Festival do Cinema Italiano no Brasil

Sorocaba, está entre as cidades parceiras no Brasil, em transmitir os filmes, da 20° edição anual do Festival do Cinema Italiano no Brasil

Card da 20° edição anual do Festival do Cinema Italiano no Brasil
Card da 20° edição anual do Festival do Cinema Italiano no Brasil

Sorocaba está entre as cidades parceiras no Brasil, em transmitir os filmes da 20° edição anual do Festival do Cinema Italiano no Brasil, através do link deste festival cinematográfico e internacional, o qual é uma realização da Câmera de Comércio Italiano em São Paulo-Br. ( a ITalcam.) e da Embaixada da Itália no Brasil.

Esta parceria foi viabilizada em razão das parcerias das instituições culturais: Societá Culturale Italiana di Sorocaba, Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Leras e Artes – FEBACLA, das Secretarias Municipais de Sorocaba: da Cultura e a de Turismo, da Presidência da Câmara Municipal local, e com o CINE-VAGÃO, local, onde os filmes de conceituados diretores italianos serão projetados nesta cidade, que tem em sua população 38% de descendentes de italianos.

Até 29 de novembro de 2025, alguns filmes deste festival, poderão ser assistidos presencialmente durante a programação semanal as terças-feiras, no CINE-VAGÃO LOCAL, ou pelo site: https://festivalcinemaitaliano.com/

Da esquerda para direita: o presidente da Societá Culturale Italiana di Sorocaba: eng°. Valdir Paezani, o empresário Presidente da Câmera de Comércio Italiano em São Paulo-Br. Graziano Messara, o Chanceler da Cultura Nacional Brasileira na FEBACLA Hamilton Vieira e o Dr. Luíz Antônio Zamunner, Secretário Municipal de Cultura de Sorocaba
Da esquerda para direita: o presidente da Societá Culturale Italiana di Sorocaba: eng°. Valdir Paezani, o empresário Presidente da Câmera de Comércio Italiano em São Paulo-Br. Graziano Messara, o Chanceler da Cultura Nacional Brasileira na FEBACLA Hamilton Vieira e o Luíz Antônio Zamunner, Secretário Municipal de Cultura de Sorocaba
Hamilton Vieira, com a atriz e curadora do 20° Festival de Cinema Italiano no Brasil, Erica Bernardini
Hamilton Vieira, com a atriz e curadora do 20° Festival de Cinema Italiano no Brasil, Erica Bernardini

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A Verdadeira Dor

Bianca Agnelli
‘Entre primos e memórias: O caos irresistível de
A Verdadeira Dor’

Card da matéria sobre o filme ' 'Entre primos e memórias: O caos irresistível de A Verdadeira Dor'
Card da matéria sobre o filme ‘ ‘Entre primos e memórias: O caos irresistível de A Verdadeira Dor’

Gosto quando o cinema fala de solidão, de vidas errantes, de personagens complicados e de coisas difíceis. E quando consegue falar disso com leveza, para mim, é sempre um sim.

A Real Pain (A Verdadeira Dor) aborda exatamente esses temas existenciais – e o faz com aquela elegância imperfeita das pessoas que falam de sentimentos importantes fingindo que não estão falando de nada sério. Dirigido e escrito por Jesse Eisenberg, que também interpreta um dos protagonistas, o filme nos leva a refletir sobre algumas questões emocionalmente complexas. A genealogia, por exemplo: quem disse que é sempre algo feliz? Spoiler: quase nunca é.

Descobrir onde sua avó viveu pode ser menos épico do que você imaginava – e mais… decepcionante. Ou pelo menos é assim para Benji (Kieran Culkin) e David (Jesse Eisenberg), dois primos opostos que embarcam em uma viagem à Polônia para homenagear a avó falecida. A missão parece simples: honrar as raízes familiares. A realidade, como tantas vezes acontece, é bem mais contorcida.

Benji é um vulcão que ainda não decidiu se vai explodir ou não; David é aquele que organiza tudo, inclusive as emoções, como se fossem e-mails a arquivar. Observá-los interagir é como ver um elástico se esticando: dois extremos que se atraem e se repelem, oscilando entre sarcasmo e afeto, irritação e cumplicidade. Ao acompanhar essa peregrinação emocional, você inevitavelmente reconhece uma parte dessa dinâmica em algum relacionamento seu: o caos contra a compostura, a risada que mascara o desconforto e a paciência sendo levada ao limite.

Entre um tour guiado, um hotel que parece gritar “tapetes tristes e luzes brancas demais”, e uma série de momentos de convivência estranhamente ternos e disfuncionais, o filme constrói um diálogo invisível entre os protagonistas e revela um vínculo mais profundo do que ambos gostariam de admitir – narrado através de gestos, silêncios e frases cortadas. Porque certos afetos nunca são ditos de verdade: apenas escapam, como fumaça por uma janela mal fechada.

E então chegamos ao cerne da questão – àquela pergunta que talvez fosse melhor não fazer: qual é o seu direito à felicidade? E se, mesmo tendo todo direito e toda oportunidade, você simplesmente não conseguisse ser feliz?

David é o homem “estabilizado”, com esposa e filhos, que seguiu todas as instruções do manual. Benji é a faísca – o homem imaturo que tropeçou em vícios, depressão e dor, e ainda por cima ri disso.

A felicidade, neste filme e na vida real, é caprichosa, às vezes ausente, e quase sempre difícil de segurar. Sabemos que ela não se distribui com base em méritos ou currículos emocionais, e o filme nos leva a refletir sobre quanto a memória transgeracional pesa nisso: o que significa ser neto de sobreviventes, e como as gerações seguintes herdam (e muitas vezes rejeitam) esse passado.

A interpretação extraordinária e genuína de Kieran Culkin, com seu Benji adorável e igualmente problemático, lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Protagonista na 97th Academy Awards deste ano.

Para escrever o filme, Eisenberg declarou ter se inspirado em experiências familiares e pessoais, especialmente no tema da memória judaica e nos laços entre irmãos. Um experimento cuidadosamente conduzido – e premiado no Sundance Film Festival 2024, onde recebeu o Waldo Salt Screenwriting Award na seção U.S. Dramatic.

O filme também levou dois prêmios no British Academy of Film and Television Arts (BAFTA): Melhor Ator Coadjuvante para Kieran Culkin e Melhor Roteiro Original para Jesse Eisenberg.

Na direção, Eisenberg escolhe uma leveza que não suaviza, mas aprofunda. Ele usa a Polônia não como cartão-postal, mas como um lugar de memória viva – cheio de arestas, silêncios e uma história que resiste à ordem. A visita ao campo de concentração não é um clímax retórico: é uma pausa em que a realidade se impõe em toda a sua gravidade, sem música nem palavras, em uma sequência inesquecível que nos mantém presos à tela em silêncio.

