Pietro Costa: Aldravia*

ecos 

modernistas

palavras

desvairadas 

vibram

brasilidade

N.E.

Aldravia. Forma poética sintética, minimalista e sucinta, criada em Mariana, Minas Gerais. Os poemas de aldravia são constituídos por uma única estrofe de seis versos, uma palavra, simples ou composta por verso. Os poemas não têm títulos e os versos se iniciam com letras minúsculas. Não é recomendada a utilização de pontuação. Deve-se privilegiar a figura de linguagem metonímia.

Pietro Costa

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Carlos Carvalho Cavalheiro vence o Concurso de Microcontos de Humor. Premiação ocorreu neste final de semana

O professor, historiador, poeta e escritor Carlos Carvalho Cavalheiro obteve o 1º Lugar no 14º Prêmio Microcontos de Humor, certame que integra a programação do 51º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, um dos eventos de maior destaque na cena do humor.

Surgido em 1974, em plena ditadura civil-militar, o Salão de Humor tem se pautado como uma reflexão sobre as questões sociais e políticas do mundo. Composto de diversas categorias como charges, cartuns, caricaturas, tiras, HQ, entre outras, o Salão de Humor tem estendido sua atuação para abarcar outras formas de manifestação do humor como é o caso da escultura e, também, do microconto de humor.

O Salão de Humor é uma realização da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e Cedhu (Centro Nacional de Documentação, Pesquisa, e Divulgação do Humor Gráfico de Piracicaba). A 51ª edição integra a programação que celebra os 257 anos de Piracicaba.

Além das paralelas, o Salão de Humor deste ano traz de volta ao Engenho Central o famoso Mural do Canecão, feito pelo Ziraldo. A reinauguração do mural, restaurado, será no sábado, 31/08, no Armazém 9 do Engenho Central. Trata-se de um painel de lona, de 28 metros de largura e 4 metros de altura.

A cerimônia de premiação do 51º Salão Internacional de Humor de Piracicaba ocorreu no último sábado, dia 31 de agosto, no Armazém 14 do Engenho Central. Além da mostra principal, ocorreu também a inauguração da exposição dos trabalhos infantis do 22º Salãozinho de Humor.

O evento também se dedicou a destacar o papel das mulheres no humorismo. A mostra principal conta com 453 trabalhos, produzidos por 229 artistas, de 23 países. São 135 trabalhos a mais que a 50º edição, em 2023, que teve 318. São 97 caricaturas, 92 cartuns, 56 charges, 88 tiras, 30 da categoria Temático – Saúde, 48 do Temático Mulher, 16 esculturas e 26 obras do Prêmio Arcor Direto da Infância. A programação ainda contemplou música com o grupo piracicabano Choro de Saia, stand up comedy com a comediante sorocabana Cris Paiva e homenagens como para a artista Ciça Alves Pinto, uma das idealizadoras do Salão.

Carlos Carvalho Cavalheiro, professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz, residente em Sorocaba, recebeu o Troféu de 1º Lugar do Concurso de Microcontos de Humor na mesma cerimônia.  Cada participante pôde inscrever um microconto de até 280 caracteres que contenha teor humorístico para participar do concurso.

O Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba é promovido anualmente pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), Cedhu (Centro Nacional de Documentação, Pesquisa e Divulgação do Humor Gráfico de Piracicaba) e Biblioteca Municipal.

O microconto apresentado pelo professor Carlos Cavalheiro foi o seguinte:

Bienal

Amigos se encontram:

– O que achou da Bienal do Livro?

– Muito boa; pena que não teve o ano passado.

– Pior… Pelo que ouvi, também não terá o ano que vem.

– Que falta de organização, hein?

Essa é a segunda vez que Carlos Carvalho Cavalheiro vence o Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba. Em 2019 ele ficou em 2º lugar nessa disputa. Por outras duas vezes teve seu microconto selecionado, mas não obteve a classificação entre os três primeiros, figurando apenas no livro que é publicado como resultado da seleção dos melhores trabalhos enviados para o concurso.

