De Boa Vista do Sul para o mundo: Adelize Maccalli transforma vidas com suas palavras
Por que falei de…flores?
Aos 43 anos, Adelize Maccalli carrega no coração as raízes de Boa Vista do Sul, no Rio Grande do Sul, mas é com os pés no presente — atualmente em terras portuguesas — que ela escreve sua nova história.
Contadora de formação, com especializações em Finanças e Gestão de Pessoas, Adelize encontrou na escrita uma paixão que vai muito além dos números: uma forma de tocar corações e inspirar vidas.
Ela sempre gostou de ler, cozinhar e viajar.
E talvez por isso mesmo tenha feito da vida uma constante busca por novos sabores, saberes e lugares — internos e externos.
Em Portugal, ao lado do seu companheiro, vive um tempo de descobertas e criação, onde a inspiração parece brotar com ainda mais força.
Adelize Maccalli
Por pura inspiração — como ela mesma diz com brilho nos olhos — Adelize se lançou no mundo da literatura.
E a motivação veio de dentro: suas próprias experiências de vida.
“Queria mostrar às pessoas que nada que é ruim é para sempre, desde que estejamos dispostos a mudar”, conta com a sinceridade de quem viveu momentos difíceis, mas nunca perdeu a fé no recomeço.
Sua primeira obra, escrita com o coração aberto, nasceu desse desejo profundo de transformar dor em amor e dificuldade em superação.
“Encontrei pessoas que me inspiraram a seguir. Escrevi com base nas minhas vivências e nas histórias de quem cruzou o meu caminho”, revela.
Mas engana-se quem pensa que ela parou por aí.
Já está escrevendo novas obras, todas na mesma linha de romance e com um propósito muito claro: inspirar. Para Adelize, a escrita é um ato de amor.
“Se eu puder melhorar a vida de cada leitor, mesmo que seja só um pouquinho, já estarei transformando o mundo em um lugar melhor”, diz, com a doçura de quem acredita — e pratica — a empatia todos os dias.
E é assim que ela segue: com letras, sonhos e propósito.
Porque Adelize escreve com o coração.
E quem lê, sente.
SINOPSE
Por que falei de… flores? é uma história poderosa e sensível sobre superação, autodescoberta e a força para recomeçar.
Acompanhamos Elizabeth, uma mulher que, entre as dores de um relacionamento tóxico e a busca por sua liberdade, encontra no ciclo da vida e das flores a inspiração para reconstruir seu mundo.
Com personagens intensos e uma narrativa que envolve desde os momentos mais sombrios até a luz do renascimento, o livro convida o leitor a refletir sobre coragem, resiliência e a beleza de florescer, mesmo nas adversidades.
Um romance que emociona e inspira a reescrever a própria história. Porque, como as flores, é sempre tempo de florescer.
Dos ventos do Seringal aos ares da cidade: a celebração da memória viva de Luciane Ferreira de Morais.
Dos galhos de uma árvore teci versos acreanos
Em um tempo em que as raízes são muitas vezes esquecidas na correria das cidades, Luciane Ferreira de Morais guarda, como quem preserva um tesouro, o cheiro da mata, o som do rio e a simplicidade encantadora da vida no Seringal Riachuelo, às margens do Rio Envira, no município de Feijó, Acre.
Aos 41 anos, Luciane é uma mulher que carrega dentro de si o Acre em camadas — da natureza viva que a viu nascer à inquietação urbana que a instigou a pensar, sentir e escrever.
Nascida e criada no seringal até os 12 anos, ela voltou a viver essa terra em pensamento, memória e palavra, especialmente ao longo dos estudos universitários, quando cursava Geografia e, mais tarde, o mestrado em Linguagem e Identidade na Universidade Federal do Acre.
Casada e mãe, Luciane trilhou sua carreira na área administrativa, mas foi no silêncio das lembranças e na potência da escrita que reencontrou seu verdadeiro lar.
Luciane Morais
Seus poemas e narrativas atravessam o tempo e os espaços, como pequenos barcos deslizando pelas águas do Envira, resgatando a beleza da vivência rural e transformando-a em linguagem sensível.
De um lado, ela celebra o encanto das matas, a força dos rios e os sons do Seringal.
Do outro, observa com olhar crítico as transformações da cidade — especialmente a questão ambiental, que sempre a tocou profundamente.