Eisenberg assina um filme compacto – 90 minutos de precisão cirúrgica – mas cheio de fissuras emocionais, ritmos desalinhados e ironia cuidadosamente medida. Ele não busca a catarse: a evita com elegância. Assim, em vez de um final feliz, nos entrega um aftertaste: uma sensação agridoce que permanece na boca como uma lembrança teimosa, daquelas que não desaparecem depois dos créditos finais.

A Real Pain não pretende curar ninguém. Convida-nos, sobretudo, a permanecer nesse ponto desconfortável onde a memória encontra a ironia, onde o riso não apaga a dor – apenas a torna suportável. Porque existir não é fácil, e certos dramas existenciais são, sim, um privilégio dos afortunados. E porque – sejamos honestos – nem toda viagem tem um destino. Algumas terminam exatamente onde começaram: dentro de nós, com aquela sensação precisa de que a vida, com todas as suas complicações, é mesmo… uma verdadeira dor.

Bianca Agnelli

Tra cugini, fermate perse e memoria transgenerazionale: L’irresistibile caos di A Real Pain

A Real Pain affronta proprio questi temi esistenziali, e lo fa con quella grazia sghemba delle persone che parlano di sentimenti importanti fingendo di non farlo davvero. Diretto e scritto da Jesse Eisenberg, che interpreta anche uno dei protagonisti, il film ci fa riflettere su giusto un paio di questioni emotivamente complesse. La genealogia, per esempio: chi l’ha detto che è sempre una cosa felice? Spoiler: non lo è quasi mai.

Scoprire dove viveva tua nonna può rivelarsi meno epico di quanto potessi immaginare e più… deludente. O almeno lo è per Benji (Kieran Culkin) e David (Jesse Eisenberg), due cugini agli antipodi che intraprendono un tour in Polonia per rendere omaggio alla loro nonna defunta. La missione è semplice: onorare le radici familiari. La realtà, come spesso accade, è più contorta.

Benji è un vulcano che non ha ancora deciso se esplodere o no; David è quello che mette ordine e controlla le emozioni come fossero email da archiviare. Guardarli interagire è come osservare un elastico che si tende: due estremi che si attraggono e si respingono, oscillando tra sarcasmo e affetto, irritazione e complicità. Osservandoli in questo pellegrinaggio emotivo, ti ritrovi a riconoscere almeno un pezzetto di quella dinamica in qualche tua relazione passata; il caos contro la compostezza, la risata che nasconde il malessere e la pazienza messa a dura prova.

Tra un tour guidato, un hotel che sembra urlare «tappeti tristi e luci troppo bianche», una serie di momenti di convivenza bizzarra e teneramente disfunzionale, il film costruisce un dialogo invisibile tra i due protagonisti e mostra un legame più profondo di quanto entrambi vorrebbero ammettere, raccontato attraverso gesti, silenzi e battute smozzicate… perché certi affetti non si dicono mai davvero: si lasciano trapelare, come fumo da una finestra chiusa male.

E poi arriviamo dritti al punto, alla domanda che forse sarebbe meglio non porsi: quanto diritto hai di essere felice? E se, pur avendone ogni diritto e possibilità, semplicemente non ci riuscissi

David è l’uomo sistemato, con moglie e figli, quello che ha seguito le istruzioni alla lettera. Benji è la scheggia, l’uomo immaturo che nella vita è inciampato nelle dipendenze, nella depressione e nel dolore, e ci ride pure. 

La felicità, in questo film e nella vita reale, è capricciosa, a volte assente, e in ogni caso difficile da tenersi stretta. Sappiamo che non si concede in base a meriti o curriculum emotivi, e siamo spinti a chiederci quanto la memoria transgenerazionale incida su essa: interrogarci su cosa significhi essere nipoti di sopravvissuti, e su come le vite successive ereditino (e spesso rifiutino) quel passato. L’interpretazione straordinaria e sincera che Kieran Culkin ci ha servito con il suo adorabile ed altrettanto problematico Benji, gli è valsa l’Oscar come migliore attore protagonista ai 97th Academy Awards di quest’anno.

Eisenberg, per la scrittura del film, ha dichiarato di essersi ispirato a esperienze familiari e personali, in particolare al tema della memoria ebraica e dei legami tra fratelli. Un esperimento sapientemente condotto, direi, che è stato premiato al Sundance Film Festival 2024, ottenendo il Waldo Salt Screenwriting Award nella sezione U.S. Dramatic.  

Anche ai British Academy of Film and Television Arts (BAFTA) il film ha ricevuto due premi: quello per il Miglior Attore Non Protagonista a Kieran Culkin e per la Migliore Sceneggiatura Originale a Jesse Eisenberg.  

Eisenberg, alla regia, sceglie una leggerezza che non alleggerisce ma approfondisce. Usa la Polonia non come cartolina ma come luogo di memoria viva – pieno di spigoli, silenzi, e storia che non si lascia mettere in ordine. La visita al campo di concentramento non è un climax retorico: è una pausa di realtà che si impone in tutta la sua gravità, senza musica né parole, in una sequenza memorabile di scene che ci tiene silenziosamente incollati allo schermo.

Eisenberg firma un film compatto – 90 minuti di misura chirurgica – ma denso di crepe emotive, ritmi sbilanciati e ironia ben dosata. Non cerca la catarsi: la evita con eleganza. E così, invece di un lieto fine, ci regala un aftertaste: una sensazione agrodolce che rimane in bocca come un ricordo ostinato, di quelli che non svaniscono dopo i titoli di coda.

A Real Pain non vuole guarire nessuno. Ci invita piuttosto a stare in quel punto scomodo dove la memoria incontra l’ironia, dove le risate non cancellano il dolore ma lo rendono sopportabile. Perché esistere non è facile, e certe seghe mentali restano privilegio dei fortunati. E perché – diciamolo – non ogni viaggio ha una destinazione. Alcuni finiscono dove cominciano: dentro di noi, con quella sensazione puntuale che la vita con tutte le sue complicazioni sia, sì, una vera seccatura. 

Bianca Agnelli

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A voz de Hind Rajab

Bianca Agnelli:
‘A voz de Hind Rajab: O cinema como testemunho’

La voce di Hind Rajab: Il cinema come testimonianza

Card do texto  'A Voz de Hind Rajab: O Cinema como Testemunho'
Card do texto ‘A Voz de Hind Rajab: O Cinema como Testemunho’

Não sei vocês, mas eu adoro ir ao cinema completamente despreparada.

Zero trailers, zero críticas, zero “você precisa ver, é maravilhoso”.

Quero que o filme me surpreenda, me sacuda, me faça duvidar das minhas próprias emoções. Quero aquele instante em que você se senta, as luzes se apagam, e pensa: “Ok, me leve pra onde quiser.”

Às vezes encontro diretores cinematograficos desconhecidos, rostos que nunca vi, nomes que eu facilmente confundiria com senhas de Wi-Fi, e ainda assim – lá está – aquele pequeno arrepio de curiosidade.