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A primeira edição do Prêmio Cidadão de Ouro foi festejada numa noite de gala

Na noite de 24 de julho, no Sorocaba Park Hotel, na cidade de Sorocaba-SP, foi realizada a grandiosa cerimônia da primeira edição do prêmio ‘Troféu Cidadão de Ouro‘. Idealizado pela advogada e escritora Laude Kämpos, o evento prestigiou diversas autoridades e personalidades de diversos lugares do Brasil.

A tão aguardada cerimônia contou com um seleto público de convidados que teve a honra de fazer parte da primeira edição da premiação, considerando o número limitado de vagas e uma lista de espera.  Como o prêmio é de abrangência nacional, dentre os homenageados receberam o troféu pessoas de Sorocaba, Rio de Janeiro, Maranhão e da capital paulista.

O ilustre auditório do Sorocaba Park Hotel ficou pequeno para tantos convidados que vieram prestigiar a honrosa cerimônia.

Após cantarem o Hino Nacional o mestre de cerimônias convidou Laude Kämpos para falar. A idealizadora do prêmio, após agradecer a Deus pela concretização do evento, agradeceu a presença de todos e de forma elegante e descontraída, enfatizou que “a premiação se dá de forma gratuita tanto para os convidados quanto para os homenageados”, e, em seguida, comentou a importância da premiação que “tem como objetivo homenagear cidadãos que, através de suas ações e/ou atividades, inspiram a sociedade, promovem o bem comum e desenvolvimento do país. Mais que celebrar realizações individuais notáveis ou reconhecer líderes que têm contribuído significativamente para o desenvolvimento e progresso do país, o evento é uma oportunidade para inspirar outras pessoas a moldarem o futuro com boas ações, boas ideias e compromisso com o próximo”. Enfatizou Laude Kämpos.

Logo na abertura do evento, Laude Kämpos sorteou para os convidados três livros de sua autoria, duas telas da artista plástica Soraya Balera, um vestido da boutique Ana Rosa, e dois jantares no restaurante Vivenda do Camarão do Shopping Iguatemi.

Nesta primeira edição, Laude surpreendeu a todos ao anunciar que em todas as edições do prêmio, escolherá uma pessoa dentre todos os convidados para receber o troféu surpresa. E a escolhida da vez foi Flávia Acciarito Moreira, jornalista da Aprem Comunicação.

Os premiados da primeira edição do ‘Troféu Cidadão de Ouro‘ foram:

Araken dos Santos (poeta) – Rio de Janeiro

Benedito da Silva Zanin (ex-comandante da Guarda Municipal) – Sorocaba

Carlos Carvalho Cavalheiro (escritor) – Sorocaba

Fabiana Campolim (gestora da Biblioteca Municipal e Infantil) – Sorocaba

Flávia Acciarito Moreira (Jornalista da Aprem Comunicação) – ABC Paulista

Jonas Guedes (advogado) – São Paulo

Laelso Rodrigues (Jornal Cruzeiro do Sul) – Sorocaba

Luis Carlos R. da Silva (historiador) – Maranhão

Maria Lúcia Amary (deputada estadual) – Sorocaba

Maria Lucia Neiva de Lima (presidente do GPACI)

Roberto de Jesus Gonçalves (pastor vice-presidente da Arca de Noé) – São Paulo

Sergio Diniz da Costa (Editor-chefe do Jornal Cultural Rol) – Sorocaba

Valdir Paezani (empresário) – Sorocaba

A escritora Laude Kämpos fez um agradecimento especial e convidou ao palco três empresários copatrocinadores:

José Luis Peixoto de Almeida, proprietário da casa Jardim das Flores Sorocaba

Lucimário de L. Campos, gerente de T.I.– São Paulo

Tiago Portiolli, proprietário da Imagem e Ação Acrílicos em Sorocaba.