A destruição das florestas por interesses econômicos sem freios lhe causa dor, mas também motiva reflexões poderosas.
Suas palavras não acusam: acolhem, questionam, despertam.
Entre a calmaria da infância rural e os ruídos da cidade, Luciane constrói pontes feitas de afeto e consciência.
Seus textos são como trilhas que guiam o leitor por paisagens de memória e resistência, com uma leveza que só quem foi criança no Seringal pode oferecer.
Hoje, ela celebra não apenas o lugar de onde veio, mas também o que ele representa.
O Seringal Riachuelo não é só cenário de suas lembranças: é força que a move, raiz que a sustenta e poesia que a faz florescer — seja em Feijó, em Rio Branco ou em qualquer outro território onde sua escrita encontre abrigo.
SINOPSE
São poemas que atravessam territórios geográficos acreanos — do seringal à cidade.
De um lado, a paixão e o encantamento pela natureza.
A liberdade permeia em cada verso. Momentos nostálgicos de quando ainda era uma criança.
Mas, não se engane, eles escondem alguns sentimentos repulsivos.
Do lado outro, angústias, incertezas, revoltas e ansiedades parecem prisões em muros de tijolos e cimento.
Mas não se engane, entre os concretos há flores-do-campo.
Que esses territórios memoráveis e reflexivos te permitam acolher com leveza e viajar pelos ventos que balançam os galhos da árvore — partindo do seringal para a cidade.
Um verdadeiro manual para homens que desejam evoluir de dentro pra fora.
Repleto de ensinamentos sobre os pilares mais importantes da vida — identidade, propósito, autoconhecimento e atitudes —, esse livro vai direto ao ponto, com linguagem clara e reflexões poderosas.
Leitura envolvente e transformadora.
Recomendo!
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SINOPSE
Renascendo das cinzas é uma obra voltada para o desenvolvimento pessoal masculino.
Este livro te trará para a realidade do mundo atual e, ao mesmo tempo, te direcionará para um caminho de crescimento e superação.
Se tudo deu errado até aqui, não é o fim, adquira este livro e renasça das cinzas.
SOBRE A OBRA E O AUTOR
Há livros que acariciam.
Outros que chacoalham.
E há aqueles raros que fazem as duas coisas ao mesmo tempo.
Renascendo das Cinzas, de Bruno Vieira, é um desses.
Bruno Vieira
Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Bruno tem 35 anos, é empresário, estudante de jornalismo e alguém que vive o que escreve.
Após mais de cinco anos mergulhado em leituras sobre desenvolvimento pessoal e, principalmente, após encarar na pele experiências que não caberiam num post motivacional, ele decidiu transformar vivência em verbo e lançar sua primeira obra.
Renascendo das Cinzas não é um manual de autoajuda genérico.
É um convite honesto e direto a quem tem coragem de se olhar no espelho, reconhecer as cinzas e, dali, fazer fogo novo.
O livro entrega ao leitor uma injeção de realidade sem anestesia, mas logo em seguida oferece luz, amor-próprio, caminhos e confiança pra seguir em frente — com mais consciência e menos drama.
Bruno enxerga os livros como pílulas naturais com efeitos profundos na mente e na alma.
E faz disso uma missão: levar conhecimento, perspectiva e transformação para quem estiver disposto a abrir a cabeça e o coração. “Quem lê com mente aberta está sempre um passo à frente”, costuma dizer.
Renascendo das Cinzas é para quem cansou do piloto automático. É para quem já caiu e quer levantar com propósito.
É leitura com alma, com pegada, e com aquele tipo de sinceridade que às vezes dói — mas liberta.
Num mundo onde a literatura e a música caminham lado a lado, há quem escolha viver entre as duas — e fazer disso arte.
Paulo Roberto de Sá é um desses raros criadores que misturam o verbo e a melodia com maestria.
Nascido em São Paulo, esse multiartista formado em Letras pela PUC-SP construiu uma trajetória rica em textos e acordes, e hoje convida o leitor e o ouvinte a mergulhar em suas obras.
Um escritor de muitas vozes
Seja com a pena afiada ou os dedos dedilhando uma guitarra, Paulo Sá constrói narrativas que emocionam, provocam e, acima de tudo, convidam à reflexão.