Porque conhecer algo novo, pra mim, é como descobrir um cômodo secreto dentro de uma casa que você acreditava conhecer de cor.

Claro, reencontrar é bonito. Mas se perder… se perder em um filme completamente estranho é algo muito maior. É um ato de confiança.

E o cinema, assim como a vida, é um ato de confiança cheio de contradições: alegria, dor, caos e aquele fio finíssimo que os mantém unidos.

Foi com essa consciência que, no dia 28 de setembro, fui ao cinema. Poucas horas antes de entrar na sala, eu já tinha chorado.

Porque o que eu estava prestes a ver era um filme que eu não conhecia, mas que não podia ignorar – e do qual sabia, em linhas gerais, a história.

Porque Hind Rajab nunca foi apenas uma personagem: ela era uma pessoa, uma menina de cinco anos, nascida no lugar e no momento errados deste planeta.

Há algo de desarmante em pensar que o destino é um fato geográfico.

Alguns nascem em bairros com mais cafeterias do que hospitais; outros, em lugares onde tanques atiram nos vidros dos carros.

E nós, sentados em nossas confortáveis poltronas vermelhas, tentamos entender como tudo isso pode existir no mesmo mundo.

A voz de Hind Rajab (The Voice of Hind Rajab) é dirigido por Kaouther Ben Hania [https://m.imdb.com/it/name/nm4141599/], a cineasta tunisiana já indicada ao Oscar por “O Homem que Vendeu sua Pele”.

Sua direção é delicada e cirúrgica ao mesmo tempo – como se ela soubesse que narrar a realidade é um ato de equilíbrio entre dor e dignidade.

O filme refaz as últimas horas de Hind, uma menina palestina presa em um carro depois que sua família foi atingida durante os bombardeios em Gaza, em 29 de janeiro de 2024.

Os operadores do Crescente Vermelho Palestino conseguiram entrar em contato com ela: a ligação durou horas.

Ouvimos Hind falar, chorar, pedir ajuda, rezar.

Ben Hania decidiu não recriar essa voz, mas usar o áudio autêntico da gravação da chamada.

Os atores – entre eles Saja Kilani, Clara Khoury, Motaz Malhees e Amer Hlehel – não tinham ouvido o áudio completo antes das filmagens: escutavam em fones de ouvido, durante as cenas, deixando que o real se infiltrasse em suas expressões.

É uma escolha que transforma a recitação em algo quase mediúnico: eles não estão interpretando, estão escutando.

E nós, por reflexo, escutamos com eles.

Não vemos a morte, mas a sentimos respirar entre as pausas.

Na Mostra de Cinema de Veneza, a exibição foi seguida por vinte e quatro minutos de aplausos.

Vinte e quatro. Minutos.

É uma eternidade, mesmo para Veneza.

Mas ninguém conseguia se levantar: parecia que todos precisavam permanecer ali, imóveis, compartilhando o mesmo nó na garganta.

Como se aplaudir fosse a única maneira de dizer: não estamos surdos, Hind, nós te ouvimos.

O filme conquistou o Grande Prêmio do Júri e já está indicado como Melhor Filme Internacional no Oscar 2026.

Por trás da produção estão nomes como Brad Pitt, Rooney Mara, Alfonso Cuarón, Joaquin Phoenix e Jonathan Glazer – nomes que, de certo modo, decidiram emprestar sua voz àqueles que já não têm uma.

Hind Rajab está morta.

Em Gaza, hoje, centenas de milhares de crianças estão sofrendo, morrendo, enquanto o mundo desvia o olhar.

A voz delas grita dentro das nossas consciências, e o silêncio já não é aceitável.

O cinema nos mostrou uma realidade cruel – e ignorar esse sofrimento é cumplicidade.

Se permanecermos parados, se escolhermos não ouvir, somos parte da tragédia.

E todos os dias, a cada escolha, o mundo nos lembra: a humanidade não é um luxo: é uma responsabilidade.

Bianca Agnelli

La voce di Hind Rajab: Il cinema come testimonianza

Non so voi, ma io adoro andare al cinema completamente impreparata.

Zero trailer, zero recensioni, zero “devi assolutamente vederlo, è stupendo”.

Voglio che il film mi sorprenda, mi scuota, mi faccia dubitare delle mie stesse emozioni. Voglio quel momento in cui ti siedi, le luci si spengono, e pensi: “Ok, portami dove vuoi.”

A volte incontro registi sconosciuti, volti mai visti, nomi che potrei facilmente scambiare per password Wi-Fi, eppure – eccolo lì – quel piccolo brivido di curiosità.

Perché conoscere qualcosa di nuovo, per me, è come scoprire una stanza segreta dentro una casa che credevi di conoscere a memoria.

Certo, ritrovarsi è bello. Ma perdersi… perdersi in una pellicola completamente estranea è qualcosa di più grande. È un atto di fiducia.

E il cinema, come la vita, è un atto di fiducia pieno di contraddizioni: gioia, dolore, caos, e quel filo sottilissimo che li tiene insieme.

È con questa consapevolezza che il 28 settembre mi sono recata al cinema. Qualche ora prima di entrare in sala, avevo già pianto. Perché quello che sono andata a vedere era un film che non conoscevo, ma che non potevo ignorare, e di cui a grandi linee sapevo la trama.

Perché Hind Rajab non è mai stata solo un personaggio: era una persona, una bambina di cinque anni, nata nel momento sbagliato, nel luogo sbagliato del pianeta Terra.

C’è qualcosa di disarmante nel pensare a quanto il destino sia un fatto geografico.

Alcuni nascono in un quartiere con più caffetterie che ospedali, altri in un posto dove i carri armati sparano ai finestrini.

E noi, seduti sulle nostre comode poltrone rosse, proviamo a capire come tutto questo possa esistere nello stesso mondo.

La voce di Hind Rajab (The Voice of Hind Rajab) è diretto da Kaouther Ben Hania, la regista tunisina già candidata all’Oscar per L’uomo che vendette la sua pelle.

La sua mano è delicata e chirurgica allo stesso tempo – come se sapesse che raccontare la realtà è un atto di equilibrio tra dolore e dignità.

Il film ripercorre le ultime ore di Hind, una bambina palestinese intrappolata in un’auto dopo che la sua famiglia è stata colpita durante i bombardamenti a Gaza, il 29 gennaio 2024.

Gli operatori della Mezzaluna Rossa Palestinese riescono a mettersi in contatto con lei: la chiamata dura ore.

Sentiamo Hind parlare, piangere, chiedere aiuto, pregare.

Ben Hania ha deciso di non ricreare quella voce, ma di usare l’audio autentico della registrazione della telefonata.

Gli attori – tra cui Saja Kilani, Clara Khoury, Motaz Malhees e Amer Hlehel – non avevano ascoltato l’audio completo prima delle riprese: lo sentivano in cuffia, durante le scene, lasciando che il reale si infiltrasse nelle loro espressioni.