Não perca a oportunidade de ser um patrocinador ou co-patrocinador da segunda edição do troféu. Entre em contato com a organizadora pelo e-meio: cidadaodeouro@gmail.com

Fotos da cerimônia

Crédito das fotos: Teófilo Negrão

Os Vencedores do Prêmio Cidadão de Ouro 2024

Copatrocinadores

Convidados

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Criado pelo escritor e gestor cultural Henrique Rodrigues, o prêmio busca identificar, publicar e promover novas vozes literárias no Brasil

O Prêmio Caminhos da Literatura representa uma iniciativa inovadora e inspiradora no cenário literário brasileiro. Criado pelo escritor e gestor cultural Henrique Rodrigues, o prêmio busca identificar, publicar e promover novas vozes literárias no Brasil. Com um foco especial em romances inéditos de autores estreantes, o prêmio oferece uma oportunidade única para novos talentos que ainda não tiveram a chance de publicar suas obras.

A editora Dublinense, conhecida por sua dedicação à ficção e não ficção literárias, é a responsável pela publicação da obra vencedora. Além disso, o autor ou autora premiado(a) receberá um adiantamento de direitos autorais de R$ 5.000,00 e uma tutoria sobre o mercado editorial do próprio Henrique Rodrigues. Este prêmio não apenas reconhece o talento e a originalidade, mas também oferece um suporte substancial para o desenvolvimento da carreira literária do vencedor.

O Prêmio Caminhos da Literatura é aberto a autores brasileiros residentes ou estrangeiros residentes no país, maiores de 18 anos, que nunca tenham publicado um romance. As inscrições para a primeira edição ocorrem entre 22 de julho e 21 de agosto de 2024, com o resultado sendo divulgado em outubro do mesmo ano e o lançamento da obra previsto para o primeiro semestre de 2025.

Henrique Rodrigues, o curador do prêmio, é uma figura proeminente na literatura brasileira, com uma trajetória rica e diversificada que inclui a coordenação de projetos de incentivo à leitura e a experiência como professor de literatura. Sua visão para o Prêmio Caminhos da Literatura é clara: abrir caminhos para que novos escritores recebam um tratamento profissional na cena literária brasileira.

O prêmio também surge como uma resposta ao cerceamento da liberdade literária, um problema cada vez mais presente no Brasil e no mundo. Henrique Rodrigues enfatiza a importância da educação para a leitura como meio de combater a censura e promover a diversidade cultural e a pluralidade de vozes na literatura nacional. Para aqueles que não sabem, ele foi demitido do Sesc Nacional por ter se recusado a impedir, na última Flip, a leitura do romance vencedor do Prêmio Sesc do ano passado, a obra escrita por Airton Souza, ‘Outono de Carne Estranha’.

Em resumo, o Prêmio Caminhos da Literatura é mais do que um concurso; é um movimento que celebra a literatura e a liberdade de expressão, incentivando a descoberta e o crescimento de novos autores no Brasil. É uma porta aberta para aqueles que sonham em compartilhar suas histórias e contribuir para o rico mosaico da literatura brasileira.

SERVIÇO:

1º Prêmio Caminhos de Literatura

Inscrições: 22/07 a 21/08

Divulgação Resultado: 24/10

Site: www.premiocaminhos.com.br

Para conferir o Edital Clique aqui

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Estão abertas as inscrições para o 5° Prémio Internacional Pena de Ouro!

O Prémio Internacional Pena de Ouro é um concurso literário para textos avulsos (e não livros inteiros), que se propõe a ser um instrumento de reconhecimento para autores ao mesmo tempo em que busca integrar toda a Lusofonia.

Este ano conta com uma novidade: além das tradicionais categorias CONTO e POEMA, também haverá a categoria CRÔNICA!

Confira as especificações dos textos:

Categoria CONTO: de 200 a 7500 palavras, tema livre, fonte Times New Roman tamanho 12.