Como redator, poeta, ficcionista, letrista e autor, ele não escreve apenas para preencher páginas — ele escreve para tocar o outro.
Em seu blog paulosanet.com, compartilha crônicas, reflexões e escritos inéditos que demonstram a versatilidade de quem vive a linguagem em todas as suas formas.
É nesse espaço também que o público pode acompanhar de perto os bastidores de sua produção literária e musical.
Do pânico ao papel: uma escrita visceral
Entre suas publicações está o livro de poemas Cordões de Celofane, em que emoções humanas são transformadas em imagens delicadas e surpreendentes.
Mas é em O Prisioneiro do Vidro: Uma narrativa da síndrome do pânico, lançado em formato digital, que Paulo se revela de maneira mais crua e direta.
Em um relato intenso e comovente, ele mergulha nas profundezas da saúde mental, dando voz ao que muitos preferem calar.
Crime e literatura: a tensão no detalhe
O romance policial O Plástico Retangular Amarelo marca uma virada instigante em sua carreira literária.
Inspirado em discussões sobre casos reais de violência contra crianças — tema que o tocou profundamente —, o livro constrói uma narrativa tensa, envolvente, que remete à tradição noir de nomes como Dashiell Hammett.
Com uma escrita ágil e carregada de camadas psicológicas, Paulo coloca o leitor frente a frente com o lado mais sombrio da sociedade — e da alma humana.
Entre riffs e rimas
Além das letras no papel, Paulo também é apaixonado pelas letras das canções.
Como guitarrista e compositor, ele é um dos fundadores da banda Confraria Fusa (do CD De Suma Importância) e co-fundador da Pé com Pano (CD Pé com Pano), dois projetos musicais que exploram sonoridades brasileiras com alma poética.
A música, assim como a literatura, não é apenas uma vertente da sua arte: é uma extensão do seu pensamento, uma forma de continuar narrando o mundo — agora com acordes e silêncios.
Conheça Paulo Sá
Com talento múltiplo e voz própria, Paulo Roberto de Sá é um nome que merece ser lido, ouvido e acompanhado.
Para quem busca uma arte comprometida com a sensibilidade e com os dilemas do nosso tempo, a obra de Paulo é um convite para ver (e ouvir) o mundo por outros ângulos.
📚 Conheça seus livros em paulosanet.com 📸 Acompanhe no Instagram: @paulo.sa.397 🎧 Ouça suas músicas com as bandas Confraria Fusa e Pé com Pano nas plataformas digitais
O PLÁSTICO RETANGULAR AMARELO
Em O Plástico Retangular Amarelo, Paula Sá nos apresenta a história de um jovem jornalista que se vê imerso nos horrores de uma São Paulo marcada por crimes perturbadores e de difícil compreensão, que mexeriam imensamente em sua vida.
A narrativa de Paula Sá é envolvente e potente, explorando a complexa natureza da maldade humana e questionando até onde uma pessoa aparentemente comum pode esconder segredos aterradores.
Em cada página, o leitor é puxado para um turbilhão de emoções e reflexões sobre a sociedade, a violência e a capacidade do ser humano para o bem e para o mal.
A trama é inquietante e, ao mesmo tempo, irresistível.
A escrita afiada e precisa faz com que seja impossível parar de ler, levando o leitor a uma jornada emocional intensa e repleta de surpresas.
O Plástico Retangular Amarelo é uma obra que provoca, desafia e, sem dúvida, deixa uma marca.
Uma leitura essencial para quem busca uma narrativa que mexe com os sentimentos e questiona a própria natureza humana.
Altamente recomendada!
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SINOPSE
Victor é um recém-formado em Jornalismo, com pós-graduação em Comércio Exterior, que está à procura de emprego.
Seu amigo Jonas o comunica que o jornal onde trabalha, a Folha Matinal, está precisando de um repórter para o caderno Cidades.
Apesar de não ser a área em que estudou, a necessidade falou mais alto e ele aceitou o cargo.
E, logo no primeiro trabalho, mandaram-no para a linha de frente de um caso que mudaria sua vida para sempre.
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver
Lysians
RESENHA
Em Lysians, uma galáxia distante enfrenta uma crise iminente: a estrela Lyys, fonte de toda a vida, está prestes a colapsar. No caos que se instala, as Três Mães convocam o conselho para decidir o destino de seu povo.