È una scelta che trasforma la recitazione in qualcosa di quasi medianico: non stanno interpretando, stanno ascoltando.

E noi, di riflesso, ascoltiamo con loro.

Non vediamo la morte, ma la sentiamo respirare tra le pause.

Alla Mostra del Cinema di Venezia, la proiezione è stata seguita da ventiquattro minuti di applausi.

Ventiquattro. Minuti. 

È un’eternità, anche per Venezia.

Ma nessuno riusciva ad alzarsi: sembrava che avessero tutti bisogno di restare lì, fermi, a condividere lo stesso nodo alla gola.

Come se applaudire fosse l’unico modo per dire non siamo sordi, Hind, ti abbiamo sentita.

Il film ha conquistato il Gran Premio della Giuria, ed è già candidato come miglior film internazionaleagli Oscar 2026.

Dietro la produzione ci sono nomi come Brad Pitt, Rooney Mara, Alfonso Cuarón, Joaquin Phoenix e Jonathan Glazer – nomi che, in un certo senso, hanno deciso di prestare la loro voce a chi non ne ha più una.

Hind Rajab è morta.

A Gaza, oggi, centinaia di migliaia di bambini stanno soffrendo, morendo, mentre il mondo guarda altrove.

La loro voce urla dentro le nostre coscienze, e il silenzio non è più accettabile. Il cinema ci ha mostrato una realtà crudele e ignorare questa sofferenza è complicità.

Se restiamo fermi, se scegliamo di non sentire, siamo parte della tragedia.

E ogni giorno, ogni scelta, ci ricorda che l’umanità non è un lusso: è una responsabilità.

Bianca Agnelli

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1ª Mostra Companheiros de Cinema

1ª Mostra Companheiros de Cinema exibe produções de Sorocaba e região

1ª Mostra Companheiros de Cinema - 40 Dias no Deserto - Direção Mauro Baptistella
1ª Mostra Companheiros de Cinema 40 Dias no Deserto – Direção Mauro Baptistella

No próximo dia 21 de setembro, às 19h, o Espaço Cultural Du Artes recebe a 1ª Mostra Companheiros de Cinema, uma iniciativa do grupo Os Companheiros em parceria com Ana Maria Duarte, do Espaço Cultural Du Artes junto com a associação Kairós.

A mostra reúne sete curtas-metragens selecionados entre 18 obras inscritas, compondo uma programação diversa, com diferentes olhares, temas e linguagens, refletindo a potência criativa da produção audiovisual da cidade e região.

1ª Mostra Companheiros de Cinema   - Pra não Morrer de Solidão, dirigido por Maria Helena Barbosa
Para Não Morrer de Solidão’, dirigido por Maria Helena Barbosa 

Entre os filmes escolhidos estão:

Telas de Concreto – direção de William de Oliveira Lima

Burnout – direção de Emysher

Nu Escuru – direção de Guilherme Telli

Matador – direção de Cleiner Micceno

Robofoot– direção de André Fidalgo

Hudi Fedegoso Rocha– direção de Guilherme Telli

40 dias no deserto– direção de Mauro Baptistella

NU ESCURU - Direcaode-GuilhermeTelli.
NU ESCURU – Direção de Guilherme Telli

Hudi FEDEGOSO Rocha - Direção de Guilherme Telli
Hudi FEDEGOSO Rocha – Direção de Guilherme Telli

O curta ‘Para Não Morrer de Solidão’, dirigido por Maria Helena Barbosa e produzido pelo Grupo Os Companheiros, será o filme anfitrião da mostra. Reconhecido por sua sólida trajetória no teatro, o grupo celebra, com esta obra, um marco especial: há um ano vem se consolidando também como espaço de experimentação, criação e difusão do cinema independente em Sorocaba.

“A mostra nasce com o desejo de fortalecer laços, aproximar o público do cinema feito aqui e dar visibilidade para talentos locais. É um convite para olharmos com mais carinho para a nossa cena audiovisual”, afirma Celso Stefano, ator do grupo Os Companheiros.

Pra não Morrer de Solidão - Direção de Maria Helena
Pra não Morrer de Solidão – Direção de Maria Helena

Após as exibições, haverá um bate-papo com o filmmaker Alexandre Valentim e o cinéfilo Rodrigo Miranda, que compartilharão suas percepções sobre o cenário audiovisual local e ajudarão a estimular o diálogo coletivo, aprofundando a experiência da mostra.

O evento é gratuito e sujeito à lotação do espaço (45 lugares). A organização recomenda chegar com antecedência para garantir lugar.

SERVIÇO

📍 1ª Mostra Companheiros de Cinema

📅 21 de setembro de 2025

🕖 19h

📌 Espaço Cultural Du Artes – Rua Antônio São Leandro, 76. Jardim Maria Eugênia. (Sorocaba/SP).

💲 Gratuito

Classificação: 14 anos

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Alter Nativa – II Feira Anarquista de São Paulo

Documentário de Carlos Carvalho Cavalheiro será exibido em Santos

Car da Alter Nativa – II Feira Anarquista da Baixada Santista
Card da Alter Nativa – 3ª Feira Anarquista da Baixada Santista

O documentário ‘Alter Nativa – II Feira Anarquista de São Paulo‘, dirigido por Carlos Carvalho Cavalheiro será exibido no dia 27 de julho de 2025, domingo, às 17 horas, na Cinemateca de Santos. O evento faz parte da chamada para a 3ª Feira Anarquista da Baixada Santista que será realizada em setembro.

O documentário mostra a realização da II Feira Anarquista de São Paulo, que ocorreu em 2011. Apesar de despretensioso, o vídeo se tornou uma referência tanto por registrar um acontecimento histórico (a primeira Feira ocorreu em 2006 e somente cinco anos depois teve a sua segunda edição), quanto por inspirar a continuidade da Feira em São Paulo e a ocorrência de eventos similares em outras localidades, como a Baixada Santista.

De acordo com uma página da Feira Anarquista de São Paulo, o vídeo é um “importante material histórico sobre a Feira Anarquista de São Paulo […] que documenta as atividades desenvolvidas na segunda edição da Feira no ano de 2011”. O vídeo foi lançado em 2013 por restrições orçamentárias dos produtores.

O evento de chamada para a 3ª Feira Anarquista da Baixada Santista contará ainda com um debate com membros do Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri (NELCA), Biblioteca Terra Livre (BTL) & Centro de Cultura Social de São Paulo (CCS-SP) após a exibição do documentário.

Carlos Carvalho Cavalheiro é professor de História na rede pública municipal de Porto Feliz desde 2006. É escritor, historiador e documentarista. Em 2013/2014 foi um dos vencedores do Mapa Cultural Paulista com o vídeo-documentário ‘Em busca do Unhudo’.

