Vestes do destino

Ismaél Wandalika: Poema ‘Vestes do Destino’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem criada por IA no Bing – 15 de abril de 2025,
às 10:02 PM

Nas curvas encontradas pelas portas
Foi de mansinho dissolvido pelas águas
Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas
Ninguém se esconde de suas profundezas
Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias

A vida é um furacão
Fura o coração
Corte a luz do ventre e apaga a respiração
É um jogo de correntes
A sobrevivência nela é para os fortes
Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente

Nessa aonde vamos
Nossos corpos aos estranhos entregamos
Perdidos nesse episódio holístico voamos….
Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.

Memória nostálgica
Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma.
Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus…
Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida.
Hoje nasce
O ontem morre
E o amanhã nos invade
Todos vão partir
Todos vão fugir

Vestes Do Destino

Soldado Wandalika

Voltar

Facebook




Dia do Jornalista

Denise Canova: ‘Dia do Jornalista’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem criada por IA no Bing – 12 de abril de 2025,
às 11:29 PM

Dia do Jornalista

Ele informa todo dia

Jornal, TV, Rádio e virtual

Jornal também é poesia

Parabéns a todos os jornalistas

Dama da Poesia

Voltar

Facebook




Seu olhar

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Seu olhar’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Imagem do saite Pixabay
Imagem do saite Pixabay

Deixei-me levar 

pelo seu olhar

estampado e declarado,

Penetrante que, por um instante,

pairava poesia no ar.

Tinha o perfume das flores do campo

brancas e cheias de encantos.

Toque de suavidade e serenidade!

Um olhar de mistérios do mar

que me impulsiona a desvendar

coisas que somente a alma entende

 e sente.

Enxergar a essência 

e não a aparência.

Eliana Hoenhe Pereira

Voltar

Facebook




Coreografia em solo cisne

Ella Dominici: Poema ‘Coreografia em solo cisne’

Ella Dominici
Ella Dominici
Imagem criada por IA no Bing – 10 de abril de 2025,
às 10:22 PM

Cisne é solitário, em colo claro
deslizando íntimo, sobre si sobram- lhe penas
oleaginosas vertiginosas, apenas elas
escorregadas, noturnas, desamadas

Alma de cisne em transcendência retratando feminina lenda despida
de terra, água, concubina das essências.
Caçada pela dramaturga vida
que envenena a platônica expectativa
anunciando última cena,
na dança dos aplausos ao solo em poesia:
Coreografia do cisne e flor.

Se pudesse trincar o espelho do lago
todas as gotículas seriam minhas
círculos que se formam fora do itinerário
natural quando se vibra e gutural
quando se cria no gosto aveludado,
em som de salmonella e cor vanilla.

Se pudesse pacificada como andorinhas
a dor nadaria sem oriente nem para trás
nem para frente…sumida
Tateando doce de lagos gelados
no fremir sentidos quando se dança
uma valsa leve que balança

Jogue uma flor carmim sobre mim
ela comigo baila como cisne
desmaiados de tantos círculos assim
que deixam as fadigas e cismas
nesses beijos longos, vida e consciência
na coreografia sonhadora da existência

Sophie Poët

Voltar

Facebook

                                                              



Desaprendi

Loide Afonso: Poema ‘Desaprendi’

Loid Portugal
Loid Portugal
Imagem criada por Ia no Bing – 10 de abril de 2025,
às 09:49 PM

Se eu soubesse
Como te apagar
Da mente
Já faria

Compraria uma borracha
Do tamanho da decepção

E desilusão que estou
Sentindo
Da altura do carinho
Que te dei
Que partilhei

Se eu soubesse, já faria

Casaria com outra pessoa
Ou fugiria
Corria

Mais eu não sei como

Desaprendi a viver
A respirar
Andar
Cantar

Desaprendi a rir
Nem sei mais chorar
Eu não sei mais, não sei!

Loid Portugal

Voltar

Facebook




Te busco

Maria José Soares: Poema ‘Te busco’

Logo da seção Jovens Talentos
Logo da seção Jovens Talentos

Oh! Minha alma te busca

Com muita insônia

Pelas noites mal dormidas

Quando os meus pensamentos

Insistem em te buscar

Enlevo minha alma

Buscando te reencontrar

Mas qual o quê?

Tu não estás mais aqui

Como um pássaro fugitivo

Tu voaste

Deixando nosso ninho vazio

Um ninho onde

Mora a saudade

Saudade de um amor de criança

Nascido da esperança

Forjado nas fornalhas da vida

Transformando um fogo ardente,

Que tudo muda

E o meu coração tudo suporta:

As tempestades

Os humores

As dores

E chega o dia

Em que tudo para,

Acaba!

Tua respiração

Chegou ao fim

O ninho está vazio

E eu sem forças

Para recomeçar

Me faço de forte,

Me visto

Me arrumo

E saio

Sem nada

Para encontrar.

Vivo ou finjo que vivo?

Tentando seguir em frente

Até o momento

Em que minha alma

Encontre a tua novamente

Tenho que obedecer

O tempo

E te esperar!

Maria José Soares

Texto orientado pelo professor Clayton Alexandre Zocarato com a discente Maria José Soares, do Primeiro Termo A do Ensino E.J.A (Educação de Jovens e Adultos), como parte integrante de incentivo à  leitura e escrita poética, ao longo do ano letivo de 2025, junto à Sala de Leitura Maria Gilda Florence de Biasi, na E. E. de Ensino Regular Professor Mario Florence – Novo Horizonte (SP).

Voltar

Facebook




Dialogando?…

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Dialogando?…

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem criada por IA no Bing. 09 de abril de 2025,
às 13:02 PM

No meu silêncio

Encontro sua face

Diamantada pela

Luz de esperança

Em voltar a dialogar

Com o seu olhar

De menina

Que em meu coração

Reproduz a falta

Dos seus abraços

Namorar você

Em pensamento

Só me trouxe lamento

Mas o meu sentimento

Será um eterno juramento

De silenciamento

Dialogando com a agonia

Fazendo uma sinfonia

De sonhos noturnos

Que me fazem

Dialogar com a imaginação

Do seu sorriso

Em todos os tempos

Diálogo com a minha

Insensatez em

Arquitetar sua altivez

Se perdendo por entre

Abraços

Dialogando com nossos

Corpos misturados

Em uma cama

Recheada de sonhos

De esperanças

Germinando novas

Lembranças

E perseveranças

Clayton Alexandre Zocarato

Voltar

Facebook