A partir desse ponto, a trama se desenrola de maneira surpreendente e cheia de reviravoltas. A história explora temas como coragem, aceitação e dilemas éticos, mergulhando o leitor em um universo de ficção científica rica em detalhes que deixam sem fôlego.
Uma narrativa emocionante que deixa todos ansiosos pela continuação. Lysians – Parte 1 é uma leitura imperdível. Recomendo com entusiasmo!
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SINOPSE
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver.
A estrela Lys está passando por instabilidades catastróficas que destruirão toda a civilização Lysiana.
As três mães Lysimaes — Miureiin, Luen’Di e Niira’Da — se reúnem com seus Mentats e conselheiros para lidar com essa crise.
Como resultado, uma missão é lançada: enviar sete naves para explorar planetas em busca de novos mundos habitáveis, garantindo assim a sobrevivência de seu povo.
Em uma batalha climática, as frotas Lysianas enfrentam os Nafiranos, inimigo ressurgido, enquanto simultaneamente enviam naves para os novos mundos descobertos.
À medida que a mobilização do império se intensifica, Niira’Da, a formidável Lysimae de No’Moi, embarca em uma jornada através do reino sombrio de Lysdur. Armada com o Cajado da Coragem, ela enfrenta uma série de desafios mortais, testando os limites de sua resistência física e sua liderança.
Enquanto isso, E’Ruj, um jovem Mentat brilhante, faz uma descoberta chocante sobre a verdadeira natureza da crise estelar, ao mesmo tempo em que lida com uma crise de consciência sobre seu papel nessa tragédia.
Em uma linha narrativa paralela na Terra, Tony e Anna celebram com alegria o nascimento de sua filha, Azuir.
No entanto, sua comemoração foi interrompida pelo Império Lysiano, que demonstra um interesse inquietante na criança.
Quando mundos colidem, o caos é apenas o começo.
SOBRE O AUTOR E SUA OBRA
Tiago Snasc, 34 anos, natural de Manaus, viveu sua infância e juventude imerso na imensidão da floresta amazônica.
Tiago Snasc
O Rio Amazonas era seu quintal, e por lá, ele mergulhou, nadou e se aventurou até os 28 anos, quando decidiu seguir novos rumos profissionais.
Em 2019, mudou-se para São Paulo em busca de crescimento na carreira.
Com bacharelado em Administração de Empresas e MBA em Gerenciamento de Projetos pela UNIP, acumulou vasta experiência no campo das finanças digitais e tecnologia SAAS.
Em 2024, Tiago tomou uma decisão crucial: buscar uma carreira internacional. Abandonou tudo o que tinha e se mudou para a Irlanda, visando aperfeiçoar seu inglês e expandir seus horizontes profissionais. No entanto, foi outro sonho que, de fato, tornou-se realidade: o lançamento de seu primeiro livro.
A obra, intitulada LYSIANS, começou a ser escrita em 2018 quando Tiago, sem experiência como escritor, decidiu registrar em um arquivo de Word os sonhos recorrentes que o atormentavam.
Obcecado por eles, queria saber como se desenrolariam, qual o significado e quem eram aquelas pessoas. Durante anos, ele reescreveu a história inúmeras vezes, buscando nos sonhos inspiração e criatividade.
Em 2020, um golpe quase fatal para o projeto: perdeu o primeiro manuscrito, com cerca de 300 páginas, além de um notebook antigo.
O desânimo foi grande, mas durante a pandemia, encontrou tempo e espaço na solidão do isolamento para continuar a escrita. Foi nesse período de incertezas e tempo livre que sua mente inquieta, alimentada pelos sonhos, o impulsionou a criar os próximos capítulos da história.
Inicialmente, Tiago não tinha a intenção de publicar um livro. Estava apenas registrando suas ideias malucas. Mas, ao compartilhar seus escritos com amigos, recebeu o incentivo necessário para seguir em frente.
A mudança para a Irlanda, que parecia ser um passo para a carreira profissional, se transformou também em um catalisador criativo, oferecendo-lhe o tempo e a inspiração necessários para concluir a primeira parte de LYSIANS.