Assista ao vídeo ‘Alter Nativa’

https://www.youtube.com/watch?v=iTeQTVvxqI0

Essa é a segunda vez que o documentário é exibido na Cinemateca de Santos em 26 de julho de 2014. O vídeo também fez parte da programação do III Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo, no dia 7 de dezembro de 2014, no Tendal da Lapa, na capital paulista.

A Cinemateca de Santos está localizada na Rua Min. Xavier de Toledo, número 42, Campo Grande – Santos/SP.

ENTRADA GRATUITA!!!

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Arquitetura da dor: ‘O Brutalista’, de Brady Corbet

Bianca Agnelli

“Arquitetura da Dor: ‘O Brutalista’, de Brady Corbet”

“Architettura del dolore: ’The Brutalist’ di Brady Corbet” 

Card do artigo "Arquitetura da Dor: ‘O Brutalista’, de Brady Corbet"
Card do artigo “Arquitetura da Dor: ‘O Brutalista’, de Brady Corbet” – Scheda per l’articolo “Architecture of Pain: ‘The Brutalist’, di Brady Corbet”

Fevereiro na Itália é um mês frio, cortante, brutal. O lançamento de The Brutalist (O Brutalista, em português) não poderia ser mais pertinente: não apenas pelo clima meteorológico que nos aperta no gelo, mas também pelo clima emocional e político que parece permear o Velho Continente – e o mundo inteiro – nos últimos meses, deixando-nos com arrepios e uma vaga sensação de inquietação.

A imagem promocional do filme – que também é o que o protagonista vê ao chegar ao porto de Nova York – já é uma declaração de intenções: a Estátua da Liberdade invertida, torta, prestes a desabar. Um presságio, talvez um aviso. A América, o país das iguais oportunidades e dos sonhos realizados, ainda é o ideal que nos foi prometido? Ou o sonho americano se transformou em uma relíquia distorcida, uma ilusão que desmorona sob o peso da realidade?

Em The Brutalist, dirigido por Brady Corbet, a ilusão se desfaz na história de László Tóth (interpretado magistralmente por Adrien Brody) ), um gênio da arquitetura, um judeu húngaro sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald. Embora o protagonista seja fruto da imaginação de Corbet, seu contexto e as experiências que o moldam estão firmemente ancorados em eventos históricos reais. A trama se inspira nas histórias de arquitetos europeus do pós-guerra, como Marcel Breuer e Louis Kahn, que emigraram para os Estados Unidos. Esses homens, com as cicatrizes das dores do passado, trouxeram consigo uma visão inovadora e revolucionária da arquitetura, dando vida a uma nova linguagem estética que marcaria profundamente a América. Após perder todos os seus referenciais – a esposa, a pátria, a segurança – László chega em Filadélfia para reconstruir sua vida das cinzas. Mas todo recomeço é doloroso, e para László, o Sonho Americano se revela um calvário de paradoxos e abusos.

Sua salvação – ou talvez sua danação – é a arquitetura: a linguagem que ele domina, a única forma de beleza em que encontra refúgio. Corbet consegue tornar visível essa tensão em cada quadro do filme, esculpindo a película com um rigor quase arquitetônico. As linhas, sombras e geometria urbana se tornam o eco do trauma e da busca pela redenção de László.

Adrien Brody oferece uma interpretação impecável, intensa e visceral, que – como todos esperávamos – lhe valeu o Oscar. A atuação de Brody está imbuída de uma verdade pessoal que vai além do personagem: sua mãe, Sylvia Plachy, é uma fotógrafa e jornalista húngara sobrevivente da ocupação nazista, e seu pai, Elliot Brody, é filho de imigrantes poloneses de origem judaica. A história de László, no fundo, é uma história que Brody conhece nas profundezas do sangue e da memória familiar.

Por trás da força narrativa e visual de The Brutalist está também uma colaboração artística e pessoal que moldou profundamente a estrutura do filme. A esposa de Brady Corbet, Mona Fastvold, contribuiu significativamente para o filme, não apenas como corroteirista, mas como parceira criativa de longa data. Fastvold, diretora norueguesa, colaborou com Corbet na escrita de vários filmes desde 2012, ano em que também começou o relacionamento pessoal entre os dois. A sinergia deles é palpável na delicadeza com que o filme aborda o tema da imigração e da perda: Fastvold, ela mesma imigrante, enriqueceu o projeto com uma perspectiva autêntica sobre a experiência do exílio e da reconstrução. Essa fusão de olhares e sensibilidades faz de The Brutalist uma investigação sobre a identidade coletiva e as raízes destruídas.

Este não é apenas um filme sobre imigração ou sobre arte; é um hino à sobrevivência, uma crônica da dor que se esconde por trás das paredes de um sonho desfeito. É a história de quem, apesar de tudo, ousa tentar construir beleza sobre os escombros, de quem tenta dar sentido ao caos com a precisão de uma linha, com a força de um ângulo. E, acredite, isso me tocou profundamente.

No elenco, destaca-se também Felicity Jones com sua interpretação de Erzsébet, a esposa sobrevivente do Holocausto; Joe Alwyn no papel de Harry Lee Van Buren; Raffey Cassidy como Zsófia; Stacy Martin como Maggie Van Buren, irmã gêmea de Harry; e Alessandro Nivola interpretando Attila, primo de László, proprietário de uma loja de móveis na Filadélfia e mais assimilado à cultura americana.

Filmado principalmente em Budapeste, o filme também se desloca para a Itália, mais especificamente para Carrara, onde László e seu rico cliente, Harrison Lee Van Buren (interpretado por Guy Pearce), escolhem o mármore para seu ambicioso projeto. As históricas cavernas de Bettogli e Bombarda, que há séculos fornecem o precioso mármore usado nas maiores obras de arte do mundo, conferem ao filme uma beleza sublime e uma conexão tangível com a tradição artística italiana.

Filmado em 70mm, o filme oferece uma qualidade visual que remete aos grandes clássicos do cinema épico, conferindo a cada cena uma dimensão quase palpável. É o resultado de dez anos de trabalho, de uma visão que Corbet aperfeiçoou com paciência e ambição, criando uma obra que não apenas homenageia o cinema do passado, mas também redefine a linguagem visual contemporânea. A duração de 215 minutos, com um intervalo de quinze minutos, convida o espectador a se imergir completamente na experiência cinematográfica, lembrando a época em que o cinema era um evento para ser vivido por completo. Pessoalmente, fui envolvida pelo filme e seu ritmo angustiante: não queria perder nem um minuto do que estava vivenciando.

Outro aspecto que realmente me entusiasmou: a trilha sonora composta por Daniel Blumberg. Conhecido por seu estilo vanguardista e não convencional, ele criou uma composição musical que reflete os desafios e os sofrimentos do protagonista. Achei fascinante o uso de sons que remetem ao processo de construção, juntamente com outros elementos que imitam materiais e ferramentas de canteiro de obras. Essa abordagem não só enfatiza a profissão do protagonista como arquiteto, mas também simboliza sua luta para reconstruir sua identidade e encontrar redenção por meio da criação.

