Vestes do destino
Ismaél Wandalika: Poema ‘Vestes do Destino’


às 10:02 PM
Nas curvas encontradas pelas portas
Foi de mansinho dissolvido pelas águas
Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas
Ninguém se esconde de suas profundezas
Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias
A vida é um furacão
Fura o coração
Corte a luz do ventre e apaga a respiração
É um jogo de correntes
A sobrevivência nela é para os fortes
Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente
Nessa aonde vamos
Nossos corpos aos estranhos entregamos
Perdidos nesse episódio holístico voamos….
Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.
Memória nostálgica
Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma.
Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus…
Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida.
Hoje nasce
O ontem morre
E o amanhã nos invade
Todos vão partir
Todos vão fugir
Vestes Do Destino
Soldado Wandalika