Sua paixão por mundos complexos e sociedades em constante evolução transparece na obra. LYSIANS explora os limites de uma civilização avançada, levando a reflexão sobre os dilemas que surgem quando o progresso cobra seu preço.
Tiago, que ama um estilo descritivo e narrativo, com ênfase no world-building e em personagens profundos, busca criar universos onde coragem, bravura, honra, amizade e batalhas são mais do que temas – são os pilares fundamentais de sua narrativa.
A trama principal gira em torno de uma civilização à beira da extinção, com uma estrela prestes a colapsar. Sete naves partem em busca de novos mundos habitáveis, e uma delas tem a missão de preparar a humanidade para a chegada dos Lysianos.
Entre os protagonistas, destacam-se Niira’Da, E’Ruj, Li’Raos e Tony, um Lysiano disfarçado na Terra, cujas histórias se entrelaçam em uma jornada de dilemas éticos, sacrifícios profundos e momentos de esperança e amizade.
A pergunta que permeia a história de LYSIANS é profunda e inquietante: em que momento o progresso de uma sociedade se torna uma bênção, e quando ele se transforma em uma maldição?
Tiago escreve com a convicção de que histórias não apenas entretêm, mas transformam, transportando os leitores para mundos antes inimagináveis. Para ele, o propósito como escritor será cumprido se suas palavras conseguirem, mesmo que por momentos, levar alguém para outro universo.
Em LYSIANS, o autor explora a evolução tecnológica, cultural e espiritual de uma raça humanoide até seu declínio, influenciando o início da ascensão (ou não) da nossa própria civilização.
O livro é uma trama densa e profunda, repleta de camadas de tempo e espaço que desafiam a mente e o coração, prometendo uma narrativa vibrante e repleta de mitologia, ação e reflexões significativas.
Resenha do livro ‘O jardim onde morrem as flores e nascem os segredos’, de Stefany Borba
O jardim onde morrem as flores e nascem os segredos
RESENHA
Um livro extraordinário, capaz de prender o leitor do início ao fim.
A trama é meticulosamente elaborada, com cada detalhe, por mais sutil que pareça, se encaixando perfeitamente à medida que a história avança.
O enredo é repleto de surpresas, e as pontas aparentemente soltas fazem total sentido no desfecho.
Uma obra envolvente e fascinante.
Simplesmente amei!
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SINOPSE
Após o funeral de sua avó, Maria Isabel se vê atormentada por uma pergunta que sempre lhe rondou a mente, mas para a qual jamais encontrou resposta: Por que uma mulher que amava tanto as flores nunca cuidou do próprio jardim?
Enquanto observa as últimas rosas compradas por Maria Antônia sobre a mesa da cozinha, Bel não imagina que o jardim descuidado da avó, tomado por plantas mortas e ervas daninhas, esconde um segredo terrível.
Quando o solo é escavado, surgem os ossos das vítimas de um serial killer dos anos 80, conhecido como o Assassino das Bonecas, desenterrando um passado sombrio.
Dias após a missa do sétimo dia de Maria Antônia, na pacata Itapetininga, em São Paulo, crimes semelhantes aos de décadas atrás voltam a assombrar a cidade, e, ao que tudo indica, o novo assassino é alguém muito próximo de Bel.
SOBRE A AUTORA E SUA OBRA
Stefany Neves de Borba é uma escritora iniciante e leitora veterana, natural de São Paulo, com 30 anos de idade.
Além de autora, ela também atua como designer editorial, profissão que exerce desde 2013, após se formar em Produção Editorial.
Para Stefany, a literatura e a arte são essenciais, funcionando como seu “oxigênio na terra”.
Sua obra de estreia, “Um Jardim onde morrem as flores e nascem segredos”, é um romance policial Young Adult que explora as complexas relações familiares e sociais.
A trama, protagonizada por três mulheres de gerações distintas, propõe um diálogo sobre as dinâmicas de poder, as relações abusivas e os papéis sociais impostos, especialmente no que se refere às sutis, mas ainda perceptíveis, desigualdades de gênero.
O enredo surgiu a partir de conversas com mulheres de sua família, que viveram em diferentes épocas e enfrentaram as dificuldades de ser mulher em um mundo em constante transformação.
A partir dessas histórias, Stefany buscou refletir sobre os desafios de suas antepassadas, ressoando questões que continuam a ser relevantes no cenário atual.