A qualidade da composição foi reconhecida internacionalmente, com o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original. Esse prêmio sublinha a contribuição excepcional de Blumberg para o cinema contemporâneo e a eficácia da música em contar histórias poderosas e universais.

Nas mãos do diretor, a arquitetura se torna uma linguagem de resistência e memória.

A beleza que László tenta construir não é pura: ela é marcada pelas rachaduras da História, pelas sombras da violência, pelos fantasmas do passado que se insinuam entre as geometria perfeitas dos edifícios. A própria construção se torna o coração pulsante da história, desempenhando um papel crucial na evolução da trama. O Instituto Van Buren, o imenso edifício imaginário no centro da narrativa, construído em concreto e projetado com um jogo habilidoso de espaços negativos entre duas torres que se erguem em direção ao céu formando o símbolo de uma cruz, foi idealizado pela designer de produção Judy Becker. Aqui, a engenhosidade criativa se torna metáfora de uma dor coletiva, transformada em uma obra simbólica, um monumento à memória e ao desejo de não ser esquecido.

E é assim que The Brutalist se torna verdadeiramente provocador: nos obriga a confrontar as histórias de dor, racismo, imigração. László não constrói para esquecer, mas para dar forma ao vazio, para dar voz a um destino marcado pela exclusão, para contar a história de um judeu brutalizado pelo mundo. Observando seu frágil sonho se erguendo contra o céu, me pergunto: qual será o preço que nós, como sociedade, pagaremos se continuarmos a ignorar as feridas do passado?

Adrien Brody, ao receber seu Oscar, abordou os temas centrais do filme, ressaltando como o ator, mesmo no aparente encanto da profissão, vive em um terreno frágil. “Estou aqui para representar os traumas persistentes e as repercussões da guerra, da opressão sistemática, do antissemitismo e do racismo”, afirmou, lembrando como a história de László é uma reflexão sobre os danos profundos deixados pelas atrocidades históricas. “Rezo por um mundo mais saudável, mais feliz e mais inclusivo, e acredito que, se o passado pode nos ensinar algo, é que devemos impedir que o ódio passe despercebido.”

Talvez seja justamente a coragem de se identificar com essas realidades – cruas, dolorosas, injustas – que pode ajudar a reconstruir não apenas edifícios, mas uma sociedade mais justa. E, no fim, enquanto László tenta desesperadamente dar forma a um mundo que o rejeitou, nós também devemos nos perguntar se não chegou a hora de ouvir realmente as vozes daqueles que estão vivendo à margem.

Bianca Agnelli

Architettura del dolore: ’The Brutalist’ di Brady Corbet’ 

Febbraio in Italia è un mese freddo, graffiante, brutale. L’uscita di The Brutalist non poteva essere più azzeccata: non solo per il clima meteorologico che ci stringe nella morsa del gelo, ma per quello emotivo e politico che sembra permeare il Vecchio Continente – e il mondo intero – negli ultimi mesi, lasciandoci con la pelle d’oca e un vago senso di inquietudine.

L’immagine promozionale del film – che è anche ciò che il protagonista vede una volta attraccato al porto di New York – è già una dichiarazione di intenti: la Statua della Libertà rovesciata, storta, decisamente sul punto di crollare. Un presagio, forse un ammonimento. L’America, il paese delle pari opportunità e dei sogni realizzati, è davvero ancora l’ideale che ci è stato promesso? O il sogno americano è ormai solo una reliquia distorta, un’illusione che si sgretola sotto il peso della realtà?

In The Brutalist, diretto da Brady Corbet, l’illusione si infrange attraverso la storia di László Tóth (interpretato magistralmente da Adrien Brody), un genio dell’architettura, un ebreo ungherese sopravvissuto al campo di concentramento di Buchenwald. Nonostante il protagonista sia frutto della fantasia di Corbet, il suo contesto e le esperienze che lo definiscono sono saldamente ancorati a eventi storici reali. La trama si ispira infatti alle storie di architetti europei del dopoguerra come Marcel BreuerLouis Kahn, che emigrarono negli Stati Uniti. Questi uomini, con le cicatrici delle sofferenze passate, portarono con sé una visione innovativa e rivoluzionaria dell’architettura, dando vita a una nuova lingua estetica che avrebbe segnato profondamente l’America. Dopo aver perso ogni riferimento – la moglie, la patria, la sicurezza – László arriva a Filadelfia per ricostruire la propria vita dalle macerie. Ma ogni rinascita è dolorosa, e per László l’American Dream si rivela un calvario di paradossi e abusi.

La sua salvezza – o forse la sua dannazione – è l’architettura: il linguaggio che riesce a dominare, l’unica forma di bellezza in cui riesce a rifugiarsi. Corbet riesce a rendere visibile questa tensione in ogni frame del film, scolpendo la pellicola con un rigore quasi architettonico. Le linee, le ombre, le geometrie urbane diventano l’eco del trauma e della ricerca di redenzione di László.

Adrien Brody regala un’interpretazione da manuale, intensa e viscerale, che – come tutti speravamo – gli è valsa l’Oscar. La performance di Brody è intrisa di una verità personale che va oltre il personaggio: sua madre, Sylvia Plachy, è una fotografa e giornalista ungherese sopravvissuta all’occupazione nazista, e suo padre, Elliot Brody, è figlio di immigrati polacchi di origine ebraica. La storia di László, in fondo, è una storia che Brody conosce nel profondo del sangue e della memoria familiare.

Dietro la potenza narrativa e visiva di The Brutalist si nasconde anche una collaborazione artistica e personale che ne ha plasmato la struttura profonda. La moglie di Brady Corbet, Mona Fastvold, ha contribuito significativamente al film, non solo come co-sceneggiatrice, ma come partner creativa di lunga data. Fastvold, regista norvegese, ha collaborato con Corbet alla scrittura di diversi film dal 2012, anno in cui è iniziata anche la loro relazione personale. La loro sinergia è palpabile nella delicatezza con cui il film affronta il tema dell’immigrazione e della perdita: Fastvold, lei stessa immigrata, ha arricchito il progetto con una prospettiva autentica sull’esperienza dell’esilio e della ricostruzione. Questa fusione di sguardi e sensibilità rende The Brutalist anche un’indagine sull’identità collettiva e sulle radici spezzate.

Questo non è solo un film sull’immigrazione o sull’arte; è un inno alla sopravvivenza, una cronaca del dolore che si nasconde dietro i muri di un sogno infranto. È la storia di chi, nonostante tutto, osa cercare di costruire bellezza sulle macerie, di chi tenta di dare un senso al caos con la precisione di una linea, con la forza di un angolo. E, credetemi, questo mi ha colpita nel profondo.