Categoria CRÔNICA: de 100 e 2000 palavras, tema livre, fonte Times New Roman, tamanho 12.

Categoria POEMA: até 05 páginas (formato A4), independentemente da distribuição do poema na página, tema livre, fonte livre.

Serão distribuídos R$ 60.000,00 entre três melhores colocados das três categorias!

Para dar o veredicto dos textos finalistas, foram convidados jurados de 09 países diferentes!

Apesar de ser organizado pela Casa Brasileira de Livros, o Pena de Ouro é independente de patrocinadores: não há nenhum patrocínio de empresas privadas, tampouco nenhuma verba pública envolvida na sua realização, sendo mantido exclusivamente pelas taxas de inscrição.

Para mais informações, clique no linque abaixo. Leia o regulamento antes de realizar a sua inscrição. participe!

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Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Princesa do rio’

Amanhece… O sol brilha!
E a terra bronzeada pelo tempo,
ao sabor do vento,
no debruçar da manhã,
desperta sorridente.

O rio, eterno cantor
em seus murmúrios
canta a cidade das rochas
vestida de sonhos,
poesias,
e canções.

Na montanha rochosa,
e da janela aberta do horizonte
o Sol espreita
inundado de poente
e pelas cortinas douradas,
sorri.

E à tardinha,
pela vidraça entreaberta do ocaso,
descortina-se a paradisíaca
cidade-princesa,
às margens do rio Velho Chico,
no silêncio do entardecer.

Na quietude sorrateira
do suave arrebol,
um gemido sombrio:
“só a ti hei de amar, minha Penedo,
princesa do rio!”

Ceiça Rocha Cruz

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Ella Dominici: ‘Desafiando o vital desafio: Invicto’

Desejou Deus e o fez.

Gemeu o mundo na criação, gemido de êxtase no nascimento do universo, em explosiva emoção do esplêndido.
Formou luz, astros, cor e detalhes, no gesto Criador.
Seres e oceanos, seres e atmosfera, seres e floras,
céu e terras.

E a oposição se fez negrume, enquanto vida era lume.
Jamais desocupou trevas, antes e antes do antes.

Para vencer o desafio de desafiar escuridão e sombras,
aglomeração de nuvens, névoas que cobrem os olhos
das agonias de solidão e melancolias…

Criou o Artífice bem assim.

Estrelas infinitas estrelas
Areias incontáveis areias
Águas tantas águas
Macho e fêmea
Homem e mulher
Espírito e alma
Amor que quer gestos contínuos
de vidas e mais vidas

Homem, Adão dos homens
Mulher, Eva das mulheres.
Desafiando a própria Criação que é indiscutível.

E a continuidade foi vencer a incredulidade pela manutenção da vida.
Crer na invencibilidade às afrontas quaisquer.

Durante a caminhada da vida, passa-se por
percalços em aflições ,
lágrimas caídas, sorrisos deixados,
dores esquecidas,amores negados.
Tudo anotado.

O desafio maior do existir é o nascer,
a afronta maior do existir é se despedir desta existência.
É pacificar a própria consciência.
Verdades absolutas e resolutas de si.

O desafio superior é o renascimento.
Trata-se de luta contra hostes espirituais da maldade,
no vencer a iniquidade, crises de realidades,
desejos intensos, ambiguidades;
tudo pela verdade da Alma.

É quando se encontra a liberdade do que se conseguiu,
não se agiu, existiu, partiu
É quando se alcança a liberdade do rigor,
das lâminas de adagas afiadas à vida.

E o amor buscou do corpo o adeus sincero e além dele sorriu ao Eterno
O amor além-corpo se alça ao voo, no desafio supremo do renascimento.

O sentido da morte é já ter sido vencida, é o sentido divino à vida.

Transcende o homem como coautor da própria história,
pelo Consumador de sua fé, de sua Eternidade.
No final do vital desafio a Vitória da vida pela Vida.

Ella Dominici

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