Trasmonte, um olhar sensível sobre as disparidades sociais
Trasmonte Contos Contidos
O ESCRITOR E SUA OBRA
Silvio Antônio de Almeida, natural de Guaratinguetá, São Paulo, completará 65 anos no próximo julho, sendo um veterano da radiologia médica, com 45 anos dedicados à profissão.
Silvio Antônio de Almeida
Suas mãos, que ao longo de décadas ajudaram a diagnosticar e compreender o corpo humano, agora se voltam para um novo projeto: a literatura.
Em seu segundo livro, ele apresenta não apenas uma obra de ficção, mas um olhar crítico e sensível sobre as disparidades sociais que ainda perpetuam a desigualdade e a opressão.
Em seu livro repleto de reflexões, Silvio se inspira nas experiências da infância, nos reflexos da realidade política e nas dores de uma sociedade que insiste em marginalizar os menos favorecidos.
Ao longo de suas páginas, ele aborda as desigualdades sociais, revisitando uma visão crua, mas necessária, das feridas que ainda teimam em sangrar. As palavras que compõem seus contos são duras, porém imprescindíveis.
A realidade que ele descreve é muitas vezes difícil de encarar: um retrato de miséria, de sofrimento, e de um Brasil que, embora evolua, carrega em si um legado de injustiças.
Diferente do seu primeiro livro, onde havia um resgate emocional, das mais profundas lembranças de sua infância, muito bem vivida, este livro não se limita a simples narrativas, mas se transforma em uma reflexão profunda sobre os caminhos que a sociedade vem trilhando.
A crítica é evidente quando ele expõe a imensidão das diferenças sociais, contrastando com a ideia distorcida do que são os valores de convivência.
Os personagens de seus contos vivem o medo, o isolamento e a desconfiança. Há uma constante sensação de que o outro é uma ameaça iminente, como se todos estivessem armados exageradamente, prontos para se defender.
Contudo, essa dureza também é um convite à mudança.
O autor aponta para a necessidade de um novo paradigma, de uma forma mais humana de viver em sociedade. Ele acredita que é possível criar um caminho, baseado no compartilhamento, na compreensão e no respeito.
Seu livro é uma convocação para a reflexão, um pedido silencioso para que a sociedade repense suas prioridades e, quem sabe, construa um futuro mais justo e equilibrado.
As palavras de Silvio Antônio de Almeida, em sua crueza e intensidade, são um grito por transformação. Um grito que ecoa não apenas nas páginas do livro, mas no coração de todos aqueles dispostos a ouvir as verdades que não podem mais ser ignoradas.
RESENHA
Os contos deste livro nos levam a Serra da Mantiqueira, num vilarejo de um povo ligado à natureza, suas histórias, lendas e conexões com o ecossistema.
Os contos se entrelaçam, nos levando a profundas reflexões sobre o meio ambiente, a união das pessoas para o bem comum, a ambição e a miséria.
Mesmo nas lendas este livro traz um olhar mais profundo e cotidiano.
Reflexões profundas e necessárias para todos.
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SINOPSE
Trasmonte é uma coletânea cujos contos se entrelaçam como as raízes de uma figueira imponente, formando uma teia intricada de narrativas interconectadas.
Cada conto, como uma raiz, contribui para a complexidade desta árvore de narrativas, explorando os diferentes aspectos da destruição da natureza, das disparidades sociais e das misérias humanas, configurando uma denúncia que precisa ser escutada com atenção, na ação imediata do tempo que urge sem rodeios.
À medida que os personagens de um conto emergem, suas histórias se entrelaçam, organicamente, com as vidas delineadas nos contos vizinhos, criando uma rede de relações e significados.
Trasmonte não é apenas testemunha da degradação do meio ambiente e das desigualdades, também oferece uma visão multifacetada das experiências humanas diante destas adversidades.
Neste universo literário entrelaçado, as raízes representam os fios invisíveis que conectam as histórias, transmitindo a essência compartilhada da condição humana, diante dos desafios impostos pela destruição ambiental e pelas disparidades sociais.
Trasmonte convida os leitores a explorarem não apenas os contos individuais, mas uma tapeçaria complexa em que as histórias se nutrem, mutuamente, criando um panorama completo e reflexivo das buscas de harmonia social.