

Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário.

No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França.

No exterior, contraiu HIV e tornou-se, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS.

Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade.

Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” – referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física – mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.

“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norte-americano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 (Revolucionário e Gay: a extraordinária vida de Herbert Daniel).

“Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.”

A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de Codinome Daniel.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula

Música original: Fernanda Maia

Direção: Zé Henrique de Paula

Direção musical: Fernanda Maia

Elenco: Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.

Assistência de direção musical: Guilherme Gila

Assistência de direção: Rodrigo Caetano

Cenografia: César Costa

Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula

Iluminação: Fran Barros

Desenho de som: João Baracho

Preparação de elenco: Inês Aranha

Visagismo: Dhiego D’urso

Cenotécnica: Jhonatta Moura

Produção: Laura Sciulli

Assistência de produção: Cauã Stevaux

Fotos: Ale Catan

Design gráfico: Laerte Késsimos

Textos para programa: Isa Leite

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Redes sociais: 1812 Comunica

Estagiários: Mafê Alcântara (direção), Victor Lima (produção), Verena Lopez (som), Luis Henrique (luz), Pedro Bezerra (cenografia)

SERVIÇO

Codinome Daniel, do Núcleo Experimental

Temporada: 12 de janeiro a 4 de março de 2024

Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h

Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)

Venda pelo site Sympla

Classificação: 12 anos

Duração: 120 minutos

Mais informações em @nucleoexp

Este projeto foi contemplado na 40a. edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.


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