Nel cast, spicca pure Felicity Jones con la sua interpretazione di Erzsébet, la moglie sopravvissuta all’Olocausto, Joe Alwyn nei panni di Harry Lee Van Buren, Raffey Cassidy come Zsófia, Stacy Martin è Maggie Van Buren, la sorella gemella di Harry, e Alessandro Nivola interpreta Attila, cugino di László, proprietario di un negozio di mobili a Filadelfia e più assimilato nella cultura americana.

Girato prevalentemente a Budapest, il film si sposta anche in Italia, precisamente a Carrara, dove László e il suo facoltoso committente, Harrison Lee Van Buren (interpretato da Guy Pearce), scelgono il marmo per il loro ambizioso progetto. Le storiche cave di Bettogli e Bombarda, che da secoli forniscono il prezioso marmo utilizzato nelle più grandi opere d’arte del mondo, conferiscono al film una bellezza sublime e una connessione tangibile con la tradizione artistica italiana.

Girato in 70mm, il film regala una qualità visiva che richiama i grandi classici del cinema epico, conferendo a ogni scena una dimensione quasi tangibile. È il risultato di dieci anni di lavorazione, di una visione che Corbet ha affinato con pazienza e ambizione, dando vita a un’opera che non solo omaggia il cinema del passato, ma ridefinisce anche il linguaggio visivo contemporaneoLa durata di 215 minuti, con un intervallo di un quarto d’ora, invita lo spettatore a immergersi completamente nell’esperienza cinematografica, ricordando l’epoca in cui il cinema era un evento da vivere pienamente. Personalmente, sono stata inghiottita dal film e dal suo angosciante ritmo: non avrei voluto perdermi nemmeno un minuto di ciò che stavo vivendo.

Altro aspetto che mi ha davvero entusiasmata: la colonna sonora composta da Daniel Blumberg. Già noto per il suo stile avanguardista e non convenzionale, ha creato un accompagnamento musicale che rispecchia le sfide e le sofferenze del protagonista. Ho trovato affascinante l’uso di suoni che richiamano il processo di costruzione, insieme ad altri elementi che imitano materiali e strumenti da cantiere. Questo approccio non solo enfatizza la professione del protagonista come architetto, ma simboleggia anche la sua lotta per ricostruire la propria identità e trovare redenzione attraverso la creazione.  

La qualità della composizione è stata riconosciuta a livello internazionale, con l’Oscar per la migliore colonna sonora originale. Questo premio sottolinea l’eccezionale contributo di Blumberg al cinema contemporaneo e l’efficacia della musica nel raccontare storie potenti e universali.  

Nelle mani del regista, l’architettura diventa un linguaggio di resistenza e di memoria.

La bellezza che László cerca di costruire non è pura: è segnata dalle crepe della Storia, dalle ombre della violenza, dai fantasmi del passato che si insinuano tra le geometrie perfette degli edifici. La costruzione stessa diventa il cuore pulsante della storia, giocando un ruolo cruciale nell’evoluzione della trama. L’Istituto Van Buren, il mastodontico edificio immaginario al centro della narrazione, realizzato in cemento e concepito con un abile gioco di spazi negativi tra due torri che si ergono verso il cielo formando il simbolo di una croce, è stato ideato dalla designer di produzione Judy Becker. Qui l’ingegno creativo si fa metafora di un dolore collettivo, trasformato in un’opera simbolica, un monumento alla memoria e al desiderio di non essere dimenticati.

Ed è così che The Brutalist si fa veramente provocatorio: ci costringe a confrontarci con le storie di dolore, di razzismo, di immigrazione. László non costruisce per dimenticare, ma per dare forma a un vuoto, per dare voce a un destino segnato dall’esclusione, per raccontare la storia di un ebreo brutalizzato dal mondo. Guardando il suo sogno fragile ergersi contro il cielo, mi chiedo: quale sarà il prezzo che noi, come società, pagheremo se continuiamo a ignorare le ferite del passato?

Adrien Brody nel ritirare il suo Oscar ha toccato gli argomenti centrali del film, sottolineando come l’attore, pur nell’apparente glamour del mestiere, si trovi a vivere su un terreno fragile.“Sono qui per rappresentare i traumi persistenti e le ripercussioni della guerra, dell’oppressione sistematica, dell’antisemitismo e del razzismo”, ha dichiarato, ricordando come la storia di László sia una riflessione sui danni profondi lasciati dalle atrocità storiche. “Prego per un mondo più sano, più felice e più inclusivo, e credo che se il passato ci può insegnare qualcosa, è che dobbiamo impedire che l’odio passi inosservato.”

Forse è proprio il coraggio di immedesimarsi in queste realtà – crude, dolorose, ingiuste – che può aiutare a ricostruire non soltanto edifici, ma una società più giusta. E, in definitiva, mentre László cerca disperatamente di dare forma a un mondo che lo ha rifiutato, anche noi dobbiamo chiederci se non sia giunto il momento di ascoltare, davvero, le voci di chi sta vivendo ai margini.

Bianca Agnelli

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Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz

Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz com sessão de cinema movido a energia solar, pipoca e atrações de graça para as famílias

Furgão do CineSolar, com a idealizadora projeto Cyntia Alario
Furgão do CineSolar, com a idealizadora projeto Cyntia Alario

O primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil será montado na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com evento único na quinta-feira (24/10), a partir das 18h

Imprensa: Fotos/Vídeos
https://drive.google.com/drive/folders/1nFnZ98N7av4FtGuOmp-F0MBYeDB2cj1O?usp=sharing

CineSolar - Danilo Ramos
CineSolar – Danilo Ramos

Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O encanto do CineSolar, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, poderá ser vivenciado em Porto Feliz (SP) – cidade que abriga o PEP (Porto Ecológico da Paz) da Unipaz -, na quinta-feira (24/10), a partir das 18h, na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com várias atividades para todas as idades. Na telona serão exibidos curtas-metragens, com recursos de acessibilidade, a entrada é livre, não precisa de ingresso e tem distribuição de pipoca.

Esse projeto é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Unipaz e do Grupo Escoteiro Alpha, e é realizado pela Brazucah Produções, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

“O CineSolar, que tem a cultura de paz em sua essência, ao unir-se à Unipaz neste evento, fortalece a missão da instituição de formar indivíduos conscientes de seu papel como agentes de paz e transformação social e ambiental. Juntos, promovem o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável por meio do cinema, oferecendo uma programação cultural gratuita e ao ar livre, acessível a todos” afirma Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar e diretora da Unipaz São Paulo.

CineSolar - Lucas Rosendo
CineSolar – Lucas Rosendo

O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolar. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

A curadoria dos curtas-metragens que compõem a programação foi realizada pelo Midiativa (Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes), responsável pelo Festival comKids, que comemora sua 15ª edição, sempre trabalhando para promover a qualidade, a diversidade do audiovisual e a cultura da infância na América Latina. As sessões divertidas, repletas de cores e aventuras, apresentam filmes que despertam a curiosidade das crianças sobre o mundo animal e a natureza, e que promovem a resiliência e a diversidade em todas as suas dimensões.

Além disso, o Midiativa está à frente do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência), considerado o maior festival de cinema científico do mundo, com a participação de 22 países. Sua 6ª edição no Brasil, de outubro a dezembro, tem como tema “NET Zero e a Economia Circular”, ressaltando o papel fundamental desempenhado pelo conceito de emissões zero e  economia circular no combate aos desafios impostos pelas crises climáticas. Por meio da parceria com o CineSolar, será exibido o curta brasileiro ‘Teo, o Menino Azul’.

Com ações em conjunto com a UNESCO no Brasil, o CineSolar também ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). E também colabora na iniciativa #EDUCASTEM2030, realizada de forma pioneira no país para a mobilização de meninas e mulheres nas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática). O CineSolar proporciona à comunidade acesso a filmes relacionados às temáticas e debate nas sessões de cinema, tendo alcançado mais de 5 mil estudantes em nove estados.

“A UNESCO considera fundamental promover o acesso das meninas e das mulheres às carreiras científicas. O projeto #EDUCASTEM2030 busca combater a exclusão de meninas e mulheres nas áreas de STEM para construir um futuro mais democrático, justo e sustentável. A parceria com o CineSolar é essencial para levar conteúdo de qualidade, por meio do audiovisual, para populações com dificuldades de acesso à cultura e, ao mesmo tempo, promover a educação nas áreas de STEM”, afirma a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

O PEP em Porto Feliz

A Unipaz oferece uma educação-terapêutica transformadora, fundamentada nos paradigmas transdisciplinar e holístico, integrando diversas áreas do conhecimento, como ciências, artes, filosofia e espiritualidade. O PEP (Porto Ecológico da Paz), localizado em Porto Feliz, ocupa uma área de 53.105 m², em uma região de proteção ambiental (APA). O espaço conta com dois salões, acomodações para 15 pessoas, horta, quadra, piscina e amplas áreas ao ar livre.

Com foco na regeneração da floresta nativa e dedicado a experiências socioambientais, o PEP proporciona uma profunda integração entre o ser humano e a natureza. Sua programação inclui cursos e vivências voltadas para o autoconhecimento, desenvolvimento integral do ser humano, saúde socioemocional e socioambiental, além de arte-educação e bem-estar. As atividades são direcionadas a diversos públicos, incluindo crianças, adolescentes, mulheres, homens, LGBTQIAPN+, e idosos.

“Através de formações inovadoras como Psicologia Transpessoal, Eneagrama, A Arte de Viver em Paz, A Arte de Viver a Vida, Autogestão, entre outras, a Unipaz São Paulo fortalece a Cultura de Paz e oferece soluções transformadoras para os desafios contemporâneos. Conectando indivíduos à natureza, a instituição impulsiona o desenvolvimento de um futuro mais harmonioso, inclusivo e sustentável,” afirma Cynthia Alario.

O CineSolar

O CineSolar

Lançado pela Brazucah Produções, há 11 anos o CineSolar (linktr.ee/cine.solar) transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 2300 sessões (com exibição de 220 filmes) e 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. O projeto, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), já percorreu – com seus furgões Mahura e Tupã – mais de 302 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar. E, no mês de julho, a Linda 3.0 estreou nas estradas brasileiras.

O CineSolar realiza compensação de 55 toneladas de CO2e, em parceria com a Ecooar, através do plantio de 262 árvores e da certificação de créditos de carbono, com a manutenção de florestas, em áreas de preservação permanente, no município de Garça (SP). E também promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz). O projeto integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, conta com a parceria institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil e parceria solar da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, da EnergySeg Engenharia e da Ecori Energia Solar. 

PROGRAMAÇÃO

Porto Feliz/SP

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quinta-feira (24/10)

Horário: 18h – sessão de curtas-metragens

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio – Alameda das Sibipirunas, 265 – Jardim Vista Alegre – Porto Feliz/SP

SINOPSES

Filmes com recursos de acessibilidade

‘Teo, o Menino Azul’ – Direção: Hygor Amorim – Brasil/2022 – 10 min

Curta do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência)

Teo enfrenta as injustiças do mundo de frente, buscando maneiras de efetuar mudanças

significativas. Ao longo de sua jornada transformadora, Teo chega à conclusão de que a verdadeira capacidade de transformação social não reside fora, mas dentro de si mesmo.

‘Eu me chamo Darwin’ – Direção: Wellington Darwin da Silva (Well Darwin) – São Paulo/2020 – Documentário – 11min15s

Curta da DGT Filmes

A escola nem sempre é um lugar agradável e divertido para uma criança. “Eu me chamo Darwin” é uma reflexão sobre a identidade a partir da memória. Quem somos, como somos vistos e como os pequenos gestos podem estar carregados de sentidos e intenções, às vezes ocultas, às vezes nem tanto. A questão racial tratada de uma forma incomum e inesperada.

Curtas do Festival comKids

‘Trudi e Kiki’ – Direção: Arnaldo Galvão – São Paulo/2011 – Animação – 7 min

Duas crianças completamente diferentes são trocadas por acidente. Conhecer um novo universo irá mudar a vida delas!

‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu – São Paulo/2016 – Documentário – 16 min

No Reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a

jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um

dos Reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama

de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.

‘Coelhitos e Gambazitas’ – Direção: Thomas Larson – São Paulo/2022 – Animação – 10 min

Um pai coelho e uma mãe gambá tentam educar seus filhos em uma era mediada pelos

eletrônicos. O tablet na mesa de jantar disputa a atenção com o prato de comida. Os

coelhitos estão entediados, gambazita está birrenta e os pais, cansados.

Universidade Internacional da Paz (Unipaz)
Universidade Internacional da Paz (Unipaz)

Sobre a Unipaz

A Universidade Internacional da Paz (Unipaz), fundada em 1987 em Brasília, é uma organização sem fins lucrativos que se destaca como pioneira na promoção da Cultura de Paz. Desde sua criação, a Unipaz tem sido um centro global de referência na educação para a paz, sucedendo iniciativas como a Universidade das Nações Unidas (UNU – 1975) e a Universidade para a Paz da ONU (UPEACE – 1980). Ao longo de mais de três décadas, a Unipaz promove uma abordagem integral e inovadora, capacitando indivíduos a enfrentar os desafios contemporâneos de maneira colaborativa e pacífica.

Com presença internacional e 14 unidades, sendo 12 no Brasil, 1 em Portugal e 1 na França, a Unipaz já formou milhares de pessoas ao redor do mundo. Seu objetivo é a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e pacífica, por meio de uma educação que valoriza o desenvolvimento integral do ser humano. Redes: www.instagram.com/unipazsp/; www.facebook.com/unipazsp; www.unipazsp.org.br.

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